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TCC RAÍSSA PRONTO PEDAGOGIA

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13
INSTITUTO SUPERIOR DE CIENCIAS APLICADAS
PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Raíssa Cristina Cordeiro Vitória 
Limeira – SP
2017
RAÍSSA CRISTINA CORDEIRO VITÓRIA
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para Licenciatura em Pedagogia do Instituto Superior de Ciências Aplicadas – ISCA Faculdades, sob orientação da Prof.ª Mestre Elisabete Gabbi.
Limeira – SP
2017
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra.”
(Paulo Freire)
DEDICATÓRIA
Dedico esse Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a todas as pessoas que estiveram comigo durante toda essa trajetória, que, apesar de complicada, valeu a pena cada esforço. 
Dedico especialmente a Deus por ter me dado a capacidade de conseguir vencer todos os obstáculos durante esse curso, pois sem a mão Dele sobre nós nada somos. 
Dedico também a toda minha família, em especial aos meus pais, aos meus avós e ao meu namorado, que estiveram comigo dando todo apoio moraldurante esses 3 anos e meio. A vocês,aqui está o resultado de todo suor. 
Não posso deixar de dedicar esse trabalho a minha professora e orientadora Mestre Elisabete Gabbi, na qual, de primeira, aceitou percorrer comigo esse longo percurso,do qual valeu a pena cada esforço. 
Por fim, dedico aos meus amigos, que por diversas vezes dividimos os sentimentos e tensões de uma vida corrida e árdua, mas que,através da ajuda recíproca, mostrou seus resultados, a vocês também dedico esse TCC.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pois foi graças a ele que cheguei até aqui, foi através doscuidados dele que hoje comemoro essa vitória e que tive méritos de conseguir tudo isso. 
Agradeçoa toda minha família, que de uma forma ou de outra, colaborou para que minha formação fosse um sucesso, aos meus pais Raquel e Clailson e aos meus avós Madalena e Genário, que desde a minha decisão de cursar o ensino superior me deram total apoio e me ajudaram a conseguir forças, especialmente nessa conclusão de curso, que, apesar de não ter sido fácil, aqui estou prestes me formar e me realizar. Agradeço também a minha tia Rita, que me ajudou imensamente durante o meu período de estágio. Amo vocês.
Agradeço ao meu namorado Denis pelas diversas vezes que me ouviu, nas horas do desespero, do medo, do nervosismo, da ansiedade (que não foi pouca) e pelo stress. Amor, obrigada você foi sensacional pela paciência comigo, te amo. 
Agradeço a todos os meus amigos, Dalila, Juliana, Thaís, Ísis, Gabriel, Jhow, que passaram todo o nervosismo junto comigo, me ajudaram nas horas que eu pedia socorro e principalmente me acalmavam quando eu achava que não iria conseguir. Graças a eles e unida a eles, estou aqui a um passo de realizar meu sonho.
Agradeço a professora e orientadora Mestre Elisabete Gabbi por todo esforço e empenho, obrigada por ter aceitado na hora o meu convite para ser minha orientadora e cumprir isso com o maior prazer e dedicação. Saiba que a senhora ficará guardada em meu coração pra sempre, pelos lugares que eu percorrer, os obstáculos que a vida me propor,me lembrarei das belas palavras que a senhora usou durante todos esses momentos para me acalmar. Andamos até aqui de mãos dadas, e a senhora sempre sendo essa pessoa maravilhosa, obrigada Betinha, que Deus venha te abençoar ricamente.
Agradeço a todos da escola E.M. “Jardim das Primaveras”, em Holambra, que colaboraram de uma forma ou de outra pra minha formação, principalmente durante o meu período de estágio. Agradeço a professora Cynara, que cedeu a sala dela pra que eu pudesse realiza-lo, e me orientou em minhas dúvidas. Agradeço também a coordenadora Luciana, que colaborou em me explicar diversas coisas relacionadas ao estágio e por permitir que eu participasse de alguns momentos pra que pudesse conhecer e saber realizar determinadas atividades com as crianças, como, por exemplo, a sondagem, que ficou gravada na minha memória. E agradeço em especial, a diretora Maria Teresa, que abriu as portas da escola pra mim e me ajudou muito, me incentivou a crescer cada vez mais, e não é à toa que a chamo de mãe adotiva, pois até hoje serve pra mim como um espelho e é muito gratificante quando somos reconhecidas pelo total esforço dentro de um determinado lugar. Obrigada pessoal, vocês são como minha segunda família, sem vocês eu não conseguiria aprender tantas coisas. 
Enfim, agradeço a todos que torceram por mim epela minha vitória. Aqui estou. A partir de agora, continuarei em busca de obtercada vez mais conhecimentos e aproveitarei cada momento desse início de carreira, pois estou muito feliz e grata por tudo.
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA	4
AGRADECIMENTOS	5
SUMÁRIO	7
INTRODUÇÃO	8
1. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO	10
1.1 Literatura, alfabetização e letramento: definir é preciso	10
1.2 Literatura e Literatura Infantil	14
1.3 A literatura promove o desenvolvimento da imaginação	15
1.4 A literatura promove o desenvolvimento da linguagem	16
2 LITERATURA E ALFABETIZAÇÃO: ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS	17
2.1 Valorizar todas as narrativas literárias infantis	17
2.2 Saber selecionar obras literárias de qualidade	18
2.3 Valorizar a ludicidade e a criatividade	18
2.4 Promover o encontro entre o texto literário e o leitor por meio de roteiros de leitura e produção textual	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
CONCLUSÃO	24
REFERÊNCIAS	26
INTRODUÇÃO
Este trabalho de conclusão de curso (TCC) é o resultado de uma pesquisa bibliográfica e trata da importância da literatura infantil no processo inicial da alfabetização. Sabe-se que a área da literatura é bem abrangente, mas pra que se ensine uma criança é necessário que se obtenha métodos de ensino para que o indivíduo crie um gosto de ler e cresça uma pessoa leitora não obrigada e sim por gosto.
