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Osseointegração: Conceito e Fatores

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OSSEOINTEGRAÇÃO 
 • Conceito (Skalak & Branemark): Pode ser definido em vários pontos de vista e com 
relação a várias escalas de interesse científico. Uma definição completa de 
osseointegração somente é possível pela soma total de todos estes pontos de vista a 
seguir: 
->Ponto de vista do paciente: uma fixação está osseointegrada se oferecer um suporte 
estável e aparentemente imóvel de uma prótese sob cargas funcionais, sem dor, 
inflamação ou afrouxamento. 
 
->Ponto de vista biofísico microscópico: quando ter aproximação da superfície do 
implante ao osso alveolar de no máximo 80 nanômetros de distância. Maior que essa 
distância forma tecido fibroso e não forma osso para à osseointegração (só vê no 
microscópio). 
Implica que na microscopia óptica e eletrônica os componentes identificáveis do tecido 
em uma fina zona ao redor da superfície de fixação sejam identificados como 
componentes ósseos e medulares normais, que continuamente constituem uma 
estrutura óssea normal ao redor da fixação. Isto implica que o tecido mineralizado deve 
estar em contato a nanômetros, de forma que não exista material significativo interposto 
funcionalmente na interface. 
 
Colocação implante -> resposta inflamatória (após 28 dias estabiliza) -> células 
reparadoras (titânio material biocompativel e bioinerte) odontoblastos -> 60 dias está 
osseointegrado. 
 
->Ponto de vista da biologia macroscópica e microscópica, medicina: Ancoragem 
direta de um implante pela formação de tecido ósseo ao redor do implante sem 
crescimento de tecido fibroso na interface osso-implante. 
Aposição íntima de osso neoformado e reformado em congruência com as fixações, 
incluindo irregularidades de superfície, de forma que, à análise por microscopia óptica, 
não haja interposição de tecido conjuntivo ou fibroso e seja estabelecido uma conexão 
estrutural e funcional direta, capaz de suportar cargas fisiológicas normais sem 
deformação excessiva e sem iniciar um mecanismo de rejeição. 
 
->Dicionário Médico Ilustrado de de Dorland 28ª Ed. 1994.: Ancoragem direta de um implante 
pela formação de tecido ósseo ao redor do implante sem crescimento de tecido fibroso na 
interface osso-implante. 
 
FATORES QUE INTERFEREM NA OSSEOINTEGRAÇÃO: 
. Biocompatibilidade do material (titânio – liga ametálica grau 3 ou 4 - pureza) 
.Design do implante (p/ cada região, densidades ósseas diferentes) 
. Condições da superfície do implante: texturização de superfície do implante para ficar 
semelhante a estrutura óssea. 
. Estado do hospedeiro (resposta biológica, alterações sistêmicas (uso de alguns 
medicamentos, radioterapia) ou locais (bolsa periodontal – condiciona primeiro) podem 
interferir na osseointegração). 
. Técnica cirúrgica e condições de carga aplicada no implante. 
. Se causou grande trauma o ato cirúrgico 
. Carga mastigatória excessiva no implante gera reabsorção, dor 
. Oclusão desalinhada 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA OSSEOINTEGRAÇÃO: 
(Que se não estiverem presentes juntos não há osseointegração) 
. Nenhuma forma de movimentação (estável) 
. Presença de osso vital (ausência de infecção, quantidade óssea mínima, ausência de 
aquecimento ósseo.) -> osso que apresenta pouca vascularização não pode sofrer 
aquecimento durante a perfuração (necrosa), deve ser feita com refrigeração sempre. 
. Estabilidade primária (ossos + denso/duro, diâmetro da perfuração 0,2mm a menos 
que o diâmetro do implante p/ ficar firme/estável) 
 
Fatores determinantes da estabilidade primária : 
• Densidade e quantidade óssea 
• Técnica cirúrgica 
 
DENSIDADE ÓSSEA: 
A) MISCH 
D1 só cortical (+ duro) 
D2 ½ cortical ½ osso medular 
D3 cortical fina, muito osso medular 
D4 +macio/-denso osso medular farto 
OBS: + branco/radiopaco na radiografia tomográfica = + cortical (+denso/duro) 
 
 
 
 
 
 
B) LEKHOLM E ZARB 
I. Sínfise mandibular entre forames mentuais – incisivos inferiores e 
caninos inferiores 
II. Pilares caninos superiores, região de processo pterigoide da maxila 
III. Região de pré-maxila ou maxila anterior incisivos centrais e laterais 
superiores (entre caninos) – canino é densidade II – e +/- a partir da 
região de 1 º pré-molar inferior até região retromolar (região posterior de 
mandíbula) 
IV. Região de maxila posterior. Região de 1º pré-molar até tuber da maxila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTIDADE ÓSSEA: 
- Maxila anterior: Maior reabsorção em espessura. Já extrai e coloca implante para não 
reabsorver 
- Mandíbula: reabsorção em altura. Exodontia menos traumática possível. 
 
 
Causas das deficiências Ósseas 
•Atrofia óssea após perdas dentárias; 
•Utilização de próteses móveis; 
•Técnicas de extrações dentárias (Ex: Manobra de Chompret); 
•Traumas dento-alveolares; 
•Patologias por doença periodontal, infecções periapicais e patologias ósseas (ex: 
ameloblastoma). 
 
OBS: exodontia menos traumática possível (técnica terceira, osteotomia programada), 
se puder encaminhar pra colocar implante após a exodontia.

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