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Resumo Av2 esportiva

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1ª e 2ª aula pós AV1 - Como recuperar força, potência e resistência muscular
· Força muscular
· Força é um agente físico capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento uniforme de um corpo material;
· Força muscular é a capacidade do músculo ou grupamento muscular para gerar tensão contra alguma resistência.
· Tipos de força muscular
· Força absoluta: É a máxima quantidade de força que um músculo pode gerar. Normalmente, ocorre em situações extremas. 
· Força máxima: É a quantidade máxima de tensão que um músculo ou grupo muscular pode gerar durante uma repetição em determinado exercício. É também a força máxima gerada por uma contração muscular, podendo ser desenvolvida por meio de ações concêntricas (fase positiva), excêntricas (negativa) e isométricas. 
· Força relativa: A força relativa é a relação entre o máximo peso que um atleta consegue levantar (1RM) e seu peso corporal.
 
· Área de Hematoma na região posterior da coxa
· Paciente com história de dor súbita na região posterior da coxa com limitação funcional imediata durante corrida de velocidade. Imagem de ressonância magnética da coxa com identificação de lesão muscular grau 2 do semimembranoso.
· Resistência muscular
· Resistência muscular é a qualidade física que dota um músculo da capacidade de executar uma quantidade numerosa de contrações sem que haja diminuição na amplitude do movimento, na frequência, na velocidade e na força de execução, resistindo ao surgimento da fadiga muscular localizada.
· A resistência muscular representa a melhor medida da capacidade funcional para um músculo ou grupamento muscular. A melhora na resistência muscular é importante porque algumas reduções, nas atividades funcionais dos adultos idosos, parecem estar relacionadas à incapacidade do indivíduo em manter esforços repetitivos, necessários para continuar atividades da vida diária.
· Tipos de resistência muscular
· Resistência muscular localizada : “É a capacidade individual de realizar, durante um período longo, a repetição de determinado movimento em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência.”
· Resistência anaeróbia: é definida dentro de termos fisiológicos como “a qualidade física que permite manter um esforço por determinado período, em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores à absorção do mesmo, fazendo com que seja encontrado um débito de oxigênio o qual será recompensado no repouso”.
· Resistência aeróbia : “é a qualidade física que permite um esforço por determinado período em que há um equilíbrio entre o consumo de oxigênio e a absorção do mesmo. Esse equilíbrio é chamado steady-state”.
· Potência muscular
· Potência muscular (Pm) é caracterizada como a taxa de realização de trabalho (W), em determinado período, mais especificamente, o produto da força (f) pela velocidade (v).
· Muitos movimentos, nos esportes, são explosivos e precisam incluir componentes de força e velocidade para serem eficientes. Quando uma grande quantidade de força é gerada rapidamente, o movimento pode ser chamado de potente. 
· Para o atleta é de suma importância à capacidade de gerar potência, caso isso não ocorra, ele terá seu desempenho limitado.
 
· Tipos de contração muscular
· Contração isométrica; 
· Contração concêntrica; 
· Contração excêntrica.
· Contração isométrica
· A contração isométrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração enquanto mantém seu comprimento constante.
· Durante uma ativação isométrica, o torque interno produzido, em um dado plano articular, é igual ao torque externo.
· Não há encurtamento, afastamento ou movimento articular.
· Contração concêntrica
· A contração concêntrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração ao se contrair (encurtar).
· Durante uma contração concêntrica, o torque interno na articulação excede o torque externo.
· Ocorre movimento articular na direção da tração do músculo ativado.
· Contração excêntrica
· A contração excêntrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração ao ser alongado por outra força mais dominante.
· Durante uma contração excêntrica, o torque externo ao redor da articulação excede o torque interno.
· A articulação rotacional na direção ditada pelo torque externo é relativamente maior.
· Definição da carga para recuperação das variáveis da Força Muscular
· Realização de 2 tipos de testes: 
1) Teste de 1 RM - A 1RM representa a maior carga que você consegue levantar ao fazer uma repetição de um exercício
2) Teste de Peso por Repetição (TPR) – mais utilizado por atletas ou esportistas de maior faixa etária;
· O teste de 1RM é simples de ser realizado e ajuda a determinar a carga certa para usar na musculação;
· O método consiste em encontrar qual o peso máximo que você consegue levantar ao fazer apenas uma repetição de um exercício;
· Com essa informação é possível determinar a carga para usar nos movimentos, conforme número de repetições e objetivo do treino;
· O teste deve ser realizado ao iniciar um novo programa de exercícios e também pode ser utilizado para acompanhar a evolução da performance
· A metodologia oficial orienta realizar até três tentativas para se chegar na carga máxima :
· 1º) aquecimento – 10 minutos esteira ou bicicleta;
· 2º) realizar 10 repetições do movimento a ser realizado;
· 3º) tente realizar três repetições usando um peso cerca de 10% menor do que você imagina ser a carga máxima que consegue erguer em uma repetição;
· 4º) Descanse por dois a três minutos;
· 5º) Na segunda tentativa, aumente a carga e repita novamente o movimento. Se você conseguir executar duas repetições, descanse mais dois a três minutos, eleve o peso e parta para a terceira tentativa;
· 6º Caso seja capaz de executar apenas um movimento, a 1RM do exercício em questão está definida
· Como usar o resultado para definir a carga certa do treino?