Durante muito tempo pensava-se que ser alfabetizado era conhecer asletras do alfabeto. Atualmente, embora seja necessário, conhecer o código linguístico não é suficiente para o uso competente da língua escrita.
O trabalho tem como problemática a necessidade de compreensão da interação entre a literatura e a alfabetização, já que como diz Paulo Freire (1981), podemos ler o mundo além do papel e das palavras formadas pelo alfabeto, tudo que está em sua volta é possível se fazer uma leitura e releitura de um momento, de um espaço e de lembranças; tudo isso também é considerado um tipo de leitura. 
Então, “qual será essa importância da literatura infantil durante o processo de alfabetização?” Essa é a pergunta que vamos responder ao longo do trabalho. Como dito à cima, é necessário que os professores tenham como material de trabalho as metodologias para se trabalhar em cada situação, e nesse processo principalmente, pois é o momento em que a criança é inserida como sujeito na literatura e na educação.
O trabalho procura também definir o que é a literatura e a literatura infantil, e como é possível alfabetizar uma criança através da ajuda da literatura, indo além da lousa e do caderno, partindo para o mundo que está à sua volta, a ludicidade que deve ser contemplada no processo de aprendizagem. Pretende-se também mostrar a importância da professora na sala de aula ensinando tudo isso e o significado que ela tem dentro da escola para as crianças.
A importância desse trabalho se reflete no sentido de aprofundamento sobre a importância da literatura no processo de alfabetização, além da investigação sobre metodologias utilizadas nesse processo.
A relevância desse trabalho pode ser considerada de irrefutável indispensabilidade, pois, através dele ficará clara a maneira como a literatura se junta com a alfabetização, e o quanto é importante saber o que significa a leitura passível de entendimento e decodificação do alfabeto em si. Além disso, como citada à cima, de acordo com Paulo Freire, a leitura vai muito além do papel, lápis e alfabeto, e mostra para os professores e para as pessoas que trabalham dentro da educação, que issodeve ser ensinado para as crianças, pois, a partir daí elas passam a ter interesses em conhecer a diferença entre ler um livro e ler seu próprio mundo. 
Particularmente falando, esse trabalho significa muito para mim, pelo fato de poder conhecer diferentes opiniões de autores, e compreender aqueles que se aproximam mais de meus pensamentos, para que eu possa utilizar essa metodologia de trabalhar a literatura em conjunto com a alfabetização ao longo da minha carreira profissional, ajudando meus futuros alunos nesse processo.
Metodologicamente esse trabalhou adotou o tipo de pesquisa bibliográfica, que foi designada pela orientadora, como leituras de artigos, periódicos, livros, publicações e pesquisas em sites. 
Os principais autores estudados foram: Paulo Freire, Lajolo, Soares, Teberosky, Ferreiro, Gabriela Gonçalves. Cada um trás uma concepção, mas as principais foram de Freire, onde ele mostra o mundo através de vários ângulos e nos dá várias respostas sobre o ensino e aprendizagem. 
O trabalho foi dividido em dois capítulos. O primeiro define a alfabetização, a literatura, a literatura infantil, o que ela pode promover no sentido da imaginação e onde ela se encaixa no desenvolvimento da linguagem. O segundo capítulo aborda as metodologias utilizadas pelo professor durante esse processo, no sentido da ludicidade, criatividade e na interação entre o texto-leitor.
1. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
1.1Literatura, alfabetização e letramento: definir é preciso
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa, a palavra “ALFABETIZAÇÃO” significa “1. Ato ou efeito de alfabetizar; 2. Processo de aquisição do código linguístico e numérico; 3. Letramento”. Então, é possível notar que a alfabetização está relacionada ao ensino e a aprendizagem. 
De que modo estudiosos como Paulo Freire, Magda Soares, Eliana de Albuquerque e outros estudiosos do assunto concebem alfabetização e o processo de aprender a ler e escrever?
Em “A importância do Ato de Ler” (1981), Paulo Freire relata seu processo de alfabetização. Ele afirma que foi alfabetizado no fundo da casa onde morava com gravetos e pedrinhas. Para ele, ler não significa necessariamente poder decifrar as letras, pois, antes de ler as letras deve-se ler o mundo particular que cada um tem dentro de si. Paulo Freire criou um método de alfabetizar adultos e no processo de criação refletiu sobre o seu processo de alfabetização, de leitura da realidade, de conhecimento do mundo. Portanto, as suas reflexões sobre o processo de alfabetização estão ancoradas na sua própria experiência enquanto criança, estudante e mais tarde educador de adultos. 
