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Tributos e Impostos no Brasil

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1. TRIBUTOS 
- Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela 
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
- Obrigatoriamente instituída por lei 
- Aquilo que não é compulsório não é tributo 
- O tributo não pode ser cobrado através de algo ilícito 
- Contribuição sindical não é mais tributo, por não ser mais compulsório 
- Multa não é tributo 
- FGTS não é tributo, pois pertence ao trabalhador, não ao Estado, que apenas administra 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -- 
1.1 Espécies tributarias 
- Teoria bipartite: 
a) vinculado: o contribuinte paga a prestação direta dos serviços. Ex: coleta de lixo 
b) não vinculado: o contribuinte paga e o Estado não precisa dar precisamente a 
contraprestação naquele serviço. Ex: IPTU 
 
- Teoria tripartite: 
Impostos (taxas); 
Taxas (vinculado); 
Contribuição de melhoria: cobrando de forma discricionária em caso de obra pública que 
valorize seu patrimônio. Ex: prédios próximos ao parque 
 
- Teoria pentapartite: 
Impostos; 
Taxas; 
Contribuição de melhoria; 
Empréstimos compulsórios; 
Contribuições especiais 
---------------------------------------------------------------------------------------------------- 
2. IMPOSTOS 
- Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
- Para um imposto ser imposto, deve seguir à risca o que o contribuinte impõe 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
2.1 Tabela de competências 
2.1.1 União 
- Imposto de importação (II) 
- De exportação (IE) 
- De operação financeira (IOF) 
- De produtos industrializados (IPI) 
- De renda (IR) 
- Sobre grandes fortunas (IGF) 
- Sobre propriedade rural (ITR) 
- Residual (IRE) 
 
2.1.2 Estadual 
- Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) 
- Sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) 
- Sobre serviços de qualquer natureza (ISS) 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
2.2 características dos impostos 
- Não afetação, em regra 
- Exceções: RCR; destinação de serviços a saúde, educação e desenvolvimento; prestação de 
garantias da União 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
2.3 Taxa de serviços: pode ser criada desde que seja prestado um serviço público. 
 
2.3.1 especificas 
- A população deve saber especificamente qual serviço está sendo cobrado 
 
2.3.2 divisíveis 
- Individualizar quem recebe 
- Serviço que é celebrado individualmente a cada contribuinte 
- Taxas gerais são inconstitucionais 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
2.4 diferenças entre taxas e tarifas 
 
2.4.1 taxas 
- Tributaria 
- Legalidade 
- Obedece à anterioridade 
 
Tarifa 
- Contratual 
- Qualquer instrumento normativo 
- Não obedece à anterioridade 
- Serviço delegado 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Contribuições de melhorias 
- O Estado poderá criar qualquer contribuição de melhoria, desde que valorize o imóvel do 
contribuinte 
- Não pode ser maior do que o valor da obra 
- Pode ser cobrado por qualquer ente estatal, desde que seja realizada a obra de melhoria 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Contribuições especiais 
- Financiam alguma atividade estatal em determinada área especifica 
- Espécies: 
Entidade de classe e profissionais (OAB, anuidade sem natureza tributaria); 
Intervenção no domínio econômico CIDE (Ancine, combustíveis. Pode ser feita por qualquer 
ator econômico, deve ser feita sobre agente do setor que deseja ser regulado); 
Sociais (contribuição de forma direta e indireta; todos devem contribuir para o bem geral; 
seguridade social; direitos sociais) 
- Incide sobre: faturamento; folha de salários; lucro; loterias; empregador; empregado; 
concurso de prognósticos; importador 
- Não incide sobre exportador 
Iluminação pública COSIP: o dinheiro excedente só pode ser usado para iluminação pública. 
Ex: troca de lâmpadas, expansão da rede elétrica 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Empréstimos compulsórios 
- Apenas a União pode requerer 
- Através de lei complementar 
- Deve ser devolvido a população 
- Acontece em hipóteses de: guerra, calamidade pública, investimento de relevante interesse 
nacional 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -- 
Classificação doutrinaria dos tributos 
 