· Vamos supor que o máximo de carga que você conseguiu realizar um único movimento no leg press foi 100 kg. Então, esse será o seu 1RM nesse exercício (ou seja, o 100% de carga). A partir daí, o profissional poderá definir o peso usado no treino, levando em consideração o número de repetições indicado para otimizar os resultados de cada objetivo!
· Ganho de resistência muscular: para esse objetivo, a carga deverá ser igual ou menor a 65% do 1RM, o equivaleria a 65 kg ou menos, possibilitando um maior número de repetições, iniciando com 10 repetições;
· Hipertrofia: deve-se usar entre 65% e 85% da 1RM, de acordo com esse exemplo, seriam entre 67 kg e 85 kg, iniciando com 8 repetições; 
· Ganho de força: exige carga igual ou maior a 85%, o que equivaleria a 85 kg ou mais de acordo com o exemplo apresentado no leg press, o que exigiria um treino com poucas repetições, iniciando com 6 repetições;
· Ganho de potência muscular: deve-se usar entre 60% e 70% da 1RM, de acordo com esse exemplo, seriam entre 60 kg e 70 kg, iniciando com 8 repetições;
· Teste por Repetição - Estimativa do teste de 1 RM
· Estratégias para o ganho de resistência muscular
· Quando o objetivo for o ganho de resistência muscular a resistência imposta deve ser menor e o número de repetições dos exercícios devem ser maiores;
· Muitos estudos demonstram que a força e a resistência estão estreitamente relacionadas. 
À medida que uma variável melhora, existe uma tendência para que a outra também melhore.
· Estratégias para o ganho de força muscular
· Quando o objetivo for o ganho de força muscular a resistência imposta deve ser maior e o número de repetições dos exercícios devem ser menores;
· Os resultados provenientes do treinamento resistido vêm exclusivamente nos segmentos trabalhados e quando se utiliza principalmente os movimentos em sua total amplitude, com ritmo lento ou moderado e com respiração continuada;
· O tecido muscular só é ativado quando se aplica tensão sobre suas fibras, caso isso não ocorra ele não se beneficia com o treinamento. Essa tensão deve ser de pelo menos 2/3 da força total do músculo;
· No treino de potência, variável importante é a velocidade com que se consegue vencer uma determinadaresistência, por isso, a sua expressão máxima corresponde à conjugação ótima da carga a vencer e da velocidade máxima de movimento que se consegue alcançar perante tal carga; 
· O treino da potência deve ser realizado com cargas médias, com máxima velocidade de execução de um determinado gesto, ação e/ou sequência motora específica (cooperação ótima entre os músculos agonistas, antagonistas e sinergistas)
· Princípio da interdependência Volume x Intensidade
 VOLUME (nº de séries, nº de repetições, nº de passadas, de braçadas, dias de treino semanais, tempo total, distância percorrida) 
 
 INTENSIDADE (velocidade de execução de um movimento, velocidade da corrida, de braçadas amplitude do movimento, carga elevada, resistência imposta, intervalo) 
Reabilitação na tendinite
· Lesão de ombro
· Em 1972, a síndrome do impacto ou pinçamento foi descrita por Neer;
· O conceito de Neer refere-se à degeneração progressiva do tendão do supraespinhoso devido à diminuição do túnel do supraespinhoso e, consequentemente, compressão do tendão contra o acrômio anterior e o arco coracoacromial; 
· Neer definiu a síndrome do impacto em três etapas evolutivas, com severidade progressiva:
· Estágio I
· Estágio II
· Estágio III
· Estágio I, comum em jovens, envolve edema e hemorragia do tendão do supraespinhoso;
· Estagio II, que ocorre em indivíduos com idade entre 30 a 40 anos, engloba tendinite e fibrose 
do tendão; 
· Estágio III, que acomete mais indivíduos acima de 45 anos, evolui para ruptura do tendão.
