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A IMPORTANCIA DO ATO DE LER
Introdução
O Livro foi um trabalho de Paulo Freire apresentado em Campinas em novembro de 1981 na Abertura do Congresso Brasileiro
Paulo Freire : É um absurdo que estejamos chegando ao fim do século, fim de um milênio ostentando os índices de analfabetismo. 
Do Livro : Nenhum autor com boa saúde pode se sentir mal por ter um livro seu tão insistentemente procurado...paixão por continuar dizendo coisas e “ pronunciando o Mundo”.
“ A LEITURA DA PALAVRA É SEMPRE PRECEDIDA DA LEITURA DO MUNDO”
As Três Partes do Livro
1° O Ato de ler na infância de Paulo Freire e suas experiências como professor aos 20 anos.
2° Alfabetização de adultos e bibliotecas populares.
3° A alfabetização em São Tomé e Príncipe.
 
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A Importância do ato de ler 
“ A Leitura do mundo precede a leitura da palavra”
 Rever momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória desde as experiências mais remotas de minha infância, a importância do ato de ler se veio em mim constituindo. A velha casa, objetos, sinais, a relação com meus irmãos mais velhos , o quintal e tudo a minha volta.
Destaca – se a leitura do mundo, como um ato de aprendizagem do dia – a – dia. No convívio com a família e social. Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, á sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo, e não do mundo maior dos meus pais.
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 “Eu porém sou capaz de não apenas sentir a caneta, de perceber a caneta, e de dizer caneta, mas também de escrever caneta e consequentemente de ler caneta”
“A Alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral.”
Ao chegar na escolinha particular já estava alfabetizado, Eunice ( Professora) continuou e aprofundou o trabalho dos meus pais, com ela foi a leitura da “palavramundo” 
Algum tempo depois, nos meus 20 anos vivi intensamente a importância do ato de ler, quando professor com os alunos da 1° série, foi proposto a dinâmica viva, de maneira a trazer a curiosidade dos alunos, que não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas aprender a sua significação no profundo. 
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 “ que ninguém sabe tudo e que ninguém tudo ignora”
“ Por isso Aprendemos sempre.”
 A alfabetização de adultos e bibliotecas populares.
Paulo Freire chama a todos os educadores, e educadoras viver na prática, o reconhecimento óbvio de que “ nenhum de nós está só no mundo”Cada um de nós é um ser no mundo, com os outros. 
O educador precisa escutar, no sentido falar com eles , e não simplesmente falar a eles de uma forma de não ouvi – los. Dizer – lhes sempre a nossa palavra e jamais nos expormos e nos oferecemos á eles, arrogantemente convencidos de que estamos aqui para salvá – los, e ser sempre autoritário.
 Este não pode ser o modo de atuar de uma educadora de um educador.
Os educadores precisam Assumir a ingenuidade dos educandos para poder com eles superá – la. Só educadoras e educadores autoritários negam a solidariedade entre o ato de educar e o ato de serem educados pelos educando. 
 É preciso que quem sabe saiba, 
 
 
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Visão da educação é a intimidade das consciências, movida pela bondade dos corações que o mundo se refaz.
Educação modela as almas e recria os corações. E assim se torna a alavanca das mudanças sociais.
Educação dá a carne e espírito ao modelo do ser humano virtuoso. Então instaurará uma sociedade justa e bela. Poderá ser feito de uma geração inteira de gente boa e justa, que assuma a tarefa de criar a sociedade ideal.
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Desde o começo, a leitura do mundo e a leitura da palavra estão dinamicamente juntas. O comando da leitura e da escrita se dá a partir de palavras e de temas significativos á experiências comum dos alfabetizandos, e não de palavras e de temas apenas ligados a experiência do educador. 
A leitura real, não pode ser a repetição mecanicamente memorizada da nossa maneira de ler o real. Se assim fosse estaríamos caindo no autoritarismo.
Antes raramente os grupos populares eram estimulados a escrever seus textos, agora é fundamental fazê – lo, para a formação do que pode vir a ser Biblioteca popular , com a inclusão de páginas escritas pelos próprios educandos.
A nova caminhada que começa até os oprimidos, se desfaça de todas as marcas autoritárias e comece, na verdade a acreditar nas massas populares, já não apenas fale a elas ou sobre elas mas as ouça, para poder falar com elas.
 
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A Biblioteca popular, de quem fala e de quem lê e escreve, a “ Leitura do mundo e leitura da palavra, como centro cultural e não como depósito silencioso de livros.
A Biblioteca popular, também é feita de folhetos com respeito total a linguagem, entrevista de diversos povos, e outras atividades no campo da educação popular, material gravado, principalmente a ser ouvido na zona rural onde há maior nível de oralidade.
 
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Paulo Freire em São Tomé o Príncipe – África
A alfabetização de adultos em São Tomé e Príncipe, a um governo vem dando juntamente com Elza Freire.Seria impossível, por exemplo, dar uma colaboração, por mínima que fosse a uma campanha de alfabetização de adultos promovido por um governo antipopular.
O que se quer é a participação efetiva do povo enquanto sujeito, na reconstrução do país. 
Foram usados os cadernos de cultura popular que não são nem poderiam ser livros neutros. 
Esse trabalho foi para chamar a participação do povo no processo de reinvenção de sua sociedade, no caso a sociedade são tomense, recém-independente do jugo colonial, que há tanto tempo a submetia.
 
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“Fica decretado que, nas terças – feiras se começa a dizer boa – noite, a partir das duas horas da tarde”. Este será um povo puramente representado, já não presente na história. 
Os cadernos de cultura popular vêm sendo usados pelos educandos como livros básicos, com exercícios chamados Praticar para o Aprender. Compostos de textos simples, de atualidade do país.
Para que os educandos se entreguem á curiosidade crítica, e não sejam lidos mecanicamente, e possam levar o povo a reconstrução do país.
É preciso, na verdade, que a alfabetização de adultos e a pós-alfabetização, a serviço da reconstrução nacional, contribuam para que o povo, tomando mais e mais a sua História nas mãos, se refaça na leitura da História, estando presente nela e não simplesmente nela estar representado.
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GRUPO
1 – Sandra Regina de Souza Yamassaki 1518411
2 – Suzana Teófilo dos Santos 1516592
3 – Suely Teófilo dos Santos 1515147
4 – Vanessa dos Santos Alves 1512861
5 – Vandenara Rosa Moura 1512487
6 – Priscila Marcela Nascimento 1513147
7 – Ana Maria dos Reis 1519288
8 – Rosineide Pereira Bem
9 – Celina Aparecida coelho 1511964 
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