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Situação problema 03 CARCINOMA DE LARINGE Carcinogênese, a base molecular do câncer *tumores são monoclonais ( uma só célula progenitora que se replica após sofre mutações de genoma) *ação de agentes ambientais ( substâncias químicas), radiação ou vírus, ou herdada na linhagem germinativa. *classes de reguladores normais: proto-oncogenes promotores de crescimento, genes supressores de tumor inibidores do crescimento, genes que regulam a morte celular programada ( apoptose) e genes envolvidos no reparo do DNA. *ONCOGENES- genes que induzem um fenótipo transformado quando expresso em células, ou seja, versões mutadas ou superxpressas de genes celulares normais os quais são chamados de proto- oncogenes. A grande parte dos genes conhecidos codifica fatores de transição, proteínas reguladoras do crescimento e proteínas envolvidas na sobrevivência celular e interações célula-célula e célula-matriz; e são consideradas dominantes pois a mutação de um único alelo pode levar à transformação celular. *genes supressores- impedem o crescimento descontrolado, e quando sofrem mutação ou se perdem de uma célula permitem o desenvolvimento fenótipo transformado, necessita-se ter os genes governantes ( tumores clássicos) e guardiões (sensoriamento do dano genômico) mutados. Robbins Patologia Básica 9° ed. Abul K. Abbas 01-COMPREENDA A RELAÇÃO DAS FERIDAS BUCAIS COM A RADIOTERAPIA. OS tecidos de resposta precoce à radiação incluem a pele, as membranas da mucosa e as glândulas salivares. Na pele a radiação ionizante afeta primariamente a camada proliferativa basal, em níveis mais baixos de exposição o resultado é eritema e hiperpigmentação, a descamação seca com xerose e hiperceratose é observada à medida que a dose acumulada aumenta. Em doses mais altas a camada basal não é mais capaz de repovoar resultando em descamação úmida e ulceração. Pequenas áreas de descamação úmida precisam de limpeza para prevenir infecções secundárias com as áreas maiores requerendo curativos de hidrogel e cuidado minucioso da ferida. A mucosite da radiação é uma complicação aguda que representa a resposta inflamatória à lesão causada pela radiação aguda, é uma condição autolimitada que pode se desenvolver nas últimas 3 semanas de radioterapia e pode persistir por cerca de um mês depois, durante esse período gel de lidocaína tópica 2% e analgésicos sistêmicos podem ser necessários para o controle da dor juntamente com o uso de enxaguante bucal à base de gluconato e clorexidina. Como a pele, as membranas da mucosa consistem em células de proliferação rápida que mostram toxicidade aguda dependente da dose. A mucosa bucal, o véu palatino, os pilares tonsilares e as paredes faríngeas são especialmente propensas a desenvolver mucosite aguda. O tratamento da mucosite aguda é principalmente sintomático e inclui manejo de dor e irrigação oral com bicarbonato de sódio ou solução salina. FONTE: CURRENT: Otorrinolaringologia (Lange) - 3ed: Diagnóstico e Tratamento. Anil K. Lalwani; Revisão Clínica de Cirurgia Bucomaxilofacial. Shahrokh C. Bagheri. 02-DISCUTA O MECANISMO DE AÇÃO DA RADIOTERAPIA E DA QUIMIOTERAPIA INFORMAÇÕES SOBRE A RADIOTERAPIA DENTRO DO TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR DO C.A A RADIO PODE OCUPAR DIFERENTES LUGARES ASSOCIADA OU NÃO A AOUTRAS MODALIDADE TERAPÊUTICAS, COMO CIRURGIA E OU QUIMIOTERAPIA. A UTILIZAÇÃO DA RADIO TERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA BASEIA-SE NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA SIBCLÍNICA OU MICROSCÓPICA ALÉM DAS MARGENS DE RESSECÇÃO CIRURGICA, DIMINUIÇÃO DE IMPLANTES TUMORAIS PELA REDUÇÃO NO NUMERO DE CÉLULAS VIÁVEIS NO CAMPO OPERATÓRIO, ESTERELIZAÇÃO DE LINFONODOS METASTÁTICOS E AUMENTO DA RESSECABILIDADE DAS LESÕES, ENTRETANTO PODE INTERFERIR NA CICATRIZAÇÃO DOS TECIDOS NORMAIS . A RADIOTERAPIA TEM A FINALIDADE