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lOMoAR RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociedade, educação e desencantamento. In: Sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. p. 59 -81 A seção: “Sociedade, educação e desencantamento” trata-se para Weber a sociedade não é apenas uma “coisa” exterior coercitiva no qual determina o comportamento dos indivíduos, mas sim o resultado de interações interindividuais e assim a sociedade não é aquilo que pesa sobre os indivíduos mas aquilo que se veicula entre eles. A seção é dividida em quatro subseções. A primeira subseção: “Weber e o pensamento sociológico” trata-se em que a sociologia de weber é o conceito de “ação social” e que denomina a sociologia é uma ciência “compreensiva”. Weber postula diferente ciências naturais e que os acontecimentos são relativamente independentes do cientista que os analisa, nas ciências sociais é atendida como diz respeito a vida cultural, dependem da postura e da própria ação do investigador. Weber convive a realidade entre os homens e os valores com as quais eles se vinculam e se articulam de modos distintos no plano subjetivo, assim, destaca o “todo” que pesaria sobre as partes, pelas simples razão que este todo reside na interação entre as partes . Trata-se de um processo objetivo que não compromete a subjetividade e que o investigador leva em conta a interpretação das ações e relações atribuindo o próprio ator social, aquele que pratica a ação e não seus próprios valores. Weber destaca o papel de desvendamento que é desempenhado pelo pensamento científico e tende a disseminar-se pela sociedade através da educação, diante disso o objeto das ciências da cultura é a decifração da significação da ação social e a maneira de se estudar esse objeto é a compreensão. O texto destaca as ações sociais para weber: ação social racional com relação a fins; ação social racional com relação a valores; ação social afetiva; ação social racional com relação regular. Para weber os comportamentos são dotados de intencionalidade, o método é individualista. A função da sociologia é interpretar este agir de modo que ele se torne um agir compreensível, significa, sem exceção, uma agir de homens que se relacionam uns com os outros. A segunda subseção: “O indivíduo e as instituições sociais”, trata-se para Weber que o homem age como quer, assim, levando em consideração no momento de agir, o comportamento dos outros e assim fazendo sua ação social, as normas influenciam o agir do indivíduo na mesma medida em que são resultado do agir dos próprios indivíduos ao longo do tempo e ele distingue os conceitos de “comunidade” e “sociedade”, a definição de weber liga o indivíduo às estruturas sociais e estas ao indivíduo e assim, o agir em comunidade é aquele agir que baseia nas expectativas que temos com relação ao comportamento dos outros, pode também se fundamentar na expectativa de que os outros dêem determinado peso a certos valores e crenças ou então na expectativa de que os outros se lOMoAR cPSD|3389270 comportem de um modo regular, na média dos comportamentos geralmente usados para aquela situação e assim é um conceito mais específico e as expectativas se baseiam nos regulamento sociais vigentes. Weber menciona as regras que quando o indivíduo é melhor agir com base nas regras porque os outros igualmente agem segundo as regras, está agindo em sociedade, e assim, ele diz que existe uma ordem social. Em busca de seus objetivos e levando considerações a existência das normas e sendo que essas normas entendidas como a condensação de expectativas recíprocas ou imposições mediante a sanções , o ator social pode fazer parte de uma coletividade orientada de modo comum por estes referenciais e que se dá o nome de “associação racional com fins”. Weber afirma que a associação mais abrangente é o Estado, pois o Estado detém um poder de imposição e esse poder se baseia numa influência específica no qual é chamado de dominação. As formas de dominação legítima para weber são três tipo: dominação tradicional, dominação carismática, dominação racionalegal. Sobre a questão da complexificação gera o conflito e que gera a necessidade de regra, quanto mais complexas as sociedades, maior a sua racionalização e maior o número de regras a serem estabelecidos. A dominação para weber se baseia ou na tradição ou no carisma do líder ou na forma do direito racional. A educação para weber é o modo pelo qual o homem é preparado para exercer as funções que a transformação causada pela racionalização da vida lhe colocou à disposição e weber expõem na formação do estado moderno e do capitalismo moderno são articulados, ele dá atenção a dois aspectos: o direito racional e a constituição de uma administração racional em moldes burocráticos. E por fim, a quarta subseção: “Treinar em vez de cultivar o intelecto”, trata-se em dizer a racionalização e burocratização alteram-se radicalmente os modos de educar, mudando o status do reconhecimento e o acesso a bens materiais por parte dos indivíduos que se submetem a educação sistemática, o estado precisa de um direito racional e de uma burocracia de moldes racionais, educar no sentido racional passou a ser fundamental para a empresa capitalista. Além disso, o capitalismo e o estado capitalista forjaram um novo homem: um homem racional. O modelo ideal para weber de educação é dirigida por três tipos de finalidades: o primeiro não constitui propriamente uma pedagogia, uma vez que não se aplica a pessoas normais, comuns, mas apenas aquelas capazes de revelar a qualidades mágicas ou dons heroicos; o segundo é a pedagogia do cultivo e a terceira é a pedagogia do treinamento.
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