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carcinoma de laringe caso clinico

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Situação problema 03 
CARCINOMA DE LARINGE 
Carcinogênese, a base molecular do câncer 
*tumores são monoclonais ( uma só célula progenitora que se 
replica após sofre mutações de genoma) 
*ação de agentes ambientais ( substâncias químicas), radiação ou 
vírus, ou herdada na linhagem germinativa. 
*classes de reguladores normais: proto-oncogenes promotores de 
crescimento, genes supressores de tumor inibidores do 
crescimento, genes que regulam a morte celular programada ( 
apoptose) e genes envolvidos no reparo do DNA. 
*ONCOGENES- genes que induzem um fenótipo transformado quando 
expresso em células, ou seja, versões mutadas ou superxpressas 
de genes celulares normais os quais são chamados de proto-
oncogenes. A grande parte dos genes conhecidos codifica fatores 
de transição, proteínas reguladoras do crescimento e proteínas 
envolvidas na sobrevivência celular e interações célula-célula 
e célula-matriz; e são consideradas dominantes pois a mutação de 
um único alelo pode levar à transformação celular. 
*genes supressores- impedem o crescimento descontrolado, e 
quando sofrem mutação ou se perdem de uma célula permitem o 
desenvolvimento fenótipo transformado, necessita-se ter os 
genes governantes ( tumores clássicos) e guardiões 
(sensoriamento do dano genômico) mutados. 
 Robbins Patologia Básica 9° ed. Abul K. Abbas 
01-COMPREENDA A RELAÇÃO DAS FERIDAS BUCAIS COM A RADIOTERAPIA. 
OS tecidos de resposta precoce à radiação incluem a pele, as membranas 
da mucosa e as glândulas salivares. Na pele a radiação ionizante afeta 
primariamente a camada proliferativa basal, em níveis mais baixos de 
exposição o resultado é eritema e hiperpigmentação, a descamação seca 
com xerose e hiperceratose é observada à medida que a dose acumulada 
aumenta. Em doses mais altas a camada basal não é mais capaz de repovoar 
resultando em descamação úmida e ulceração. Pequenas áreas de 
 
