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Facetas diretas e fechamento de diastema

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Layanne Vasconcelos 
 
Facetas diretas e fechamento de diastema 
 
Introdução 
• Faceta direta é uma técnica 
restauradora que é realizada 
diretamente sobre o remanescente 
dental que surgiu com a evolução de 
sistemas adesivos e das resinas 
compostas fotopolimerizáveis, o que nos 
tem proporcionado no dia a dia clínico o 
desenvolvimento de diversas técnicas 
restauradoras adesivas estéticas diretas 
que são procedimentos menos invasivos 
sempre com o objetivo de reparar as 
alterações de cor, de forma, de posição 
dental, para que não prejudiquem o 
equilíbrio estético e funcional do sorriso. 
E dentre essas alternativas está a 
confecção das facetas diretas com resina 
que consistem na aplicação da resina 
composta sobre a estrutura dental 
realizando uma escultura com várias 
camadas desse material sobre a 
superfície do dente que vai favorecer 
principalmente o resultado estético; 
• A crescente evolução pela estética tem 
sido responsável por profundas 
mudanças na odontologia. Iniciados com 
advento da resina composta por meio da 
década de 60 e na qual a boa aparência 
do indivíduo no contexto social 
representa saúde e bem-estar, e está 
baseado em modelos que apresentam 
sorrisos com dentes belos, claros, 
distribuídos de forma harmônica no arco 
dental; 
• Estética – “Arte da percepção”; 
• Binômio – Estética/Função → Não se 
pode pensar apenas no resultado 
estético do paciente, mas sim que a 
estética tem que caminhar junto com a 
função; 
• Autoestima; 
• Cirurgião dentista: 
 Conhecer os materiais e técnicas; 
 Saber da expectativa do paciente; 
 
 Reconhecer seus próprios limites. 
Facetas estéticas 
• A faceta pode vir com uma técnica direta 
 
• Técnica restauradora que consiste no 
recobrimento com material estético de 
todo o esmalte vestibular dos dentes 
anteriores que apresentam problemas 
estéticos; 
• Alternativa conservadora e barata em 
relação às coroas totais. 
Tipos de facetas 
• Diretas → Resina composta; 
 
• Indiretas → Resina composta/Porcelana; 
 
• Ao comparar a técnica direta com a 
indireta, observa-se que a direta possui 
algumas vantagens em relação à 
indireta, seja o custo, o tempo de 
trabalho, não irá precisar de laboratório 
nem de moldagem algumas vezes. 
Facetas diretas com resinas 
compostas 
Indicações 
• Dentes com alteração de cor e/ou forma: 
a maior parte das indicações são por 
esse fator. O paciente pode ter sofrido 
trauma, necrose do elemento dental, foi 
submetido à um tratamento 
endodôntico. Pode realizar um 
clareamento, porém, muitas vezes não 
 
Layanne Vasconcelos 
 
se consegue o sucesso apenas com ele, 
principalmente se o dente tiver 
tratamento endodôntico, pois pode ter 
recidiva; 
• Realinhamento de dentes: Inicialmente, 
se pensa em um tratamento mais 
conservador, o mais indicado seria o 
tratamento endodôntico, pois não teria 
desgaste algum sobre a superfície, e ao 
desgastar o esmalte, não volta mais, 
então, deve-se deixar para última opção 
essa forma mais invasiva de tratamento 
• Dentes mal formados: O dente pode ser 
conoide e pode realizar a faceta, porém, 
sem preparo sobre a superfície, apenas 
acrescenta a resina composta. Algumas 
vezes tem perda de esmalte, rugosidade 
maior, algumas depressões sobre essa 
superfície; 
• Alongamento de dentes curtos: Onde 
tem que aumentar a coroa clínica, 
muitas vezes pode lançar mão de 
realizar o aumento de coroa, tudo deve 
ser planejado; 
 
• Dentes com múltiplas restaurações e 
erosões amplas; 
• Amplas lesões de cárie: Pode ser 
realizado um único preparo ao invés de 
pequenas restaurações; 
• Transformação de dentes: Por ex. tem a 
ausência do lateral, e quer transformar 
o canino no lateral, e o pré-molar em um 
canino, já que suas superfícies 
vestibulares são parecidas; 
• Reduzir ou fechar diastemas: Na 
maioria das vezes apenas introduz as 
camadas de resina composta; 
 
 
• Necrose pulpar; 
• Tetraciclina; 
• Lateral conóide: Não precisa realizar 
preparo; 
• Diastemas: Avalia, pode-se avaliar com 
o ortodontista para que ele tente fechar 
para que consiga ter espaço entre o 
central e o lateral, porque se fosse só 
aumentar o incisivo central, vai ficar 
desproporcional; 
• Algumas vezes a faceta não consegue 
mascarar o fundo escurecido, podendo 
partir para uma técnica indireta 
(cerâmica de uma forma que seja mais 
opaca). 
 
