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RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA MODELO APRESENTAÇAO

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QUESTÃO 1
FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
José da Silva, credor de sociedade empresária, consulta você, como advogado(a), para obter orientação quanto aos efeitos de uma provável convolação de recuperação judicial em falência.
Em relação à hipótese apresentada, analise as afirmativas a seguir e assinale a única correta.
		
 LEI Nº 11.101, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005 .
REGULA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, A EXTRAJUCIAL E A FALÊNCIA DO EMPRESÁRIO E DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA.
MAXIMILIANUS FÜHRER: “A falência (...) é um processo de execução coletiva, em que todos os bens do falido são arrecadados para uma venda judicial forçada, com a distribuição proporcional do ativo entre os credores”.
A falência pode ser conceituada de várias formas, ora considerando-se o aspecto econômico, ora se considerando o aspecto jurídico.
NATUREZA JURÍDICA DA FALÊNCIA
Possui natureza jurídica sui genere, não havendo prevalência das normas processuais sobre as objetivas, muito menos destas sobre as administrativas.
A natureza jurídica da falência não pode estar presa mais, ao processualismo que se encontra na atualidade.
Deve visar, acima de tudo, a preservação da empresa em crise econômica, a qual estará sujeita ao cumprimento de um plano reorganizatório.
Embora possua um processo de execução claramente processual, contém, o instituto da falência, inúmeros preceitos de direito objetivo.
LEGITIMIDADE
 ATIVA
DEVEDOR;
CÔNJUGE, HERDEIRO OU INVENTARIANTE;
COTISTA OU ACIONISTA ( Ex.SÓCIO MINORITÁRIO);
CONVOLAÇÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL EM FALÊNCIA ( Art.73 LREF);
 PASSIVA
EMPRESÁRIO E SOCIEDADE EMPRESÁRIA;
SÓCIOS ILIMITADAMENTE RESPONSÁVEIS (LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO)
EMPRESAS INSOLVENTES;
 CAUSAS 
 EXECUÇÃO FRUSTRADA;
 IMPONTUALIDADE;
 ATOS DE FALÊNCIA; 
JUÍZO COMPETENTE
EFEITO VIS ATTRACTIVA
 ( LEI 11.101/05, Art. 76 )
PRINCIPAL ESTABELECIMENTO DO DEVEDOR OU DA FILIAL DE EMPRESA QUE TENHA SEDE FORA DO BRASIL (Art. 3 )
FASES
 PRÉ - FALIMENTAR 
( Art.105 da Lei )
EXAMINA A VIABILIDADE DA EMPRESA, PROCESSO DE COGNIÇÃO;
PODE SER REQUERIDA PELO DEVEDOR, OU POR AUTO FALÊNCIA;
 FALIMENTAR 
(Art.35 inc.II e Art.27 inc.I letra ‘a’)
PROCESSO DE EXECUÇÃO UNIVERSAL PARA LIQUIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO E SATISFAÇÃO DOS CREDORES;
PÓS – FALIMENTAR OU FASE DE REABILITAÇÃO ( Art. 50 e seus incisos, § 1º e § 2º )
Essa fase começa após a extinção da falência desaparecendo assim o status falimentar, ou seja, extingue as obrigações do devedor falido.
É nesta fase que o falido pretende se reabilitar para a atividade empresarial, pois havia sido impedido pela sentença declaratória de falência de exercer suas atividades empresariais. 
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL ( FASES )
 FASE POSTULATÓRIA
INICIA-SE PETIÇÃO INICIAL DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ENCERRA POR DESPACHO JUDICIAL MANDADO PROCESSAR O PEDIDO.
 FASE DELIBERATIVA
INICIA-SE REORGANIZAÇÃO
(Aprova-se o plano )
DESPACHO
DECISÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
 FASE DE EXECUÇÃO
 - PLANO APROVADO
 - DECISÃO CONCESSIVA DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
 - SENTENÇA DE ENCERRAMENTO DO PROCESSO
Assim será declarada a prescrição dos direitos creditórios que não foram satisfeitos na fase falimentar.
O juiz então proferirá outra sentença onde declarará extintas as obrigações do devedor, podendo assim retomar suas atividades empresárias.
A) Os créditos remanescentes da recuperação judicial serão considerados habilitados quando definitivamente incluídos no quadro-geral de credores, tendo prosseguimento as habilitações que estiverem em curso.
B) As ações que devam ser propostas no juízo da falência estão sujeitas à distribuição por dependência, exceto a ação revocatória e a ação revisional de crédito admitido ao quadro geral de credores.
C) A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor quanto aos créditos excluídos dos efeitos da recuperação judicial; quanto aos créditos submetidos ao plano de recuperação, são mantidos os prazos nele estabelecidos e homologados pelo juiz.
D) As ações intentadas pelo devedor durante a recuperação judicial serão encerradas, devendo ser intimado o administrador judicial da extinção dos feitos, sob pena de nulidade do processo.

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