 
descamação úmida precisam de limpeza para prevenir infecções 
secundárias com as áreas maiores requerendo curativos de hidrogel e 
cuidado minucioso da ferida. A mucosite da radiação é uma complicação 
aguda que representa a resposta inflamatória à lesão causada pela 
radiação aguda, é uma condição autolimitada que pode se desenvolver 
nas últimas 3 semanas de radioterapia e pode persistir por cerca de 
um mês depois, durante esse período gel de lidocaína tópica 2% e 
analgésicos sistêmicos podem ser necessários para o controle da dor 
juntamente com o uso de enxaguante bucal à base de gluconato e 
clorexidina. Como a pele, as membranas da mucosa consistem em células 
de proliferação rápida que mostram toxicidade aguda dependente da dose. 
A mucosa bucal, o véu palatino, os pilares tonsilares e as paredes 
faríngeas são especialmente propensas a desenvolver mucosite aguda. 
O tratamento da mucosite aguda é principalmente sintomático e inclui 
manejo de dor e irrigação oral com bicarbonato de sódio ou solução 
salina. 
FONTE: CURRENT: Otorrinolaringologia (Lange) - 3ed: Diagnóstico e 
Tratamento. Anil K. Lalwani; Revisão Clínica de Cirurgia 
Bucomaxilofacial. Shahrokh C. Bagheri. 
02-DISCUTA O MECANISMO DE AÇÃO DA RADIOTERAPIA E DA 
QUIMIOTERAPIA 
INFORMAÇÕES SOBRE A RADIOTERAPIA 
DENTRO DO TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR DO C.A A RADIO PODE OCUPAR DIFERENTES LUGARES 
ASSOCIADA OU NÃO A AOUTRAS MODALIDADE TERAPÊUTICAS, COMO CIRURGIA E OU QUIMIOTERAPIA. 
A UTILIZAÇÃO DA RADIO TERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA BASEIA-SE NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA 
SIBCLÍNICA OU MICROSCÓPICA ALÉM DAS MARGENS DE RESSECÇÃO CIRURGICA, DIMINUIÇÃO DE 
IMPLANTES TUMORAIS PELA REDUÇÃO NO NUMERO DE CÉLULAS VIÁVEIS NO CAMPO OPERATÓRIO, 
ESTERELIZAÇÃO DE LINFONODOS METASTÁTICOS E AUMENTO DA RESSECABILIDADE DAS LESÕES, 
ENTRETANTO PODE INTERFERIR NA CICATRIZAÇÃO DOS TECIDOS NORMAIS . 
A RADIOTERAPIA TEM A FINALIDADE DE CONSEGUIR UMA DOSE DE IRRADIAÇÃO PRECISA EM UM VOLUME 
TUMORAL DEFINIDA COM O MÍMINO DE DANO POSSÍVEL AOS TECIDOS NORMAIS CIRCUNJACENTES, 
RESULTANDO NA ERRADICAÇÃO DO TUMOR, BOA QUALIDADE DE VIDA E CONSEQUENTEMENTE AUMENTO 
DAS TAXAS DE SOBREVIDA. APRESENTA INDICAÇÃO A PACIENTES COM C.A DURANTE O CURSO DE SUA 
DOENÇA, COM AÇÕES PALIATIVAS E PREVENTIVAS DE SINTOMAS DE PROGRESSÃO DA DOENÇA, 
PROPORCIONANDO ALÍVIO DA DOR, RESTAURAÇÃO DA PATÊNCIA LUMINAL, DA INTEGRIDADE ÓSSEA E 
DA FUNÇÃO DE UM ÓRGÃO. 
OS TIPOS MAIS USADOS SÃO: RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS ( EX. RAIO X E RAIO GAMA) E 
RADIAÇÕES DE PARTÍCULAS OU CORPUSCULARES ( EX. ELÉTRONS, PARTÍCULAS BETA, ALFA, 
NÊUTRONS E PRÓTONS) "KHAN,2003. 
FORMAS DE RADIOTERAPIA: 
*EXTERNA OU TELETERAPIA- RADIAÇÕES IONIZANTES DEPOSITADAS NOS TECIDOS A PARTIR 
DE UMA FONTE PRODUTORA DISTANTE 
*INTERNA OU BRAQUITERAPIA- RADIAÇÕES DEPOSITADAS NOS TECIDOS A PARTIR DE UMA 
FONTE PRODUTORA QUE ESTÁ EM CONTATO DIRETO COM O TUMOR. 
UNIDADE DE RAIO X SÃO DIVIDIDAS DE ACORDO COM SUA ENERGIA E CONSEQUENTE CAPACIDADE 
DE PENETRAÇÃO TECIDUAL EM : 
- DE CONTATO 40/50 KV ( KILOVOLTAGEM) 
-SUPERFICIAL 50/150 KV 
- DE ORTOVOLTAGEM 150/500 KV 
-ACELERADOR LINEAR 4/25 KV 
KV TEM PODER DE PENETRAÇÃO LIMITADO E SÃO UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE TECIDOS 
SUPERFICIAIS COM0 PELE E MUCOSAS. 
OS MV ( MEGAVOLTAGEM) TRATAM LEÕES MAIS PROFUNDAS E POSSUEM A VANTAGEM DE POUPAR 
A PELE. ( KHAN,2003; CHAO ET AL.,2002). 
 
