Buscar

RESUMO DIR. PENAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ILICITUDE:
Ilicitude é todo ato ilícito, ou seja, que fere um bem jurídico e infringe a lei penal. Assim sendo, para que uma conduta humana seja criminosa é preciso que, além de ser fato típico, seja ela ilícita. A ilicitude nada mais é do que a relação de contrariedade entre uma conduta e o ordenamento jurídico como um todo.
Sendo assim, para analisar que o fato é ilícito, primeiro faz-se necessário verificar se é típico, e posteriormente se aquela conduta não possui uma justificativa que também chamamos de excludente de ilicitude, havendo uma justificativa ou excludente de ilicitude, o fato é lícito, portanto, não é passível de punição, exceto nas situações de excesso (art. 23, Parágrafo Único do Código Penal). Quando ocorre uma excludente de ilicitude há uma espécie de autorização do direito para que uma conduta típica seja praticada.
 Existem 4 tipos de excludentes de ilicitude: 
1°- ESTADO DE NECESSIDADE:
Imagine que você está com alguns amigos em um passeio de barco no litoral brasileiro. Derrepente algo dá errado e o barco começa a afundar! É um naufrágio! Todos entram em pânico e você observa que há apenas uma boia de salvamento no barco. Você então corre para pegar a única boia disponível e percebe que uma outra pessoa chegou antes que você. O barco já está quase todo afundado e você é péssimo nadador! Além disso, o mar está muito agitado. Sua morte está próxima!
Neste caso, considerando que você está em perigo atual que não provocou, o Direito lhe permite tomar à força a boia que está na posse de terceiro, sem que isso seja caracterizado como um crime. Observe que neste caso ou você morre ou mata o terceiro para se salvar! É o verdadeiro MATAR ou MORRER. Sabe aquela cena fatídica do filme Titanic envolvendo a Rose e o Jack? Então.... se o Jack não estivesse tão "apaixonado" poderia jogar a Rose no mar e ficar boiando tranquilo naquela tábua de madeira e aguardando (vivo) o socorro!
Ele tem alguns requisitos para ser válido. São eles: 1) O perigo deve ser atual; 2) Não criado pelo agente; 3) Deve ser praticado fato para salvar direito próprio ou de terceiro; 4) O agente não pode ter o dever legal de enfrentar o perigo: no nosso exemplo é óbvio que o comandante do barco não poderia ser o primeiro a sair matando geral ou ser o primeiro a fugir para se salvar; 5) O sacrifício do bem jurídico de terceiro deve ser inevitável para salvar o direito do agente ou de terceiro; 6) Conhecimento da situação de fato jusitificante: para que o Estado de Necessidade seja válido é preciso que o agente saiba estar diante de todos os requisitos acima mencionados!
2°- LEGÍTIMA DEFESA:
Aquele que age em legítima defesa tem uma espécie de autorização que o Direito lhe confere para praticar uma conduta inicialmente criminosa. Exemplo:
Imagine que você está caminhando sossegadamente pela rua quando se depara com um indivíduo desconhecido agredindo fisicamente uma moça, a qual aparenta ser a sua namorada.
Este indivíduo é muito forte e está agredindo violentamente a moça, que não consegue esboçar nenhuma reação. O que fazer neste momento? Você não aceita este tipo de situação, mas não é forte o suficiente para enfrentar o indivíduo, mas percebe que ao seu lado, jogada na rua, há uma barra de ferro bastante pesada. Segundo as regras da legítima defesa, o Direito te permite arremessar esta barra de ferro contra o algoz da vítima sem que seja punido, mesmo que este ato cause a ele lesões corporais.
A princípio a sua conduta é dolosa, gera um resultado e é tipificada em lei como crime, mas na verdade não cometeu crime algum, pois sua conduta não foi ilícita. Por fim, é preciso que este meio menos lesivo também seja usado de forma moderada. Deve-se lembrar que o excesso do uso de uma excludente de ilicitude é punível, independente de culpa ou dolo. 
Existe também a situação da legítima defesa putativa:
É quando a situação de agressão é imaginária, ou seja, só existe na mente do agente. Só o agente acredita, por erro, que está sendo ou virá a ser agredido injustamente. 
