Portfolio teoria do curriculo escolar 1

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PEDAGOGIA – TEORIA E PRÁTICA DO CURRÍCULO.
ZILÁ MAÍNA NEVES LOUREIRO DOS SANTOS - 508072019
PORTFÓLIO
Teoria e Prática do Currículo.
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Guarulhos
30/01/2021
ZILÁ MAÍNA NEVES LOUREIRO DOS SANTOS
PORTFÓLIO
Teoria e Prática do Currículo.
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia do Centro Universitário ENIAC para a disciplina teoria e Prática do Currículo. 
Prof. José Quibao Neto.
Guarulhos
30/01/2021
Desafio
 McKernan (2009) nos apresenta cinco tipos de currículo:
1. Currículo formal;
2. Currículo informal;
3. Currículo nulo;
4. Currículo real;
5. Currículo oculto.
Vamos ao desafio! Com base nas definições de cada tipo de currículo, analise as diferentes configurações curriculares existentes em uma escola.
Para realizar este desafio você deverá:
1) Escolher uma escola para análise.
A escola Amadeu de Angelis foi criada no dia 13/06/1988, na cidade Arujá em São Paulo. A escola tem esse nome em homenagem ao professor Amadeu de Angelis.
 Amadeu de Angelis nasceu na cidade de Caconde, interior do Estado de São Paulo, no dia 16 de julho. Era filho de Luciano de Angelis e de Francisca Cabral de Angelis.
       Sua educação primária se deu na cidade de Caconde, posteriormente transferiu-se com a família para a cidade de Campinas, São Paulo, para dar prosseguimento aos seus estudos intermediários: ginasial e colegial.   Ao concluir o curso normal, de acordo com as leis básicas da época, iniciou a sua missão no magistério: obteve registro de História Geral do Brasil, Geografia Geral e do Brasil, Canto Orfeônico, Francês e Latim.
       Era um homem de vasta cultura geral, porém à medida que no Brasil o ensino foi se desenvolvendo, o mesmo percebeu a necessidade de se especializar e dedicou-se ao Latim, uma das disciplinas mais difíceis, por se tratar da primeira língua morta.
      O Professor Amadeu de Angelis voltou aos estudos, mas desta vez, já como homem maduro e com intenção de se especializar, cursou a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na sessão de letras Neolatinas.
       Para manter seus estudos, foi professor primário nos subúrbios do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense nas cidades de Nova Iguaçu e São João do Meriti.
      Formado Professor Primário e Secundário retornou à cidade natal, para então nascer o grande mestre que foi e continua sendo na memória de seus alunos e colegas. Na cidade de Caconde inscreveu-se para o concurso público de Ingresso ao Magistério Secundário. Com seus vastos conhecimentos, o concurso não constituiu barreiras intransponíveis, tornando-se efetivo de Latim e nessa qualidade passou por várias cidades paulistas, conquistando amigos e transmitindo cultura e conhecimento aos seus alunos.
      Foi Professor Secundarista em Batatais, Ituverava, Barretos, São Paulo e Arujá.
   Com a extinção da cadeira de Latim no currículo brasileiro, passou a lecionar a Língua Portuguesa em São Paulo.
     Já com certa idade e muita experiência, procurando por uma cidade tranquila, encontrou o Município de Arujá. Nesta cidade ministrou aulas de Língua Portuguesa na E.E.P.S.G. de Arujá, atualmente E.E.“Dr. René de Oliveira Barbosa”, (feita através da Lei de Municipalização, Decreto nº 51.673) onde foi professor de várias gerações araujenses que muitos aprenderam com seus ensinamentos e conhecimentos da Língua Portuguesa.
     Excelente professor, Amadeu de Angelis, como bom cidadão cristão, sempre ofereceu seus serviços para auxiliar o padre local, enfeitando a igreja, formando coro, ensinando moços e moças a cantarem em casamentos e missas.
      O grande mestre Amadeu de Angelis veio a falecer aos 63 anos de idade, no dia 22 de fevereiro de 1977, sem deixar descendentes.
A questão da denominação da escola para “Professor Amadeu de Angelis” partiu do Prefeito do Município de Arujá, na época Sr. Benjamin Manoel, que solicitou tal pedido ao Deputado Estadual José Felício Castellanos.
     Uma homenagem mais do que justa a um homem que se dedicou ao próximo através de sua profissão a qual era professor.
2) Dar exemplos encontrados nesta escola de acordo com cada tipo de currículo.
