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1 do músculo cardíaco ➢ Introdução: - Apresente os mesmos tipos de arranjo de filamentos contráteis do músculo esquelético. - Exibem estriações transversais evidentes em cortes histológicos de rotina. - Apresentam bandas transversais densamente coradas, denominadas discos intercalares, que cruzam as fibras com frequência e arranjo que se assemelham as espaços entre os degraus de uma escada. - Os discos intercalares representam pontos de fixação altamente especializados entre células adjacentes, que resulta na fixação intercelular linear. - Diferente das fibras esqueléticas e lisas, que representam células multinucleadas únicas, as fibras cardíacas consistem em numerosas células dispostas em arranjo terminoterminal. - As setas apontam os discos intercalares. ➢ Estrutura do músculo cardíaco: - Possuem um ou dois núcleos centralizados - Fibras circundadas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo, abundante em capilares e semelhante ao endomísio. - Possui uma região justanuclear bicônica, na qual estão encontradas as organelas celulares. - Região rica em mitocôndrias, Complexo de Golgi, grânulos de lipofuscina e glicogênio. - Nos átrios, são encontrados os grânulos atriais, que também estão no citoplasma justanuclear. - Tais grânulos possuem dois hormônios: fator natiurético atrial e fator natiurético cerebral, ambos reguladores da excreção de sódio. - Numerosas mitocôndrias grandes e reservas de glicogênio encontram-se adjacentes a cada miofibrila. - Os discos intercalares apresentam junções entre as células musculares cardíacas. - Esses discos possuem alguns componentes: i. A zônula de adesão é o principal constituinte do componente transverso e é responsável pela coloração. Servem para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros das células musculares cardíacas. ii. As máculas de adesão unem as células musculares entre si e ajudam a evitar a separação das células submetidas à tensão. iii. As junções comunicantes fornecem uma continuidade iônica de células musculares cardíacas adjacentes, possibilitando a passagem de macromoléculas de uma célula para outra. 2 ➢ 0 Reticulo endoplasmático liso nas células musculares cardíacas está organizado em uma rede única ao longo do sarcômero, estendendo-se de linha Z a linha Z. - No músculo cardíaco, os túbulos T penetram nos feixes de miofilamentos ao nível da linha Z e se associam a apenas uma expansão lateral do REL, e por isso forma díades, e não tríades, como no músculo esquelético. ➢ A passagem de cálcio do túbulo T para o sarcoplasma é essencial para iniciar o ciclo de contração - A despolarização da membrana do túbulo T ativas as proteínas sensoras de voltagem (DSHR), cuja estrutura e função se assemelham àquela dos canais de Ca2+. - A despolarização de longa duração no músculo cardíaco ativa as DSHR e provoca mudanças lentas na conformação dos canais de Ca2+ funcionais. ➢ As células musculares cardíacas de condução especializadas: - As fibras de Purkinje exibem uma contração rítmica e espontânea. - O batimento cardíaco é iniciado, regulado localmente e coordenado por células musculares cardíacas modificadas e especializadas, denominadas células de condução cardíaca. ➢ Lesão e reparo: - Uma lesão localizada no tecido muscular cardíaco que resulta na morte das células é restaurada por tecido conjuntivo fibroso. - Ocorre a perda de função cardíaca no local da lesão. Ex: infarto agudo do miocárdio não fatal. - Células musculares cardíacas maduras são capazes de sofres divisão(0,1%). - Por mais que seja uma quantidade muito pequena, isso sugere que as células danificadas possam ser substituídas. - Processo de contração do músculo cardíaco. Autor: Jáder Soares de Lima Filho 2º período de medicina da Faculdade Santa Maria Referências: ROSS, M.H.;WOJEIECH,P. Histologia: texto e atlas. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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