DE CONSEGUIR UMA DOSE DE IRRADIAÇÃO PRECISA EM UM VOLUME TUMORAL DEFINIDA COM O MÍMINO DE DANO POSSÍVEL AOS TECIDOS NORMAIS CIRCUNJACENTES, RESULTANDO NA ERRADICAÇÃO DO TUMOR, BOA QUALIDADE DE VIDA E CONSEQUENTEMENTE AUMENTO DAS TAXAS DE SOBREVIDA. APRESENTA INDICAÇÃO A PACIENTES COM C.A DURANTE O CURSO DE SUA DOENÇA, COM AÇÕES PALIATIVAS E PREVENTIVAS DE SINTOMAS DE PROGRESSÃO DA DOENÇA, PROPORCIONANDO ALÍVIO DA DOR, RESTAURAÇÃO DA PATÊNCIA LUMINAL, DA INTEGRIDADE ÓSSEA E DA FUNÇÃO DE UM ÓRGÃO. OS TIPOS MAIS USADOS SÃO: RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS ( EX. RAIO X E RAIO GAMA) E RADIAÇÕES DE PARTÍCULAS OU CORPUSCULARES ( EX. ELÉTRONS, PARTÍCULAS BETA, ALFA, NÊUTRONS E PRÓTONS) "KHAN,2003. FORMAS DE RADIOTERAPIA: *EXTERNA OU TELETERAPIA- RADIAÇÕES IONIZANTES DEPOSITADAS NOS TECIDOS A PARTIR DE UMA FONTE PRODUTORA DISTANTE *INTERNA OU BRAQUITERAPIA- RADIAÇÕES DEPOSITADAS NOS TECIDOS A PARTIR DE UMA FONTE PRODUTORA QUE ESTÁ EM CONTATO DIRETO COM O TUMOR. UNIDADE DE RAIO X SÃO DIVIDIDAS DE ACORDO COM SUA ENERGIA E CONSEQUENTE CAPACIDADE DE PENETRAÇÃO TECIDUAL EM : - DE CONTATO 40/50 KV ( KILOVOLTAGEM) -SUPERFICIAL 50/150 KV - DE ORTOVOLTAGEM 150/500 KV -ACELERADOR LINEAR 4/25 KV KV TEM PODER DE PENETRAÇÃO LIMITADO E SÃO UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE TECIDOS SUPERFICIAIS COM0 PELE E MUCOSAS. OS MV ( MEGAVOLTAGEM) TRATAM LEÕES MAIS PROFUNDAS E POSSUEM A VANTAGEM DE POUPAR A PELE. ( KHAN,2003; CHAO ET AL.,2002). BRAQUITERAPIA: OS ELEMENTOS RADIOATIVOS SÃO SELADOS EM TUBOS ( INICIALMENTE DE RÁDIO, POR MEIO DE APLICADORES COMO EX. SONDA INTRA-UTERINAS, OBEDECENDO UMA DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA E PERMANECIAM DESSA FORMA DURANTE 72 H A DEPENDER DA DOSE PRESCRITA, OS PACIENTE DEVERIAM FICAR INTERNADOS EM ISOLAMENTO E MANTENDO A MESMA POSIÇÃO), AGULHAS, FIOS E SEMENTES ( IMPLANTES INTERTISCIAIS DE BAIXA TAXA DE DOSE, COMPOSTA DE IODO, COM USO POR EX. NO CÂNCER DE PRÓSTATA, E CACTERIZADOS POR USAR MATERIAIS COM BAIXA MEIA VIDA E ENERGIA, QUE PERMANECEM NO PACIENTE ; BRADLEY E PEREZ, 2002) E APLICAÇÃO DIRETAMENTE EM CONTATO COM O TUMOR (PINTO E LEITE,1999). TELETERAPIA: TÉCNICAS AVANÇADAS NA ÁREA, RT-3D (RADIOTERAPIA CONFORMADA TRIDIMENSIONAL) IDENTIFICA E DETERMINA O TUMOR APLICANDO UM TRATAMENTO FRACIONADO PRECISO E POUPANDO O MÁXIMO OS TECIDOS NORMAIS AO REDOR DELE, RCIR (RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA) APLICA UMA DOSE DE RADIAÇÃO ÚNICA A UM PEQUENO TUMOR INTRACRANIANO DE ATÉ 5 CM E EVITA O EMPREGO DE DOSES ALTAS DE RADIAÇÃO, IMRT ( MODULAÇÃO DA INTENSIDADE DO FEIXE) A INTENSIDADE É VARIÁVEL DE ACORDO COM O CAMPO EM TRATAMENTO ASSIM O TUMOR É TRATADO EM VÁRIOS PEQUENOS FEIXES DE DIFERENTES INTENSIDADES OBTIDO COM UM COLIMADOR MULTILEAF DINÂMICO O QUE TORNA A DOSE NO TUMOR UNIFORME E NOS TECIDOS ADJACENTES SIGNIFICATIVAMENTE MENOR, IGRT ( RADIOTERAPIA GUIADA POR IMAGENS) TERAPIA ADMINISTRADA COM A HABILIDADE DE LOCALIZAR A DOENÇA MACRO E MICROSCÓPICA DE FORMA ACURADA POR MEIO DE RAIOS X, USG OU TC NAS SALAS DE TRATAMENTO ;SEGUNDO BENTEL, 1996. MECANISMO DE AÇÃO RADIOTERAPIA: A radiação direta aplicada aos tecidos atinge componentes celulares como o DNA, proteínas e lipídeos levando a alterações estruturais ( 30% do efeito biológico) e a radiação indireta aplicada aos tecidos leva a síntese de radicais livres por meio da água intracelular ( a maior composição celular), o radical livre principal é a OH ( hidroxila) que ao ser liberada se recombina a outros radicais livres ou reage as moléculas orgânicas. Esse processo é denominado como efeito citotóxico e o mesmo afeta principalmente o DNA levando a quebras moleculares únicas ou duplas podendo ocorrer ou não o reparo, quando não ocorre o reparo temos a ocorrência da morte celular em forma inversamente proporcional à capacidade de reparo; HALL,2000. No ciclo celular as fases G2 e M