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ANATOMIA TOPOGRÁFICA E REGIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICO CIRÚRGICA DO CORPO DOS ANIMAIS

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ANATOMIA TOPOGRÁFICA E REGIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICO CIRÚRGICA DO CORPO DOS ANIMAIS 
Cabeça 
• Estratigrafia 
O revestimento externo da cabeça compreende as seguintes 
camadas: pele, tela subcutânea, fáscia superficial da cabeça e fáscia 
profunda da cabeça. 
 
• Regiões 
As regiões mais importantes da cabeça incluem as regiões: nasal, 
oral, mentual, bucal, infraorbital, massetérica, orbital, 
intermandibular e temporal. 
 
 
 
➢ Região nasal 
 IMC: Rinotomia, correção de estenose das narinas, 
rinoplastia, uso de tubos nasoesofágicos. 
 
 
 
 
➢ REGIÃO ORAL E MENTUAL 
➢ REGIÃO BUCAL 
 IMC: correção cirúrgica de fenda palatina. 
➢ REGIÃO INFRAORBITAL 
 IMC: No caso de sinusite, os dois seios precisam ser 
desimpedidos através de uma trepanação craniana lateral. 
Isso é possível por meio de uma trepanação na altura do 
septo ósseo, o septo do seio maxilar. 
➢ REGIÃO PARÓTIDO AURICULAR E MASSETÉRICA 
 IMC: Desenvolvimento de sialocele, ranulas, lesão de nervos 
e paralisia flácida em alguns músculos da face. 
➢ REGIÃO ORBITAL 
 IMC: Enucleação ocular. 
➢ REGIÃO INTERMANDIBULAR 
➢ Região temporal 
 
ALGUMAS APLICAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS 
CAVIDADE ORAL: Quando uma injeção intravenosa não é 
possível no cão ou no gato devido ao colapso das veias, o 
fármaco pode ser injetado na língua, graças à sua intensa 
vascularização. 
DENTES: Remoções dentárias e granulomas. 
CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS: Abertura de canal 
nasolacrimal em equinos. 
FARINGE: Tonsilectomia. 
LARINGE: O conhecimento da laringe do equino é clinicamente 
importante no caso de suspeita de hemiplegia laríngea ou 
“ronco”. Os dois ventrículos laríngeos laterais situam-se nos dois 
lados da rima da glote. Essa invaginação no lado afetado é 
removida durante a cirurgia padrão para hemiplegia laríngea. 
NERVOS CRANIANOS: Dos 12 nervos cranianos, o nervo 
trigêmeo (V) e o nervo facial (VII) são os mais significativos 
clinicamente. A categorização dos 12 pares de nervos cranianos 
em grupos contribui para a compreensão funcional, a realização 
de exames neurológicos e procedimentos cirúrgicos. 
DIVERTÍCULO DA TUBA AUDITIVA (BOLSA GUTURAL DO 
EQUINO): O divertículo da tuba auditiva em situação patológica, 
pode se encontrar preenchido com uma substância patológica, 
como pus, por exemplo, que a deixa pesada, sendo necessária a 
drenagem de tal material. 
OLHO: Cirurgias para tratar doenças oculares 
ORELHA: Osteotomia da bula timpânica, miringotomia 
(perfuração da membrana timpânica para drenagem de secreção 
patológica). 
ENCÉFALO: Lesões no encéfalo se manifestam como alterações 
comportamentais ou déficits funcionais nas áreas inervadas pelos 
nervos cranianos, como por exemplo, diplegia (paralisação de 
nervos faciais). 
 
 
 
PESCOÇO 
• Estratigrafia 
As camadas do pescoço compreendem: pele e tela subcutânea, 
fáscia parotídea, glândula parótida, canal auditivo externo, 
músculo cleidomastóideo, músculo oblíquo cranial da cabeça, 
músculo occipito-hióideo, segmento occipitomandibular dos 
músculos digástrico e esternomandibular, glândula salivar 
mandibular, faringe, linfonodos cervicais profundos cranianos, 
glândula tireoide, divertículo da tuba auditiva (bolsa gutural). 
 