Contra-indicações 
• Em alguns pacientes do tipo classe III: 
Protusão maior da mandíbula, o 
paciente oclui os dentes inferiores sobre 
os inferiores; 
• Em pacientes com mordida anterior topo 
a topo; 
• Pacientes com bruxismo; 
• Dentes com esmalte insuficiente para 
reter a faceta ou prejudicar o selamento 
marginal. 
Vantagens 
• São passíveis de reparo; 
• Podem dispensar preparo; 
• Dispensam etapas de laboratório; 
• São concluídas em uma consulta; 
• Não requerem provisórios nem 
moldagem; 
• São mais econômicas. 
 
Layanne Vasconcelos 
 
Desvantagens 
• Risco de ficar bolhas de ar no corpo da 
restauração – manchamento e 
degradação (futuramente): O ideal é que 
se coloque um único encremento, uma 
quantidade ideal que poderá recobrir 
toda a superfície vestibular; 
• O sucesso estético depende da 
habilidade do profissional; 
• As resinas são suscetíveis ao 
lascamento; 
• Em alguns casos o opacificador deixa a 
restauração artificial: Tem o objetivo de 
mascarar o fundo escurecido, é opaco. 
Mas ele é tão branco, que se não souber 
utilizar, colocando uma camada mais 
espessa, alguns são fluidos ou de 
viscosidade regular, que seria bem 
semelhante à viscosidade da resina 
convencional pode acontecer isso. Ao 
utilizar os opacificadores é preciso ter 
muito cuidado em relação à espessura e 
quando utilizar ele fluido, usar com um 
pincél de forma difuminada, ou seja, 
tocando a superfície do dente, pois se 
pincelar sobre a superfície, vão ficar 
linhas que irão inferferir na estética das 
próximas camadas de resina. 
Classificação 
• Quanto ao desgaste da estrutura dental: 
 Extra-esmalte: Sem desgaste; 
 Intra-esmalte: Desgaste em esmalte; 
 Intra-esmalte/dentina: Desgaste 
envolvendo dentina, mas a margem do 
preparo tem que estar toda em esmalte 
para ter um adequado selamento 
marginal. 
Considerações 
• O desgaste do esmalte é irreversível: 
 Esgotar alternativas mais 
conservadoras; 
 Saber se o paciente aceita o trabalho; 
• Informar sobre: 
 Vantagens e desvantagens do 
procedimento; 
 Dificuldades de se obter a cor e a 
textura ideais; 
 A possibilidade de mudança na cor com 
o tempo; 
 Necessidade de reparos ao longo do 
tempo. 
Planejamento 
• Tempo para executar a técnica; 
• Expectativa do paciente quanto ao 
resultado estético; 
• Durabilidade da restauração; 
• Necessidade de algum tipo de cirurgia 
anterior, como por ex. aumento de coroa, 
remoção da gengiva marginal; 
• Análise das restaurações presentes nos 
dentes a serem facetados; 
• Necessidade de colocação de um 
pino/núcleo, a estrutura pode estar 
fragilizada por ter passado por um 
tratamento endodôntico; 
• Utilização de modelos de estudo, 
fotografias e imagens computadorizadas 
para explicar ao paciente; 
• Intenção do paciente em clarear os 
demais dentes. 
Seleção da cor 
• “Escolha da cor deve ser criteriosa, pois 
dela depende grande paerte do sucesso 
da restauração. O processo seletivo da 
cor de um dente natural e a correta 
reprodução dela é um dos maiores e 
complicados desafios que o profissional 
encontra”; (Baratieri);• A cor percebida em um dente é o 
resultado da combinação de efeitos 
ópticos das camadas dos tecidos dentais, 
ou seja, da translucidez, da espessura do 
esmalte e da tonalidade da dentina 
subjacente; 
• 1: Policromatismo dental: O dente 
possui diversos tons; 
• 2: Estrutura dental: 
 Esmalte: Vidro (translúcido), funciona 
atenuando a cor da dentina e vai refletir 
a luz que é incidida sobre ele; 
 Dentina: Responsável pela cor do dente 
propriamente dita; 
• Escala VITA: Não foi criada para ser 
utilizada com resina composta, e sim 
 