são mais sensíveis enquanto a fase S mais resistente. A resposta radiobiológica se apresenta de forma diferente no tecido tumoral e no tecido normal. No tecido normalmente apresenta dois tipos de resposta, a resposta rápida onde as manifestações clínicas delesão são em curto período depois da radiação ( pele, mucosas e tecido hematopoiético) e a resposta lenta ou tardia em que as manifestações ocorrem em tempo mais prolongado e possui baixa capacidade proliferativa ( ossos, conjuntivo, muscular e nervoso). Pós radiação ionizante o meio biológico produz alterações moleculares e celulares que podem levar a reparação com decorrente sobrevivência das células, reparação ineficiente/mal reparação que induzirá neoplasias, morte celular. Para avaliar a condição após a radiação usa-se os critérios de células vivas com capacidade reprodutiva e células que morrerão, por meio da curva de sobrevida celular de modelo linear quadrático, onde o linear avalia eventos letais proporcionais a dose de radiação usada e o quadrático avalia os eventos letais ao quadrado da dose, onde os dois eventos sub-letais interagem para produzir o efeito letal. O fracionamento da dose em radioterapia está embasado no fato de que subdividindo poupa-se os tecidos normais, assim seguindo os quatro R's da radiobiologia: reparo do dano letal, redistribuição no ciclo celular, repopulação tecidual, reoxigenação das células hipóxicas. Hall 2000. MECANISMO DE AÇÃO DA QUIMIOTERAPIA Para a divisão celular são necessários diversos processos sendo o primeiro deles a duplicação de material genético. Antes que a célula possa sofrer o processo de divisão é preciso que uma nova fita de DNA seja sintetizada, essa etapa ocorre no período denominado de síntese (fase S do ciclo celular), em que cada célula interrompe seus processos metabólicos usuais e utiliza toda a maquinaria celular para a duplicação do DNA. É preciso que as bases nitrogenadas para a formação do novo material genético estejam disponíveis e que ocorram todos os processos enzimáticos necessários para desfazer a estrutura terciária do DNA, separar as fitas complementares e duplicar cada uma delas. A fase de síntese é um processo de mão única e, uma vez iniciado precisará seguir até o fim. Danos ao DNA que podem ocorrer ao longo dessa fase são detectados e reparados pro DNA polimerase. Os danos irreparáveis são sinalizados por meio da fosforilação da proteína p ( guardiã do genoma) que induz processos de morte celular ( apoptose). O momento do uso da quimioterapia é no período remissivo, assim sendo empregada para o tratamento de neoplasias disseminadas ou avançadas demais para que pudessem ser tratadas por cirurgia ou radioterapia. Busca a remissão total ou parcial, com alívio de sintomas, prolongamento do tempo para a nova progressão da doença e se possível o incremento do tempo de sobrevida total do paciente. INTERAÇÃO RADIO X QUIMIO (NA INTEGRAÇÃO USA-SE A CISPLATINA E - FLUORACIL.) Indicada em doenças muito sensíveis à quimioterapia em casos de doença muito volumosa por falha da quimioterapia em eliminar totalmente grandes massas tumorais, locais onde o acesso da droga se faz de maneira pouco eficaz deixando as células malignas sem tratamento ( chamados de santuários). A quimioterapia pode agir de duas maneiras: por mecanismo de dano celular independente da radioterapia ou por mecanismo sinérgico com as radiações em ambos os casos havendo maior fração de morte celular. Pacientes com doença aparentemente localizada ao diagnóstico podem ter micrometástases já disseminadas por ocasião do tratamento locorregional inicial, vindo a falhar posteriormente por metástases a distância. Assim a quimioterapia neo-adjuvante (antes do tratamento locorregional definitivo) ou adjuvante ( após o tratamento) pode melhorar os índices de sobrevida. A interação radioterapia-quimioterapia tem sido usada na tentativa de melhorar