3°- O ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL:
Não haverá prática de crime quando o agente pratica o fato em estrito cumprimento de um dever legal. É a situação do agente público que pratica um fato típico em razão do exercício de sua profissão. É o exemplo do Policial que, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, arromba a porta do imóvel alvo da ação policial a fim de nele ingressar. Esta prática, pode configurar tipicamente os crimes de dano ou de violação de domicílio, ambos previstos no Código Penal. Ocorre que neste caso o Policial não irá responder criminalmente por esta conduta, haja vista que praticou um fato típico no estrito cumprimento de um dever legal, não havendo que se falar em sua responsabilização.
 O excesso também é punível. O agente que se excede no exercício de um dever legal também deve responder pelo excesso praticado! No caso do exemplo, o Policial, que para invadir a residência com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão, também agride fisicamente, sem qualquer justificativa, uma senhora que estava dentro da casa, deverá responder criminalmente por este ato, pois ele excedeu os limites de seu dever legal.
4°- EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO:
Trata-se de uma excludente de ilicitude que ampara o agente que no exercício de seu direito, violar o direito de outrem, nesse sentido, podemos destacar o lutador de boxe que quebra o nariz de seu oponente durante uma luta, este não pode ser punido pelo crime de lesão corporal. Mas mesmo as agressões perpetradas em uma luta esportiva apenas são permitidas pelo Direito se praticadas dentro dos princípios éticos e regulamentares da modalidade esportiva. Os excessos sempre serão punidos.
Um caso emblemático de excesso na prática de um exercício regular de direito é aquele da boxeadora do filme "Menina de Ouro". Você se lembra que a protagonista do filme, estava participando de uma luta e, após alguns golpes, conseguiu levar sua oponente à lona? Enquanto estava comemorando a vitória a boxeadora oponente se levantou e, aproveitando-se da baixa da guarda da protagonista, deferiu nela um golpe traiçoeiro que fez com que ela caísse no chão e, por acidente, torcesse o pescoço num banquinho de madeira que ali estava posicionado. A atitude da boxeadora-vilã feriu gravemente as regras do esporte e causou lesões corporais gravíssimas na atleta. Neste caso concluímos que a boxeadora-vilã deveria responder criminalmente, ainda que na modalidade culposa, pelo crime de lesão corporal gravíssima, pois excedeu o exercício regular de um direito.
Outro exemplo clássico é o do pai que deixa o filho de castigo, sem poder sair do quarto, por um determinado período, por conta de uma falta que este cometeu, não comete crime de cárcere privado, pois é dever dos pais educar seus filhos.
Culpabilidade: É o juízo de censura o juízo de reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito,ou seja, o agente podendo agir em conformidade com a lei optou pela prática de uma infração penal.A culpabilidade aufere a princípio ,se o agente da conduta ilícita é penalmente culpavel, isto é, se o agente agiu com dolo ou pelo menos com imprudência , negligência ou imperícia nós casos em que a lei prevê como puniveis tais modalidades .O agente poderia evitar mas agindo com uso da vontade ,o que deveria ter evitado .assim há reprovabilidade e responsabilidade subjetiva.
Quando se menciona que “Fulano de Tal foi o grande culpado pelo fracasso de sua equipe ou de sua empresa” estamos lhe atribuindo um conceito negativo, uma reprovação. Estamos julgando “Fulano de Tal”, ou melhor, estamos atribuindo a “Fulano de Tal” um juízo de valor. A Culpabilidade é isso, ou seja, a possibilidade de considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal. Como já foi exposta para a maior parte da doutrina, a culpabilidade não é elemento do crime, mas REPROVAÇÃO, JUÍZO DE VALOR, CENSURA.
Segundo a TEORIA FINALISTA, para estabelecer um JUÍZO DE VALOR, para CENSURAR é necessário que esteja fora do CRIME. E é porisso que a CULPABILIDADE não integra o conceito de crime. No entanto, a aplicação de pena só é admitida na medida em que existe CULPABILIDADE, assim, esta última é pressuposto para aplicação de pena. 
Culpa em sentido amplo x Culpa em sentido estrito:
 A culpa em sentido amplo é a culpa que empregamos de modo leigo, significando responsabilidade, censurabilidade. Contudo, não deve ser confundida com culpa em sentido estrito que é elemento do fato típico e se apresenta nas modalidades, imperícia, negligência e imprudência. Evidentemente que não devemos esquecer que a culpa em sentido estrito integra o fato típico e é elemento do crime, diferentemente da culpa em sentido amplo que não é elemento do crime, mas reprovação e pressuposto para aplicação da pena. 