Layanne Vasconcelos 
 
para facilitar a conversa entre os 
profissionais dentista e técnico do 
laboratório, como em casos de prótese. 
Mas pode ser usada para chegar à 
saturação, ao croma, mas não é o ideal, o 
ideal é testar o incremento da resina 
composta sobre a estrutura dental, 
porque dependendo do fabricante da 
resina, essa cor pode modificar. Mais de 
90% da população tem a matiz 
(coloração) da dentina A; 
 
 A escala VITA pode ser montada: De 
acordo com as matizes e saturações são 
as mais utilizadas. A letra corresponde à 
matiz, e o número corresponde ao grau 
de saturação. De acordo com o valor, 
tem das cores mais claras para as mais 
escuras; 
 
 Vai usar a escala VITA como referência 
na seleção de cores? Posicione-a sempre 
“borda com borda” com os dentes e 
fotografa para observar. Coloca uma cor 
mais clara e uma mais escura; 
 
• Pode utilizar também outros 
dispositivos, como o smile lite, que 
possui luzes de LED e o calor dessa luz é 
bem semelhante durante a seleção de 
cor. Ele tem um dispositivo que seria 
uma película despolarizadora, que 
quando é adaptada, remove o brilho e dá 
para ver melhor cor da dentina, muitas 
vezes o que dificulta a seleção da cor é o 
brilho do esmalte; 
 
• Realizar antes do isolamento absoluto: 
Uma vez que após, o dente sofre 
desidratação, então vai tornar mais 
opaco do que a realidade, e antes, fazer 
uma profilaxia com pedra pomes e água, 
nunca utilizar as pastas profiláticas com 
óleo, pois pode interferir na adesão e 
após o enxague, remove o excesso da 
umidade, mas tem que estar úmido e 
testa o incremento; 
• Sob luz natural; 
• Refletor desligado; 
• Teste de pequeno incremento sobre o 
esmalte: Pode espalhar um pouco da 
resina e fotoativar, pois como não 
condicionou e nem utilizou sistema 
adesivo, depois irá soltar facilmente. 
 
Fatores analisados em relação ao 
dente 
• Matiz: Nome da cor básica (da dentina) 
– vermelho, amarelo, azul, etc: 
 A – Marrom/avermelhada; 
 B – Amarelo/avermelhada; 
 C – Cinza; 
 D – Cinza/avermelhada; 
 
• Croma: É o grau de saturação do matiz 
ou a intensidade da cor: 
 A1; 
 
Layanne Vasconcelos 
 
 A2; 
 A3; 
 
• Valor: É o brilho, a luminosidade da cor: 
 B1 > A1> B2> D2. 
 
• 1º passo: Determine o valor: 
 A maior região de luminosidade está no 
terço médio (circulado em vermelho), 
porque há uma região mais espessa de 
esmalte, tem mais brilho e tem uma maior 
transparência. Se observar a convexidade 
desse dente na face vestibular, tem no terço 
cervical uma região mais convexa e no terço 
médio uma região mais plana, então vai 
refletir mais luz na região do terço médio 
que é mais plano e tem maior área; 
 
• Utilize imagens em escala de cinza para 
auxiliar na definição do valor das 
massas de resina composta para a 
restauração. Ou seja, pode colocar 3 
incrementos de 3 resinas diferentes 
sobre o dente e na escala de cinza 
visualizar qual se aproxima mais da cor 
do dente; 
 
• 2º passo: Determine o matiz: 
 Menor espessura de esmalte – Matiz: A, 
B, C ou D- (circulado em vermelho). Se 
90% da população a matiz é A, então 
facilita muito essa seleção. 
 Se na região cervical tem uma espessura 
menor de esmalte, então tem uma 
espessura muito maior de dentina, na 
qual a cor do nosso dente está 
relacionada. Então, a matiz é 
selecionada pelo terço cervical; 
 