o índice terapêutico do tratamento, por ampliação do controle local do tumor primário, ou mantendo o mesmo índice de controle local e aumentando a sobrevida geral por controle de focos micrometástaticos a distância. A interação pode ser dividida em quatro mecanismos possíveis e que por meio da QT aumentam a resposta terapêutica a RT: **cooperação espacial: no determinado campo de tratamento uma célula que não fosse morta por um tipo de tratamento poderia ser morta pelo outro (efeito aditivo). **Toxicidades diferentes: combinam tratamentos parcialmente eficazes, mas com toxicidades distintas com o intuito de administrar doses máximas de ambas as modalidades. **Proteção dos danos da radioterapia a tecidos normais: a QT pode permitir o aumento da dose de irradiação com menir dano aos tecidos normais. ** Aumento da resposta tumoral: administração de QT aumentaria o efeito da irradiação de maneira que a combinação produziria resultados melhores do que os esperados pelo efeito individual de cada modalidade. FONTES: Temas Em Psico-oncologia. MARIA JULIA KOVACS 03- COMPREENDA E RELACIONE A CLASSIFICAÇÃO DO ESTADIAMENTO COM O CASO DO SR. MÁRCIO ***ESTADIAMENTO: definir tamanho e extensão no momento do diagnóstico, auxilia a determinar o melhor tratamento, ajuda a prever o prognóstico e fornece um meio de continuar a pesquisa. Sistema de estadiamento adotado pela UICC ( união internacional contra o câncer) e pelo AJCC ( comitê conjunto americano sobre o câncer) . ***Sistema TNM * T categoriza o tamanho ou extensão do tumor primário e vai de 1 a 4, ou X ( informações incompletas). * N categoriza o status dos linfonodos e a extensão do envolvimento e vai de 1 a 4 ( N3- comprometimento crescente dos linfonodos regionais). * M categoriza a presença e a extensão da metástase e vai de 0 -1 ( presença distante do tumor primário). FONTE: Radioterapia. Todescatto; 04- ELABORE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÕES PARA O CASO DO SR. MÁRCIO Buscar no Brunner, fundamento e procedimentos de enfermagem da Potter, Nanda e Nic. deglutição prejudicada- funcionamento anormal do mecanismo de deglutição associado a déficits na estrutura ou função oral, faríngea ou esofágica. características definidoras: engasgos antes de deglutir, tosse antes de deglutir, tosse, recusa do alimento, hálito com odor ácido. condições associadas: anormalidades na laringe, defeito laríngeo, desnutrição proteico calórica. Dor aguda: experiencia sensorial e emocional desagradável associada a lesão tissular real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão, início súbito ou lento de intensidade leve a intensa, com término antecipado ou previsível e com duração menor que três meses. características definidoras: alteração no apetite, alteração no parâmetro fisiológico. fatores relacionados : agente biológico lesivo. disposição para bem-estar espiritual melhorado: padrão de experimentar e integrar significado e objetivo à vida, por meio de uma conexão consigo mesmo, com os outros, com a arte, a música, a literatura, a natureza e/ou com um poder maior que si mesmo, que pode ser melhorado. características definidoras: expressa desejo de aumentar a esperança, coragem e enfrentamento, melhorar a interação com líderes espirituais, aumento a oração; intervenções deglutição prejudicada: intervenção por aspiração de vias aéreas e posicionamento, medidas preventivas por meio do relaxamento muscular progressivo, supervisão e terapia de deglutição. Alimentação Alimentação por Sonda Enteral Apoio Emocional Assistência no Autocuidado: Alimentação Controle da Nutrição Controle de Medicamentos Encaminhamento Redução da Ansiedade Estímulo para Rituais Religiosos Facilitação do Crescimento Espiritual Facilitação do Perdão Facilitação do Processo de Culpa Grupo de Apoio Mediação de Conflitos Melhora do Enfrentamento Prevenção de vícios religiosos Promoção de