O ato de aprender a ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras. Esses são momentos da história. Os seres humanos não começaram por nomear A!F!N!,começaram por libertar a mão e apossar-se do mundo. (FREIRE; MACEDO, 1990,p. 32)
A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo. Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica que vincula linguagem e realidade. Ademais, a aprendizagem da leitura e a alfabetização são atos de educação e educação é um ato fundamentalmente político. (FREIRE, 1989,p. 7)
Ao articular a leitura do mundo à leitura da palavra,Freire insere a prática alfabetizadora na perspectiva de uma política cultural. Cultura entendida como a relação do homem com o seu entorno, que busca instrumentalizar o educando, para que ele saibaler e pensar o espaço que vive; para nele (no espaço em que vive) se organizar e lutar contra a opressão e a injustiça. Neste sentido, o conceito de alfabetização se amplia e transcende o seu conteúdo etimológico de lidar com letras e palavras mecanicamente, passando a traduzir as relações do educando com o mundo, mediada pela prática transformadora da realidade. Nesse sentido, a ação alfabetizadora, segundo Freire, o educador deve focar na formação do educando, sujeito consciente de seus direitos e obrigações, de tal maneira que cada educando seja capaz de construir sua história e de transformá-la, isto é, um sujeito capaz de intervir para melhorar sua condição.Nesse sentido, no processo de alfabetização, o educando realiza o papel principal, o de sujeito capaz de ler, pensar, avaliar, agir e transformar o mundo e a realidade em que vive. Possivelmente seja este o sentido mais exato da alfabetização: Aprender a escrever sua vida, como autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se, existenciar-se, historiar-se(FREIRE, 2005, p.8). Assim, a alfabetização, como afirma Freire, permite superar “o estado de coisificação bem como a opressão desumanizadora”.
Paulo Freire vê o ato de estudar de uma forma ampla, como formação do ser humano em todos os sentidos, seja na vida pessoal como social ou histórica. Ele condena a educação bancária centrada no depósito de informações, onde o educando assume um lugar passivo, tornando-se objeto e não sujeito da educação. 
A alfabetização, critica Freire, é muitas vezes entendida como aprendizagem da leitura e da escrita do código alfabético. Se concebermos somente desta forma ingênua e tradicional o processo de alfabetização,desrespeitaremos os princípios básicos da educação, pois toda educação deve favorecer uma real aprendizagem e letramento, uma necessária práxis que sirva para o aprendizado e não para a impossibilidade de prosseguimento no conhecimento pelo uso de leitura e escrita. 
Na visão bancária da educação e do processo de alfabetização pode-se observar o educando não como ser ativo do conhecimento, mas como depósito de conhecimentos, algo que frequentemente ocorre com muitas pessoas que leem, mas não interpretam, não compreendem o que leram. Paulo Freire sempre teve uma visão abrangente do processo dealfabetização, visão que contém as características do letramento e que considera a importância da leitura com finalidade de inserir o indivíduo em um contexto de conhecimento e sabedoria, uma formação por meio de um processo de construção do conhecimento, algo que a educação bancária não objetiva. 
Para Magda Soares(1998), letramento diz respeito à leitura, compreensão e utilização da escrita em diversas situações. Os conceitos de alfabetização e letramento, de acordo com ela, se mesclam, se superpõem e frequentemente se confundem. Soares designa alfabetizar como ensinar o código alfabético, e letrar como inserir o educando em diversos usos sociais da leitura e escrita. 
De nada adianta alguém saber decifrar o código alfabético se não souber interpretar o que está lendo. Nesse sentido, para Soares,
[...] um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que já sabe ler e escrever, já o indivíduo letrado, indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita. (SOARES, 1998, p. 39,40)
Letramento, de acordo com Soares, é palavra recém-chegada ao vocabulário da Educação e das Ciências Linguísticas, datada da segunda metade dos anos 80. Mary Kato (1986) diz acreditar que a língua falada culta “é consequênciado letramento”, sendo o resultado da ação deaprender a ler e escrever, condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita.
Letrar, para Magda Soares, é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Magda diz que ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização, entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita,foi ampliada. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita).
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda Soares, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse mundo de letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de frequentar revistarias e livrarias e, com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita. 
Alfabetizar é propiciar condições para que o indivíduo-criança ou adulto tenham acesso ao mundo da escrita, tornando-se capaz de não só ler e escrever, enquanto habilidade de decodificação e codificação do sistema de escrita, mas, sobretudo, de fazer uso oral e adequado da escrita em todas as funções em que ela tem em nossa sociedade, também como instrumento de luta pela conquista da cidadania (SOARES, 1990, p.17)
No entanto, dá-se para perceber que não basta o indivíduo saber apenas ler e escrever para dizer que sabe, ele precisa usar isso em meio de sua comunidade como dito a cima, para adquirir sua cidadania, ou seja, pra ele saber como conviver com as pessoas a sua volta. Em todos os lugares se usa a leitura, a escrita ou os dois ao mesmo momento. Por exemplo, em um supermercado, para você realizar uma compra é necessário que você saiba ler; algumas pessoas utilizam listas do que tem interesse em comprar, ou seja, em uma situação dessa o indivíduo está usando a leitura e a escrita juntas. 
Letramento é usar a escrita para se orientar no mundo (o atlas), nas ruas (os sinais de trânsito) para receber instruções (para encontrar um tesouro...para consertar um aparelho...para tomar um remédio), enfim é usar a escrita para não ficar perdido(SOARES, 2004, p.43)
Ainda segundo Soares, alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita.