Culpabilidades e seus elementos:
 Foi analisado nos tópicos anteriores que a culpabilidade consiste na possibilidade de reprovar a fato criminoso. Isto porque o autor do fato podia e deveria agir de modo diferente. Observe o caso apresentado na emenda: TJRJ: “Se o laudo do exame de sanidade mental atesta que o agente possuía plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato que lhe é imputado, e que, ao tempo da ação e da omissão não era portador da doença mental, a ponto de apresentar desenvolvimento mental incompleto ou retardo, não há que se acolher a alegação de ausência de culpabilidade”. Grifaram-se na emenda transcrita as palavras “plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato” e verifica-se que em razão da capacidade de entendimento do autor dos fatos é lhe atribuído um juízo de reprovabilidade, de censura, pois podia e deveria agir de modo diferente. Diante disso, conclui-se que só há culpabilidade se o sujeito, de acordo com suas condições psíquicas, podia estruturar sua consciência e vontade de acordo com o direito (IMPUTABILIDADE), se estava em condições de compreender a ilicitude de sua conduta (POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DA ILICITUDE), se era possível exigir, nas circunstâncias, conduta diferente daquela do agente (EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA).
Imputabilidade É a capacidade de atribuir responsabilidade por algo a alguém ,ou seja um indivíduo imputável é um indivíduo que pode responder por seus atos e ser condenado a alguma pena por a causa de seu deles.O agente deve ter condições física psicologica ,morais e mentais de saber que está realizando um ilícito penal ,e deve ter totais condições de controle sobre sua vontade.
Inimputável E a causa de exclusão de culpabilidade ,o ART 26cp dispõe ; É inseto de pena o agente po doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardavel ,era ao tempo da ação ou omissão , inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo com esse entendimento.o qual o agente não possuía capacidade cognitiva e volutiva ,ainda adota critérios biopsicologico,o agente não tem nenhuma consciência no momento da ação.O agente Deve ser denunciado e processado ,para ao final do processo ser absorvido de sanção na modalidade a medida de segurança-absorvicao imprópria -no caráter preventivo aonde o agente terá um tratamento psicológico.
Semi imputável Dispõe no ART 26 parágrafo único a redução de Pena ,que a pena pode ser reduzida de um a dois terço,se o agente em vertude de perturbação de saúde mental ou desenvolvimento mental incompleto capaz de entender o caráter ilícito do fato ou determinar se de acordo com o entendimento .Em razão de ter meio deficiência mental , não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato.Podera ser sentença condenatória a pena pode ser substituída por M S a qual o juiz amalizaraa o caso concreto e está previsto no ART 98 ,CP . 
Menores de 18 anos está na disposição do ART 27CP , são penalmente imputável por razão idade menores de 18 anos ele responde por medida protetiva ou meia socioeducativo a prática não é pelo crime mas pelo ato infracional.
ERRO:
O erro de tipo divide-se em ERRO DE TIPO ESSENCIAL e ERRO DE TIPO ACIDENTAL. O primeiro pode ou não excluir o dolo e a culpa, depende se o fato era evitável ou não. O segundo não exclui o dolo, e divide-se em erro sobre o objeto, erro sobre a pessoa, erros na execução (aberratio ictus e aberratio criminis) e erro sobre o nexo causal (aberratio causae e dolo geral).
O erro de tipo, que pode ser classificado em erro essencial que incide sobre o fato típico, excluindo o dolo, em algumas circunstâncias e erro de proibição, que pode ser direto ou indireto, não exclui o dolo, pois incide na culpabilidade, terceiro requisito para a existência do crime. Ainda, dentro da culpabilidade, age em torno da Potencial Consciência da Ilicitude, que pode ou não excluir a reprovação da conduta (culpabilidade) por parte do agente.
O erro de tipo essencial atua nos elementos constitutivos do tipo, ou seja, o Art. 121 do Código Penal afirma que homicídio é “Matar alguém”. Portanto, se alguém mata uma pessoa durante uma caçada achando que era um animal, pode-se dizer que substituiu “alguém” do tipo penal por “animal”, causando um erro sob os elementos que constituem o crime (surge o “Matar animal”). O agente agiu com dolo, pois queria matar, mas não “alguém” e sim um “animal”. Então analisa se o erro cometido pelo autor era evitável ou inevitável, circunstâncias estas que irão definir a punição ou não do infrator. Assim, o erro essencial pode ser classificado em INEVITÁVEL/INVENCÍVEL/ESCUSÁVEL. O primeiro significa que o erro não poderia ser evitado. Nessa situação, exclui-se o dolo E culpa. Já por outro lado, na segunda hipótese, o erro aconteceu, mas poderia ser evitado pelo agente. Aqui, exclui o dolo, MAS incide a forma culposa, se prevista em lei.
