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transtornos mentais organicos

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❖ Delirium, demência, transtorno amnéstico e outros transtornos cognitivos são frequentemente agrupados como 
transtornos mentais orgânicos. 
❖ A principal característica comum a eles é o comprometimento da cognição (p. ex.: memória, linguagem, 
atenção). 
❖ teste prático e útil na clínica é o Miniexame do Estado Mental (em inglês MMSE – Mini-Mental State 
Examination). O MMSE é um teste de triagem que pode ser usado durante um exame clínico de um paciente. 
❖ Outros transtornos orgânicos incluem: transtornos delirantes, do humor, de ansiedade e de personalidade, 
decorrentes de lesão e disfunção cerebral, os quais mimetizam as síndromes funcionais correspondentes. 
 
Delirium 
❖ É uma síndrome caracterizada pela alteração global das funções psíquicas e manifesta-se fundamentalmente 
através do comprometimento da consciência, da atenção e das funções cognitivas. 
❖ O delirium também é conhecido como estado confusional agudo, confusão mental, encefalopatia metabólica 
etc. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
❖ Comum em pacientes internados 
 
FATORES DE RISCO 
❖ inerentes ao paciente: idade, demência, depressão, etilismo, tabagismo, comprometimento visual e auditivo, 
hipertensão arterial e Aids. 
❖ associados à doença 
❖ iatrogênicos 
 
ETIOLOGIA 
❖ qualquer alteração importante da homeostase pode levar ao delirium 
❖ O principal neurotransmissor supostamente envolvido é a acetilcolina, e a principal área neuroanatômica é a 
formação reticular 
❖ Causas intracranianas: 
• Epilepsia e estados pós-ictais; 
• Traumatismo cerebral; 
 
• Infecções: meningite, encefalite; 
• Transtornos vasculares. 
❖ Causas extracranianas: 
• Drogas (ingestão e abstinência): sedativos 
(inclusive o álcool), tranquilizantes, opioides, 
agentes anticolinérgicos, anticonvulsivantes, 
antiparkinsonianos, anti-hipertensivos, insulina, 
esteroides; 
• Venenos: monóxido de carbono, metais pesados; 
• Disfunção endócrina: hipófise, pâncreas, adrenal, 
paratireoide, tireoide; 
• Outros órgãos: fígado (encefalopatia hepática), 
rins e trato urinário (encefalopatia urêmica), 
• pulmões (hipóxia), sistema cardiovascular 
(insuficiência cardíaca, arritmia, hipotensão); 
• Doenças carenciais: deficiências de tiamina, ácido 
nicotínico, vitamina B12, folato; Infecções 
sistêmicas com febre e sepse; 
• Desequilíbrio eletrolítico por qualquer causa; 
• Estados pós-operatórios; 
• Traumatismo (craniano ou corporal geral). 
 
FISIOPATOLOGIA 
❖ Multifatorial 
Transtornos Mentais Orgânicos 
• Alterações de neurotransmissores → Há um aumento da função dopaminérgica e uma deficiência colinérgica. 
• Inflamação → Algumas citocinas, como o TNF-alfa, atravessam a barreira hematoencefálica e associam-se a 
alterações eletroencefalográficas encontradas no delirium. Além disso, o estado inflamatório pode causar uma 
redução no fluxo cerebral pela geração de microtrombos e pela vasoconstrição. 
• Resposta aguda ao estresse → A ativação do sistema hipotálamo- -hipófise-adrenal, com a liberação de cortisol, é 
uma resposta comum do organismo frente a situações de estresse (infecção, trauma ou cirurgia). Sabe-se que a 
elevação do cortisol está associada com o surgimento do delirium. 
• Lesão neuronal → Pode ocorrer por insultos metabólicos, como hipoglicemia e hipoxemia, e por insultos 
isquêmicos decorrentes das alterações de perfusão. 
 
