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TCM-SP - Lei Seca (Destacada)

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sumário
ATENDIMENTO COM QUALIDADE ................................................... 9
LEI Nº 15.410, DE 11 DE JULHO DE 2011 ............................................................11
NOÇÕES SOBRE ARQUIVO ............................................................ 15
DICIONÁRIO BRASILEIRO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA ...................................17
LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 ............................................................22
LEI Nº 12.682, DE 9 DE JULHO DE 2012 .............................................................25
NOÇÕES SOBRE CORRESPONDÊNCIA OFICIAL E COMERCIAL . 27
MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ........................................29
DECRETO Nº 9.758, DE 11 DE ABRIL DE 2019 ......................................................34
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ..................................... 51
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO�ADMINISTRATIVA ...................................................53
REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS ........................................................61
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..........................................................................64
FINANÇAS PÚBLICAS: NORMAS GERAIS; ORÇAMENTOS .........................................97
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ......................................97
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO .................................... 117
REGIME JURÍDICO�CONSTITUCIONAL �ART. 37 A 41� ............................................ 119
PROCESSO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 119
NOÇÕES DE LICITAÇÃO E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS ..................................... 137
LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 ............................................................ 192
LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 ................................................... 213
DECRETO Nº 53.623 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012 ............................................. 226
LICITAÇÃO: PRINCÍPIOS, DEFINIÇÕES, HIPÓTESES DE DISPENSA E INEXIGIBILIDADE ....... 242
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA � CONSTITUIÇÃO FEDERAL �ARTS. 70 A 75� ......................... 255
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO �ARTS. 47 A 53� ................................ 255
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO .................. 255
NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERAL ........................................ 291
LEI Nº 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976 ..................................................... 293
NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO ........................................... 297
NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO .............................................................. 299
LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964 .......................................................... 320
LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 .......................................... 335
NOÇÕES DE CONTABILIDADE PÚBLICA ..................................... 363
NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO DE 2016 ........................... 365
NOÇÕES DE CONTROLE EXTERNO DA GESTÃO PÚBLICA ....... 411
NORMAS CONSTITUCIONAIS SOBRE O CONTROLE EXTERNO.................................. 413
AUDITORIA GOVERNAMENTAL SEGUNDO A INTOSAI .......................................... 413
ISSAI 1 � DECLARAÇÃO DE LIMA .................................................................. 428
TRIBUNAIS DE CONTAS: FUNÇÕES, NATUREZA JURÍDICA E EFICÁCIA DAS DECISÕES ....... 435
TCM�SP: COMPETÊNCIA; JURISDIÇÃO; ORGANIZAÇÃO; JULGAMENTO E FISCALIZAÇÃO ... 441
REGIMENTO INTERNO TCM�SP .................................................................... 455
AnotaçõesLei nº 15.410, de 11 de julho de 2011
11
LEI Nº 15.410, DE 11 DE JULHO DE 2011
Insti tui boas práti cas e padrões de qualidade no atendimento ao usuário de serviços 
públicos na cidade de São Paulo e dá outras providências. 
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art. 1º Esta lei insti tui BOAS PRÁTICAS e PADRÕES DE QUALIDADE
no atendimento aos usuários de serviços públicos na cidade de São Paulo, em 
consonância à Lei nº 14.029, de 13 de julho de 2005, a serem obedecidos por todos 
os órgãos da administração pública direta ou indireta, bem como por parti culares 
que atuam mediante concessão, permissão, autorização ou qualquer outra forma de 
delegação por ato administrati vo, contrato ou convênio.
Parágrafo Único. Os dispositi vos desta lei se aplicam aos parti culares SOMENTE
no que concerne ao serviço público delegado.
Art. 2º O ATENDIMENTO ao usuário de serviços públicos na administração 
municipal observará os seguintes PRINCÍPIOS:
I - A proteção e a defesa dos usuários de serviços públicos;
II - A dignidade, boa-fé, transparência, efi ciência da administração municipal;
III - A celeridade, cordialidade, respeito e atenção no atendimento;
IV - A ausência de prejulgamento ou qualquer ti po de discriminação e preconceito;
V - Confi dencialidade e sigilo quando solicitado;
VI - Responsabilidade pelas ações e decisões;
VII - A busca pela constante melhoria do atendimento;
VIII - A valorização dos agentes públicos e dos usuários;
IX - O caráter prioritário da função de atendimento ao usuário.
 Art. 3º O ATENDIMENTO ao usuário dos serviços públicos na administração 
municipal tem os seguintes OBJETIVOS:
I - A sati sfação dos usuários em suas demandas;
II - O aprimoramento da qualidade dos serviços públicos;
III - O comprometi mento de todos os agentes públicos no atendimento ao usuário;
IV - A identi fi cação e o direcionamento de recursos para as expectati vas dos munícipes;
V - Acesso aos serviços públicos.