Quanto ao ente instituidor 
- Federal 
- Estadual 
- Municipal 
 
Quanto a competência 
- Privativa 
- Comum 
- Cumulativo 
 
Quanto a vinculação 
- Vinculado 
- Não vinculado 
 
Quanto a função 
- Fiscal: apenas para arrecadar receitas 
- Extrafiscal: instrumento de políticas econômicas e sociais 
- Parafiscal: transferência da competência para arrecadar e administrar receita, por outra 
pessoa jurídica do direito público, por meio de lei 
 
Quanto a repercussão econômica 
- Direto 
- Indireto 
 
Quanto a pessoalidade 
- Real 
- Pessoal 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -- 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
- Todo tributo tem que passar pelo congresso nacional 
- Todo tributo é criado por lei 
- Não é o Estado que cria, é o povo através de seus representantes 
- Também precisa de lei pra majorar ou diminuir um tributo já existente (regra geral) 
- Precisa de lei para regular outros instrumentos tributários também na legalidade estrita (art 
97 ctn) 
- Tributo não pode ser extinto sem lei 
- A lei tem que definir o fato gerador do tributo 
- A alíquota e a base de cálculo também devem ser definidas por lei 
- Multas também devem ser criadas por lei 
- Excepcionalmente, o STF permite que medidas provisórias regulem tributos, se forem 
convertidas em lei 
- Se a medida deixa de existir, o Estado tem que devolver o dinheiro arrecadado naquele 
período 
- Tributos que são exceções do princípio da legalidade (são federais): imposto de importação, 
imposto de exportação, IPI, IOF 
- São exceções porque o poder Executivo pode regular sobre elas em situações excepcionais, 
por meio de um instrumento normativo qualquer 
- Mais duas exceções recentes: CIDE sobre combustíveis (não é imposto); ICMS sobre 
combustíveis e lubrificantes (feita pelos estados e DF juntos). Se a alteração for superior 
àquela estabelecida em lei, só poderá mudar também por lei 
- A jurisprudência entende que é possível, por meio de decreto, atualizar a base de cálculo 
de um tributo desde que seja com base nos indicies oficiais de inflação. Se quiser majorar, 
tem que ser por meio de lei 
- Porem, foi entendido que se eu apenas ATUALIZAR a tabela de base de cálculo com base 
nos valores oficiais de inflação, não ocorreria aumento, sim uma correção 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA 
- Não pegar os contribuintes de surpresa 
- Objetivo de proteger as pessoas de cobranças abusivas 
SUB PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTARIA 
- Exercício financeiro (primeira vertente): nenhum tributo poderá ser cobrado no mesmo 
exercício financeiro (1 de janeiro a 31 de dezembro) da publicação da leique o cria ou majora. 
Terá que ser no seguinte 
- Noventena (segunda vertente): o Estado tem que obedecer TAMBÉM um espaço de 90 dias, 
independentemente de quando a lei fosse publicada para que houvesse a cobrança 
- As duas vertentes contam ao mesmo tempo 
Exceções 
- Exceções para a vertente do exercício financeiro: Imposto de Importação; Imposto de 
Exportação; IPI; IOF; CIDE – combustíveis; ICMS – combustíveis e lubrificantes; Imposto 
Extraordinário de Guerra; Empréstimo Compulsório em Razão de Calamidade Pública e Guerra; 
Contribuições Sociais 
- Exceções para a noventena: Imposto de Importação; Imposto de exportação; IOF; Impostos 
Extraordinários de Guerra; Empréstimo Compulsório em Razão de Calamidade Pública e 
Guerra; Imposto de Renda; A lei que aumente a base de cálculo do IPTU e IPVA 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCIPIO DA IRRETROATIVIDADE TRIBUTARIA 
- Os fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que houver instituído ou 
aumentado os tributos não acarretam obrigações. A lei nova não se aplica aos fatos geradores 
já consumados 
- Situações especiais: 
Fatos geradores dilatados no tempo: começa em um momento e termina em outro. Nesse 
caso, se eu tenho uma alíquota de um imposto em janeiro, e em junho ela aumenta, eu pago a 
alíquota de junho desde o começo, pois o fato gerador já tinha iniciado, mas não tinha 
terminado 
A lei tributaria retroagirá quando ela for interpretativa: é aquela promulgada para explicar 
uma lei anterior. Exemplo: surge uma lei em 2019 criando imposto sobre algo, mas fica uma 
dúvida sobre o que se encaixaria nesse “algo”, então em 2020 surge outra lei explicando o que 
se encaixa, e então tudo que se encaixa nesse “algo” será cobrado desde 2019. 
A lei tributaria retroagirá quando for mais benéfica para o contribuinte em matéria de 
infração, desde que o ato não tenha sido definitivamente julgado: o processo tem que estar 
tramitando ainda 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCIPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA TRIBUTARIA 
- Evitar o tratamento desigual entre os contribuintes em situações equivalentes 
