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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA PATRICIA SHUMACHER ROSANIA FIGUEREDO DA SILVA TRABALHO DE BIOLOGIA MOLECULAR ENZIMAS DE RESTRIÇÃO MARCADORES: RAPD, MICRO-SATÉLITE E AFLP PALOTINA 2019 PATRICIA SHUMACHER ROSANIA FIGUEREDO DA SILVA TRABALHO DE BIOLOGIA MOLECULAR ENZIMAS DE RESTRIÇÃO MARCADORES: RAPD, MICRO-SATÉLITE E AFLP O trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção de nota da disciplina de Biologia Molecular no curso de graduação em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Setor Palotina da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Profº. Marco Antônio PALOTINA 2019 1. RESUMO: Enzimas de Restrição 2. MARCADORES 2.1. Marcador RAPD, AFLP e Microssatélites Os marcadores moleculares surgiram devido a necessidade de detecção do polimorfismo genético diretamente no DNA, sendo o pioneiro o Marcador RFLP. Random amplified polymorphic DNA (RAPD) – é um marcador que se baseia no polimorfismo na amplificação do DNA pela PCR, que foi um dos marcadores desenvolvidos e muito utilizado com o surgimento da reação em cadeia da polimerase – polymerase chain reaction (PCR). (FERREIRA et al., 2014). As vantagens do RAPD é a facilidade e rapidez na aplicação e também baixo custo, ao ser comparado com outros marcadores e pelo fato de poder ser aplicado em qualquer organismo vivo sem ter conhecimento anterior do material genético do organismo, podem ser observados no gel. O RAPD não autoriza a diferenciação entre pessoas homozigotos e heterozigotos, o que diminui o poder de diferenciação. São muitos eficientes em reconhecer os marcadores que estão ligados mais perto, também é capaz de mapear regiões que contém sequências repetitivas. Os marcadores AFLPs (Polimorfismo de Comprimento de Fragmentos Amplificados - Amplified Fragment Length Polymorphism), é uma técnica que designa primeiramente na clivagem do DNA genômico do indivíduo usando duas enzimas de restrição. Em regiões de sequência, à semelhança do que se realiza no RFLP, com a amplificação do DNA proporcionada pela PCR. Uma característica importante desse marcador é sua capacidade de acessar simultâneamente e aleatoriamente muitas regiões diferentes no genoma a ser estudado, aumentando o poder de detecção do polimorfismo genético, além de dispensar qualquer conhecimento prévio da constituição do genoma a ser estudado. (FERREIRA et al., 2014). Já os marcadores do tipo microssatélites suas regiões de DNA repetidas são muito curtas e estão distribuídas no genoma dos eucariotos, é mais simples para realiza-lo, de baixo custo e possui elevado grau de polimorfismo genético capaz de detectar. Esse marcador também se baseia na PCR do DNA e faz distinção de indivíduos homozigotos e heterozigotos, ou seja, agem de modo codominante, além disso, são habitualmente multialélicos. (FERREIRA et al., 2014). Sua taxa de mutação é alta. Também constitui propriedade que aceita seu uso em mapeamento genômico, estudo de filogenias, reconstrução de genealogias, caracterização de germoplasmas e populações, análises de diversidade genética e identificação de variedades (DNA fingerprinting), sendo bastante útil para o melhoramento dessa espécie. (FERREIRA et al., 2014). Os microssatélites é um dos marcadores mais polimórficos, é composto por pequenas sequências de pares de bases, que se repetem em série, sendo números diferentes (comumente de uma dezena a uma centena de vezes) Referência FERREIRA, Geraldo Magela de Almeida Cançado Gustavo César Sant’ana Aurinete Daienn Borges do Val Juliano Lino et al. Oliveira no Brasil: Tecnologias de Produção, Edição: 1, Capítulo: Capítulo 8: Marcadores moleculares de DNA e suas aplicações na caracterização, identificação e melhoramento genético da oliveira. Brasília: Epamig, 2014. 24 p. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/233782305_Marcadores_moleculares_de_DNA_e_suas_aplicacoes_na_caracterizacao_identificacao_e_melhoramento_genetico_da_oliveira>. Acesso em: 22 nov. 2019
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