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AULA 05 - RADIOGRAFIA DO CORAÇÃO

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M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 1 
 
INTRODUÇÃO 
I Exame de alta disponibilidade, que auxilia 
na avaliação cardiológica. 
TÉCNICA 
I DISTÂNCIA FOCO-FILME: 1m (radiografia 
comum); 1,80m (mínimo de 1,5 e máximo de 2m) 
(telerradiografia). 
I CRITÉRIOS PARA BOA RADIOGRAFIA: Esboço de 3 
primeiras vértebras na linha mediana, 
equidistância das clavículas à linha, boa 
apneia inspiratória (6 espaços intercostais 
anteriores e 11 posteriores acima do 
diafragma – qualquer erro pode simular 
distúrbios cardíacos). 
I As incidências mais utilizadas são: 
o PA: Filme em contato com a parede 
anterior do tórax com os raios X 
penetrando pela frente. → É o que vamos 
utilizar mais (são os pacientes mais 
críticos, acamados). 
o PERFL: Filme junto à parede lateral 
esquerda do tórax, com raios incidindo da 
direita para a esquerda. 
I As obliquas são incidências pouco utilizadas 
para avaliação cardiovascular: 
o OAD: Rotação do tórax em 45° em relação 
ao filme. 
o OAE: Rotação do tórax em 60° em relação 
ao filme. 
CORRESPONDÊNCIAS 
I PA: 
1. CONTORNO DIREITO: Linha superior (VCS); 
linha curva inferior de convexidade 
direita (AD). 
2. CONTORNO ESQUERDO: Arco superior (porção 
terminal da crossa aorta); arco médio 
(porção mais elevada, pulmonar esquerda; 
porção média, tronco da artéria pulmonar; 
mais baixa, auriculeta esquerda); arco 
inferior (VE). 
I PERFIL: 
1. CONTORNO ANTERIOR: Aorta; VD. 
2. CONTORNO POSTERIOR: AE, VE. 
 
 
 
Radiologia do Coração – Aula 05 
 
VCS AD ARCO S. ARCO I. ARCO M. 
EM CASOS DE HIPERVOLEMIA VEMOS UMA VCI UM 
POUCO MAIS DIALTADA 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 2 
 
INTERPRETAÇÃO 
ÁREA CARDÍACA 
 
I O ÍNDICE TORÁCICO: A gente vai buscar o 
diâmetro maior do tórax e mede com a régua 
a distância. 
I O DIÂMETRO CARDÍACO: Traçar uma linha média 
e vamos calcular o diâmetro E → Da linha 
média à porção mais longe do contorno 
direito + da linha média à porção mais longe 
do contorno esquerdo. 
 
SILHUETA CARDÍACA 
I ALTERAÇÃO DA SILHUETA COM VOLUME CARDÍACO 
NORMAL/ÁREA CARDÍACA: Sobrecarga 
sistólica/pressórica (estenose pulmonar 
valvar, tetralogia de Fallot) → Doença 
obstrutiva (miocardiopatia hipertrófica 
grave). 
I VOLUME CARDÍACO AUMENTADO E CONFIGURAÇÃO 
PRATICAMENTE NORMAL, GUARDANDO AS MESMAS 
PROPORÇÕES: Miocardiopatias em fase inicial. 
I CONFIGURAÇÃO/CONTORNO CARDÍACA ALTERADA E 
VOLUME DO CORAÇÃO AUMENTADO: Sobrecarga 
diastólica ou de volume. (comunicação 
interventricular – CIV – ampla, estenose 
DIAMETRO TOTAL DO S2 
DIAMETRO TOTAL DO TÓRAX 
NAS CRIANÇAS, NOS RNs PODE IR ATÉ 0,47, 0,48. 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 3 
 
mitral grave, insuficiência mitral grave, 
insuficiência aórtica grave, miocardiopatia 
dilatada). 
I AUMENTO DA ÁREA CARDÍACA E ALTERAÇÃO DA 
CONFIGURAÇÃO, TORNANDO-A CONVEXA EM ABOS OS 
ALDOS NO PA: Miocardiopatias em fase 
avançada e derrame pericárdico. 
 