- Evitar perseguições e favoritismos 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCIPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA 
- Reais: não levam em conta a capacidade contributiva 
- Pessoais: levam em conta 
- Esse princípio pressupõe que os tributos terão caráter pessoal e serão aplicados de forma 
gradual, segundo a capacidade econômica do contribuinte 
- Ou seja, aqueles que possuem maior capacidade econômica, deverão, sempre que possível 
contribuir mais 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCIPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO 
- A cobrança de tributos não pode ser excessiva, antieconômica 
- O STF entende que esse princípio também se estende às multas 
- Não se aplica aos impostos extrafiscais 
- Princípio da seletividade: produtos que sejam de natureza essencial podem ter tributação 
mais baixa 
- Produtos que não têm tanta necessidade podem ter sua tributação mais alta 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
PRINCIPIO DA LIBERDADE DE TRAFEGO 
- O trafego de pessoas ou bens não pode ser limitado pela cobrança de tributos, quando estas 
ultrapassam as fronteiras dos Estados ou municípios 
- Não pode haver um tributo que o fato gerador seja a circulação de pessoas ou bens no nosso 
território 
- Exceções: pedágio e ICMS 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCIPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA 
- É vedado pela União a instituição de “tributo que não seja uniforme em todo o território 
nacional ou que implique distinção ou preferência em relação à Estado, DF ou a município em 
detrimento de outro”. 
- Obedece ao princípio da isonomia 
- Exceção: concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio sócio econômico 
entre as diferentes regiões do país 
- princípio da não diferenciação tributaria: é vedado aos estados, df e municípios estabelecer 
diferença tributaria entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência 
ou destino 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PRINCIPIO DA ISONÔMICA TRIBUTAÇÃO DAS RENDAS NOS TÍTULOS DA DIVIDA 
PUBLICA E DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
- Em relação aos títulos: faz com que não haja privilegio dos títulos da União em relação aos 
dos estados, municípios e DF 
- Em relação aos servidores: veda a tributação pela União remuneração e dos proventos dos 
agentes públicos dos estados, DF e municípios, em níveis superiores aos que fixar para seus 
agentes, com finalidade de evitar tratamento tributário diferenciado entre os servidores 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
PRINCIPIO DA PROIBIÇÃO DE ISENÇÕES HETERÔNOMAS 
- A União veda tributo que não seja de sua competência tributária, ressalvadas as exceções 
constitucionais 
- Exceção 1: autoriza a União, por meio de lei complementar, a excluir a incidência do ISS as 
exportações de serviços para o exterior 
- Exceção 2: tratados e convenções internacionais 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
DIFERENÇA ENTRE NÃO INCIDÊNCIA TRIBUTARIA, IMUNIDADE, ISENÇÃO E ALÍQUOTA 0 
- Não incidência: é o acontecimento no mundo dos fatos que não corresponde à descrição 
legal tributaria. Os fatos não constam na lei para dar obrigação de cobrar 
Obs.: não incidência legal, quando a lei retira determinado fato como sendo tributável 
- Imunidade: delimitação negativa de competência tributária, ou seja, não há competência 
tributária. É sempre disposta em texto constitucional. Exclusão da obrigação de pagar, 
privilegio dado a algumas entidades 
- Isenção: dispensa legal de pagamento de um tributo devido, isto é, a autoridade não pode 
cobrar o tributo. Há a obrigação de pagar, mas ocorre a dispensa 
- Alíquota 0: há obrigação tributária, mas o valor do tributo é inexistente, por simples razão 
matemática 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS 
- São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência 
social que atendam às exigências estabelecidas em lei 
- São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de 
imóveis desapropriados para fins de reforma agrária 
- A imunidade implica na retirada de tributação sobre algo 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Imunidade reciproca 
- Vedado instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (entes 
federativos) 
- Objetivo: equilibrar e confirmar o princípio federativo 
- Essa vedação se estende às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder 
público, no que se refere ao patrimônio, renda e serviços, vinculados a suas finalidades 
essenciais ou às delas decorrentes (tem que estar vinculado) 
- A imunidade é só para impostos 
- Estende se para empresas estatais que prestam serviços públicos de maneira exclusiva 
(sem concorrentes) e sociedades de economia mista com pouca porcentagem de 
participação privada 
- As vedações não se aplicam ao patrimônio, renda ou serviços relacionados com exploração 