• Regiões 
As regiões cervicais importantes são: parotídea, cervical ventral, 
pré-escapular, cervical dorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Região parotídea 
➢ REGIÃO CERVICAL VENTRAL E LATERAL 
 IMC: Obstrução por corpo estranho (na região do esôfago), 
processos na glândula tireoide, falsa via, aspiração de 
objetos, traqueotomia, traqueostomia, esofagotomia, 
hipoplasia/três vias esofágica e traqueal, aplicação de 
medicamentos intramuscular, punção de veia jugular, soro 
terapia, venóclise (em grandes animais). 
 Intervenção mais profunda (feixe vasculonervoso do 
pescoço: artéria carótida, veia jugular interna). 
➢ REGIÃO PRÉ ESCAPULAR 
➢ REGIÃO CERVICAL DORSAL 
 
ALGUMAS APLICAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS 
 Injeções subcutâneas e intramusculares na região 
braquiocefálica. 
 Sulco jugular e veia jugular externa (grandes animais) 
 Punção espinal na nuca 
 Tireoidectomia 
 Traqueotomia 
 Hemiplegia laríngea 
 Obstrução esofágica 
 Fenestração (disco intervertebral) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓRAX 
• Estatigrafia 
A área da cavidade torácica que não é coberta pelos membros 
torácicos compreende as seguintes camadas: pele e tela 
subcutânea, fáscia superficial do tronco (com camadas 
superficiais e profundas envolvendo o músculo cutâneo do 
tronco), fáscia profunda do tronco, camada musculoesquelética 
(músculos das costelas e músculos dos espaços intercostais, e os 
vasos sanguíneos e nervos segmentares), fáscia endotorácica, 
pleura costal. 
OBS.: Porção da cavidade torácica situada caudal ao diafragma se 
denomina porção intratorácica da cavidade abdominal. 
 
• Regiões 
As regiões mais importantes da cavidade torácica são região pré-
esternal, região esternal, região cardíaca e região costal. 
Regiões da cavidade torácica: regiões laterais, região do 
mediastino: cranial, médio e caudal. 
 
➢ Região Pré-esternal 
 IMC: importantes pontos de sangria e punção sangria da 
veia cava cranial e veia jugular externa nos suínos, pontos 
de punções da artéria braquiocefálica do suíno e da bolsa 
subcutânea pré-esternal (bo e eq). 
➢ Região Esternal 
 IMC: região onde se realiza a punção esternal para 
aquisição de medula óssea. 
➢ Região Costal Lateral: que compreende a área que não está 
coberta pelo membro torácico. 
➢ Região Costal Subescapular: que compreende a área 
coberta pela escápula. 
➢ Região Axilar: compreende a região da fossa axilar. 
➢ Região cardíaca: recoberta pela porção proximal do 
membro torácico (área de macicez absoluta ou relativa). 
 IMC: é na região costal onde praticamos a ausculta e a 
percussão do coração e pulmões; injeções intracardíacas; 
as toracocenteses e intervenções cirúrgicas (toracotomia) 
nos casos de anomalias do arco aórtico. 
 
ALGUMAS APLICAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS 
 Anastomoses pré-formadas entre as artérias coronárias. 
 Arco aórtico direito persistente e ducto arterial persistente 
no cão - ligadura do ducto arterial 
 Pericardite, hemotórax, hidrotorax, pleurite. 
 Toracocentese (punção da cavidade torácica) 
 Osteosarcoma, osteosancroma, neurofibrosarcomas 
 
 
 
ABDOME 
O abdome é caudal ao tórax. A cavidade abdominal se inicia 
cranialmente com o diafragma e termina caudalmente na linha 
terminal, a qual delimita a transição para a cavidade pélvica. O 
espaço caudal do diafragma, mas ainda inserido na caixa torácica, 
recebe a denominação de porção intratorácica da cavidade 
abdominal. No interior da cavidade abdominal, situam-se os 
órgãos do sistema digestório, do aparelho urogenital e as 
glândulas endócrinas, juntamente com os vasos que as irrigam, 
os tratos nervosos, mesentérios e ligamentos. 
O teto da cavidade abdominal é composto pela coluna vertebral 
e seus músculos. Os rins, as glândulas suprarrenais, a aorta, a veia 
cava caudal, os troncos linfáticos lombares e os nervos lombares 
estão todos localizados nas adjacências do teto da cavidade no 
espaço retroperitoneal. 
As paredes lateral e ventral da cavidade abdominal são 
particularmente importantes para acesso diagnóstico e cirurgias, 
já que os órgãos se projetam em áreas típicas das paredes da 
cavidade. 
 
 
• Regiões 
As paredes abdominais lateral e ventral são separadas em 
regiões: abdominal cranial, abdominal média e região abdominal 
caudal. 
 