ALTERAÇÕES DO AD 
I PA: Elevação do ponto de união do átrio com 
a cava superior; acentuação da convexidade 
do AD, borda direita da silhueta mais 
afastada da coluna vertebral. 
I PERFIL: Deslocamento para trás da VCI, 
chegando o AD a formar a porção mais inferior 
do arco posterior. 
 
 
 
ATERAÇÕES DO VD 
I PA: Área cardíaca aumentada. Artéria 
pulmonar projetada para fora o arco médio. 
DTC alongado com ponta levantada. Exceção na 
tetralogia de Fallot. 
I PERFIL: Contato do VD com a parede anterior 
do tórax é menor. 
 
I O ângulo do seio cardifrênico mais evidente, 
além de poder ter um deslocamento do tronco 
pulmonar, fazendo um discreto abaulamento do 
arco médio. 
 
SE EU TRAÇAR A LINHA MÉDIA EU VEJO O CONTORNO 
DIREITO SE AFASTAR DA L.M MAIS DO QUE O HABITUAL 
QUANDO A GENTE COMPARA COM UM RAIO-X NORMAL, OBS. 
A DIFERENÇAS ENTRE OS ÂNGULOS → AUMENTO O AD. 
RAIO-X NORMAL 
AUMENTO GLOBAL DE ÁREA CARDPIACA. TRONCO PULMONAR 
ESTÁ DESLOCADO PARA CIMA, DESLOCAMENTO PARA A 
ESQUERDA E A PONTINHA PARA CIMA E ESSE ÂNGULO BEM 
VISÍVEL Á CUSTAS DE CAMARAS DIREITAS. AUMENTO DO AD. 
AFASTAMENTO DO CONTORNO DA L.M ÂNGULO + ASCENTUADO. 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 4 
 
ALTERAÇÕES DO VE 
I PA:VE cresce para baixo e mergulha mais no 
diafragma, retirando a AP do arco médio, que 
aparece mais côncavo que o habitual. DTC 
maior que o normal. 
I PERFIL: Deslocamento para baixo e para trás 
da porção inferior do arco posterior do 
coração. 
 
I VE vai para baixo e para esquerda e vamos 
ter um tronco pulmonar escavado. 
ALTERAÇÕES DO AE 
I PA: Duplo contorno atrial à direita, cujo 
arco superior é representado pelo AE e o 
inferior pelo AD. Por conta também da 
dilatação da aurícula esquerda eu vou ter 
uma protusão da aurícula do AE ao nível do 
terço inferior do arco médio; elevação do 
brônquio fonte esquerdo. Com o esôfago 
(muito raro de ser feito) contrastado, 
observa-se seu deslocamento suave. 
I PERFIL: Retrodesvio do esôfago ao nível do 
AD. 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES DOS PULMÕES 
I REDUÇÃO DO FLUXO PULMONAR: Vasculatura 
pulmonar nobre. 
I HIPERENSÃO PULMONAR POR HIPERFLUXO: Vasos 
calibrosos, tanto na metade superior quanto 
inferior dos pulmões. 
I HIPERENSÃO PULMONAR POR HIPERRESISTÊNCIA 
(VENOCAPILAR): Vasos dilatados na metade 
superior dos pulmões e redução do calibre 
dos vasos na metade inferior. 
I HIPERENSÃO PULMONAR POR AUMENTO DA 
RESISTÊNCIA PRÉ-CAPILAR: Hipertransparência 
nos 2/3 externos dos pulmões, contrastando 
com o aumento de volume dos hilos pulmonares 
e das ramificações de grosso calibre. 
HIPERFLUXO PULMONAR: 
 
