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AVA2- Expressão Gráfica

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Nome: Natacha Gonçalves da Silva Fernandes 
Matrícula: 20192300509 
 
 
Na história da criação da humanidade, temos o Desenho como um elemento 
precursor da Expressão Gráfica, sendo considerado como fonte de registros 
primitivos e forma de linguagem e expressão, muito antes do desenvolvimento 
da escrita. Ao longo dos tempos, a representação de observações e sentimentos 
transformou o desenho em uma forma de comunicação tão inerente à evolução 
do ser humano, quanto à própria linguagem oral e escrita. 
Atualmente as imagens são fundamentais na sociedade que vivemos, tanto pela 
necessidade de criar, quanto pela de transmitir informações. Percebemos isto 
pelos meios de comunicação que valorizam e destacam o visual e as imagens 
gráficas presentes em nossa cultura, como por exemplo, pelas propagandas, 
televisão, livros e principalmente da internet. Ao expressar essas imagens se 
atribui ao desenho um valor singular e específico, pois, por meio dele, 
percebemos o ambiente em que vivemos, visualizamos objetos e representamos 
situações. 
Surge a partir dessa necessidade de criação e transmissão, a ideia de que o 
Desenho possa ser considerado como base para a comunicação entre as 
diversas áreas do conhecimento e o Mundo, relacionando fatos e 
acontecimentos, registrando a cultura dos diferentes povos e representando 
experiências; por meio da expressão gráfica e simbólica da imagem. 
O recurso da imagem na sala de aula é indispensável, não apenas para manter 
a escola atualizada, mas, principalmente porque ela permite a participação dos 
alunos e uma dinamização da aula, permitindo uma maior interação entre todos. 
Os autores colocam ainda que o dia a dia dos nossos alunos, fora da escola, 
está ligado à imagem, sendo esta uma linguagem que eles bem conhecem, 
gostam e que procuram para se expressar. Esta geração nasceu num mundo 
rodeado de imagens e que cabe ao professor a responsabilidade de sua 
introdução de forma eficiente na sala de aula, ensinando os alunos a “ler” a 
informação e a se comunicar com e pelas imagens. A imagem é utilizada em 
várias áreas do conhecimento como um apoio à compreensão de conceitos 
científicos, não para ilustrar apenas, mas para dar uma nova forma de 
comunicar, uma nova linguagem que se relaciona com a escrita. Destacamos 
aqui a Matemática, que muito se alimentou dos progressos conceituais da 
síntese das imagens, especialmente por meio das Geometrias, tanto euclidianas 
quanto não euclidianas. Ou então na explicação, por exemplo, a imagem do 
DNA, como uma escada torcida, ou na Química como se representa o benzeno: 
uma cobra que come o próprio rabo, ou na Física, a força dos pólos de imãs que 
se atraem ou se repelem dependendo de suas polaridades. Ao ensinar sobre a 
forma de um DNA podemos explicá-la de diversas maneiras, seja verbal, escrita 
ou graficamente. A figura 4 representa uma imagem anaglifo de DNA, que para 
visualizá-la necessitamos de um óculos que possua uma das lentes na cor azul 
e outra na cor vermelha, de modo a visualizá-la de forma tridimensional. 
Toda imagem contém determinadas informações e tem um determinado 
significado. Ela é importante no processo de ensino e de aprendizado, pois a 
lembrança visual é o que predomina em nossas mentes, nosso conhecimento se 
dá através de imagens mentais. A utilização de imagens no ensino facilita o 
processo de aprendizagem, permitindo com que a aluno possa gerar uma 
representação mental, ou interna do conhecimento a partir de representações 
externas. É fundamental, ao longo da escolarização, que se consiga que os 
estudantes construam representações mentais adequadas para aprender de 
maneira significativa os conceitos científicos, assim como encontrar 
fundamentos que sustentem formas efetivas para auxiliá-los neste processo. O 
processo de leitura e interpretação de imagens começa com a percepção, porém 
ver uma imagem não significa que a mensagem que ela pretende transmitir está 
sendo armazenada pelo (aluno). Para interpretar e compreender a mensagem é 
necessário construir uma nova representação interna mental a partir da interação 
entre as representações externas e as internas. 
Desenvolver no estudante a capacidade de compreensão, criação e produção, 
é garantir que a expressão gráfica continue sendo uma linguagem que supera 
os desafios e tendências emergentes, dotando-a de significativo potencial de 
impacto didático para um desenvolvimento futuro. 
 
Fonte: 
https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6056_3730.pdf 
http://www.unibratec.edu.br/tecnologus/wp-
content/uploads/2006/08/n1_sobralfilha.pdf 
http://www.exatas.ufpr.br/portal/ppgecm/wp-
content/uploads/sites/27/2016/03/011_HelizaCola%C3%A7oG%C3%B3es.pdf

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