 
BRAQUITERAPIA: OS ELEMENTOS RADIOATIVOS SÃO SELADOS EM TUBOS ( INICIALMENTE DE 
RÁDIO, POR MEIO DE APLICADORES COMO EX. SONDA INTRA-UTERINAS, OBEDECENDO UMA 
DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA E PERMANECIAM DESSA FORMA DURANTE 72 H A DEPENDER DA DOSE 
PRESCRITA, OS PACIENTE DEVERIAM FICAR INTERNADOS EM ISOLAMENTO E MANTENDO A MESMA 
POSIÇÃO), AGULHAS, FIOS E SEMENTES ( IMPLANTES INTERTISCIAIS DE BAIXA TAXA DE 
DOSE, COMPOSTA DE IODO, COM USO POR EX. NO CÂNCER DE PRÓSTATA, E CACTERIZADOS 
POR USAR MATERIAIS COM BAIXA MEIA VIDA E ENERGIA, QUE PERMANECEM NO PACIENTE ; 
BRADLEY E PEREZ, 2002) E APLICAÇÃO DIRETAMENTE EM CONTATO COM O TUMOR (PINTO E 
LEITE,1999). 
TELETERAPIA: TÉCNICAS AVANÇADAS NA ÁREA, RT-3D (RADIOTERAPIA CONFORMADA 
TRIDIMENSIONAL) IDENTIFICA E DETERMINA O TUMOR APLICANDO UM TRATAMENTO FRACIONADO 
PRECISO E POUPANDO O MÁXIMO OS TECIDOS NORMAIS AO REDOR DELE, RCIR (RADIOCIRURGIA 
ESTEREOTÁXICA) APLICA UMA DOSE DE RADIAÇÃO ÚNICA A UM PEQUENO TUMOR INTRACRANIANO 
DE ATÉ 5 CM E EVITA O EMPREGO DE DOSES ALTAS DE RADIAÇÃO, IMRT ( MODULAÇÃO DA 
INTENSIDADE DO FEIXE) A INTENSIDADE É VARIÁVEL DE ACORDO COM O CAMPO EM TRATAMENTO 
ASSIM O TUMOR É TRATADO EM VÁRIOS PEQUENOS FEIXES DE DIFERENTES INTENSIDADES 
OBTIDO COM UM COLIMADOR MULTILEAF DINÂMICO O QUE TORNA A DOSE NO TUMOR UNIFORME 
E NOS TECIDOS ADJACENTES SIGNIFICATIVAMENTE MENOR, IGRT ( RADIOTERAPIA GUIADA 
POR IMAGENS) TERAPIA ADMINISTRADA COM A HABILIDADE DE LOCALIZAR A DOENÇA MACRO 
E MICROSCÓPICA DE FORMA ACURADA POR MEIO DE RAIOS X, USG OU TC NAS SALAS DE 
TRATAMENTO ;SEGUNDO BENTEL, 1996. 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO RADIOTERAPIA: 
A radiação direta aplicada aos tecidos atinge componentes 
celulares como o DNA, proteínas e lipídeos levando a alterações 
estruturais ( 30% do efeito biológico) e a radiação indireta 
aplicada aos tecidos leva a síntese de radicais livres por meio 
da água intracelular ( a maior composição celular), o radical 
livre principal é a OH ( hidroxila) que ao ser liberada se 
recombina a outros radicais livres ou reage as moléculas 
orgânicas. Esse processo é denominado como efeito citotóxico e 
o mesmo afeta principalmente o DNA levando a quebras moleculares 
únicas ou duplas podendo ocorrer ou não o reparo, quando não 
ocorre o reparo temos a ocorrência da morte celular em forma 
inversamente proporcional à capacidade de reparo; HALL,2000. No 
ciclo celular as fases G2 e M são mais sensíveis enquanto a fase 
S mais resistente. A resposta radiobiológica se apresenta de 
forma diferente no tecido tumoral e no tecido normal. No tecido 
normalmente apresenta dois tipos de resposta, a resposta rápida 
onde as manifestações clínicas delesão são em curto período 
depois da radiação ( pele, mucosas e tecido hematopoiético) e a 
resposta lenta ou tardia em que as manifestações ocorrem em 
tempo mais prolongado e possui baixa capacidade proliferativa ( 
ossos, conjuntivo, muscular e nervoso). 
Pós radiação ionizante o meio biológico produz alterações 
moleculares e celulares que podem levar a reparação com 
decorrente sobrevivência das células, reparação ineficiente/mal 
reparação que induzirá neoplasias, morte celular. Para avaliar 
a condição após a radiação usa-se os critérios de células vivas 
com capacidade reprodutiva e células que morrerão, por meio da 
curva de sobrevida celular de modelo linear quadrático, onde o 
linear avalia eventos letais proporcionais a dose de radiação 
usada e o quadrático avalia os eventos letais ao quadrado da 
dose, onde os dois eventos sub-letais interagem para produzir o 
efeito letal. O fracionamento da dose em radioterapia está 
 
 
embasado no fato de que subdividindo poupa-se os tecidos 
normais, assim seguindo os quatro R's da radiobiologia: reparo 
do dano letal, redistribuição no ciclo celular, repopulação 
tecidual, reoxigenação das células hipóxicas. Hall 2000. 
 