QUADRO CLÍNICO 
❖ início súbito, de horas a dias, um curso breve e flutuante, e uma melhora rápida quando o fator causal é 
identificado e eliminado 
❖ Alteração aguda do nível de consciência e cognição 
❖ Misto: Ora o paciente apresenta-se agitado, com déficit de atenção e verborrágico, ora ele se apresenta com 
letargia, desatenção e redução da mobilidade. 
❖ sintomas psiquiátricos (alterações de humor, percepção e comportamento), ou neurológicos (tremor, 
incontinência urinária). 
❖ A orientação temporal geralmente está perdida, mesmo em casos leves. 
❖ A orientação espacial pode estar prejudicada em casos severos, mas a orientação autopsíquica raramente é 
perdida. 
❖ Alucinações visuais e auditivas 
❖ Podem ocorrer delírios, geralmente, pouco estruturados, flutuantes e de conteúdo persecutório. 
❖ Alterações do humor podem ocorrer na forma de medo infundado, ansiedade, depressão ou euforia. 
❖ inversão do ciclo sono-vigília. 
❖ Alterações da psicomotricidade podem ser observadas, com lentificação ou agitação. 
❖ Caracteristicamente, ocorre piora ao entardecer (sundowning) ou quando o paciente é exposto à estimulação 
excessiva ou escassa. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
❖ Clinico 
❖ avaliação do nível de consciência do paciente, utilizando a escala de Richmond Agitation Sedation Scale (RASS). 
❖ CAM-ICU e ICDSC: Possuem sensibilidade semelhante, cerca de 80%, porém o CAM-ICU apresenta uma maior 
especificidade (95%). 
❖ A utilização de um exame do estado mental à beira do leito (como o MMSE) pode ser útil para documentar o 
comprometimento cognitivo e para obter um parâmetro de comparação evolutiva. 
❖ O exame físico frequentemente revela indícios quanto à causa. 
❖ exames complementares: hemograma, culturas, urinálise, radiografia de tórax, líquor, provas inflamatórias, 
avaliação metabólica (glicemia capilar, eletrólitos) e funções renal e hepática. → de acordo com a suspeita da 
causa ou dos fatores relacionados ao delirium, sendo que a exclusão de infecções deve ser o primeiro passo. 
❖ Exames de imagem: Não são específicos, mas podem sugerir o diagnostico de delirium. → presença de atrofia dos 
córtices pré- -frontal e temporoparietal, do tálamo e dos gânglios basais, bem como alterações da substância 
branca e dilatação ventricular. 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES 
❖ As complicações dependem do tipo de manifestação do paciente. A agitação psicomotora do delirium hiperativo 
pode causar dissincronia com o ventilador, aumentando o consumo de oxigênio e o risco de extubação acidental. 
❖ maior risco de quedas, úlceras de pressão, infecções nosocomiais e desnutrição. 
 
TRATAMENTO 
❖ ambiente calmo e confortável, orientar o paciente (quanto ao dia, horário, local em que ele está), manter a 
presença de familiares (sempre que possível), evitar mudanças desnecessárias de leito e da equipe assistente, 
manejar as medicações de forma que o paciente consiga dormir durante a noite com o mínimo de interrupção 
e estimulá-lo durante o dia. 
❖ O uso de medicamentos deve ser criterioso, devido ao risco de piora do deficit cognitivo. 
❖ A utilização de benzodiazepínicos de meiavida longa deve ser evitada no tratamento do delirium, exceto nos 
casos de delirium tremens (síndrome de abstinência por álcool). 
❖ Podem ser usados antipsicóticos em baixas doses para sintomas psicóticos e benzodiazepínicos de curta meia-
vida ou meia-vida intermediária, como por exemplo, lorazepam 1-2 mg/dia, para o tratamento da insônia. 
❖ O tratamento farmacológico: Casos de delirium hiperativo → antipsicóticos. Porém, seu uso deve ser limitado 
para controle de agitação, uma vez que essa classe de fármacos não reduz a ocorrência nem a duração do 
delirium. Quando necessário, a primeira opção deve ser o haloperidol, ou então algum antipsicótico atípico 
(quetiapina, risperidona ou olanzapina). 
❖ Protocolo utilizado no tratamento do delirium é bastante útil na condução desses pacientes: O ABCDEF, é 
caracterizado por: 
A – Avalie, acesse e previna a dor; 
B – Teste de respiração espontânea com o teste de desmame da sedação; 
C – Escolha correta da sedação – evite benzodiazepínicos; 
D – Monitore o delirium diariamente; 
E – Mobilização precoce; 
F – Aproximação da família. 
 