· Síndrome do impacto ou pinçamento
· Nas afecções do manguito rotador, inicialmente a dor aparece após atividade física e melhora com repouso. Se persistir com o treinamento a dor torna-se continua fazendo com que o atleta perca desempenho nos treinamentos e nas competições;
· A amplitude de movimento deverá ser pesquisada ativa e passivamente, e ser comparada bilateralmente;
· As manobras provocativas podem incluir: 
· Teste de impacto de Neer;
· 
· Teste do impacto de Hawkins-Kennedy; 
Esse teste avalia se há atrito ou impacto do tendão supra-espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir a sintomatologia dolorosa. 
Sinais e sintomas: Se positivo, o paciente referirá dor ao movimento que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço.
· Teste de Jobb;
Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência.
Sinais e sintomas: No momento do teste o paciente poderá referir dor na face ântero-lateral do ombro, caso apresente alguma inflamação ou até mesmo ruptura do tendão do músculo supra-espinhoso (devido ao impacto subacromial), ou poderá referir fraqueza se o músculo estiver comprometido. 
Importante lembrar: Fraqueza do músculo supra-espinhoso pode ser resultado de comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de tendinite e/ou impacto.
· Teste de Plate;
Posição do paciente: De pé e de costas para o examinador.
Descrição do teste: O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a resistência do terapeuta imposta na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta.
Sinais e sintomas: Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo infra-espinhoso) o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador.
· Teste de Geber 
· Teste da rotação lateral contrarresistência.
· Cotovelo
· A articulação de cotovelo é um local comum de lesão na população de atletas;
· As lesões variam desde microtraumáticas repetitivas até luxações macrotraumáticas grosseiras;
· Uma compreensão ampla da anatomia e da biomecânica articular no é necessária para o exame clínico, assim como a avaliação e o tratamento bem-sucedido da articulação do cotovelo.
· Principais lesões no esporte:
· Epicondilite lateral (cotovelo do tenista);
· Epicondilite medial (cotovelo do golfista).
· Epicondilite lateral
· A epicondilite lateral do cotovelo é a causa mais comum de dor no cotovelo vista nos atletas;
· Epicondilite lateral ou cotovelo do tenista são termos que têm sido aceitos e utilizados para descrever uma síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral, origem do supinador do antebraço, extensores do punho e dos dedos;
· Apesar de ter-se tornado termo clássico, epicondilite é designação que não reflete a realidade fisiopatológica da doença, uma vez que não foi encontrada, nos diversos estudos até agora realizados, qualquer evidência de processo inflamatório.
· Tipos
· Estágio I: Reação inflamatória sem alteração patológica com a cura do tendão;
· Estagio II: Tendinose ou degeneração angiofibroblástica;
· Estagio III: Tendinose com falha estrutural do tendão;
· Estagio IV: Fibrose e calcificação (NIRCHL e ASHMAN, 2003).
· O quadro clínico, na fase aguda, pode estar presente na região lateral do cotovelo durante atividades físicas, com melhora após o término da atividade; 
· Na fase crônica, a dor é contínua limitando a atividade esportiva tanto nos treinos quanto nas competições;
· O diagnóstico é feito com o movimento de extensão do punho ou supinação resistida, que podem exacerbar a dor no epicôndilo lateral; 
· As manobras clínicas, que podem por em evidência o processo doloroso são: 
· Manobra de Cozen (dorsiflexão do punho contra resistência com o cotovelo em 90° de flexão 
e o antebraço na posição de pronação);
· Thosem Mill (dorsiflexão ativa do punho contra a resistência com o cotovelo estendido);
· Extensão resistida do 3°dedo (LECH et al., 2005).
· Epicondilite medial
· A epicondilite medial é marcada pela dor sobre o epicôndilo medial, com irradiação para a musculatura flexora e pronadora; 
· A dor é exacerbada com manobras resistidas de flexão do punho e pronação do antebraço.
· As causas mais frequentes da epicondilite medial são as atividades em que ocorre flexão repetitiva do punho ou fechamento frequente dos punhos, seja inconsciente, durante o sono, 
na leitura ou ao dirigir um veículo; ou consciente, no manuseio de raquetes; 
· Atividades esportivas em que ocorre este tipo de lesão em arremessos, dos jogadores de golfe, 
de tênis, de boliche e dos nadadores; 
· A lesão muscular é observada na origem dos grupos musculares flexores e pronadores do punho;
· Geralmente, além dos atletas de jogos de arremessos é associada a algum distúrbio do compartimento posterior do cotovelo, como osteofitose, corpos livres ou sinovites. 
