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@vidadefisio_study Fisiologia do exercício Objetivos Descrever o esquema geral utilizado para regular as vias metabólicas envolvidas nas vias energéticas Analisar a interação entre a produção aeróbica e anaeróbica de ATP durante o exercício Identificar rotas metabólicas predominantes durante exercícios físicos O exercício se traduz, fisiologicamente, em contração muscular esquelética Exercício físico x Atividade física Efeitos do exercício Efeito agudo é toda aquela manifestação fisiológica que ocorre durante o exercício Aumento da frequência cardíaca Aumento da pressão arterial Diminuição da resistência vascular periférica Aumento da secreção de hormônio do crescimento O exercício aumenta a demanda energética e a produção de calor, sendo, portanto, um estresse para o organismo. Efeito subagudo é tudo aquilo que ocorre imediatamente após a prática do exercício A pressão arterial diminui nos períodos pós esforço, de modo que, se um indivíduo se exercita todos os dias, nas horas após a prática do exercício, sua pressão arterial estará mais baixa; Ao longo do tempo, esse estresse provoca um efeito adaptativo, então, há os efeitos crônicos do exercício. O débito cardíaco de um atleta permanece o mesmo de um indivíduo sedentário o que muda é a forma comose gera esse débito cardíaco O indivíduo treinado aerobicamente vai apresentar uma frequência cardíaca de repouso menor com um volume sistólico maior. Em um exercício físico, ao se atingir a freqüência cardíaca máxima, essa permanece igual à de um indivíduo sedentário, porém é atingida em um tempo maior do que o mesmo A frequência cardíaca em repouso é menor no treinado, mas a máxima é a mesma do sedentário Logicamente, isso representa um consumo de oxigênio muito maior o organismo consome mais oxigênio pelo aumento do volume sistólico. Algumas definições Metabolismo: conjunto de reações químicas que ocorrem no organismo Catabolismo: conjunto de reações metabólicas onde ocorre degradação dos macronutrientes com finalidade de produção energética/ ressíntese de ATP Anabolismo: conjunto de reações metabólicas onde ocorre síntese de macromoléculas através de moléculas precursoras e para tanto necessita de consumo/gasto energético ATP: adenosina trifosfato serve como transportador de energia química das reações catabólicas até os processos celulares que requerem energia biossíntese, contração, transporte ativo, etc A estrutura da ATP consiste em três partes (uma molécula de adenina uma molécula de ribose três moléculas de fosfatos ligados Ë considerado a “ corrente de energia. CP: Creatina Fosfato a hidrólise da CP fornece alta taxa de ressíntese de ATP, mas com duração curta Gliconeogênese: Síntese de glicose a partir de precursores não glicídios como o lactato alanina, oxalacetato glicerol e cetoácidos Envolve gasto energético Glicogênese: Biossíntese de glicogênio a partir da glicose Envolve gasto energético. Bioenergética A prática de exercícios físicos demanda grande gasto de energia; A energia nos sistemas biológicos é medida em quilocalorias (kcal) 1kcal qtde de energia térmica para elevar 1ºC 1kg de água (1L) @vidadefisio_study 1. Papel do ATP 2. Fosfo creatina 3. Glicólise Anaeróbia 4. Vias Oxidativas 5. Produção calórica dos diferentes nutrientes Conversão dos macronutrientes (lipídeos e proteínas) em energia biologicamente utilizável A transferência de energia no corpo depende da liberação de energia contida nas ligações químicas destes nutrientes A velocidade das reações químicas celulares é regulada pelas enzimas. Conversão de energia nas células Fotossíntese CO2 + 6 H2O ↔ C6 H12 O6 + 6 O2 Respiração C6 H12 O6 + 6 O2 ↔ 6 CO2 + 6 H2O NUTRIENTES → ATP → ENERGIA→ TRABALHO BIOLÓGICO Fontes de Energia Sistema ATP CP (Anaeróbica Alática) Anaeróbica Glicólise (Anaeróbica) Aeróbia Oxidativa Contribuição energética durante o exercício ATP – CP Não envolve participação de O2; A enzima ATPase degrada o ATP, liberando assim energia Via anaeróbia alática. A creatina fosfato (CP) (regera ATP rapidamente), porém sua reserva intramuscular é finita Seus estoques podem ser depletados durante um exercício intenso em menos de 10 segundos A reação que catalisa a doação de um grupo fosfato ( e de sua ligação energética da creatina fosfato para a ADP, formando a ATP é a creatina quinase (CK) Provas de curta duração como corridas de velocidade, salto em altura, levantamento de peso, arremesso de peso, dentre outras, utilizam se desta via energética. Enzima limitadora da velocidade da via ATP CP creatina quinase (CK) Esta enzima é ativada quando as concentrações de ADP