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Estágios do Luto

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ESTÁGIOS DO 
LUTO
Prof.: Msc. Rita Oliveira
Não somos adaptados à conviver com a morte, por isso é um
assunto pouco abordado. A experiência da perda de uma
pessoa é alheia à própria fisiologia humana. Tal realidade afeta
significativamente nossa mente e pode ser fator de risco para
comprometimento da saúde mental. (FREITAS, 2018)
O Luto é a perda de alguém de quem um indivíduo sente
afinidade e a adaptação a esse processo: Tal condição pode afetar
sensivelmente toda a vida do sobrevivente, este estando sujeito
às novas circunstâncias. (PAPALIA, 2000)
MORTE
LUTO
A morte é um elemento no processo de desenvolvimento humano e
está no dia a dia do profissional da saúde. Contudo, o modelo
biomédico associado à cultura ocidental predominante indicam uma
divisão em doente e doença bem como entre a morte e a vida.
(COMBINATO, 2008)
ESTÁGIOS DO LUTO
Modelo Kübler-Ross
1. Negação
Surge na primeira fase do luto. É o momento em que a
perda parece impossível, quando não somos capazes de
acreditar nela. A negação é uma defesa psíquica que faz com
que o indivíduo acabe negando o problema, trata-se de uma
forma de não aceitação da realidade, seja da morte de um
ente querido ou da perda de algo importante.
1. Negação
É comum que a pessoa também não queira falar sobre o
assunto. Nessa fase, a pessoa nega a existência do problema ou da
situação. Pode não acreditar na informação que está recebendo,
tenta esquecê-la, não pensar nela ou ainda busca provas ou
argumentos de que o fato não é real. “Isso não é verdade!”, “Vai
passar”, “Sempre dou um jeito em tudo, vou resolver isso também”. A
pessoa continua se comportando como antes (ignorando a situação),
não consegue aderir ao tratamento (no caso de doença) ou não falar
sobre o assunto (no caso de morte, desemprego ou traição).
2. Raiva
A raiva surge depois da negação. Mesmo assim, apesar da
perda já consumada, negamo-nos a acreditar nela. É quando
surge o pensamento: “Por que comigo?”. É comum que surjam,
nessa fase, sentimentos de inveja e raiva, quando qualquer
palavra de conforto nos parece falsa, custando acreditar na sua
veracidade. Nessa fase, a pessoa expressa raiva por aquilo que
ocorreu.
2. Raiva
É comum o aparecimento de emoções como revolta, inveja
e ressentimento. Geralmente, essas emoções são projetadas no
ambiente externo, percebendo o mundo, os outros e Deus como
causadores de seu sofrimento. A pessoa se sente inconformada e
vê a situação como uma injustiça.
Frases que podem ser ditas: “Isso não é justo!” “Por que fizeram
isso comigo?” Ela perde a calma quando fala sobre o assunto,
evita o tema e se recusa a ouvir conselhos.
3. Barganha
Também conhecida como negociação, surge quando o
indivíduo começa a encarar a hipótese da perda e, diante disso,
tenta negociar para que esta não seja verdade. Ele busca fazer
algum tipo de acordo, de maneira que as coisas possam voltar a ser
como eram antes. Essa negociação, geralmente, acontece dentro do
próprio indivíduo ou, às vezes, voltada para a religiosidade. As
negociações com Deus são normalmente sob forma de promessas
ou sacrifícios, pactos e outros similares, são muito comuns e muitas
vezes ocorrem em segredo.
3. Barganha
No caso de uma traição, a pessoa buscar agradar o outro.
“Vou ser uma pessoa melhor, serei mais gentil e simpático com as
pessoas, terei uma vida saudável.” , “Vou acordar cedo todos os
dias, tratar bem as pessoas, parar de beber, procurar um emprego e
tudo ficará bem.”, “Vou pensar mais positivamente e tudo se
resolverá. “Deus, deixe-me ficar bem de saúde, só até meu filho
crescer.” (pessoa ao saber que está doente). “Vou mudar minhas
atitudes, meu comportamento, e tudo se resolverá”.