Vejamos, portanto a diferença entre letramento e alfabetização,
Alfabetização significa a ação de ensinar/ aprender a ler e a escrever; Letramento significa o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita (SOARES, 2004, p. 47)
Eliana Borges de Albuquerque, em seu texto “Conceituando Alfabetização e Letramento” (2004), explora bem o conceito de alfabetização e letramento. Ela diz que a alfabetização é ligada ao ler e escrever, porém cada palavra tem um significado para ser parte da alfabetização. É preciso saber o que é “ler” e o que é “escrever” para através disso dar o significado de alfabetização, pois ao indivíduo, não basta saber ler e escrever e sim codificar: fazer uma leitura ao pé da letra e identificar os códigos linguísticos; decodificar: interpretar, explicar, deixar claro. Se o indivíduo faz a leitura, mas não codifica e decodifica, fica uma leitura vaga, sem sentido. Para ela:
A alfabetização considerada como o ensino de uma das habilidades de “codificação” e “decodificação” foi transposta para a sala de aula, no final do século XIX, mediante a criação de diferentes (silábicos fônicos) x métodos analíticos (global) -, que padronizaram a aprendizagem da leitura e da escrita (ALBUQUERQUE, 2004, p. 11)
Eliana deixa claro que a criança ou o adulto pode ser considerado alfabetizado a partir do momento em que ele é capaz de ir além de codificar e decodificar o que está lendo, e souber realizar a escrita. Ela conclui que “é função da escola formar um cidadão, letrando”.
Hoje em dia, aqui no Brasil, o termo alfabetização é utilizado em outras áreas do conhecimento e diz respeito ao conhecimento do código que possibilita a leitura e compreensão da linguagem específica de cada área, por exemplo, a alfabetização matemática, a alfabetização musical, a alfabetização cartográfica. A alfabetização musical, por exemplo, é um tipo de alfabetização que possibilita a leitura e compreensão da linguagem musicalexpressa em códigos. Codificar e decodificar, ler e interpretar pode ser uma atividade muito prazerosa se o processo de ensino e aprendizagem for desafiador para a criança e valorizar o jogo e a brincadeira. 
1.2Literatura e Literatura Infantil
O que é literatura? O que é literatura infantil? Qual é a importância da literatura infantil no processo de alfabetização? 
A literatura, assim como a música e a dança, é uma manifestação artística. O que difere a literatura das demais manifestações artísticas, segundo Saraiva (2001) é a palavra, que transforma a linguagem utilizada em meio de expressão, tendo por finalidade recriar a realidade a partir da visão do autor com base em seus sentimentos, pensamentos, ponto de vista e técnicas narrativas. Assim, é um instrumento de comunicação que transmite os conhecimentos e a cultura de um povo. As obras literárias permitem identificar os momentos em que foram escritos e ajudam o ser humano a compreender melhor a si e ao outro, e as mudanças de comportamento do homem ao longo dos séculos. Desse modo a literatura atua de forma profunda e duradoura e incentiva a sociedade a aprender e a respeitar os valores culturais entre os seres humanos.
Foi o sistema de evolução da linguagem que possibilitou o registro da literatura, isto é, a expressão poética do modo de viver e de pensar dos povos. Diz Saraiva (2001), que até o século XVII não havia literatura infantil, isto é, uma literatura direcionada para as necessidades de entendimento e interações infantis. Segundo Saraiva (2001), a literatura infantil foi introduzida nas escolas entre os séculos XVII e XVIII com a reorganização do ensino e sistema educacional burguês, período marcado pela construção ou nascimento da visão do que significa ser criança. Com a reorganização do sistema educacional mudou-se o olhar sobre a infância, criando-se então uma literatura voltada ao entendimento infantil, antes nunca valorizado. Muitas obras permaneceram daquela época e ainda são consideradas de grande valor para a formação educacional da criança.
A literatura destinada ao público infantil envolve vários gêneros literários, dentre eles as fábulas, as lendas, os contos, as novelas e os mitos. Cada gênero literário possui uma estrutura e um tipo de narrativa. A fábula é uma narrativa, onde na maioria delas os personagens são animais, porém suas características (falas e gestos) são humanizadas; já os contos de fadas são histórias onde os personagens são humanos. 
A literatura promove o desenvolvimento da imaginação e da linguagem. Assim, promove o letramento, pois ambos – alfabetização e letramento – andam juntos. Sem saber ler e escrever (ser letrada) a criança não pode ser considerada alfabetizada. A alfabetização é um processo formado pela leitura e pela escrita.
1.3A literatura promove o desenvolvimento da imaginação
A literatura promove o desenvolvimento da imaginação, pois a todo o momento diante dos textos literários um novo mundo se abre, de cores, de movimento, de sentimentos, deaventura e de prazer. Imaginar significa criar imagens vindas do texto literário, poético. Esse trabalho em sala de aula é importante, pois promove a construção de sentidos imagináveis e até mesmo os inimagináveis quando ocorre o encontro do leitor com a trama do texto. 
Segundo Bettelhen(2002), “a literatura alimenta a imaginação e estimula a fantasia”. A criança, em contato com textos literários e imagéticos pode criar em sua mente histórias, vendo as imagens, mesmo que ela não saiba ler, pois, vendo os desenhos, o indivíduo cria sua própria história a partir do que observou. 
A literatura infantil desenvolve também a curiosidade da criança, estimula na criança certa curiosidade onde ela acaba seenvolvendo e se interessando cada vez mais por aquela determinada história, acaba entrando no reino da fantasia e ali sua imaginação viaja por reinos, terras distantes, enfrenta perigos e desafios. 
