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Desenvolvimento do coração-Embriologia

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• O coração primitivo e o sistema vascular 
aparecem no meio da terceira semana. Esse 
desenvolvimento tem que ocorrer de forma 
mais rápida devido ao crescimento do feto e a 
necessidade nutricional. 
• Células progenitoras cardíacas multipotentes 
de várias fontes, contribuem para a formação 
do coração. 
• Um campo cardíaco primário e um campo 
cardíaco secundário. 
 
 
• No 18 dia, o mesoderma lateral possui 
componentes de somatopleura e 
esplancnopleura. 
• Essas duas células endocárdicas iniciais se 
separam do mesoderma para criar tubos 
cardíacos pareados. 
• Conforme o desdobramento embrionário 
lateral ocorre, os tubos endocárdios do 
coração se aproximas e fundem-se para formar 
um único tubo cardíaco (essa fusão tem 
sentido cranial→caudal). 
• O coração começa a bater com 22 ou 23 dias. 
• O fluxo sanguíneo se inicia durante a quarta 
semana. 
• Células progenitoras do mesoderma faríngeo, 
localizado anterior ao tubo cardíaco primitivo 
(campo cardíaco anterior), dará origem ao 
 
 
 
 
 
 
 
miocárdio ventricular e à parede miocárdica do 
trato de fluxo de saída. 
• Três veias em pares drenam para o coração: 
1. Veia vitelinas: retornam o sangue 
pobre em oxigênio da vesícula 
umbilical; 
2. Veias umbilicais: transportam o 
sangue bem oxigenado do saco 
coriônico; 
3. Veias cardinais comuns: retornam o 
sangue pobre em oxigênio do corpo do 
embrião para o coração. 
• Veias vitelinas: acompanham o ducto 
onfaloentérico para dentro do embrião, depois 
entram na extremidade venosa do coração, o 
seio venoso. A direita regride e a esquerda 
forma a maior parte do sistema porta hepático 
e uma porção da veia cava inferior. 
• Veias umbilicais: a direita e a parte cranial da 
esquerda degeneram, a parte caudal da 
esquerda se torna veia umbilical que 
transporta todo o sangue da placenta para o 
embrião. Um ducto venoso se forma (dentro 
do fígado) e conecta a veia umbilical com a VCI. 
• Veias cardinais: constituem o principal sistema 
de drenagem venosa do embrião. Durante a 
oitava semana, as cardinais anteriores se 
anastomosam e desviam o sangue da esquerda 
para a direita, o que forma a veia 
braquioencefálica esquerda quando a porção 
caudal da veia cardinal anterior esquerda se 
degenera. A VCS se forma a partir da veia 
cardinal anterior direita e da veia cardinal 
comum direita. As cardinais posteriores darão 
origem aos nefros iniciais (mesonefros). Os 
únicos derivados adultos dessa veia são a raiz 
da veia ázigo e as veias ilíacas comuns. 
• As veias subcardinais e supra cardinais 
aparecem depois. AS primeiras darão origem 
Desenvolvimento do Coração Desenvolvimento do Coração 
 
Desenvolvimento do Coração 
 
 
 
 
ao tronco da veia renal esquerda, as veias 
suprarrenais, as veias gonadais (testicular e 
ovariana) e um segmento da VCI. 
• OBS: Desenvolvimento da veia cava inferior: 
1. Um segmento hepático, derivado da 
veia hepática e sinusoides hepáticos; 
2. Um segmento pré-renal, derivado da 
veia subcardinal direita; 
3. Um segmento renal, derivado da 
anastomose subcardinal-
supracradinal; 
4. Um segmento pós-renal, derivado da 
veia supracardinal direita. 
 
 
• Como os arcos faríngeos se forma durante a 
quarta e a quinta semana, eles são abastecidos 
pelas artérias, as artérias dos arcos faríngeos, 
que surgem do saco aórtico e terminam na 
aorta dorsal. 
• As artérias intersegmentares passam entre e 
transportam sangue para os somitos e seus 
derivados. Elas se unem no pescoço para 
formar a artéria vertebral. 
• No tórax, elas são artérias intercostais. 
• No abdômen são artérias lombares. 
• Na região sacral são artérias sacrais laterais. 
• A camada externa do tubo cardíaco 
embrionário, o miocárdio primitivo, é formada 
pelo mesoderma esplâncnico ao redor da 
cavidade pericárdica. 
• O coração em desenvolvimento é composto 
por um tubo endotelial fino, separado de um 
miocárdio espesso por uma matriz gelatinosa 
de tecido conjuntivo, a geleia cardíaca. 
 