 
 
PREVENÇÃO 
Algumas intervenções não farmacológicas estão associadas com a redução do delirium, são elas: 
• Orientação → crachá com nome dos membros da equipe e seu horário na escala – manhã, tarde e noite – e 
comunicação para orientar sobre o ambiente, e atividades dirigidas para estimular a cognição. 
• Redução da privaçãodo sono → bebida quente à noite, antes do horário de dormir, música e massagem 
para relaxar, redução do barulho e ajuste do horário da medicação para evitar despertares. 
• Mobilização precoce → deambulação ou exercícios ativos três vezes ao dia. 
• Redução do comprometimento visual e auditivo → uso de óculos e aparelhos auditivos, quando necessário. 
• Reconhecimento precoce e tratamento da desidratação. 
 
 
 
Demência 
❖ A demência é uma síndrome caracterizada por múltiplos comprometimentos nas funções cognitivas, sem 
alteração da consciência. 
❖ A demência, denominada pelo DSM -V como Transtorno Cognitivo Maior (TCM), corresponde a uma alteração do 
domínio cognitivo com prejuízo funcional para o portador. 
❖ Após a atualização do DSM-IV para o DSM-V, basta o indivíduo ter declínio substancial em um só domínio cognitivo, 
com prejuízo de função, que ele recebe o diagnóstico de demência. 
❖ Para entender o que são as síndromes demenciais é necessário primeiro entender sobre a função cognitiva e como 
diagnosticar um déficit na cognição e na funcionalidade do paciente, para depois diferenciar um do outro e, assim, 
tratá-los. 
 
FUNÇÃO COGNITIVA 
❖ As principais funções cognitivas, em geral, são memória, linguagem, orientação, solução de problemas, 
inteligência, percepção, atenção e concentração, julgamento e habilidades sociais. 
 
❖ a função cognitiva se altera com decorrer do tempo, sendo comum um declínio com o envelhecimento. 
❖ algumas pessoas apresentam um declínio muito maior do que o esperado para a idade, chegando aos casos 
conhecidos como TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO MAIOR, nos quais os pacientes apresentam também perda de 
funcionalidade. 
❖ TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO MENOR, ocorre declínio em qualquer uma das funções cognitivas, porém sem 
comprometimento da funcionalidade, ou seja, o paciente consegue realizar suas atividades sozinho. 
 
ETIOLOGIA 
A principal causa de demência é a doença de Alzheimer (50-60%), seguida pela demência vascular (15-30%). 
- Doença de Alzheimer; 
- Demência vascular (variedades: multi-infartos, 
lacunar, doença de Biswanger, microinfarto cortical); 
- Drogas e toxinas (incluindo demência alcoólica 
crônica); 
- Massas intracranianas (tumores, massas subdurais, 
abscessos cerebrais); 
- Anóxia; 
- Traumatismo (TCE, demência pugilística); 
- Hidrocefalia de pressão normal; 
- Transtornos neurodegenerativos (doença de 
Parkinson, doença de Huntington, doença de Pick etc); 
- Infecções (HIV, encefalite viral, neurossífilis etc); 
- Transtornos nutricionais (deficiência de B12, folato 
etc); 
- Transtornos metabólicos (hipo/hipertireoidismo, 
insuficiência hepática, insuficiência renal severa); 
- Transtornos inflamatórios crônicos (LES). 
 
QUADRO CLÍNICO 
❖ É necessário que os sintomas resultem em um prejuízo significativo no funcionamento social e ocupacional e 
representem um declínio significativo a partir de um nível anterior de funcionamento. 
❖ Pacientes com demência frequentemente apresentam alterações de comportamento, como inquietude e 
agitação. Estes sintomas são mais comuns quando há sintomas psicóticos associados, como delírios paranoides e 
alucinações visuais ou auditivas. 
❖ Sintomas depressivos e ansiosos podem fazer parte do quadro clínico. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
❖ A demência subcortical: caracteriza-se por deterioração intelectual, prejuízo cognitivo, apatia e alterações 
motoras. 
❖ A demência cortical: distingue-se clinicamente por apresentar com maior frequência amnésia, acalculia, afasia, 
apraxia e agnosia. 
 
DIAGNÓSTICO 
❖ Coletar a história minuciosa, entendendo a queixa do paciente e a queixa do acompanhante. 
❖ A avaliação clínica quantificada envolve o rastreio cognitivo e a avaliação neuropsicológica. 
 