• 3º passo: Determine o croma da dentina: 
 Comparar o terço cervical e o médio – 
Verificar diferenças marcantes entre os 
terços- (circulado em vermelho); 
 
• Algumas resinas de marcas comerciais: 
Na foto tem resinas específicas para 
dentina, esmalte, corpo... a composição 
da Filtek e da Forma são bem 
semelhantes. A diferença delas são: Ao 
observar na imagem, a translúcida dá 
para ver todas as letrinhas por trás 
dela, a de esmalte tem uma certa 
translucidez, mas já tem uma coloração, 
a de corpo e dentina já é mais opaca. A 
de corpo é como se fosse uma dentina 
superficial. Além disso, tem também os 
opacificadores, resinas de cores, mais 
azuladas, de efeito. Mas existem alguns 
tipos que não tem essa disposição de 
corpo e dentina, ou seja, as de dentina 
são únicas, não tem mais superficial ou 
não; 
 
 
Layanne Vasconcelos 
 
• 4º passo: Identifique a translucidez – 
Opalescência. As resinas atuais tem 
diferentes opacidades para compor a 
policromia natural dos dentes, ou seja, 
basicamente em uma ordem decrescente 
de opacidade; 
 
• 5º passo: Observe as caracterizações; 
 
• 6º passo: Selecione o “esmalte”: Porque é 
uma resina translúcida, então ela não 
vai ter muito efeito, vai dizer se ela tem 
um alto valor – mais clara ou um baixo 
valor – mais escura (a resina); 
 
• Na imagem, mostra como podemos 
determinar essa seleção de cor. No terço 
cervical tem uma resina de maior 
saturação (A3), depois vai dimiuindo 
essa saturação e chega até A1 no terço 
médio para incisal, na borda incisal tem 
uma região totalmente translúcida que 
pode ser determinada, onde só se utiliza 
uma resina específica para esmalte. 
 
Preparo cavitário 
• Desgaste planejado da face vestibular do 
dente; 
• Deverá ficar confinado ao esmalte; 
• Poderá ser estendido à dentina; 
• Margens do preparo sempre em esmalte; 
Etapas do preparo 
• Confecção de canaletas orientadoras 
para guiar o preparo: 
 Margem cervical; 
 Central; 
• Desgaste da face vestibular; 
• Profundidade do preparo; 
• Limites do preparo; 
• Na foto está a canaleta cervical, onde se 
inicia e vai descendo pelas proximais, e 
tem também uma canaleta central. 
Quando imprime a canaleta sobre essa 
superfície, já está dando limite para não 
ultrapassar desse preparo e 
determinando a profundidade dele; 
 
• Pontas utilizadas: 
 Canaleta cervical: Ponta esférica 1012 
(KG Sorensen) 
 Canaleta central: Ponta troncocônica 
3520 (KG Sorensen); 
 Depende do preparo, se quiser um com 
mais profundidade, pode usar a 1013; 
 
• Canaleta cervical: Inclinação de 45º com 
a superfície vestibular do dente, a ponta 
esférica vai proporcionar a 
profundidade. Não precisa envolver a 
região incisal; 
 
• Canaleta central: A superfície vestibular 
possui uma região de maior convexidade 
 
Layanne Vasconcelos 
 
no terço cervical e depois cai para plana 
no terço médio e incisal, então, é preciso 
realizar a canaleta sempre respeitando 
essa convexidade e a região plana, 
dando 3 inclinações a essa ponta ativa, 
45º na cervical e depois fica quase que 
paralela à superfície do dente; 
 
• Desgaste vestibular: Na imagem inferior 
observa-seque houve desgaste da 
esquerda e da direita e ainda tem o 
brilho do esmalte, então, quando foi 
feita a canaleta central, primeiro 
desgastou uma metade, então delimitou 
o quanto precisaria desgastar. Ao olhar 
a imagem da esquerda, observa-se o 
resto do esmalte que está do outro lado. 
O desgaste sempre vai ser guiado pela 
inclinação da face. Primeiro desgasta 
uma metade e depois a outra; 
 