• O tubo endotelial se torna o revestimento 
endotelial interno do coração: o endocárdio. 
• O pericárdio visceral, ou epicárdio, é derivado 
de células mesoteliais que surgem da 
superfície externa do seio venoso. 
• O coração se alonga e forma o bulbo cardíaco, 
ventrículo, átrio e seio venoso. 
 
 
 
• O coração tubular sofre um giro destro nos dias 
23 a 28, formando uma alça D em forma de U 
que resulta em seu ápice voltado para a 
esquerda (normal). 
 
 
• As contrações do coração refletem em um 
fluxo unidirecional: 
1. Embrião através das veias cardinais 
comuns; 
2. Placenta em desenvolvimento através 
das veias umbilicais; 
3. Vesícula umbilical através das veias 
vitelinas. 
• O sangue entra no átrio, passa para o 
ventrículo primitivo, é bombeado através do 
bulbo cardíaco e do tronco arterioso para o 
saco aórtico. O sangue então passa para a 
aorta dorsal e distribui-se para embrião. 
 
 
 
 
• A divisão do canal AV, átrio primitivo, 
ventrículo e trato de saída começa durante o 
meio da quarta semana. 
• A divisão está completa no final da oitava 
semana. 
➢ Divisão do canal 
atrioventricular: 
• Nas paredes dorsal e ventral do canal AV, 
formam-se os coxins endocárdios que se 
desenvolvem a partir da geleia. 
• Os coxins se aproximam e se fundem, dividindo 
o canal AV em canais direito e esquerdo. Esses 
canais separam parcialmente os átrios dos 
ventrículos. 
 
➢ Septação do átrio primitivo: 
• O átrio é dividido em esquerdo e direito após a 
formação de um septum primum e septum 
secundum. 
• O septum primum cresce em direção aos 
coxins, dividindo parcialmente os dois átrios e 
surge um espaço, o foramen primum. Esse 
forame desaparece à medida que o septum 
primum se fusiona com o coxim, formando o 
septo AV primitivo. 
• Quando se forma o septo AV, outro forame 
espaço aparece superiormente, o forame 
secundum. Esse espaço garante o desvio 
continuado do sangue oxigenado do átrio 
direito para o esquerdo. 
• O septum secundum cresce no mesmo local do 
septum primum, mas não se fusiona com o 
septum primum. Portanto fica um espaço estre 
o septum secundum e o primum, chamado de 
forame oval. 
• Após o nascimento, esse forame oval 
desaparece e surge uma fossa oval. 
 
 
 
 
 
 
➢ Septação do ventrículo 
primitivo: 
• O septo interventricular vai crescendo em 
sentido superior, separando o ventrículo em 
direito e esquerdo. 
• Enquanto cresce, há um forame, o forame 
interventricular que serve de comunicação 
entre os ventrículos, mas logo depois se fecha. 
• As cordas tendíneas são formadas. 
 
 
➢ Septação do bulbo cardíaco e tronco 
arterioso: 
• A proliferação ativa das células mesenquimais 
nas paredes do bulbo cardíaco resulta na 
formação das cristas bulbares. 
• Cristas similares formam o tronco arterioso. 
 
• Quando a divisão do tronco arterioso está 
quase completa, as valvas semilunares 
começam a se desenvolver a partir de três 
brotamentos do tecido subendocárdico ao 
redor dos orifícios da aorta e do tronco 
pulmonar. 
• As valvas AV se desenvolvem de forma 
similar a partir de proliferações localizadas 
de tecidos ao redor dos canais AV. 
 
 
 
 
• Gustavo Adryan – Medicina; 
• MOORE, Keith L; PERSAUD, T.V.N (Vid); 
TORCHIA, Mark G. Embriologia Clínica. 
Edição 10. Elsevier Editora Ltda, 2016.

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