MECANISMO DE AÇÃO DA QUIMIOTERAPIA 
Para a divisão celular são necessários diversos processos sendo 
o primeiro deles a duplicação de material genético. Antes que a 
célula possa sofrer o processo de divisão é preciso que uma nova 
fita de DNA seja sintetizada, essa etapa ocorre no período 
denominado de síntese (fase S do ciclo celular), em que cada 
célula interrompe seus processos metabólicos usuais e utiliza 
toda a maquinaria celular para a duplicação do DNA. É preciso 
que as bases nitrogenadas para a formação do novo material 
genético estejam disponíveis e que ocorram todos os processos 
enzimáticos necessários para desfazer a estrutura terciária do 
DNA, separar as fitas complementares e duplicar cada uma delas. 
A fase de síntese é um processo de mão única e, uma vez iniciado 
precisará seguir até o fim. Danos ao DNA que podem ocorrer ao 
longo dessa fase são detectados e reparados pro DNA polimerase. 
Os danos irreparáveis são sinalizados por meio da fosforilação 
da proteína p ( guardiã do genoma) que induz processos de morte 
celular ( apoptose). 
O momento do uso da quimioterapia é no período remissivo, assim 
sendo empregada para o tratamento de neoplasias disseminadas ou 
avançadas demais para que pudessem ser tratadas por cirurgia ou 
radioterapia. Busca a remissão total ou parcial, com alívio de 
sintomas, prolongamento do tempo para a nova progressão da doença 
e se possível o incremento do tempo de sobrevida total do 
paciente. 
INTERAÇÃO RADIO X QUIMIO (NA INTEGRAÇÃO USA-SE A CISPLATINA E -
FLUORACIL.) 
 
Indicada em doenças muito sensíveis à quimioterapia em casos de 
doença muito volumosa por falha da quimioterapia em eliminar 
totalmente grandes massas tumorais, locais onde o acesso da 
droga se faz de maneira pouco eficaz deixando as células 
malignas sem tratamento ( chamados de santuários). A 
quimioterapia pode agir de duas maneiras: por mecanismo de dano 
celular independente da radioterapia ou por mecanismo sinérgico 
com as radiações em ambos os casos havendo maior fração de morte 
celular. Pacientes com doença aparentemente localizada ao 
diagnóstico podem ter micrometástases já disseminadas por 
ocasião do tratamento locorregional inicial, vindo a falhar 
 
 
posteriormente por metástases a distância. Assim a quimioterapia 
neo-adjuvante (antes do tratamento locorregional definitivo) ou 
adjuvante ( após o tratamento) pode melhorar os índices de 
sobrevida. A interação radioterapia-quimioterapia tem sido 
usada na tentativa de melhorar o índice terapêutico do 
tratamento, por ampliação do controle local do tumor primário, 
ou mantendo o mesmo índice de controle local e aumentando a 
sobrevida geral por controle de focos micrometástaticos a 
distância. 
A interação pode ser dividida em quatro mecanismos possíveis e 
que por meio da QT aumentam a resposta terapêutica a RT: 
**cooperação espacial: no determinado campo de tratamento uma 
célula que não fosse morta por um tipo de tratamento poderia ser 
morta pelo outro (efeito aditivo). 
**Toxicidades diferentes: combinam tratamentos parcialmente 
eficazes, mas com toxicidades distintas com o intuito de 
administrar doses máximas de ambas as modalidades. 
**Proteção dos danos da radioterapia a tecidos normais: a QT 
pode permitir o aumento da dose de irradiação com menir dano aos 
tecidos normais. 
** Aumento da resposta tumoral: administração de QT aumentaria 
o efeito da irradiação de maneira que a combinação produziria 
resultados melhores do que os esperados pelo efeito individual 
de cada modalidade. 
 