• Profundidade do preparo: 
 Suficiente para mascarar o problema 
sem fragilizar o dente; 
 Depende da espessura do esmalte; 
 Terço cervical: 0,4 à 0,5mm de 
profundidade, por causa da espessura 
menor de esmalte; 
 Terço médio para incisal: 0,5mm (cor 
normal) e de 0,7 à 1,2mm (severa 
alteração na cor); 
 Tem que ter cuidado para não desgastar 
o esmalte, principalmente se o dente for 
vital; 
 Na imagem, essa sombra é como se fosse 
o resto do esmalte que ainda vai ser 
desgastado e do outro lado já está com o 
desgaste, onde não foi envolvida nem a 
proximal, está aquém da margem 
gengival e removeu apenas esmalte da 
superfície; 
 
• Limites do preparo: 
 Margem gengival: Aquém da gengiva; 
0,1 à 0,2mm além da gengiva ou até 
0,3mm além da gengiva (mas não utiliza 
muito para técnica direta). Na imagem 
da esquerda o preparo está aquém, e na 
direita está além (subgengival), mas não 
é ideal por conta dos fluidos que podem 
atrapalhar na adesão dessa superfície, e 
muitas vezes não se consegue um 
polimento tão adequado nessa região 
que pode acabar causando injúrias ao 
periodonto marginal; 
 
 Margem proximal: Antes da área de 
contato; depois da área de contato . Nas 
2 primeiras imagens mostra que está 
aquém do limite da proximal e se tiver 
um grau de escurecimento que isso 
possa interferir esteticamente, deve 
avaliar para ir além do ponto de contato 
 
 Margem incisal: Antes do rebordo 
(geralmente); no rebordo ou na sup. 
palatal. 
Restauração 
• Detalhes anatômicos e função; 
• Harmonia e estética; 
• Textura; 
• Cor; 
• Forma. 
 
 
Layanne Vasconcelos 
 
Seleção do material 
• Qual seria a resina composta a ser 
selecionada? 
• É preciso saber os tipos de resina que 
tem no mercado; 
• Deve ser selecionada a que o 
profissional tiver maior habilidade e 
souber utilizar. 
 
Técnica restauradora 
• Pode ser realizada com isolamento 
absoluto ou relativo, com afastador de 
lábio e bochecha, fio retrator, pode 
também utilizar rolinhos de algodão; 
• Na imagem tem um dente mais 
escurecido e observa-se o preparo, onde 
foi feito o desgaste e mantida a 
convexidade da face. A partir disso, 
utiliza-se o condicionamento ácido, de 
toda técnica adesiva; 
• Protege os dentes vizinhos com a tira de 
poliéster, condiciona, lembrando que 
tem que tratar esmalte e dentina como 2 
substratos diferentes, condicionando o 
esmalte por 15s e a dentina por no 
máximo 10s; 
• Depois lava abundante, seca sem 
excesso de ar para não provocar um 
colapso das fibras colágenas e aplica o 
sistema adesivo, geralmente com o 
microbrush fazendo uma fricção efetiva 
para ter uma maior difusão do sistema 
adesivo; 
 
• Depois de aplicar o sistema adesivo, dá 
leves jatos de ar para esse solvente que 
possui o sistema adesivo que é volátil 
evaporar, e então fotoativa. 
• É importante sempre utilizar o tempo 
que o fabricante indica. 
 
• Espátulas: Tem diferentes formas, então 
a superfície vestibular precisa de uma 
que seja adequada para que possa 
inserir o material que não precisa ser 
inserido em pequenos incrementos, mas 
sim uma quantidade suficiente que 
possa ser espalhada sobre essa 
superfície para que não forme bolhas de 
ar; 
 
• Pincéis: Coloca-se uma camada de 
dentina para depois vir com a camada 
de esmalte, a de dentina, ao olhar a 
imagem superior direita com o pincel 
fino, mostra que está dando todos os 
detalhes dos lóbulos porque tem uma 
quantidade de dentina e mais abaixo 
tem regiões de translucidez, onde a 
restauração, a resina de dentina, não foi 
colocada sobre toda essa superfície, mas 
foram deixados alguns espaços para dar 
o efeito de translucidez, pois quando vier 
a de esmalte, coloca sobre toda essa 
superfície dando essa característica que 
onde não tem dentina, ter só esmalte 
para dar a translucidez, e com o pincel 
chato (imagem da esquerda), vai 
proporcionar uma adaptação melhor 
sobre toda a superfície. Já o mais fino, 
usa-se para dar mais algumas 
caracterizações, mas pode fazer também 
 