❖ Rastreio cognitivo 
• é feito através de pequenos testes aplicados no consultório, que conseguem avaliar a existência 
comprometimentos cognitivos. 
• Esses testes apresentam alta sensibilidade e baixa especificidade, mas têm a vantagem de serem práticos 
para a aplicação rápida. 
• O maior e mais utilizado teste é o Mini Exame do Estado Mental, ou MiniMental: boa capacidade de rastreio, 
com análise dos diversos domínios cognitivos. Porém, apresenta limitações para uso com pacientes 
analfabetos e pacientes cegos. 
• Além do MiniMental, existem outros testes, como o da fluência verbal, o teste do desenho do relógio e o 
MoCA (Montreal Cognitive Assesment) → pode ser utilizado para pacientes com alta cognição. 
• Existem também baterias que aprofundam a avaliação cognitiva sem trazer grande incremento no tempo de 
avaliação, como a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC) e o Exame Cognitivo de Addenbrooke-Revisado 
(Addenbrooke’s Cognitive). 
• Padrão ouro: avaliação neuropsicológica, que é feita por psicólogos especializados em neuropsicologia → 
realizam testes para determinar o QI, avaliar a atenção, a memória, a capacidade de aprendizado, entre 
outros domínios cognitivos. 
 
❖ Avaliação funcional 
• As atividades de vida diária podem ser divididas em: 
• básicas (ABVD): importantes para o autocuidado e incluem a capacidade de realizar a higiene pessoal, o 
controle esfincteriano e a alimentação 
• instrumentais (AIVD): mais complexas e incluem a capacidade de preparar uma refeição, realizar trabalhos 
domésticos, cuidados com finanças e correspondência, administração da própria medicação, entre outras 
• Algumas escalas são utilizadas para avaliar a perda de função do paciente, como a ESCALA DE LAWTON, que 
avalia as AIVDS e a ESCALA DE KATZ, que avalia as ABVDS. 
• Exames laboratoriais: 
• 
Exames de sangue com painel bioquímico 
abrangente, incluindo função hepática e renal; 
• Hemograma 
• Função tireoidiana; 
• Nível de vitamina B12 e ácido fólico; 
• Sorologias (sífilis, HIV e VDRL especialmente). 
•VHS 
•glicemia 
•ureia e creatinina 
• eletrólitos 
•hepatograma 
 
• Exame de imagem cerebral: 
• tomografia computadorizada de crânio é suficiente para screening. 
•RNM de crânio 
 
❖ O diagnóstico final de Doença de Alzheimer (DA) baseia-se em um exame neuropatológico do cérebro, entretanto, 
como isso não é possível, é geralmente diagnosticada no contexto clínico após as outras causas de demência terem 
sido excluídas. Costuma se caracterizar por um quadro demencial de início insidioso, geralmente tendo como 
primeira manifestação o deficit de memória, na forma de esquecimentos. 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
❖ relacionado ao fator causal 
❖ Se for uma causa reversível, deve-se iniciar a terapêutica o mais rápido possível, para evitar a progressão da 
doença. 
❖ No caso das doenças degenerativas, deve-se tratar as alterações de comportamento adequadamente, isto é, 
segundo o quadro clínico presente (antipsicóticos para sintomas psicóticos etc). 
❖ A DA pode ter seu curso estabilizado com o uso de inibidores de colinesterase 
❖ suporte multidisciplinar associado à terapia farmacológica 
❖ Cuidados com a saúde física, orientação familiar e suporte psicossocial 
❖ Os episódios de agitação psicomotora e os quadros psicóticos devem ser tratados sintomaticamente 
❖ Nas demências por Corpos de Lewy, são utilizados os anticolinesterásicos (donepezila, rivastigmina, galantamina) 
para o quadro demencial, enquanto que para os sintomas de Parkinson, a droga de escolha é a levodopa. 
❖ Na demência frontotemporal, os principais medicamentos sintomáticos utilizados são: inibidores seletivos da 
recaptação de serotonina (ISRS), neurolépticos e benzodiazepínicos, para tratar as alterações comportamentais. 
❖ demência vascular visa controlar os fatores de risco cerebrovasculares, com controle da alimentação, prática de 
exercícios físicos, controle da adesão ao tratamento das causas de base, entre outras medidas. 
❖ Por fim, o tratamento da hidrocefalia de pressão normal é cirúrgico, possui a finalidade curativa. É realizada uma 
derivação ventrículoperitoneal, para que hajaa drenagem do líquor excedente para o peritônio. 
 
 
 
 
TIPOS DE TCM – DEMÊNCIAS

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