Então, a literatura permite quea criança tenha contato com o mundo de fantasia, e, nesse mundo, entra em contato e dialoga com seus sentimentos,até os mais secretos. Assim, ela enfrenta os seus medos e acaba adquirindo cada vez mais conhecimento e experiência. Com isso, supera seus conflitos, alcançando o equilíbrio necessário para poder enfrentar os desafios e dificuldades da vida. 
SegundoAbramovich, “como a literatura infantil prescinde do imaginário das crianças, sua importância se dá a partir do momento em que elas tomam contato oralmente com as histórias, e não somente quando se tornam leitores”(1995, p. 17 apud RIGOTTI, 2008). Daí, a importância de pais e professores lerem, e muito, para os pequenos. Sabemos que a criança que ouve histórias desenvolve o gosto por livros e pela leitura. 
Criar a hora do conto, criar momentos em que as crianças possam ouvir histórias é fundamental para que elas entrem no mundo da imaginação. Assim, imaginam mundos, por meio de histórias, como se fossem reais.Portanto, devem-se apresentar aelas diferentes espécies de narrativas, sejam artísticas ou folclóricas, e planejar momentos de encontro da criança com a literatura, pois assim a alfabetização será mais rica, lúdica e prazerosa. 
1.4A literatura promove o desenvolvimento da linguagem
Sabe-se que a linguagem é uma das principais conquistas de uma criança. É através da linguagem que ela se comunica, constrói sentidos e adquire experiências de seu meio cultural e social. 
A Literatura Infantil integra o mundo das linguagens e se revela por meio de palavras, desenhos, pinturas. Não se faz leitura apenas por meio da decifração do código linguístico em forma de palavras e frases, mas também por meio da observação e interpretação de imagens em forma de desenhos e pinturas. Ambas envolvem a atividade de construção de sentido e por isso são importantes.
A linguagem serve como uma ferramenta que liga as relações sociais com o ambiente em que a criança está inserida. Elapermite que a criança viva melhor em meio à sociedade, pois, através da linguagem, seja ela escrita ou oral, é possível expressar seus sentimentos, medos, ideias, etc. 
Devemos refletir sobre a importância da oralidade e o modo como a literatura infantil pode auxiliar seu desenvolvimento. O vocabulário da criança é estimulado quando ela ouve uma história, um conto, um poema. Portanto, quanto mais a criança for estimulada, mais rico seráo processo de alfabetização e consequentemente o desenvolvimento de sua linguagem.
A literatura Infantil promove o desenvolvimento do vocabulário e desse modoauxilia na convivência em sociedade, porque facilita a comunicação com outras pessoas. 
A linguagem cria situações de estímulo e quando o indivíduo se sente estimulado, ele procura cada vez mais melhorar seu desenvolvimento. 
Lembrando que cada etapa da vida desde que a criança nasce, ela obtém sua linguagem, mas, com o passar do tempo essa linguagem vai se aprimorando, a comunicação vai ficando mais fácil de ser entendida. Portanto, cada etapa a criança tem suas expressões e, com o passar do tempo, ela consegue desenvolver melhor sua fala. A literatura infantil ajuda no aspecto de apresentar às crianças, as palavras, histórias, etc.
2LITERATURA E ALFABETIZAÇÃO: ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
O que as professoras precisam saber fazer para realizar um trabalho pedagógico de alfabetização articulado com a literatura infantil? Que caminho seguir?
2.1Valorizar todas as narrativas literárias infantis
É necessário que, antes de qualquer coisa, a professora valorize o mundo da literatura, que goste de ler e que seja uma pesquisadora e leitora de todas as narrativas literárias infantis. No processo de alfabetização as narrativas literárias podem servir como um apoio, um elemento que desencadeia o início de um trabalho e ideias para dar a continuidade necessária. Através de narrativas literárias infantis as professoras podem planejar projetos de ensino e realizar atividades que são importantes para o processo de alfabetização. A criança desenvolve o gosto pela leitura literária quando tem acesso ao acervo de livros, só assimcomeça a serinserida no mundo da literatura por meio da leitura. Porém,para que isso aconteça, a professora deve dar início a esse processo, tanto despertar o interesse nas crianças, quanto a possibilidade de disponibilizar um acervo às crianças no ambiente da sala de aula e organizar um espaço onde as crianças e a professora se sintam bem para trabalharem dentro desse processo de aprendizado.
Segundo Luiza V. Vale, em Literatura e Alfabetização, 
As narrativas infantis abrangem várias espécies literárias, que podem ser agrupadas, quanto à origem, em folclóricas e artísticas. Na primeira, incluem-se as histórias criadas coletivamente pelo povo em diferentes épocas, como fábulas, contos populares, lendas e contos de fadas tradicionais. Na segunda, estão as obras escritas por autores identificados nominalmente, abrangendo contos de fadas modernos, textos infantis que, por sua brevidade, simplicidade de enredo e relação estreita entre discurso e imagem, são denominados histórias curtas e narrativas formadas somente por imagens (SARAIVA, p. 44) 
De acordo com Vale, cada uma das espécies literárias pode constituir-se objeto de leitura para as crianças em processo de alfabetização. Destaca o quanto é importante o professor conhecer os vários tipos de narrativas, a fim de que coloque à disposição de seus alunos textos diversificados quanto à espécie, ao assunto e ao tema, para que eles, diante das opções oferecidas, procedam à escolha. 
