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UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VARZEA GRANDE JERRY ADRIANO B.M JÚNIOR[footnoteRef:2] [2: ACADEMICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO UNIVAG – 2º SEMESTRE –TURMA INTEGRAL – SALA SS304] MAIRO BERNARDI SERRA RUI PUCCI POLÍTICAS PÚBLICAS E EFEITOS FISIOLÓGICOS QUE O FLÚOR EXERCE NO ORGANISMO . VARZEA GRANDE 2018-1 UNIVAG JERRY ADRIANO B.M JÚNIOR[footnoteRef:3] [3: ACADEMICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO UNIVAG – 2º SEMESTRE –TURMA INTEGRAL – SALA SS304] MAIRO BERNARDI SERRA RUI PUCCI POLÍTICAS PÚBLICAS E EFEITOS FISIOLÓGICOS NO ORGANISMO DEVIDO AO USO DO FLÚOR. Este projeto de pesquisa é pré-requisito para obtenção de nota parcial da disciplina de Bioquímica, sob a orientação do professora mestre Hugo Almeida. DESENVOLVIMENTO: No início do século XX, Frederick Mckay foi o primeiro dentista a relacionar o flúor a carie dentário. Essa descoberta influencia a American Dental Association a recomendar oficialmente a fluoretação da agua (1939). A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Ministério da Saúde e todas as entidades nacionais representativas da área odontológica no Brasil recomenda ma fluoretação das águas de abastecimento público nos locais onde há indicação técnica para aplicar a medida (Viegas, 1989;Ministério da Saúde,1999). A primeira menção de que se tem notícia recomendando oficialmente a adição de flúor na água de abastecimento público no Brasil foi feita pelo X Congresso Brasileiro de Higiene, realizado em Belo Horizonte (MG), em outubro de 1952. O processo teve início em 31 de outubro de 1953, sob responsabilidade da Fundação Serviços de Saúde Pública/SESP, exatamente um ano após a recomendação do X Congresso Brasileiro de Higiene. O teor ótimo de flúor na água foi estabelecido em 0,8ppm- O teor naturalmente existente era 0,15ppm (Chaves et al., 1953). Na década de 80 e 90 em um período de dez anos, o Ministério da Saúde realizou uma pesquisa sobre carie em alunos nas escolas brasileiras. Uma pesquisa semelhante realizada onze anos depois, foi possível observar uma redução de aproximadamente 68% de incidência de carie na idade índice de 12 anos. Desde 1974 , a fluoretação das águas é obrigatória no Brasil, onde exista Estação de Tratamento de Água. Tal obrigatoriedade foi estabelecida pela Lei federal 6.050, de 24/5/74, regulamentada pelo decreto 76.872, de22/12/75. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO ORGAMISMO: De acordo com CANGUSSU (2002) é preponderante salientar que a partir da década de 80, passaram a observa inúmeras mudanças nos padrões de morbidade das doenças bucais e sistêmicas, decorrente de avanços nos processos de diagnóstico, mudanças nos hábitos sociais e de saúde, desenvolvimento industrial, cultural e difusão de técnicas preventivas, entre elas o uso maciço dos fluoretos. Nessa via, SANTOS faz uma revisão sistemática sobre a influência que a ingestão crônica do flúor exerce no organismo com o avançar da idade, descrevendo sobre a fluorose esquelética: O flúor é muito utilizado no combate à cárie sendo adicionado à agua. Entretanto, apesar dos benefícios de seu uso, a ingestão em excesso pode trazer malefícios para o homem, afetando diversos sistemas e estruturas orgânicas. Os riscos dessa ingestão excessiva podem se dar de forma aguda ou crônica, podendo afetar a estrutura do esmalte dentário, desencadeando um processo denominado de fluorosedentária, bem como ocasionar alterações nos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular, hematopoiético, digestório, endócrino e esquelético. O envelhecimento traz consigo uma série de alterações fisiológicas, como a mudança no metabolismo do cálcio quando vários fatores precipitam o balanço negativo deste íon e aceleram a perda da massa óssea, podendo ser a fluorose esquelética, nesse contexto, uma condição que agravaria o processo da perda de massa óssea.A coluna vertebral é a parte mais comumente afetada. Em casos graves e crônicos, os ligamentos da coluna vertebral cristalizam-se e esta se torna uma contínua coluna de osso, provocando deformidades incapacitantes e complicações neurológicas que são principalmente de natureza mecânica (SANTOS). Na Odontologia, utiliza-se como critérios de seleção dos problemas a magnitude, severidade e vulnerabilidade do dano à saúde, impacto potencial das medidas de controle, a transcendência social do problema e o grau de interferência na qualidade de vida dos indivíduos (Cangussu apud Pinto, 2002). O ser humano, nessa perspectiva, passa a ser interpretado não só pelo seu aspecto físico, mas também mental, psicológico e estético. Pode-se destacar assim que o flúor acarreta diversos efeitos fisiológicos sistêmicos, como a fluorose dentária que se origina a partir da exposição do germe dentário, durante o seu processo de formação, a altas concentrações do íon flúor. Como conseqüência, tem-se defeitos de mineralização do esmalte, com severidade diretamente associada à quantidade ingerida. Geralmente, o aspecto clínico é de manchas opacas no esmalte, em dentes homólogos, até regiões amareladas ou castanhas em casos de alterações mais graves (Cangussu apud DenBesten, 2002). A fluorose dental torna-se então um problema relevante em saúde pública, porque em suas formas moderada ou severa, provoca alterações funcionais e estéticas que interferem na formação da personalidade, na inserção no mercado de trabalho, exige tratamento odontológico de alta complexidade em casos mais graves, tem etiologia conhecida e é factível de ser prevenida. REFERÊNCIAS CANGUSSU, Maria Cristina Teixeira et al. A fluorose dentária no Brasil: uma revisão crítica. Cadernos de Saúde Pública, v. 18, p. 7-15, 2002. SANTOS, Carlos Christiano Lima et al. FLUOROSE ESQUELÉTICA EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. NARVAI,Paulo Capel.Cárie dentária e flúor:uma relação do século XX. Ciência & Saúde Coletiva,v.5,p.381-392,2000.
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