Esperança Intervenções Opcionais Adicionais: Controle da Dor Controle de Energia Controle do Ambiente Facilitação do Processo de Pesar Intermediação Cultural Promoção da IntegridadeFamiliar Promoção do Envolvimento Familiar Intervenções de Enfermagem Sugeridas para Resolução do Problema: Acupressão Administração de Analgésicos Administração de Analgésicos: Intraespinal Administração de Anestesia Administração de Medicamentos Administração de Medicamentos: Endovenosa (EV) Administração de Medicamentos: Intramuscular (IM) Administração de Medicamentos: Oral Aplicação de Calor/Frio 05- INVESTIGUE A RELAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E SINAIS E SINTOMAS COM A FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE LARINGE Funções da laringe: proteção das vias aéreas, respiração e fonação. Carcinoma de células escamosas da laringe é um tumor maligno mais comum da laringe sendo responsável por 85/95% de todas as lesões malignas laríngeas. Surge no epitélio escamoso estratificado ou no epitélio respiratório que sofreu metaplasia escamosa. Fisiopatologia do câncer da Laringe Morfológica e macroscopicamente o câncer de laringe se apresenta sob três formas: ulcerativa, infiltrativa e vegetante, podendo ocorrer a combinação de uma ou mais, dependendo da localização e do tempo de evolução da lesão. Pode existir outra forma, chamada fagedênica ( que corrói a carne) em que se encontra a destruição das partes afetadas pela doença em decorrência do seu caráter ulceronecrosante. O prognóstico guarda relação com fatores como a morfologia das leões, sendo mais favorável nas exofíticas que crescem a luz do órgão, do que nas ulceroinfiltrativas. Fatores de risco Fatores de risco: seguem os princípios atuais da carcinogênese, onde é necessária uma associação de fatores para o desenvolvimento do tumor. Exposição a fatores ambientais associado a alterações genéticas e imunológicas são fundamentais para o desenvolvimento deste tipo de tumor. Fatores como o fumo, cerca de 90/95% dos pacientes são tabagistas (irritação crônica do local por alguns componentes da queima e da fumaça do cigarro, sendo os principais agentes carcinogênicos presentes os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e nitrosaminas, os hidrocarbonetos são degradados por enzimas como o hidrocarboneto aromático hidroxilase em compostos cancerígenos, assim cada pessoa responde geneticamente diferente as enzimas, e a susceptibilidade genética pode ocorrer por polimorfismo genético dessas enzimas, defeito no mecanismo de reparo do DNA, características genéticas relacionadas ao gênero, o grupo etário e hereditariedade), alcoolismo por si só não representa grande relação, entretanto quando associado ao fumo o percentual de incidência aumenta consideravelmente e não há relação com o tipo de bebida; má alimentação ( alto consumo de gorduras e carne vermelha), estresse, refluxo gastroesofágico e contaminação pelo vírus HPV, quando associados ao fumo são potencialmente cancerígenos, já que a irritação e inflamação da mucosa causada por esses fatores promove uma via de penetração para a s substâncias cancerígenas do cigarro. outras toxinas como fumaça dos motores a diesel, solventes orgânicos, ácido sulfúrico, certos óleos minerais, pó de metal, asfalto, pó de madeira ou de pedra, lã mineral e pó de cimento. Há casos de C.A relatados em não tabagistas e não etilista, ocorrendo em trabalhadores que se expõem prolongadamente a substâncias químicas nocivas como a sílica, asbestos, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, gás mostarda, alcatrão e percloetileno. Exposição a fatores de radiação ionizante, outros poluentes ocupacionais como níquel, cromo, produtos de madeira e pesticidas. Sinais e sintomas O prognóstico guarda relação com fatores como a morfologia das leões, sendo mais favorável nas exofíticas que crescem a luz do órgão, do que nas