sarcoplasmático aumentam e inibida por níveis elevados de ATP O fato da depleção da creatina fosfato limitar o exercício de curta duração e alta intensidade levou à sugestão de que a ingestão de grandes quantidades de creatina para melhorar o desempenho no exercício. @vidadefisio_study Durante os primeiros segundos de atividade muscular intensa (corrida de curta distância sprinting a ATP é mantida relativamente numa concentração constante, mas à concentração de creatina fosfato ( diminui de maneira significativa à medida que ela é utilizada para repor a ATP depletada. Via Glicolítica Não envolve a participação de O2 A glicólise ocorre no sarcoplasma da célula muscular Envolve a degradação de glicose ou do glicogênio formando duas moléculas de ácido pirúvico piruvato ou de ácido lático lactato com consumo de 2 ATP (Fase preparatória), produção de 4 ATP (Fase de pagamento), totalizando assim um saldo de 2 ATP Via anaeróbia lática. Nível de atividade da enzima PFK fosfofrutoquinase limita provavelmente o ritmo da glicólise em um exercício máximo. No estado de repouso e após uma refeição a atividade enzima glicogênio sintetase é mais elevada (possibilitando um armazenamento da glicose ingerida na forma de glicogênio) Por um outro lado, a enzima glicogênio fosforilase é ativada (possibilitando uma quebra desde glicogênio armazenado, e uma concomitante utilização do mesmo) A reserva de glicogênio hepático sofre influência da enzima glicose 6 fosfatase assim o fígado pode ofertar glicose advinda da degradação do glicogênio para os tecidos periféricos Glicogênio muscular não há a presença da enzima referida acima, dessa forma, o glicogênio estocado no músculo serve para fornecer energia para contração do próprio músculo. A ativação da fosforilase durante o esforço se dá por uma elevação das concentrações de alguns hormônios (noradrenalina e glucagon) A entrada de glicose no músculo é facilitada pela ação das proteínas transportadoras de glicose (GLUT 4) O número destes transportadores durante sua ação depende da ação da insulina e do exercício físico. Via oxidativa Glicólise Ciclo de Krebs ; Cadeia respiratória ; @vidadefisio_study Gasto de Energia ATP (anaeróbica) 3 A 5 s PC (anaeróbica) 6 a 15 s GLICÓLISE ANAERÓBICA 20 a 180 s SISTEMA OXIDATIVA dependendo da intensidade e duração usa glicólise aeróbica, gordura e proteínas 180 s Características das vias energéticas Metabolismo do Exercício Na transição do repouso ao exercício leve ou moderado, o consumo de O2 aumenta rapidamente e atinge um estado estável em um período de 1 a 4 minutos O fato de o consumo de O2 não aumentar instantaneamente até atingir um valor de estado estável sugere que as fontes anaeróbicas de energia contribuem para a produção global de ATP no início do exercício O principal ponto a ser enfatizadono que concerne à bioenergética da transição do repouso ao exercício é que vários sistemas energéticos estão envolvidos Em outras palavras, a energia necessária para o exercício não é fornecida simplesmente ativando se uma única via bioenergética, mas por uma mistura de diversos sistemas metabólicos que operam com uma considerável sobreposição. O termo déficit de oxigênio se aplica ao retardo do consumo de oxigênio no início do exercício Especificamente esse déficit é definido como a diferença entre o consumo de oxigênio nos primeiros minutos de exercício e um período de tempo igual após o estado estável ter sido obtido. Exercício intenso e de curta duração A energia para a realização do exercício de curta duração e de alta intensidade origina se essencialmente das vias metabólicas anaeróbicas A produção de ATP é denominada pelo sistema ATP PC ou pela glicólise e depende primariamente da duração da atividade O sistema ATP PC pode suprir quase toda o ATP necessário para o trabalho em eventos que duram de 1 a 8 segundos O exercício intenso com de 8 segundos começa a utilizar a capacidade de produção de ATP da glicólise. Exercício prolongado A energia para realizar um exercício prolongado (isto é 10 minutos) é originário do metabolismo aeróbico Geralmente pode ser mantido um estado estável do consumo de oxigênio durante o exercício submáximo de duração moderada @vidadefisio_study Exercício progressivo A capacidade máxima de transporte e de utilização de oxigênio durante o exercício (consumo máximo de oxigênio ou VO2 max é considerado por muitos, como a medida mais válida da aptidão cardiovascular. O VO2 max representa o teto fisiológico da capacidade do sistema de transporte de oxigênio de liberar O 2 aos músculos que estão contraindo. Limiar de lactato e limiar anaeróbico É definido como o