O erro de tipo pode ser definido como acidental, que difere do essencial, pois neste caso NÃO exclui o dolo, uma vez que o agente atua com vontade e consciência. Exemplo típico é o agente que furta uma televisão de 32 polegadas, quando visava subtrair outra de 42 polegadas. É evidente que ele atuou dolosamente, mas incorreu em erro sobre o objeto (error in objeto). Nesta esteira, o erro acidental pode ser classificado em erro sobre o objeto, erro sobre a pessoa, aberratio ictus, aberratio criminis ou delicti, e aberratio causae (denominados crimes aberrantes). Far-se-á uma análise sucinta sobre estes crimes.
Erro sobre o objeto é quando o agente acha que está furtando um objeto e na verdade está levando outro. O erro sobre a pessoa acontece quando o agente, ao ver uma pessoa parada na esquina, supõe ser seu desafeto e dispara contra ele, ceifando lhe a vida. Nessa situação, o agente incorreu em erro sobre a pessoa, pois supôs que aquela pessoa era quem imaginava. Responderá como tivesse atingido seu alvo real, e não quem efetivamente matou. Nessa hipótese, trata-se do exemplo clássico dos gêmeos, que confundem a percepção do atirador.
Já no aberratio ictus, o erro ocorre em relação aos meios de execução, ou seja, a pessoa sabe exatamente que ali na esquina está parada o seu desafeto, mas por “defeito de pontaria”, erra o alvo visado pelo agente e atinge terceira pessoa. Aqui, as consequências são as mesmas do erro sobre a pessoa, isto é, responde como crime consumado contra a vítima (desejada) e não a que faleceu.
Por fim, aberratio causae, dividido em sentido estrito (1 ato) e dolo geral (2 atos), há erro sobre o nexo causal utilizado pelo autor para atingir determinada finalidade. Assim, exemplificando, se “A” joga “B” da ponte, objetivando uma morte por afogamento, mas este morre por colisão em um pilar da ponte, falecendo por traumatismo craniano; a causa da morte não foi afogamento, mas o choque que a vítima teve com a parte física da ponte. Aqui, conforme doutrina majoritária, o agente responde por crime único doloso consumado. É o nítido caso de resultado não cogitado pelo agente por erro sobre o nexo de causalidade.
Por outro lado, o erro de proibição em nada possui semelhança com o erro de tipo, pois a proibição atinge a culpabilidade (em especial a Potencial Consciência da Ilicitude), ou seja, o caráterilícito da conduta. Em verdade, o erro de proibição não se confunde com desconhecimento da lei, pois esta significa não ter conhecimento dos artigos, leis, entre outros, enquanto aquela significa uma noção comum sobre o permitido e o proibido. Exemplo: todos sabem que fraudar impostos é contra a lei, mas nem todos sabem qual lei trata do assunto. Portanto, o erro de proibição divide-se, igualmente, em dois aspectos: inevitável e evitável. O primeiro exclui a culpabilidade do agente, isentando-o de pena, enquanto no segundo o agente responde dolosamente e tem o condão de atenuar a pena, em virtude da possibilidade do agente conhecer a proibição. Em outras palavras, no erro de proibição, o agente sabe perfeitamente o que faz e qual a sua conduta, mas acredita estar agindo licitamente.
 O erro de proibição pode se dividir em direto ou indireto, sendo que na primeira o agente atua com desconhecimento da situação proibitiva. Exemplo: corta um pedaço de árvore para fazer chá e é penalizado por crime ambiental. No segundo caso, a situação fática direciona o agente a acreditar que agirá legalmente. Aqui, a regra é proibição, porém o agente crê que atua nas hipóteses permissivas. Exemplo: da janela do apartamento visualiza um ladrão furtando o som de seu veículo. Acreditando agir em legítima defesa, desfere um tiro pelas costas do criminoso. Na primeira situação, o desconhecimento é direto, enquanto na segunda a situação levou o agente a crer na sua conduta lícita.

Continue navegando