Layanne Vasconcelos 
 
com espátula, sonda exploradora. 
Também pode dar alguma textura sobre 
essa superfície com esses pincéis; 
 
• Acabamento e polimento: Depois que a 
restauração estiver concluída. 
Acabamento e polimento são uma dupla 
que se completam, mas não são a 
mesma coisa. Algumas vezes não é 
preciso utilizar todo o equipamento para 
o acabamento, mas na maioria das vezes 
sim; 
 
• Acabamento: Inicia-se com uma lâmina 
de bisturi nova, sempre no sentido 
restauração-dente. Este procedimento é 
realizado logo após a conclusão da 
restauração. A lâmina com essa ponta 
facilita bem a remoção dos excessos, 
geralmente na margem gengival, desce 
um pouco entre a papila interdental; 
 
• Pontas diamantadas: Tem alto poder de 
desgaste. Podendo ser utilizadas no 
acabamento inicial removendo os 
excessos mais grosseiros. Deve-se ter 
cuidado, pois causa ranhuras no 
esmalte. As douradas (F) possuem uma 
quantidade maior de diamante do que 
as prateadas (FF), a granulação dela é 
maior e desgasta mais, podem vir 
também todas prateadas, a única 
diferença é a marcação amarela (na 
foto), que a F pode vir com ela vermelha, 
porque vai mostrar que desgasta mais 
do que a amarela. Devem ser usadas 
apenas na restauração; 
 Geralmente, as que são mais redondas 
em formato de chama de vela são 
utilizadas na palatina, na região de 
fossa, em dentes posteriores; 
 As mais tronco cônicas, em superfície 
lisa como a face vestibular; 
 
• Brocas multilaminadas: Devido o alto 
número de lâminas, o poder de corte 
diminui, entretanto, a restauração tem 
um acabamento mais fino e liso, 
diminuindo também as ranhuras no 
esmalte remanescente. São usadas para 
dar um acabamento inicial na resina 
composta, e também para conferir uma 
forma apropriada à restauração; 
 
• Polimento: Na imagem, no alto tem uma 
escova dourada, que é de carbeto de 
silício e é bem abrasiva e dá um 
excelente brilho, as pontas siliconadas, 
que podem vir tanto achatadas, como em 
forma de taça, dependendo da marca 
comercial, vai ser de maior para menor 
abrasividade que geralmente é da mais 
escura para a mais clara. Os discos 
esferoidais que dão também um 
excelente brilho, as pastas diamantadas 
que são utilizadas com os discos de feltro 
ou com escovas; 
 
 Redução de ranhuras, obtendo-se uma 
lisura seguida de brilho. Menor acúmulo 
 
Layanne Vasconcelos 
 
de biofilme e redução da pigmentação. 
Existem também os discos de lixa, 
sempre utilizados do mais escuro para o 
mais claro no grau de abrasividade; 
 
• Acabamento e polimento: Na imagem 
está a sequência: 
 
 Comparação da imagem inicial com a 
final; 
 
• Nesse caso, o paciente tem várias 
restaurações (alguns passos à seguir): 
 
 Já realizado o preparo: O fio retrator 
fica dentro do sulco; 
 
 Observa-se que foi utilizado um 
opacificadore como dá para ver que já 
melhorou o aspecto do dente; 
 
 Não teve o passo-a-passo a 
estratificação, pois depois viria uma 
resina de dentina e logo após, uma de 
esmalte. Há resinas microparticuladas 
que podem simular o esmalte, e resinas 
microhíbridas que podem simular a 
dentina, porque elas tem uma maior 
opacidade; 
 
 Laterais: 
 
 Foi utilizado um opacificador fluido: 
 
 Restauração finalizada e realizado o 
fechamento de diastema: 
 
Fechamento de diastema 
• Diastema é o espaço localizado entre 2 
dentes; 
• Causas: 
 Hábitos anormais de deglutição; 
 Colocação da língua na área de contato; 
 Inserção do freio labial; 
 Sucção de lábios e mucosa; 
 