4. Depressão
A depressão surge quando o indivíduo toma consciência de
que a perda é inevitável e incontornável. Ele sente o “espaço” vazio
da pessoa (ou coisa) que perdeu e percebe que não há como escapar
da perda. Entende que não verá mais aquela pessoa (ou coisa); e
com o desaparecimento dela, todos os sonhos, projetos e todas as
lembranças associadas a essa pessoa ganham um novo valor.
4. Depressão
Nessa fase, ocorre um sofrimento profundo. Tristeza,
desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante
comuns. É o momento em que acontece uma grande introspecção e
necessidade de isolamento. A pessoa se retira para seu mundo interno,
isolando-se, sentindo-se melancólica e impotente diante da situação.
“Não tenho capacidade para lidar com isso.” , “Nunca mais as coisas
ficarão bem.” , “Eu me odeio.” Afastar-se das pessoas e comportar-se de
maneira autodestrutiva são situações comuns nessa fase.
5. Aceitação
Última fase do luto. É quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade,
sem desespero ou negação. Nessa fase, o espaço vazio deixado pela perda é
preenchido. É um período que depende muito da capacidade da pessoa de mudar a
perspectiva e preencher o vazio. Voltando-se para a religiosidade ou para ajuda de um
profissional num processo de psicoterapia. Nessa fase, percebe-se e vivencia-se uma
aceitação do rumo das coisas. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa
se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e
limitações. “Não é o fim do mundo.” , “Posso superar isso.” , “Posso aprender com isso
e melhorar.”
5. Aceitação
O indivíduo busca ajuda para resolver a situação, conversar com
outros sobre o assunto e consegue planejar estratégias para lidar com a
questão. É importante entender que: As pessoas não passam por essas
fases de maneira linear, ou seja, não seguem uma sequência nos estágios
do luto podendo superar fases e voltar para outras. Não há regra. Porém,
sabe-se que, comumente, a fase mais longa é da depressão para a
aceitação. Tudo depende do histórico de experiências da pessoa e das
crenças que ela tem sobre si mesma e sobre a situação em questão.
O papel do Enfermeiro no luto
Cabe ao profissional de enfermagem o essencial
apoio e acompanhamento dos familiares durante todo o
processo de perda como também pós-morte, tendo em
consideração a afetividade dado por cada familiar. As
intervenções realizadas durante o luto antecipatório
previnem o desenvolvimento de problemas no luto pós-
morte.
O papel do Enfermeiro no luto
Conclui-se, portanto que é imprescindível
ainda no processo de fim de vida, ajudar a família a
se ajustar à situação, ter capacidade para a apoiar,
manter com ela uma comunicação verdadeira e
afetuosa, lidando com as crises que esta poderá
atravessar para que num fim último, se possa
realizar um luto saudável.
REVISÃO
Negação
Raiva
Barganha
Depressão
Aceitação
Não acredita na perda
Rejeita aceitar o fato
Busca uma solução
Sentimentos como tristeza
Consegue superar 
Obrigado!
Cuide da sua 
saúde mental e 
de quem você 
ama.
Bibliografia
FREITAS , Aline Maria Osório. Luto de morte e suas manifestações no adulto. SOMANLU: Revista de Estudos Amazônicos –
UFAM I, [S. l.], p. 8-21, 31 mar. 2020. Disponível em: http://periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/4961. 
Acesso em: 30 mar. 2020.
GALHANO, Beatriz Alexandra Santos et al. O papel do Enfermeiro no luto da Família em unidades de internamento em 
Cuidados Paliativos. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra , Coimbra, Portugal, 2016. Disponível em: 
https://www.esenfc.pt/event/event/abstracts/exportAbstractPDF.php?id_abstract=7286&id_event=157. Acesso em: 31 mar. 
2020.
DIAS, Marcos. Fases do Luto. Slide Share, Rio de Janeiro, Brasil. 2016. Disponível em: 
https://pt.slideshare.net/MarcosDias9/fases-do-luto. Acesso em: 31 mar. 2020.
COMBINATO, Denise Stefanoni. QUEIROZ, Marcos de Souza. Um estudo sobre a morte: uma análise a partir do método 
explicativo de Vigotski. Ciência & Saúde Coletiva, São José dos Campos SP., p. 3893-3900, 15 set. 2008. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n9/a25v16n9.pdf. Acesso em: 31 mar. 2020.
http://periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/4961
https://pt.slideshare.net/MarcosDias9/fases-do-luto

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