É fundamental que o professor conheça os vários tipos de narrativas infantis – fábulas, contos populares tradicionais, contos de fadas, lendas, mitos, poemas, narrativas curtas, narrativas por imagens, etenha conhecimento dos gêneros literários para poder planejar as ações pedagógicas tendo em vista o processo de alfabetização e o desenvolvimento do gosto e interesse pela leitura, através de estímulos como contar as histórias, mostrar as imagens e criar a expectativa de saber o que está escrito sobre aquelas imagens. 
2.2 Saber selecionar obras literárias de qualidade
A professora precisa saber selecionar as obras literárias de qualidade para seus alunos, obras envolventes, que revelam uma visão do mundo, que agradam as crianças e que sejam adequadas às idades das crianças. A professora deve procurar conhecer as obras que ela leva para a sala de aula. Antes de apresentar às crianças ela deve ler em casa, planejar um trabalho em cima de cada obra e planejar formas de chamar a atenção de seus alunos para aquele livro. Pra isso é necessário que a professora goste de ler e de ensinar aos seus alunos, não só a adquirirem conhecimentos, masdesenvolver trabalhos para formar alunos leitores. 
Segundo Saraiva, 
A proposta de leitura de textos literários no processo de alfabetização, visando à formação do leitor, sustenta-se em quatro ações básicas: na capacitação do professor alfabetizador; na seleção de textos; na proposição de atividades de leitura e de produção textual; e no envolvimento de atores que legitimam o esforço dos docentes voltado para a promoção da leitura (SARAIVA, 2009, p. 83)
Então, é importante que a professoraconsidere também na seleção de obras literárias infantis, os valores que veicula, porque a criança é ainda um leitor imaturo intelectualmente. Portanto, conhecer o gosto de seus alunos pela leitura, respeitar a idade das crianças, observar os valores que veicula e usar a literatura como um material de apoio para trabalhar em sala de aula, assim o aluno terá gosto de aprender e o professor por ensinar.
2.3 Valorizar a ludicidade e a criatividade
Após selecionar as obras, a professora precisa procurar trabalhar de uma maneira lúdica, de modo que desperte nos alunos o interesse pela leitura literária.Oprocesso de aprendizagem com a literatura na escola não pode ficar dissociado de brincadeiras e jogos, ou seja, da ludicidade. Isto permite a realização de um trabalho que envolve e chama a atenção da criança para a leitura. 
Brincar “é o principal meio de aprendizagem da criança, ela gradualmente desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular” (SANTIN, 2001, p. 523), e segundo Ferreiro (1988), “brincar é divertir-se e entreter-se infinitamente em jogos de criança”.
Através de brincadeiras, ela aprende sobre tudo um pouco, e a literatura pode ser lúdica, desde o texto literário até as atividades propostas. Isto torna o processo de aprender a ler mais divertido e de fácil entendimento, pois rompe com o ensino tradicional que é feito através somente da cópia da lousa para ocaderno. Sobre a influência do brinquedo no desenvolvimento da criança, Vigotsky, diz: 
É enorme a influência do brinquedo do desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (VIGOTSKY, 1989, p. 109)
 Tainá (2013) defende a ideia de uma alfabetização lúdica, afirmando que “a proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, incorporar o conhecimento, promover o rendimento escolar, a fala, o pensamento e o sentimento”.
O ensino através do lúdico promove o aumento do conhecimento e ajuda o indivíduo na sua situação escolar, onde em muitas vezes ele aprende algo que através da lousa e do caderno não conseguiria entender,mas, por meio de jogos e brincadeiras pedagógicas é possível obter o entendimento.
Para Tainá (2013), “nesse sentido, se utilizarmos a prática lúdica no contexto escolar, sobretudo na alfabetização, será possível despertar nas crianças a capacidade de perceber que há possibilidade de aprender enquanto se brinca”.
Portanto, o lúdico envolve uma aprendizagem significativa onde a criança tem liberdade de criar, falar, expressar sentimentos, brincar, conhecer, ser ativa. É muito importante que as professoras percebam a brincadeira tem um fundamento pedagógico. 
2.4Promover o encontro entre o texto literário eo leitor por meio de roteiros de leitura e produção textual
A interação dialógica entre o texto e o leitor começa no momento em que a professora apresenta as obras literárias, apresenta o livro, apresenta o texto literário, o autor do texto. A maneira que a professora dá início ao trabalho em sala de aula reflete ao longo do tempo, trazendo assim resultados bons de aprendizagem durante o processo de alfabetização. Tudo isso depende também das metodologias que a professora utilizará na sala de aula. Segundo Lajollo (2005-2010), “é muito importante que a professora crie um momento de leitura, tornando através desse momento, um projeto de leitura, ondevai se estendendo por bimestre ao longo do ano”. 
A professora precisa usarestratégias para que a criança se sinta motivada e interessada em aprender, ler ou ouvir a história, perguntar, realizar atividades sobre osassuntos abordados na obra literária. Devem ser apresentados vários tipos de gêneros, onde cada um traga uma proposta de ensino e uma metodologia e de uma maneira que contribua no processo de alfabetização.
Saraiva (2001), no livro Literatura e Alfabetização, apresenta uma metodologia centrada em roteiros de leitura e produção textual, como forma de organização e sistematização do trabalho de leitura e de escrita com os alfabetizando. 