Resposta:
“Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da clientela. ”
 A escola considerar os valores que orientam a prática pedagógica, as necessidades e condições dos estudantes e, claro, o cotidiano escolar.
Diversas transformações têm acontecido nesta escola e em todo o mundo. Novas metodologias de ensino estão sendo utilizadas graças às inovações tecnológicas que acabam enriquecendo as aulas e tornando o ensino mais produtivo. O objetivo é sempre o de auxiliar o aprendizado e de tornar as formas de ensino cada vez mais próximas do que o aluno espera.
Tanto educadores quanto estudantes têm procurado informações rápidas e confiáveis. Por isso, é essencial inserir as inovações tecnológicas no currículo escolar, como jogos, redes sociais, aplicativos, entre outras ferramentas de ensino. 
É fundamental analisar as habilidades que os alunos desenvolvem ao longo das aulas e, principalmente, as necessidades que eles apresentaram para aprender o conteúdo. Também vale ressaltar o quanto é importante estabelecer critérios para formar turmas, já que facilita o processo de ensino-aprendizagem.
3) Preencher o quadro a seguir:
	Escola que oferta a modalidade de ensino (infantil, ensino fundamental, médio, superior e EJA etc.)
	Exemplos de currículos formal encontrados nesta escola.
	Exemplos de currículos informal encontrados nesta escola.
	Exemplos de currículos nulo encontrados nesta escola.
	Exemplos de currículos real encontrados nesta escola.
	Exemplos de currículos oculto
Encontrados nesta escola.
	Escola Municipal Amadeu de Angelis.
	Proposta curricular constante do PPP (projeto político pedagógico)
	Aulas de dança folclórica e Judô.
	Formas de correção (castigos) a comportamento de indisciplina: deixar de fazer uma aula de educação física como se fosse uma aula recreativa.
	Planejamento de aula dos professores.
	A maioria dos alunos chamam as professoras de tia.
Conclusão
Acredito que todos responsáveis pelo processo de aprendizagem tenham autonomia para interferir no currículo formal desde que haja um ou mais objetivos específicos que possa atender as necessidades pedagógicas dos alunos. Na minha opinião, o currículo deve ser um instrumento que não pode ser engessado, tem que ser revisto de tempos em tempos até porque com tantas ferramentas pedagógicas disponíveis em forma de tecnologias móveis, pode-se tornar o currículo e a escola consequentemente, mais atraentes.
No Brasil as discussões sobre currículo iniciaram a partir dos anos de 1920 e 1930 influenciados por diferentes teorias, principalmente as dos Estados Unidos.
 A partir da Primeira Guerra Mundial a educação passa a ser vista como a principal responsável pela melhoria social e do bem estar coletivo. Assim o indivíduo passa a ser visto como resultado de múltiplas influências do ambiente social.
 Nas décadas de 60 e 70 predominam as ideias técnicas e o currículo passou a ser tomado como algo imutável, técnico e burocrático, isto por influência da burocracia. Ainda nestas décadas realizaram-se vários estudos identificando 3 níveis de currículo, que segundo Silva (2003) são:
1. Currículo Formal: é o determinado pelo governo. É através deste currículo que se baseia o que será ensinado na escola de forma real. É estruturado por diretrizes normativas prescritas institucionalmente, sua intenção é dar uma base nacional comum a educação, destacando uma abertura a influênciasregionais.
2. Currículo Informal: O Currículo Informal, refere-se a todas as atividades estruturadas ou não estruturadas que decorram para além das atividades letivas dos alunos.
3. Currículo Real: é constituído pela prática do ensino do professor e o que está sendo aprendido pelos alunos, assim o currículo real é o segundo passo no ensino, ele é a contextualização do Currículo Formal. Uma característica deste tipo de currículo é que ele pode ser mudado. De acordo com a percepção de ensino dos professores pode se mudar de estratégia a fim de que os alunos possam aprender mais.
4. Currículo Oculto: é tudo que o aluno aprende no meio social escolar, tudo que interfere significativamente no aprendizado do aluno, como cultura, religião, poder aquisitivo. A final mesmo que se tenha o Currículo Forma para nortear a escola e os professores, cada aluno é único.
Referencias:
FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1995.
 Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
 A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo:
Cortez, 1983.
 Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 27. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1996.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e programas no Brasil. Campinas:
Papirus, 1990.
Prefeitura Municipal de Arujá, Diário Oficial 2001 pag.05-58