ponto no qual o lactato começa a se acumular no sangue, acima dos níveis de repouso, em exercícios de cargas progressivas. Reflete a sinergia entre o sistema aeróbio e anaeróbio. Alguns autores sugerem que o limiar representa uma mudança p/ a glicólise “ com formação de lactato O limiar de lactato normalmente é expresso em termos de de VO 2 máx no qual ele ocorre. Habilidade p/ se exercitar em intensidades mais elevadas sem acumulo de lactato Ex Um limiar de lactato a 80 do VO 2 máx sugere uma tolerância maior no exercício do que um limiar a 60 VO2 máx Entre dois indivíduos com o mesmo VO2 máx o que possuir o maior limiar, ira exibir uma melhor performance, Quando expressado como de VO2 máx o limiar de lactato é um dos melhores indicadores do ritmo de um atleta em eventos de endurance como corrida ou ciclismo Pessoas destreinadas limiar entre 50 60 do VO2 máx Treinadas limiar entre 70 80 do VO2 máx O limiar de lactato é equivalente a 85 da Fcmax Fatores que controlam a seleção do substrato Vários fatores determinam se o substrato predominante são os carboidratos ou as gorduras, incluindo a dieta a intensidade e a duração do exercício Dieta rica em gorduras e pobres em carboidrato promovem maior taxa do metabolismo das gorduras O exercício de baixa intensidade depende sobretudo das gorduras como substrato( 30 do VO 2 max), enquanto os carboidratos são a fonte predominante de energia no exercício de alta intensidade 70 do VO2 max) No exercício prolongado de baixa intensidade (isto é, 30 minutos), existe um aumento progressivo da quantidade de gordura oxidada pelos os músculos em atividade. Recuperação dos exercícios: respostas metabólicas Imediatamente após o exercício, o metabolismo permanece elevado por vários minutos A magnitude e a duração desse metabolismo elevado são influenciadas pela intensidade do exercício Débito de oxigênio foi aplicado para indicar o consumo de oxigênio acima do repouso após o exercício Vários pesquisadores argumentaram que o termo débito de oxigênio deveria ser eliminado da literatura porque seu consumo elevado após o exercício não parece decorrer totalmente do empréstimo feito pelos de oxigênio do organismo Nos últimos anos, vários termos de substituição foram sugeridos Um deles é o EPOC que significa excesso de consumo de oxigênio pós exercício (excesso post exerciseoxygenconsumition) @vidadefisio_study Vários fatores contribuem para o EPOC Primeiro, parte do O2 consumido no início do período de recuperação é utilizado para ressintetizar a PC armazenada nos músculos e repor os estoques de O2 nos músculos e no sangue Outros fatores que contribuem com a porção lenta do EPOC incluem a temperatura corporal elevada, o O2 necessário para converter o lactato em glicose e os níveis elevados de adrenalina e de noradrenalina. Uma boa compreensão do EPOC proporciona uma base para estruturar os intervalos do exercícios e aprimorar a recuperação Tanto no exercício aeróbico em ritmo estável quanto nas pequenas séries de 5 a 10 segundos de trabalho máximo acionado pelos fosfatos intramusculares de alta energia não se acumulam quantidades apreciáveis de lactato. As técnicas para acelerar a recuperação após um exercício em geral são ativas ou passivas Na recuperação ativa (volta a calma), o indivíduo realiza um exercício submáximo Na recuperação passiva, em geral a pessoas descansa, fica deitada, ou seja, a inatividade total A recuperação ótima após um exercício em Ritmo estável com pouco acúmulo de lactato para consumo de oxigênio abaixo de 55 a 60 do VO 2 max, nessas circunstâncias, as técnicas passivas facilitam a recuperação, pois um exercício adicional serve apenas para elevar o metabolismo total e retardar a recuperação. EPOC Uma corrida de 30 minutos com freqüência cardíaca média de 80% pode manter o corpo trabalhando por 8 horas após o exercício; Um treino de musculação, acredite, mantém seu corpo ativo por até 24 horas, e dependendo da intensidade até 36 horas de consumo de calorias; A recuperação após um exercício sem Ritmo Estável Quando a intensidade do exercício ultrapassa o nível máximo em ritmo estável, a formação de lactato nos músculos ultrapassa sua velocidade de remoção e acumula se lactato no sangue Com isso, a realização de um exercício aeróbico durante a recuperação acelera a remoção do lactato sanguíneo A remoção facilitada do lactato com a recuperação ativa resulta provavelmente de maior perfusão de sangue através do fígado e do coração que utilizam lactato Além disso o maior fluxo sanguíneo através dos músculos na recuperação ativa aprimora certamente a remoção do lactato pois esse tecido oxida prontamente o lactato através do metabolismo do ciclo de Krebs. @vidadefisio_study Fonte de Energia e Gasto Energético PONTO DECRUZAMENTO É o ponto onde ocorre o desvio do metabolismo das gorduras para os carboidratos, por 2 motivos 1 recrutamento de fibras rápidas ou brancas, e 2 aumento do nível sanguíneo de adrenalina. Quanto maior a intensidade do exercício maior será a utilização de carboidrato e menor de gordura, pois quanto maior a intensidade, maior necessidade de uma rota metabólica mais rápida ..