Os roteiros de leitura e produção textual dividem-se em três etapas: 
Atividades introdutórias à recepção do texto, leitura compreensiva e interpretativa do texto e transferência e aplicação da leitura [...] Cabe ao professor avaliar o grau de dificuldades das tarefas propostas e proceder à sua adaptação ao nível dos alunos, optando por aplicá-las de forma oral ou escrita (SARAIVA, 2001, p. 86)
De acordo com Saraiva, cada etapa desse roteiro visa algum objetivo dentro do ensino. Na primeiraetapa, a professora deve estimular a criança em relação a leitura e isso pode ser feito através de brincadeiras que tenham foco nos livros, assim valorizando e trazendo curiosidade sempre para o conteúdo do que será lido no livro escolhido para ser trabalhado. 
A segunda etapa já visa envolver o aluno dentro da leitura, fazer com que o leitor se aproprie do que está lendo e assim ele se tornará um leitor que compreende a ideia do livro. Isso pode ser feito através de leituras compartilhadas, se, no caso, a professora escolher uma narrativa, desse modo é possível levantar diversas questões sobre a leitura. Uma alternativa diferenciada que a professora pode ter é apresentar a transcrição gráfica do texto, através da lousa ou de pincéis,dos quais permitem a apreensão visual do que está sendo apresentado dentro do livro. Também é possível criar outros tipos de apresentações do texto, como criar uma musicalização em caso de poemas, discutir oralmente com os alunos as histórias, criar diálogos e conversas etc. 
Saraiva ainda diz que “é importante que dentro da alfabetização as atividades sejam sinalizadas a trabalhar reflexões da língua escrita, questões ligadas às habilidades metalinguísticas, como, por exemplo, a da percepção da função dos fonemas”.
A terceira etapa é focada na transferência de atividades, assim designando às crianças a leitura, voltando a tudo que foi discutido, trazendo no foco da atividade e fazendo dela um:
[...] circuito da comunicação literária, onde um ajuda o outro e um passa a sua ideia para o outro formando assim apenas uma ideia onde a interação dialética que impele o receptor a se transformar em emissor de novas mensagens. Quando se recria a leitura, o leitor dá forma à finalidade prevista pelo ato de ler, gerando assim experiências, reflexões, no qual se exige posicionamento e leva à renovação(SARAIVA, 2010, p. 87)
As atividades podem se posicionar de modo a obter vários resultados, como por exemplo,
[...] montar um poema, uma narrativa, brincadeiras, com os sons das letras para se formar palavras, jogos, exercícios físicos, organizações de painéis, desenhos, confecção de bonecos, de fantoches, execução de dobraduras, agregando diferentes modalidades de linguagens, promovendo a capacidade expressiva e comunicativa da criança, onde o reconhecimento se busca através do envolvimento da comunicação escolar (SARAIVA, 2010, p. 87)
A compreensão deve ser alcançada a partir de trabalhos que não envolvam só a professora e o aluno e sim a administração e supervisão da escola, juntamente com os pais,para que seja possível transformá-los em interlocutores de todo o aprendizado e valorização da escrita e da leitura. Essa dinâmica é essencial, e devem ser ligadas a Literatura e a Alfabetização, permitindo mudanças,incentivos, propostas de aprendizado. É importante que a professora esteja disposta a fazer com que seus alunos formem um vínculo com a leitura, pois assim a leitura será presente na vida delas pelo resto de suas vidas. 
Nesse processo, também é necessário que a professora conheça o grau de dificuldade de cada um dos seus alunos, para que saiba trabalhar com cada um deles, desvencilhando-se de cada obstáculo juntamente com eles, motivando-os de acordo com cada dificuldade ou facilidade que tenham. Cada aluno possui um nível de aprendizado e de adaptação, e por conta disso, é interessante que a professora trabalhe tanto de forma escrita, quanto de forma ilustrativa, como de maneira criativa, dando opções para que cada atividade seja realizada de acordo com a facilidade de aprendizado de cada aluno. A professora deve sempre procurar fazer com que o aluno se sinta motivado, para que a própria leitura do texto e da escrita promovam o ato de ler, escrever e aprender através desses incentivos.
Devemos lembrar que é preciso tomar certos cuidados ao criar os roteiros, e cabe ao professor preparar com cuidadoa aplicação do roteiro,procurando investigar se o aluno realmente compreendeu a ideia central do texto, utilizando materiais necessários como apoio, etc. Depois de pronto, a professora deve selecionar alguns melhores resultados das atividades realizadas pelos alunos, porém não desmerecendo o restante, reforçando, assim, a motivação para a produção de mais atividades. É importante que essas atividades sejam registradas, para que posteriormente sejam feitas alterações necessárias para melhorar a aplicação do roteiro, pensando sempre nas orientações futuras.
Então, percebe-se que o indivíduo interage a partir do momento em que pega o gosto pela leitura, mas, para que isso ocorra, o professor precisa primeiramente usar a metodologia para chamar a atenção do aluno, até que ele pegue gosto pela leitura e também adquira a prática da mesma.
É o diálogo que o professor utilizará que servirá como apoio para que seja de grande proveito a aula, e para que a criança crie um vínculo com a leitura, pois as crianças precisam ser motivadas e incentivadas em determinados momentos, para que se interajamcom aquele determinado conteúdo. 