DUPLO CONTORNO. 
AURICULETA ESQUERDA SOBE, EMPURRANDO O BRONCO 
FONTE ESQUERDO, ALTERANDO ESSE ÂNGULO. 
SOBRECARGA DE AD, DUPLO CONTORNO, SOBRECARGA DE 
VE, ÂNGULO PRATICAMENTE SOME (VE VAI PARA BAIXO E 
PARA A ESQUERDA). PELO HIPERFLUXO, HÁ UM TRONCO 
PULMONAR DILATADO (ABAULAMENTO DO TERÇO MÉDIO DO 
CONTORNO ESQUERDO), AUMENTO DE AE. → ÁREA 
CARDÍACA AUMENTADA ÀS CUSTAS DE CAMARAS 
ESQUERDAS. 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 5 
 
 
 
HIPERTENSÃO PULMONAR PRÉ-CAPILAR ARTERIAL: 
 
 
 
CONGESTÃO VENOCAPILAR: 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO SITUS (POSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DENTRO DO 
CORPO): 
I Normalmente ele é o situs solitus → Estômago 
à esquerda; fígado à direita; coração 2/3 em 
hemitórax esquerdo com a ponta voltada para 
a esquerda e VCI a direita e aorta à 
esquerda. 
 
 
 
SITUS SOLITUS 
SITUS INVERSUS: PULMÃO TODO PRETO, O FLUXO PULMONAR 
SÓ CHEG NOS HILOS PULMONARES, NÃO CONSEGUE IR PARA 
FRENTE PORQUE TEM MUITA HIPERTENSÃO → ÁREA 
CARDÍACA NORMAL COM FLUXO PULMONAR DIMINUIDO + 
CONGESTÃO PERIHILAR. 
SITUS AMBIGUS: SÍNDROMES CARDIOESPLENICAS NÃO 
CONSEGUE IDENTIFICAR BOLHA DE AR GÁSTRICO E 
POSIÇÃO DO FÍGADO → ISOMERISMOS ATRIAIS. 
AUMENTO DE ÁREA CARDÍACA ÀS CUSTAS DE CAMARA 
DIREITA, FLUXO PULMONAR DIMINUIDO, ARCO MÉDIO 
ESCAVADO → TETRALOGIA DE FALLOT 
CEFALIZAÇÃO DE TRAMA → ÁREA CARDÍACA AUMENTADA 
ÀS CUSTAS DE VE, ARCO MÉDIO RETIFICADO, FLUXO 
PULMONAR AUMENTADO EM 2/3 SUPERIORES E DIMINUIDO 
NO TERÇO INFERIOR 
SITUS INVERSUS: TUDO QUE ESTÁ A DIREITA FICA 
NA ESQUERDA E VICE-VERSA. 
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AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO DO CORAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA PONTA DO CORAÇÃO: 
 
 
 
DRENAGEM ANÔMALA DE VEIAS PULMONARES 
I DATVP: Drenagem anômala de veias pulmonares 
é quando as veias pulmonares vão drenar em 
qualquer local do corpo menos no AE. 
I DATVP OBSTRUTIVA: Área cardíaca normal ou 
pequena com campos pulmonares congestos com 
aspecto de vidro moído. 
I DATVP SEM OBSTRUÇÃO: Cardiomegalia associada 
com aumento de fluxo pulmonar. TP visívele 
proeminente no paciente mais velho. 
I DATVP SUPRACARDÍACA: Formação de ferradura 
venosa, com imagem de “boneco de neve” (1/3 
dos casos). 
LEVOCARDIA PARA A ESQUERDA 
DEXTROCARDIA PARA A DIREITA 
MESOCARDIA QUANDO OS 2/3 ESTÃO NO CENTRO 
TÓRAX 
PONTA PARA ESQUERDA 
PONTA PARA DIREITA 
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I Se eu vejo um RN com IC, saturação baixa e 
com esse raio-x de cima, já posso dizer que 
é uma drenagem anômala de veias pulmonares 
supra cardíacas. 
I DAVP: Quando o pulmão direito drena de modo 
anômalo por um tronco único na veia cava 
inferior, junto ao diafragma, configura um 
aspecto típico de espada turca, curva e 
alargada (cimitarra). 
I SÍNDROME DA CIMITARRA (NEIL-1960): Tipo de 
drenagem descrita + má posição do coração + 
hipoplasia de pulmão direito + suprimento 
arterial sistêmico aberrante. 
 