ulceroinfiltrativas. Sinais e sintomas: as queixas em geral são inespecíficas e podem ser variadas em função dos vários tipos e locais de comprometimento da lesão que interfiram na sua anatomia e função específica. Disfonia progressiva com evolução de semanas ou meses em indivíduos do grupo de risco é o sintoma mais comum e permite pensar em neoplasia glótica, pois o crescimento do tumor comprometerá a mobilidade da prega vocal e sua extensão para a supra e subglote e desencadeará outros sintomas mais tardios que a disfonia. O paciente com neoplasia glótica apresenta disfonia de longa duração como sintomatologia inicial e com a evolução poderá surgir dispnéia, disfagia, otalgia reflexa, aumento do volume do pescoço por extensão extralaríngea do tumor e adenomegalia metastática. Os tumores supra glóticos podem provocar desconforto localizado e persistente ocasionando sensação de corpo estranho na garganta, pode provocar odinofagia e disfagia e dependendo de sua extensão/infiltração otalgia reflexa, esse sintoma é decorrente do comprometimento do ramo interno do nervo laríngeo superior que se dirige ao gânglio jugular estimulando indiretamente o nervo auricular (nervo de Arnold) e geralmente está associado a tumores de extensão à hipofaringe. Os tumores supraglóticos mais extensos irão comprometer a mobilidade da laringe ocasionando disfonia e isso ocorre por comprometimento da articulação cricoaritenóidea, extensão do tumor para o espaço paraglótico ou invasão direta da prega vocal. O escarro hemático e a aspiração laringotraqueal podem estar presentes no tumores supraglóticos, o paciente apresenta aspiração de líquidos referindo engasgo, a necrose do tumor e a saliva conferem a esses pacientes halitose característica. Devido à extensa rede linfática a adenopatia cervical algumas vezes é o primeiro sinal a ser encontrado nos tumores localizados nessa região, quando a região subglótica está acometida é comum ocorrer tosse e ou dispnéia. Todos os sinais poderão se apresentar isolada ou conjuntamente como no caso das lesões transglóticas. SEQUELAS DA RADIOTERAPIA: disfagia é um aspecto bastante encontrado especialmente em pacientes tratados com quimiorradioterapia de alta dose. Estreitamentos orais, faríngeos e ou esofágicos podem se desenvolver, requerendo dilatação. O trismo ocorre secundário à fibrose dos músculos da mastigação e em alguns casos mal sucedidos, devido à recorrência e persistência do tumor. FONTE: Rotinas em Otorrinolaringologia. Otavio B. Piltcher; Oncologia: Uma abordagem multidisciplinar. Marques, Cristiana; Cummings Otorrinolaringologia: Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Paul W. Flint, et al; CURRENT: Otorrinolaringologia (Lange) - 3ed: Diagnóstico e Tratamento. Anil K. Lalwani. 06- INTERPRETE COMO A ESPIRITUALIDADE AUXILIA NO ENFRENTAMENTO DA DOENÇA. Pg 384 temas em psico-oncologia. As funções do enfrentamento se resumem em cinco formas: a primeira consiste em reduzir as condições ambientais que causam danos, para aumentar as possibilidades de recuperação; a segunda função refere-se a tolerar eventos ou realidades negativas ou adaptar-se a eles; a terceira diz respeito a manter uma autoimagem positiva diante da adversidade; a quarta função consiste em manter o equilíbrio emocional, enquanto a quinta concerne à manutenção de relacionamentos satisfatórios com os outros. THINNER SOLVENTE: solventes alifáticos são saturados com cadeias carbônicas variando entre 05 e 14 carbonos obtidos pela destilação atmosférica direta com tratamentos posteriores para garantir a retirada do benzeno, composto aromético de seis carbonos, que é comprovadamente cancerígeno e tem limitação lega de no máximo 0,1% em volume em qualquer solvente comercializado no mercado nacional. Petróleo e Gás: Princípios de Exploração, Produção e Refino. Marcelo Antunes Gauto
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