de atividades econômicasregidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou 
em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o 
promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel (NÃO 
HAVERÁ IMUNIDADE) 
- Embaixadas e consulados também possuem soberania, pois são extensões de territórios 
internacionais 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Imunidade dos templos religiosos 
- Templos de qualquer culto 
- Haverá imunidade quando os rendimentos ou patrimônio forem revertidos paras as 
finalidades essenciais da entidade 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Imunidade dos partidos políticos, sindicatos e entidades filantrópicas 
- Patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades 
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins 
lucrativos, atendidos os requisitos da lei 
- Tese 1: todo o dispositivo não é autoaplicável e precisam de regulação legal 
- Tese 2: só as instituições educacionais e de assistência precisam de regulamentação 
- Requisitos para as entidades filantrópicas receberem imunidade: não distribuírem qualquer 
parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título (de forma discrepante); 
aplicarem integralmente no país os seus recursos de manutenção dos seus objetivos 
institucionais; manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidade capazes de assegurar sua exatidão 
- Pressupostos para a imunidade das instituições: haverá imunidade quando os rendimentos 
ou patrimônio forem revertidos para as finalidades essenciais. Ainda quando alugado a 
terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas 
no artigo 150 da CF, desde que o valor dos alugueis seja aplicado nas atividades para as quais 
as entidades foram constituídas 
- Requisitos: prova de montante pecuniário arrecadado destinado aos objetivos da entidade; 
inocorrência de prejuízo a livre concorrência 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Imunidade cultural 
- Livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão 
- Livro digital: até 2017, não tinha imunidade 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Imunidade musical 
- Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros 
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa da 
replicação industrial de mídias óticas de leitura a laser (produção industrial) 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA (FONTES FORMAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO) 
- Compreende as leis, tratados e convenções internacionais, decretos e normas 
- Fontes formais primarias: constituição, leis ordinárias e complementares em matéria 
tributária, medidas provisórias, tratados e convenções internacionais, decretos, resoluções do 
Poder Legislativo 
- Fontes formais secundarias: normas complementares do direito tributário (art. 100 CTN) 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Competência tributária x competência para legislar sobre direito tributário 
- Competência tributária: a atribuição que a constituição confere a um ente federativo para 
que ele possa criar tributos 
- Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a 
competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição 
Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos 
Municípios, e observado o disposto nesta Lei. 
- Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito 
público a outra 
- Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de 
direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
- Tributo parafiscal: aquele que pode transferir funções como visto no artigo 7 
 
- Competência para legislar sobre o direito tributário: poder concedido constitucionalmente 
para instituir leis que versem sobre os tributos e as relações jurídicas tributarias 
- Fazer leis, regulamentar o tributo 
- Competência tributária é para criar tributos; já a competência para legislar, é para criar leis 
que vão criar esses tributos 
- Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência 
suplementar dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, 
no que lhe for contrário. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
- Art. 30. Compete aos Municípios: 
II - Suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Fontes formais primarias 
- Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação 
tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. 
- Jurisprudência: os tratados e convenções não possuem hierarquia superior a lei brasileira e 
nem a revoga, mas terá força para suspender a eficácia da lei que trata determinada matéria 
em relação ao tema e país signatário. Se lei superveniente foi promulgada com matéria 
conflitante com o tratado, equipara-se a uma denúncia do mesmo e prevalece a legislação 
interna 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1

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