 
 
 
 
TETRALOGIA DE FALLOT 
I Silhueta cardíaca normal com arco médio 
escavado. 
I Vascularidade pulmonar normal a reduzida (de 
acordo com o grau de hipóxia). 
I Arco aórtico em 30% dos pacientes. 
I Cifoescoliose progressiva em pacientes mais 
velhos. 
I FORMADA POR 04 DEFEITOS: grande defeito do 
septo ventricular, obstrução da via de saída 
do ventrículo direito, estenose da valva 
pulmonar, hipertrofia ventricular direita e 
excesso de “cavalgamento” da aorta.
 
 
 
TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS 
I Cardiopatia cianogênica mais comum nas 
primeiras 24h de vida. 
I Fluxo pulmonar aumentado a diminuído 
(dependente da obstrução ao fluxo pulmonar). 
I Pedículo vascular estreito em 30% dos casos 
(devido à má posição dos vasos.) (Ao na 
frente da AP ou ambas de pequeno calibre). 
I Área cardíaca com forma ovoide, apontando 
para baixo e para esquerda. 
I Se eu vejo um bebe nas primeiras 24h com 
raio-x de aspecto de ovo deitado, pedículo 
estreito, roxinho e cansado, EU NAÕ VOU 
PENSAR EM DRENAGEM ANÔMALA, MAS SIM EM 
TRANSPOSIÇÃO. → ESSA DESCRIÇÃO QUE VAI 
FAZER A DIFERENÇA ENTRE AS DUAS PATOLOGIAS. 
FERRADURA VENOSA→ VEIAS PULMONARES VENANDO UMA 
VEIA COLETORA POSTERIOR INDO PARA UMA VEIA 
INOMINADA, VEIA VERTICAL E VCS (DILATADA). 
PULMÃO ESQUERDO BEM INSUFLADO, HIPOPLASIA DE 
PULMÃO DIREITO, CORAÇÃO TOTALMENTE À DIREITA, NA 
PORÇÃO INFERIOR ELE SE SOMA COM O DIAFRAGMA QUE 
ACABA SUBINDO E O TRONCO VENOSO ÚNICO DRENA 
PRÓXIMO A VCI. 
SOBRECARGA DO VD, PONTA DO CORAÇÃO PARA CIMA, 
ARCO MÉDIO ESCAVADO, FLUXO PULMONAR DIMINUIDO, 
CONTORNO DIREITO MAIS ABAULADO NA PARTE SUPERIOR 
(FAVOR DE ARCO AÓRTICO À DIREITA). 
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COARCTAÇÃO DE AORTA 
I Causas de hipertensão, raramente vemos isso, 
porque cada vez mais os diagnósticos são 
mais precoces. Poucas alterações nos 
primeiros anos de vida. 
I SINAL DE ROESSLER: Por conta da hipertensão 
do feixe vascular das artérias intercostais. 
Corrosão das bordas inferiores das costelas 
(principalmente entre o 4° e o 8°); após 5° 
ano de vida, mais após a primeira década, em 
75% dos casos. 
Se eu vejo uma criança, 12 anos, hipertensa, 
pulso em MMII reduzido em relação aos MMSS, 
com esse raio-x → Coarctação de aorta. 
I SINAL DO 3 INVERTIDO OU DO “E”: Impressão 
deixada pela aorta no esofagograma em 
oblíqua anterior direita pelas suas porções 
pré-coarctação, coarctação e pós-
coarctação.

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