FONTES: Temas Em Psico-oncologia. MARIA JULIA KOVACS 
 
 03- COMPREENDA E RELACIONE A CLASSIFICAÇÃO DO ESTADIAMENTO COM 
O CASO DO SR. MÁRCIO 
***ESTADIAMENTO: definir tamanho e 
extensão no momento do diagnóstico, 
auxilia a determinar o melhor 
tratamento, ajuda a prever o 
prognóstico e fornece um meio de 
continuar a pesquisa. 
Sistema de estadiamento adotado pela 
UICC ( união internacional contra o 
câncer) e pelo AJCC ( comitê conjunto 
americano sobre o câncer) . 
***Sistema TNM 
* T categoriza o tamanho ou extensão do tumor primário e vai de 
1 a 4, ou X ( informações incompletas). 
* N categoriza o status dos linfonodos e a extensão do 
envolvimento e vai de 1 a 4 ( N3- comprometimento crescente dos 
linfonodos regionais). 
* M categoriza a presença e a extensão da metástase e vai de 0 
-1 ( presença distante do tumor primário). 
 
 
FONTE: Radioterapia. Todescatto; 
04- ELABORE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E INTERVENÇÕES PARA O 
CASO DO SR. MÁRCIO 
Buscar no Brunner, fundamento e procedimentos de enfermagem da Potter, 
Nanda e Nic. 
deglutição prejudicada- funcionamento anormal do mecanismo de 
deglutição associado a déficits na estrutura ou função oral, faríngea 
ou esofágica. características definidoras: engasgos antes de deglutir, 
tosse antes de deglutir, tosse, recusa do alimento, hálito com odor 
ácido. condições associadas: anormalidades na laringe, defeito 
laríngeo, desnutrição proteico calórica. 
Dor aguda: experiencia sensorial e emocional desagradável associada a 
lesão tissular real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão, 
início súbito ou lento de intensidade leve a intensa, com término 
antecipado ou previsível e com duração menor que três meses. 
características definidoras: alteração no apetite, alteração no 
parâmetro fisiológico. fatores relacionados : agente biológico lesivo. 
disposição para bem-estar espiritual melhorado: padrão de experimentar 
e integrar significado e objetivo à vida, por meio de uma conexão 
consigo mesmo, com os outros, com a arte, a música, a literatura, a 
natureza e/ou com um poder maior que si mesmo, que pode ser melhorado. 
características definidoras: expressa desejo de aumentar a esperança, 
coragem e enfrentamento, melhorar a interação com líderes espirituais, 
aumento a oração; 
intervenções 
deglutição prejudicada: intervenção por aspiração de vias aéreas e 
posicionamento, medidas preventivas por meio do relaxamento muscular 
progressivo, supervisão e terapia de deglutição. 
Alimentação 
Alimentação por Sonda Enteral 
Apoio Emocional 
Assistência no Autocuidado: Alimentação 
Controle da Nutrição 
Controle de Medicamentos 
Encaminhamento 
Redução da Ansiedade 
 
 
 
Estímulo para Rituais Religiosos 
Facilitação do Crescimento Espiritual 
Facilitação do Perdão 
Facilitação do Processo de Culpa 
Grupo de Apoio 
Mediação de Conflitos 
Melhora do Enfrentamento 
Prevenção de vícios religiosos 
Promoção de Esperança 
Intervenções Opcionais Adicionais: 
Controle da Dor 
Controle de Energia 
Controle do Ambiente 
Facilitação do Processo de Pesar 
Intermediação Cultural 
Promoção da IntegridadeFamiliar 
Promoção do Envolvimento Familiar 
 
Intervenções de Enfermagem Sugeridas para Resolução do 
Problema: 
Acupressão 
Administração de Analgésicos 
Administração de Analgésicos: Intraespinal 
Administração de Anestesia 
Administração de Medicamentos 
Administração de Medicamentos: Endovenosa (EV) 
Administração de Medicamentos: Intramuscular (IM) 
Administração de Medicamentos: Oral 
 
