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Relatório 4 de Laboratório Basico III- A Lei de Ohm

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE FÍSICA
Anderson Costa Pantoja
Caio César
Edilson do Carmo Ferreira Rodrigues
Lucas Brito
Richardson da Silva Reis
RELATÓRIO DE LABORATÓRIO BÁSICO III: A LEI DE OHM
MACAPÁ-AP
2019
OBJETIVOS
Objetivo é a familiarização com o uso dos equipamentos e instrumentos de medidas
elétricas utilizados no laboratório através da medição do valor da resistência ôhmica (de forma
teórica e experimental), da corrente e da diferença de potencial. De posse dos dados, a
contrução gráfica da tensão vesus corrente deverá ter interpretação coerente com a curva
teórica e conceito geométrico do comportamento da resistência de um resistor ôhmico. 
INTRODUÇÃO
Esse relatório tem como fundamento a observação dos resistores, a sua composição e o
seu comportamento em diversas situações. Com a utilização de equipamentos adequados que
nos possibilitaram fazer as medidas de forma aproximada aos valores teóricos, medimos a
amperagem, a tensão e a resistência dos resistores disponíveis na bancada. A ideia chave é
comparar os dados obtidos teoricamente com os obtidos durante as medidas feitas na atividade
experimental, bem como verificar e discorrer sua discrepância. Agora, porém, o circuito está
fechado com polaridade conectada a uma fonte regulável. Segue abaixo a montagem dos
equipamentos para a execução da atividade experimental no laboratório. A conexão do
medidor de corrente deve ser em série. 
MATERIAIS UTILIZADOS
 Multímetro analógico
 03 resistores diferentes 
 Cabos e conectores
01 fonte de alimentação regulada para 1, 5 VCC 
 
RESULTADOS
 Tensão aplicada entre
os pontos em Volt (V)
R=V/I Medida da
Intensidade de
Corrente (A) entre os
pontos no circuito
Medida da Intensidade
da Corrente na fonte
(A) 
0,52 V 0,09 Ω 5,4 mA 0,00 mA
1,01 V 0,09 Ω 10,3 mA 0,01 mA
1,52 V 0,09 Ω 15,4 mA 0,01 mA
2,05 V 0,09 Ω 20,8 mA 0,01 mA
2,49 V 0,09 Ω 25,3 mA 0,02 mA
3,07 V 0,09 Ω 31,1 mA 0,03 mA
3,55 V 0,09 Ω 35,9 mA 0,01 mA
4,04 V 0,09 Ω 40,9 mA 0,01 mA
4,52 V 0,09 Ω 45,7 mA 0,01 mA
5,03 0,09 Ω 50,8 mA 0,01 mA
Tabela 1
Polaridade Pontos das
Medidas
Tensão
Regulada na
Fonte (Volts)
Resistores
utilizados
Amperagem
medida (A)
Corrente
medida pela
fonte (A)
Normal Entre 1 e 5 5,07 V R1=100 Ω 51,2 mA 0,03 mA
Invertida Entre 1 e 5 5,02 V RI=100 Ω -50,8 mA 0,03 mA
Tabela 2
DISCUSSÕES 
Todos os dados coletados foram a partir de um multímetro analógico, que se fosse em
ponteiro com a polaridade trocaria, inverteria seu sentido, como indica o sinal trocado da
corrente ao inverter a mesma no caso analógico. Nesse caso, o medidor de corrente deve ser
ligado mesmo com a polaridade indicada.
De posse dos dados das medidas foi possível fazer algumas análises, como por exemplo
quando plotamos o gráfico da Tensão (V) versus Corrente (I) percebemos um comportamento
que se aproxima de uma reta. Nesse caso, a tensão em função da corrrente se comporta
linearmente, e a resistência ôhmica calculada a partir da divisão entre V/I como o coeficiente
angular da taxa, ou seja, a tangente à trajetória que os dados indicam. Isso significa que a
medida que V crescre, I também cresce em proporções iguais, o que podemos concluir ser de
uma relação diretamente proporcional. Quem faz esse papel para garantir a proporcionalidade
é a constante R, no caso da resistência. 
A diferença de potencial que percorre uma certa resistência tem caminho pela formação
corrente e pela força que leva esta corrente devido a fonte. Em nosso experimento foi utilizado
um resistor com resistência ôhmica, já que obedece à Lei de Ohm quando o comportamento
das medidas justificadas em gráfico se aproximam do comportamento teórico definido pela lei.
Nesse caso, a principal característica desse tipo de resistência é que a resistência é constante e
que a corrente é proporcional a tensão quando submetida por temperatura constante.
Os resistores R2 e R3 não foram considerados durante o experimento, mesmo estes
estando no painel para associações elétricas, sendo essa associação organizada em série pelos
cabos. Apensa o R1 foi utilizado nas atividades seguindo o roteiro.
Um estudo estatístico não foi considerado para a análise dos resultados pelo fato do
comportamento linear demonstrado no gráfico. Isso significa que os integrantes da bancada
seguiram a risca os métodos exigidos pelo roteiro, bem como das associações elétricas
anteriores. A única diferença na troca de polaridade percebida foi o sinal, e uma leve
discrepância desconsiderada por se tratar de uma fonte regulável descalibrada. Então esta foi
desconsiderada. 
CONCLUSÕES
Portanto, a resistência se comporta como a responsável pelo aclive/declive da reta
característica da diferença de potencial em função da corrente. A resistência nesse caso é
ôhmica e mantem a proporcionalidade entre V X I. O modelo construído nessa atividade
experimental mantem correspondências com a teoria de George Simon Ohm, que é a principal
evidência de um fenômeno físico bem desenvolvido.

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