· Teste de flexão do punho com supinação do cotovelo
· Epicondilite medial e lateral
· Tratamento conservador 
· Os objetivos da reabilitação podem ser dividido em 4 fases: 
1. Reduzir a sobrecarga, a dor e o edema; 
2. Estimular a cicatrização tecidual e promover a flexibilidade; 
3. Fortalecer e estimular a propriocepção do membro superior;
4. Promover o retorno às atividades.
· Tendinopatia patelar
· Objetivos e condutas de Tratamento
· Após as fases iniciais para reduzir o quadro inflamatório, a realização de exercícios isométricos e excêntricos são muito importantes na reabilitação fisioterapêutica para Tendinite Patelar. O exercício de agachamento em superfície declinada é um dos exercícios recomendados desde que realizados de forma correta e sem dor.
· Tendinites do tendão de aquiles
· Objetivos e condutas de Tratamento
Circuito Proprioceptivo sem Gestos Técnicos
Circuito Propioceptivo – principio da especificidade
Circuitos funcionais de força e estabilidade articular por lesão de LCA
Circuito de Força e PotenciaMuscular
Como restabelecer o controle neuromuscular
· Controle neuromuscular
· A resposta eferente (motora) à informação sensorial é denominada controle neuromuscular;
· Dois mecanismos de controle motor estão envolvidos na interpretação das informações aferentes e na coordenação das respostas eferentes:
1. Feedforward 
2. Feedback
· Feedforward x feedback
· O controle neuromuscular por feedforward inclui um planejamento dos movimentos baseados nas informações sensoriais de experiências passadas;
· O processo de feedback regula, de maneira continua, o controle motor por meio das vias reflexas; 
· Os mecanismos de feedforward são responsáveis pela atividade muscular preparatória; os mecanismos de feedback estão relacionados com a atividade muscular reativa.
· Controle neuromuscular por feedforward
· Teorias mais atuais destacam a importância da tensão gerada pela pré-ativação muscular que prepara a articulação para movimentos e cargas que serão impostos a ela. A teoria da pre-ativação sugere que a experiência previa sobre a tarefa é utilizada para programar antecipadamente os padrões de ativação muscular. 
· Esse processo é descrito como controle neuromuscular pelo feedforward. O controle motor pelo feedforward utiliza informação anteriores sobre a tarefa, geralmente obtidas, pela experiência, para programar com antecedência a atividade muscular. Esses comandos motores gerados no SNC são responsáveis pela atividade muscular preparatória e pelos movimentos de alta velocidade. 
· A atividade muscular preparatória exerce diversas funções que contribuem com o sistema de estabilização dinâmica. Ao aumentar os níveis de ativação muscular, a rigidez de toda a unidade musculotendinosa também é aumentada. Esses aumentos na ativação e na rigidez muscular podem acentuar drasticamente a sensibilidade ao estiramento do sistema dos fusos musculares, enquanto reduz o retardo eletromecânico necessário para desenvolver a tensão muscular (VERHAGEN et al., 2004). 
· Pesquisas clinicas também demonstraram que o reflexo de estiramento pode aumentar de uma a três vezes a rigidez muscular. O aumento da sensibilidade ao alongamento e a rigidez aumentada podem melhorar as capacidades reativas do músculo e pode proporcionar feedback sensorial adicional, por sobrepor os reflexos de estiramento aos comandos motores descendentes (EMERY et al, 2005; GUYTON & HALL, 2006). 
· Controle neuromuscular por feedback
· O mecanismo de controle motor por feedback caracteriza-se por numerosas vias reflexas que se adaptam continuamente a atividade muscular em andamento. As informações dos receptores articulares e musculares coordenam, de maneira reflexa, a atividade muscular para a conclusão da tarefa. Esse processo de feedback é relativamente lento e tem um papel mais importante na manutenção da postura e na regulação de movimentos lentos.
· A eficácia da estabilização dinâmica é mediada por reflexo e portanto, dependente da velocidade e magnitude das perturbações articulares. Ainda não foi totalmente esclarecida qual é a contribuição relativa fornecida pelo mecanismo de feedback e reflexos musculares quando cargas in vivo são colocadas sobre as articulações.
· Ações motoras coordenadas por feedforward e feedback 
· Tanto o controle neuromuscular por feedforward como o controle por feedback podem melhorar a estabilidade dinâmica se as vias sensoriais e motoras forem estimuladas com freqüência. Cada vez que um sinal atravessa a sequência de sinapses, elas tornam-se mais eficazes na transmissão desse mesmo sinal. 