Layanne Vasconcelos 
 
 Inserção de objetos (palitos, canetas, etc) 
entre os dente; 
 Característica pessoal. 
 Opções de tratamento 
• Ortodontia (mais utilizado); 
• Restauração direta; 
• Restauração indireta; 
• Ortodontia + restauração (mais 
utilizado); 
 O paciente pode fazer o tratamento 
ortodôntico, fecha em chave de oclusão, 
mas nos dentes anteriores ficaram 
alguns diastemas, porque ele pode ter 
um elemento dental anterior menor. 
Restauração direta com 
 resinas compostas 
 Vantagens: 
 Rapidez: Uma ou 2 sessões, muitas 
vezes faz o planejamento, molda o 
paciente, obtém-se um modelo de gesso e 
faz um enceramento de diagnóstico, ou 
seja, faz nele o que iria fazer na boca do 
paciente com uma cera. Com isso, tem-
se uma previsibilidade do que vai ser 
realizado na boca do paciente, e além 
disso, pode usar uma barreira, uma guia 
de silicona que irá ser manipulado e 
levado em posição, faz uma moldagem 
total da boca do paciente com moldeira, 
molda apenas a palatina desse modelo 
que foi encerado, pois tem um modelo de 
diagnóstico. Porque vai dar toda uma 
conformação e dimensão do elemento 
dental à face palatina; 
 Economia; 
 Sem desgaste da estrutura dental; 
 Desvantagens: 
 Quebra da proporção entre os dentes: 
Porém, quando faz o planejamento para 
fechamento de diastema, é junto com o 
ortodontista; 
 Dificuldades estéticas na junção 
dente/restauração: Não ocorre com tanta 
frequência, com a evolução dos 
mateiriais não se tem tanta dificuldade; 
• Esse caso na foto é um diastema grande, 
a papila talvez teria que ser removida; 
 
 O planejamento foi realizado à mão 
livre, não foi feito enceramento de 
diagnóstico. Então condiciona a 
superfície, no esmalte os 15 segundos, 
depois aplica o sistema adesivo e com os 
incrementos de resina vai fechando os 
espaços; 
 
• As faces proximais nesse caso são bem 
paralelas entre si, também apresenta 
laterais conoides. 
 
 Inicialmente foi feito o planejamento 
com a moldagem, para ver a proporção 
de lateral e central, ainda ficou um 
diastema porque se fosse fechar 
totalmente, poderia ser que o paciente 
ficasse com a proporção menor. O ideal é 
que ele fosse primeiro para o 
ortodontista ou fecharia o necessário e 
encaminharia ele para que o 
ortodontista tentasse fechar o resto do 
espaço; 
 Feito o enceramento, observa-se a 
coloração, está preenchido de cera entre 
os incisivos centrais e laterais 
totalmente preenchidos como irá ficar 
na restauração e isso vai dar a 
previsibilidade, a partir daí poderia 
manipular a silicona e na lingual do 
modelo superior iria imprimir na 
silicona como essas restaurações 
ficariam; 
 
Layanne Vasconcelos 
 
 
 Não foi feita a barreira, a guia de 
silicona. Foi feita a profilaxia, um 
isolamento modificado e o 
condicionamento, usar a tia de poliéster 
para condicionar, aplicação do sistema 
adesivo; 
 
 Foi sendo feito o preenchimento de 
resina, faz primeiro uma camada na 
palatina para dar toda uma conformação 
do elemento dental, depois usa a resina 
de dentina e a de esmalte; 
 
 
 Concluído os laterais conoides, segue 
para os incisivos centrais. 
 
• Nesse outro caso, usa-se a silicona 
moldando o paciente, faz o enceramento 
de diagnóstico e vai completar com a 
cera onde tiver o espaço. E a partir daí, 
usa a silicona, manipula ela e molda o 
modelo de gesso apenas na face 
palatina; 
 
 Posiciona na boca do paciente a guia, e 
os espaços presentes vão ser 
preenchidos com resina composta, pode 
ser utilizada a primeira camada da 
resina transparente, coloca sobre a 
superfície e pode colocar sobre a guia e 
levar em posição na boca, porque vai 
entrar em contato com o dente e 
fotoativar para quando tirar a guia, já 
ficar toda conformação do elemento, aí 
completa com as outras camadas de 
resina 
 
 “Um artista deve ter seus próprios 
instrumentos de mensuração. Não na 
mão, mas no olho.” (Michelangelo) 
 “A determinação e o trabalho árduo são 
capazes de promover nas pessoas 
transformações inimagináveis.” 
(Baratieri)

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