(GRÁFICO 1) Quanto maior o tempo de exercício (baixa intensidade) maior utilização de gordura e menor de carboidrato, pois para usar gordura como energia, é preciso muito mais oxigênio do que o necessário na utilização de carboidratos Assim, em exercícios de baixa intensidade nos quais há farto oxigênio, gordura é a principal fonte de energia ..(GRÁFICO 2) Utilização dos substratos dependendo da intensidade e da duração dos exercícios Taxa Metabólica Basal Classificação das Atividades Taxa Metabólica Basal Nível mínimo de energia para desempenharfunções vitais no estado acordado A TMB nas mulheres é 5 a 10 menor do que nos homens O metabolismo de repouso aumenta em 8 quando homens de 50 a 65 anos aumentam seu peso isento de gordura (PIG) com o treinamento de resistência pesado Cada aumento de 1 libra 454 g) no PIG eleva TMR ( repouso) em 7 a 10 kcal por dia Testes para medir a potência Anaeróbia Alática (Sistema ATP CP Velocidade) Corrida de 50 metros ( Johnson & Nelson,1979 Objetivo: medir a velocidade de deslocamento. Tabela de classificação para a corrida de 50 metros. @vidadefisio_study Força Explosiva 1. Salto vertical (Johnson & Nelson, 1979) Objetivo: medir a potência dos membros inferiores no plano vertical. Equipamento: superfície lisa, de três metros de altura, graduada de 2 em 2 centímetros e pó de giz. Resultado: Subtrai se a marca mais alta do salto da mais baixa ;(3 tentativas) 2. Salto Horizontal (Johnson & Nelson, 1979) Objetivo: medir a potência dos membros inferiores no plano horizontal. Equipamento: fita adesiva, para assinalar a linha de partida e trena. Volume de Oxigênio VO 2 Máximo é a maior taxa de consumo de oxigênio que você pode atingir ao realizar exercícios exaustivos Quando a intensidade do seu treino aumenta, o mesmo acontece com o seu consumo de oxigênio No entanto, chegamos a um ponto em que a intensidade do exercício continua a aumentar sem que o consumo de oxigênio aumente. No momento em que aumentamos a intensidade do exercício e nosso consumo de oxigênio para de progredir, alcançamos o VO 2 Máximo, ou seja, nosso consumo de oxigênio chegou no limite Especialistas acreditam que medir o VO 2 máximo é a melhor maneira de avaliar a aptidão aeróbica e resistência cardiorrespiratória de um atleta Além disso, é um bom indicador do potencial que determinados indivíduos possuem para o sucesso em uma grande variedade de esportes. Cálculo de VO2 Protocolos de pista COOPER, 1977 (teste de 12 minutos) Deverá ser realizado numa pista de atletismo, ou em local plano, que seja possível ter o controle exato da distância percorrida (pistas reduzidas) O indivíduo deverá percorrer em 12 minutos a maior distância possível, que será anotada em metros, por exemplo D= 2900 metros Depois de realizado o teste, será utilizada a seguinte fórmula* para estimar o valor do VO 2 máximo VO 2 máximo (ml/ min ))==(D – 504, 9 /44 73 *Podem ser encontradas algumas variações para esta fórmula como (D – 504) /44 ou (D - 504,1) / 44,9 para o exemplo acima, teríamos o VO 2 máximo= (2900 – 504,9) / 44,73 = 53,5 ml/kg/ min BALKE Teste de Pista Corrida em pista de atletismo de 400 m, com 15 minutos de duração, procurando percorrer a maior distância possível em uma cadência constante VO 2 máx (vel x 0 ,2) + 3,5 Como exemplo, se um indivíduo percorreu 3525 metros, equivale a 235 m/min Aplicando na fórmula VO2 máx = (235 x 0,2) + 3,5 = 50,5 ml/kg/min. O teste do degrau da Queen's College In 1972 McArdle et al 19 desenvolveram o teste do degrau da Queen's College cujo objetivo é semelhante ao do TDH (estimar a capacidade aeróbica de estudantes universitários) O teste do degrau da Queen's College foi inicialmente @vidadefisio_study realizado nas arquibancadas do ginásio da universidade (altura do degrau 41 3 cm), pois isso permitia que um grande número de estudantes fosse testado simultaneamente O teste durava 3 min e contava com ritmos distintos para mulheres e homens 22 e 24 degraus/min, respectivamente) Homens VO2 máx.(ml.kg 1. min 1) = 111,33 –– (0,42 x FC bpm) Mulheres: VO2 máx.(ml.kg 1. min 1) = 65,81=(0,1847 x FC bpm)
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