· Quando essas vias são "facilitadas" regularmente, cria-se a memória desses sinais que pode ser utilizada para programar futuros movimentos. Portanto, a facilitação frequente melhora tanto a memória das tarefas para o controle motor pré-programado quanto as vias reflexas para o controle neuromuscular reativo.
· Propriocepção
· Qualquer informação postural, posicional ou cinética levada ao SNC pelos receptores dos músculos, dos tendões, das articulações ou da pele; 
· A consciência da posição e dos movimentos dos nossos membros e dedos, derivada dos receptores dos músculos, tendões e articulações; 
· Propriocepção é informação aferente originando-se de um campo proprioceptivo e mecanorreceptores ou proprioceptores identificados como sendo a fonte de origem desta informação aferente.
· Controle neuromuscular e propriocepção
· A restauração da propriocepção (via aferente) e do controle neuromuscular (via eferente) é objetivo importante na reabilitação esportiva dos membros superiores e inferiores;
· O fisioterapeuta esportivo deve se familiarizar com a fisiologia dos mecanorreceptores articulares e entender como estes mecanorreceptores funcionam;
· O sistema de estabilização articular dinâmico é mediado por terminações nervosas especializadas ao qual denominamos de mecanorreceptores; 
· Estes mecanorreceptores funcionam como um transdutor de deformação mecânica do tecido para sinais neurais. Um aumento na deformação é codificado por um aumento na descarga aferente ou pelo aumento do número de mecanorreceptores ativados
· Mecanorreceptores
· Tipos de Receptores:
· Tipo I: localizados nas porções superficiais da cápsula articular (terminações de Ruffini);
· Tipo II: localizados nas porções profundas da cápsula articular (corpúsculo de Paccini);
· Tipo III: localizados nos ligamentos articulares (Terminações de Golgi);
· Tipo IV: localizados na pele e ossos (terminações nervosas noceptivas);
· Órgãos tendinosos de Golgi e fuso Neuromuscular: unidade musculotendínea.
· Fuso muscular é um receptor sensorial proprioceptivo em forma de fuso composto por feixes de fibras musculares modificadas contidas dentro de uma cápsula fibrosa. Sua principal função é sinalizar mudanças de comprimento do músculo o qual se encontra.
· Por esse a função do aparato motor-sensitivo do músculo é manter o tônus muscular aos comprimentos diferentes. O motoneurônio alfa é posto sob influências das estruturas encontradas abaixo e acima de sua localização.
· Fuso Muscular
· O fuso muscular monitora a velocidade e duração do alongamento e detecta as alterações no comprimento do músculo;
· As fibras do fuso são sensíveis à rapidez com a qual um músculo é alongado;
· O fuso muscular responde ao alongamento rápido desencadeando uma contração reflexa do músculo que está sendo alongado. 
· OTGs
· Os órgãos tendinosos de Golgi (OTG) são receptores sensoriais encapsulados delgados; 
· Estão localizados na junção miotendínea (entre o músculo e seu tendão);
· O OTG está conectado em série com as fibras musculares paralelas ao tendão e são responsáveis principalmente pela identificação das diferenças de tensão muscular;
· Inibe o neurônio motor que está gerando a força. Esse processo é denominado inibição autogênica. 
· Treinamento sensório Motor
· O treinamento sensório motor objetiva estimular as vias aferentes cuja função está alterada e promover uma melhora na resposta motora;
· Atletas que sofrem danos nas estruturas articulares das extremidades inferior e superior apresentam insuficiências proprioceptivas, cinestésicas e neuromusculares; 
· Uma avaliação detalhada da patogenia é importante para restabelecer o controle neuromuscular e a estabilidade funcional do atleta;
· O objetivo da reabilitação neuromuscular é devolver ou restabelecer as características aferentes e eferentes para aumentar a capacidade de estabilização dinâmica adaptativa.
· Elementos essenciais
· A reabilitação de uma articulação após lesão deve abordar os mecanismos de feedforward e de feedback necessários para a estabilidade articular. 
· Os quatros elementos essenciais, para o estabelecimento do controle neuromuscular e da estabilidade funcional, são: 
1. Propriocepção;
2. Cinestesia articular; 
3. Estabilidade dinâmica;
4. Características preparatórias e reativas do músculo e padrões motores funcionais conscientes e inconscientes.
· Reabilitação
· Cada fase da reabilitação tradicional pode incorporar as atividades apropriadas, enfocando os quatros elementos, de acordo com a tolerânciae a progressão funcional do atleta; 
· Ao integrar esses elementos, no processo de reabilitação de atletas lesionados, os fisioterapeutas podem maximizar as contribuições dos mecanismos de estabilização dinâmica para estabilidade funcional.

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