 
Aplicação de Calor/Frio 
 
 
05- INVESTIGUE A RELAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E SINAIS E SINTOMAS 
COM A FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE LARINGE 
Funções da laringe: proteção das vias 
aéreas, respiração e fonação. 
Carcinoma de células escamosas da 
laringe é um tumor maligno mais comum 
da laringe sendo responsável por 85/95% 
de todas as lesões malignas laríngeas. 
Surge no epitélio escamoso 
estratificado ou no epitélio 
respiratório que sofreu metaplasia 
escamosa. 
Fisiopatologia do câncer da Laringe 
 
Morfológica e macroscopicamente o 
câncer de laringe se apresenta sob três 
formas: ulcerativa, infiltrativa e 
vegetante, podendo ocorrer a combinação de uma ou mais, 
dependendo da localização e do tempo de evolução da lesão. Pode 
existir outra forma, chamada fagedênica ( que corrói a carne) 
em que se encontra a destruição das partes afetadas pela doença 
em decorrência do seu caráter ulceronecrosante. O prognóstico 
guarda relação com fatores como a morfologia das leões, sendo 
mais favorável nas exofíticas que crescem a luz do órgão, do que 
nas ulceroinfiltrativas. 
 
Fatores de risco 
Fatores de risco: seguem os princípios atuais da carcinogênese, 
onde é necessária uma associação de fatores para o 
desenvolvimento do tumor. Exposição a fatores ambientais 
associado a alterações genéticas e imunológicas são fundamentais 
para o desenvolvimento deste tipo de tumor. Fatores como o fumo, 
cerca de 90/95% dos pacientes são tabagistas (irritação crônica 
do local por alguns componentes da queima e da fumaça do cigarro, 
sendo os principais agentes carcinogênicos presentes os 
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e nitrosaminas, os 
hidrocarbonetos são degradados por enzimas como o hidrocarboneto 
aromático hidroxilase em compostos cancerígenos, assim cada 
pessoa responde geneticamente diferente as enzimas, e a 
susceptibilidade genética pode ocorrer por polimorfismo 
genético dessas enzimas, defeito no mecanismo de reparo do DNA, 
 
 
características genéticas relacionadas ao gênero, o grupo etário 
e hereditariedade), alcoolismo por si só não representa grande 
relação, entretanto quando associado ao fumo o percentual de 
incidência aumenta consideravelmente e não há relação com o tipo 
de bebida; má alimentação ( alto consumo de gorduras e carne 
vermelha), estresse, refluxo gastroesofágico e contaminação pelo 
vírus HPV, quando associados ao fumo são potencialmente 
cancerígenos, já que a irritação e inflamação da mucosa causada 
por esses fatores promove uma via de penetração para a s 
substâncias cancerígenas do cigarro. outras toxinas como fumaça 
dos motores a diesel, solventes orgânicos, ácido sulfúrico, 
certos óleos minerais, pó de metal, asfalto, pó de madeira ou 
de pedra, lã mineral e pó de cimento. Há casos de C.A relatados 
em não tabagistas e não etilista, ocorrendo em trabalhadores que 
se expõem prolongadamente a substâncias químicas nocivas como a 
sílica, asbestos, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, gás 
mostarda, alcatrão e percloetileno. Exposição a fatores de 
radiação ionizante, outros poluentes ocupacionais como níquel, 
cromo, produtos de madeira e pesticidas. 
Sinais e sintomas 
 