Essa proposta de articulação entre a leitura e a alfabetização mostra que tem como função a formação de arte literária e explora recursos significativos da linguagem, que são mostradas nos textos, e isso faz deles um modelo de desenvolvimento no processo de alfabetização, sendo entendido como leitura compreensiva e produção textual como são apresentadosno livro “Do Plano de Choro ao Plano de Ação”. 
A alfabetização nos permite essa abertura para incluir a literatura na vida da criança de forma lúdica, através de modelos de estratégias ao longo desse processo, tornando a aprendizagem algo facilmente compreendido e aprendido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse trabalho pude perceber a importância que tem a professora trabalhar de uma forma diferente com a literatura no processo de alfabetização, onde as metodologias diversificadas abrem um leque para explicar o que é preciso às crianças como, por exemplo, o porquê é tão importante praticar o ato de ler, de uma forma com quem os alunos se sintam curiosos para saber sobre o assunto e ser participativo durante todo o processo.
A literatura pode ser trabalhada de diversas formas, porém nada é realizado com sucesso se não tiver o incentivo, a prática com os alunos mostra muito resultado se for trabalhado corretamente como nos mostra os roteiros que foram apresentados durante todo o trabalho.
Esse trabalho me ensinou que a literatura e a alfabetização, sendo trabalhadas juntas, na qual uma complementa a outra, assim fazendo com que a criança codifique e decodifique o que está sendo lido. 
Quero levar para a sala de aula todos esses procedimentos que Saraiva trás, pois dentro da teoria podem surgir práticas nas quais os alunos demonstram mesmo o que aprenderam e sintam cada vez mais vontade de aprender. Durante todo o curso, pude perceber que pra quase toda teoria é possível realizar uma prática e isso faz com que o ensino não seja maçante para o aluno, não permitindo que ele perca o interesse pela leitura e assim cresça um indivíduo leitor crítico entendendo e podendo colocar sua opinião, pois tem o domínio do assunto.
Pude notar também que os alunos percebem quando a professora leva um material preparado previamente, onde as ideias estão prontas, e quando a professor faz aquela determinada aula em sala junto com os alunos, eles estão ali pra aprender e a professora para ensinar, dependendo do assunto não é possível que isso seja feito dentro da sala de aula. 
Freire mostra bem sobre a leitura do mundo e isso quero levar para as crianças também, ensinar eles que é possível realizar uma leitura em tudo que está à nossa volta, assim percebendo que a leitura vai muito além da louca e caderno, ela parte para as imagens, momentos, lugares, pessoas, etc., tudo isso é uma leitura do seu mundo e após isso é preciso que faça uma leitura de palavras, onde serão melhores de entendimento.
CONCLUSÃO
            Compreende-se então que a literatura tem uma grande importância na vida da criança durante o processo de alfabetização, pois, através dela, o sujeito consegue adquirir o hábito da leitura, tornando-se um leitor que pode codificar e decodificar o que está lendo ao decorrer do tempo, e aprende que a leitura vai além das letras, papel ou lousa, tudo que está a nossa volta é passível de ser lido e ser descrito, seja através da escrita ou ilustração.
Através de leituras e atividades criativas realizadas entre professora e alunos, é possível que o aluno perceba o quanto é importante praticar a leitura de diversos gêneros e se identificar em algum deles. Tudo isso é realizado através de estratégias de ensino que a professora poderá criar e desenvolver, pois os alunos gostam de inovações e atividades diferenciadas que chamem atenção, é isso que vai definir como será a aula.
A metodologia principal que a professora precisa adquirir é relacionada ao espaço e ao momento de leitura. Esse espaço pode ser dentro da sala de aula ou dentro da biblioteca, o que não importa tanto, já que o mais importante é que a criança precisa e deve ter um momento diferenciado com a professora e sua turma, no qual possam e consigam interagir, saindo apenas daquele momento “lousa e caderno”, e dedicando um espaço/tempo para conhecimento da literatura, embarcando em uma viagem dentro desse mundo de leitura. Nesse momento de atividade, podem-se elaborar, inclusive, oralmente junto com a turma, histórias sobre assuntos estudados e abordados durante essas aulas.
Tudo isso pode ser percebido através de pesquisas bibliográficas, que foram realizadas sobre diferentes autores. O autor que mais me chamou a atenção foi Paulo Freire, pois ele mostra a nós, profissionais da área de educação, que devemos ensinar às crianças a possibilidade de ler tudo o que existe a nossa volta, e, fazendo isso, conseguiremos escrever histórias através de tudo o que vemos, ouvimos e vivemos, sendo uma forma de trabalhar a literatura durante o processo de alfabetização.
Como profissional da área de educação, já utilizo e coloco em prática tais contextos abordados durante o meu TCC, podendo perceber um resultado muito positivo no aprendizado das crianças. O trabalho é feito através de leituras de diversos gêneros, mostrando características de cada um, e, ensinando assim, os alunos a fazer uma interpretação codificada e decodificada dos textos, histórias e ilustrações trabalhados em aula, também ajudando a melhorar a escrita, trabalhando as várias opções de interpretações, incluindo a roda de conversa com discussões sobre assuntos abordados e trabalhando as opiniões de cada criança. Esse tipo de trabalho inclui também a ludicidade, que permite as inovações nos métodos de ensino, chamando a atenção da criança no processo de aprendizado. Todo esse processo é essencial e de vital importância para as crianças, uma vez que, a partir dele, elas poderão compreender o mundo de um modo cada vez melhor.
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