➢ Região abdominal cranial 
Essa região se prolonga desde o diafragma até o plano 
transversal através do último par de costelas e se divide em três 
regiões: hipocondríaca direita, hipocondríaca esquerda e xifoide. 
➢ REGIÃO ABDOMINAL MÉDIA 
A margem cranial é uma linha transversal através do último 
par de costelas. Essa região termina caudalmente no plano 
transversalpela tuberosidade coxal. Essa região se divide em: 
abdominal lateral direita, abdominal lateral esquerda e umbilical. 
➢ REGIÃO ABDOMINAL CAUDAL 
Essa região se situa caudalmente à região abdominal média e se 
prolonga até a linha terminal. Divide-se em duas sub-regiões: 
região púbica, cranial ao pécten do púbis; regiões inguinais pares, 
situadas à direita e à esquerda entre as coxas. 
 
 
 
 
 
ALGUMAS APLICAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS 
Acumulo de fezes por má ingestão hídrica formando fecaloma, 
enterectomia, enteroanastomose, intusucepção, volvo (alça 
intestinal engloba outra), ascite, esteatose, lipidose, shunt porto 
sistêmico, torção gástrica, gastropecsia, pancreatite, 
esplenomegalia, hepatomegalia, neurisma nas paredes das 
artérias mesentéricas, cálculo renal, hidronefrose, nefrectomia, 
nefrectomia parcial, calculo ureteral, laparoscopia, hérnia 
abdominal, laparoscopia. 
Pélvica: cesariana, cistite, calculo vesical, histerectomia, hérnia 
perineal, divertículo retal, saculação retal, cirurgia do órgão 
copulador, castração fechada. 
 
 
 
MEMBRO TORÁCICO OU MEMBRO ANTERIOR 
As regiões do membro torácico são denominadas 
conforme os ossos correspondentes. 
 
➢ Região escapular 
 
➢ Região da articulação do ombro e região axilar 
 
 IMC: Animais atropelados podem ter avulsão das 
raízes que formam o plexo braquial na face medial 
(região axilar). 
 
➢ Região braquial lateral 
 IMC: Fratura e osteossíntese de úmero, processos 
tumorais como osteosarcomas. 
 
➢ Região braquial medial 
 
➢ Região do cotovelo 
 
➢ Região do antebraço/ANTIBRAQUIAL 
 
➢ Região cranial do antebraço 
➢ 
➢ Região medial do antebraço 
 
➢ Região caudal do antebraço 
 
➢ Região do carpo 
 
➢ Região do metacarpo e regiões distais 
 
ALGUMAS APLICAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS 
 Osteocondrose dissecante 
 Desmotomia do ligamento acessório 
 Fraturas de falanges 
 Injeção intratubursal 
 Processos tumorais como osteosarcomas 
 Procedimentos anestésicos 
 Neurectomia, laminite 
 Ruptura de tendão (nervosa ou lesão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMBRO PÉLVICO OU MEMBRO POSTERIOR 
• Regiões 
 
➢ Região glútea e região coxofemoral 
As seguintes estruturas ósseas principais são palpáveis nessa 
região: Tuberosidade coxal, tuberosidade sacral, trocânter 
maior do fêmur e tuberosidade isquiática. 
 IMC: Fratura de fêmur, displasia coxofmural, lesão de 
nervo siático (cuidado com aplicação intramuscular), 
osteossínteses, colocação de pinos e placas. 
 
➢ Região perineal 
A região perineal tem início na base da cauda e alcança ou 
a margem caudal do úbere ou do escroto. Nessa região 
inclui-se a fossa isquiorretal em carnívoros e ruminantes. 
Mais profundamente nessa região, está o ligamento 
sacrotuberal, ausente no gato. 
 
➢ Região femoral 
A região femoral se divide em lados cranial, caudal, medial 
e lateral. Os vasos importantes se encontram na face medial 
dessa região. 
➢ Região do joelho 
As seguintes estruturas ósseas são palpáveis nessa região: a 
patela, os côndilos medial e lateral da tíbia, a cabeça da 
fíbula (exceto em ruminantes), a tuberosidade da tíbia e as 
margens do sulco extensor 
➢ Região crural 
Os ossos do zeugopódio, os músculos das regiões crurais 
(p. ex. extensores e flexores da articulação tarsal bem como 
os extensores e flexores das articulações digitais) e o tendão 
calcanear comum são estruturas importantes dessas 
regiões. 
➢ Região do tarso 
➢ Região do metatarso 
➢ Região falângica. 
 
ALGUMAS APLICAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS 
 Displasia coxofemoral 
 Miotomia pectínea ou tenotomia 
 Lesões ao menisco ou rompimento de ligamentos, 
desmotomia 
 Luxação patelar 
 Claudicações

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