O prognóstico guarda relação com fatores como a morfologia das 
leões, sendo mais favorável nas exofíticas que crescem a luz do 
órgão, do que nas ulceroinfiltrativas. 
 Sinais e sintomas: as queixas em geral são inespecíficas e 
podem ser variadas em função dos vários tipos e locais de 
comprometimento da lesão que interfiram na sua anatomia e função 
específica. 
Disfonia progressiva com evolução de semanas ou meses em 
indivíduos do grupo de risco é o sintoma mais comum e permite 
pensar em neoplasia glótica, pois o crescimento do tumor 
comprometerá a mobilidade da prega vocal e sua extensão para a 
supra e subglote e desencadeará outros sintomas mais tardios 
que a disfonia. O paciente com neoplasia glótica apresenta 
disfonia de longa duração como sintomatologia inicial e com a 
evolução poderá surgir dispnéia, disfagia, otalgia reflexa, 
aumento do volume do pescoço por extensão extralaríngea do tumor 
e adenomegalia metastática. Os tumores supra glóticos podem 
provocar desconforto localizado e persistente ocasionando 
sensação de corpo estranho na garganta, pode provocar odinofagia 
e disfagia e dependendo de sua extensão/infiltração otalgia 
reflexa, esse sintoma é decorrente do comprometimento do ramo 
interno do nervo laríngeo superior que se dirige ao gânglio 
jugular estimulando indiretamente o nervo auricular (nervo de 
Arnold) e geralmente está associado a tumores de extensão à 
hipofaringe. Os tumores supraglóticos mais extensos irão 
comprometer a mobilidade da laringe ocasionando disfonia e isso 
ocorre por comprometimento da articulação cricoaritenóidea, 
extensão do tumor para o espaço paraglótico ou invasão direta da 
 
 
prega vocal. O escarro hemático e a aspiração laringotraqueal 
podem estar presentes no tumores supraglóticos, o paciente 
apresenta aspiração de líquidos referindo engasgo, a necrose do 
tumor e a saliva conferem a esses pacientes halitose 
característica. Devido à extensa rede linfática a adenopatia 
cervical algumas vezes é o primeiro sinal a ser encontrado nos 
tumores localizados nessa região, quando a região subglótica 
está acometida é comum ocorrer tosse e ou dispnéia. Todos os 
sinais poderão se apresentar isolada ou conjuntamente como no 
caso das lesões transglóticas. 
SEQUELAS DA RADIOTERAPIA: disfagia é um aspecto bastante 
encontrado especialmente em pacientes tratados com 
quimiorradioterapia de alta dose. Estreitamentos orais, 
faríngeos e ou esofágicos podem se desenvolver, requerendo 
dilatação. O trismo ocorre secundário à fibrose dos músculos da 
mastigação e em alguns casos mal sucedidos, devido à recorrência 
e persistência do tumor. 
 
FONTE: Rotinas em Otorrinolaringologia. Otavio B. Piltcher; 
Oncologia: Uma abordagem multidisciplinar. Marques, Cristiana; 
Cummings Otorrinolaringologia: Cirurgia de Cabeça e Pescoço. 
Paul W. Flint, et al; CURRENT: Otorrinolaringologia (Lange) - 
3ed: Diagnóstico e Tratamento. Anil K. Lalwani. 
06- INTERPRETE COMO A ESPIRITUALIDADE AUXILIA NO ENFRENTAMENTO 
DA DOENÇA. 
Pg 384 temas em psico-oncologia. 
As funções do enfrentamento se resumem em cinco formas: a primeira 
consiste em reduzir as condições ambientais que causam danos, para 
aumentar as possibilidades de recuperação; a segunda função refere-se 
a tolerar eventos ou realidades negativas ou adaptar-se a eles; a 
terceira diz respeito a manter uma autoimagem positiva diante da 
adversidade; a quarta função consiste em manter o equilíbrio emocional, 
enquanto a quinta concerne à manutenção de relacionamentos 
satisfatórios com os outros. 
 
THINNER SOLVENTE: solventes alifáticos são saturados com cadeias 
carbônicas variando entre 05 e 14 carbonos obtidos pela destilação 
atmosférica direta com tratamentos posteriores para garantir a 
retirada do benzeno, composto aromético de seis carbonos, que é 
comprovadamente cancerígeno e tem limitação lega de no máximo 0,1% em 
volume em qualquer solvente comercializado no mercado nacional. 
Petróleo e Gás: Princípios de Exploração, Produção e Refino. Marcelo 
Antunes Gauto

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