 Art. 4º Sem prejuízo da observância das demais disposições legais vigentes, a 
administração municipal deverá adotar medidas que assegurem nas relações com os 
usuários de serviços públicos:
I - A preservação contra práti cas não equitati vas, mediante prévio e integral 
conhecimento das condições de atendimento, evidenciando, especialmente, os 
dispositi vos que imputem responsabilidades e eventuais sanções;
II - Respostas tempesti vas a todas as demandas de modo a sanar, com brevidade e 
efi ciência, dúvidas relati vas aos serviços prestados ou oferecidos.
CAPÍTULO II
DEFINIÇÕES 
Art. 5º Para efeitos desta lei, ENTENDE-SE POR:
I - USUÁRIO: aquele a quem é desti nada a prestação do serviço público;
II - ATENDIMENTO: o conjunto de ati vidades necessárias a recepcionar e dar 
consequência às demandas dos usuários, em especial, manifestações contendo 
opinião, percepção, apreciação ou qualquer outro senti mento relacionado à prestação 
do serviço público;
III - BOAS PRÁTICAS DE ATENDIMENTO: o conjunto de regras e medidas de 
caráter geral, consideradas como melhores e mais adequadas, aplicáveis a todos os 
atendimentos prestados pela administração municipal aos usuários de serviços públicos;
IV - PADRÕES DE QUALIDADE: são compromissos assumidos pela administração 
municipal, especifi cando de modo sucinto e de fácil compreensão, as característi cas 
do atendimento que o usuário deverá receber.
Anotações Atendimento com Qualidade 
12
CAPÍTULO III
BOAS PRÁTICAS NO ATENDIMENTO AO USUÁRIO
Art. 6º As boas práti cas de atendimento ao usuário de serviços públicos devem ser 
direcionadas às suas EXPECTATIVAS e abranger TODAS as etapas do processo 
de atendimento.
 Art. 7º Na função de atendimento consti tuem-se como BOAS PRÁTICAS de 
atendimento:
I - Estabelecer canais de comunicação abertos e objeti vos com os usuários;
II - Atender com respeito, cortesia e integridade;
III - Atuar com conhecimento, agilidade e precisão;
IV - Respeitar toda e qualquer pessoa, preservando sua dignidade e identi dade;
V - Reconhecer a diversidade de opiniões;
VI - Preservar o direito de livre expressão e julgamento de cada pessoa;
VII - Exercer ati vidades com competência e asserti vidade;
VIII - Ouvir o usuário com paciência, compreensão, ausência de prejulgamento e de 
todo e qualquer preconceito;
IX - Resguardar o sigilo das informações ati nentes ao serviço;
X - Facilitar o acesso ao serviço de atendimento dereclamações;
XI - Simplifi car procedimentos;
XII - Agir com imparcialidade e senso de justi ça;
XIII - Responder ao usuário no menor tempo possível, com clareza, objeti vidade e 
conclusivamente;
XIV - Buscar a constante melhoria das práti cas de atendimento;
XV - Uti lizar de modo efi caz e efi ciente os recursos colocados à disposição;
XVI - Atuar de modo diligente e fi el no exercício dos deveres e responsabilidades;
XVII - Adotar postura pedagógica e propositi va apresentando ao usuário quais são 
seus direitos e deveres;
XVIII - Usar técnicas de mediação e negociação para administrar impasses e confl itos;
XIX - Promover a reparação de erros cometi dos contra os interesses dos usuários;
XX - Buscar a correção dos procedimentos errados ou indesejados, evitando sua 
repeti ção.
CAPÍTULO IV
PADRÕES DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO
Art. 8º Os PADRÕES DE QUALIDADE no atendimento ao usuário de serviços 
públicos deverão ser:
I - Observados em todo e qualquer atendimento realizado na administração municipal;
II - Avaliados e revisados PERIODICAMENTE;
III - Mensuráveis;
IV - Públicos e divulgados ao usuário.
 Art. 9º Cada órgão da administração pública municipal DEVERÁ estabelecer seus 
padrões de qualidade que deverão refl eti r o que se quer controlar no atendimento, 
OBSERVANDO:
I - As prioridades a serem consideradas no atendimento, conforme legislação em vigor;
II - Horário de atendimento ampliado;
III - O tempo de espera para o atendimento;
IV - Os documentos necessários para o registro da demanda;
V - Eventuais taxas cobradas pelo serviço;
VI - Os prazos para o cumprimento dos serviços;
VII - As formas de comunicação com os usuários;
VIII - Os locais, meios e procedimentos para receber reclamações, denúncias, elogios 
e sugestões;
IX - As formas de identi fi cação dos agentes públicos;
X - O sistema de sinalização visual;
XI - As condições de limpeza e conforto de suas instalações.
AnotaçõesConceitos Básicos
17
DICIONÁRIO BRASILEIRO DE TERMINOLOGIA 
ARQUIVÍSTICA
►CONCEITOS BÁSICOS
ARQUIVOLOGIA
Disciplina que estuda as funções do arquivo os princípios e técnicas a serem 
observados na produção, organização, guarda, preservação e uti lização dos arquivos. 
Também chamada arquivísti ca.
ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS
Direção, supervisão, coordenação, organização e controle das ati vidades de um 
arquivo. Também chamada gestão de arquivos.
ARMAZENAMENTO DE DADOS
Guarda de documentos e informações em meio eletrônico.
ARQUIVAMENTO
1 Sequência de operações intelectuais e � sicas que visam à guarda ordenada de 
documentos.
2 Ação pela qual uma autoridade determina a guarda de um documento, cessada a 
sua tramitação.
ARQUIVISTA
Profi ssional de nível superior, com formação em arquivologia ou experiência 
reconhecida pelo Estado.
ARQUIVO
1 Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma enti dade coleti va, 
pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas ati vidades, 
independentemente da natureza do suporte.
2 Insti tuição ou serviço que tem por fi nalidade a custódia, o processamento técnico, 
a conservação e o acesso a documentos.
3 Instalações onde funcionam arquivos.
4 Móvel desti nado à guarda de documentos.
ARQUIVO ADMINISTRATIVO
Arquivo com predominância de documentos decorrentes do exercício das ati vidades-
meio de uma insti tuição ou unidade administrati va. Expressão usada em oposição a 
arquivo técnico.
ARQUIVO CENTRAL
Arquivo responsável pela normalização dos procedimentos técnicos aplicados 
aos arquivos de uma administração, podendo ou não assumir a centralização do 
armazenamento. 
Também chamado arquivo geral. Em alguns países, a expressão designa o arquivo 
nacional.
ARQUIVO CORRENTE
1 Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, pelo seu valor primário, é 
objeto de consultas frequentes pela enti dade que o produziu, a quem compete a 
sua administração.
2 Arquivo responsável pelo arquivo corrente.
ARQUIVO DE FAMÍLIA
Arquivo privado de uma família ou de seus membros, relati vo às suas ati vidades 
públicas e privadas, inclusive à administração de seus bens. Também chamado arquivo 
familial ou arquivo familiar.
ARQUIVO DE SEGURANÇA
Conjunto de cópias arquivadas em local diverso daquele dos respecti vos originais para 
garanti r a integridade da informação.
ARQUIVO ESPECIALIZADO
Arquivo cujo acervo tem uma ou mais característi cas comuns, como natureza, função 
ou ati vidade da enti dade produtora, ti po, conteúdo, suporte ou data dos documentos, 
entre outras.
Anotações Noções Sobre Arquivo
22
LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991
Dispõe sobre a políti ca nacional de arquivos públicos e privados e dá outras 
providências. 
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É DEVER do PODER PÚBLICO a gestão documental e a proteção 
especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à 
cultura, ao desenvolvimento cien� fi co e como elementos de prova e informação.
 Art. 2º Consideram-se ARQUIVOS, para os fi ns desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, insti tuições de caráter 
público e enti dades privadas, em decorrência do exercício de ati vidades específi cas, 
bem como por pessoa � sica, QUALQUER QUE seja o suporte da informação ou a 
natureza dos documentos.
 Art. 3º Considera-se GESTÃO DE DOCUMENTOS o conjunto de 
procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, 
avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação 
ou recolhimento para guarda permanente.
 Art. 4º TODOS têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse parti cular ou de interesse coleti vo ou geral, conti das em documentos 
de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
RESSALVADAS aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade 
e do Estado, bem como à inviolabilidade da inti midade, da vida privada, da honra e da 
imagem das pessoas.
 Art. 5º A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na 
forma desta Lei.
 Art. 6º Fica RESGUARDADO o direito de indenização pelo dano material 
ou moral decorrente da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e 
administrati va.
CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º Os ARQUIVOS PÚBLICOS são os conjuntos de documentos produzidos 
e recebidos, no exercício de suas ati vidades, por órgãos públicos de âmbito 
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções 
administrati vas, legislati vas e judiciárias. 
§ 1º São também PÚBLICOS os conjuntos de documentos produzidos e recebidos 
por insti tuições de caráter público, por enti dades privadas encarregadas da gestão de 
serviços públicos no exercício de suas ati vidades.
 § 2º A cessação de ati vidades de insti tuições públicas e de caráter público implica 
o recolhimento de sua documentação à insti tuição arquivísti ca pública ou a sua 
transferência à insti tuição sucessora.
 Art. 8º Os documentos públicos são identi fi cados como CORRENTES, 
INTERMEDIÁRIOS e PERMANENTES.
§ 1º Consideram-se documentos CORRENTES aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, consti tuam objeto de consultas frequentes.
§ 2º Consideram-se documentos INTERMEDIÁRIOS aqueles que, não sendo de uso 
corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrati vo, aguardam a 
sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
§ 3º Consideram-se PERMANENTES os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informati vo que devem ser defi niti vamente preservados.
 Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por insti tuições públicas e de 
caráter público será realizada mediante autorização da insti tuição arquivísti ca pública, 
na sua específi ca esfera de competência.
 Art. 10º Os documentos de valor permanente são INALIENÁVEIS e 
IMPRESCRITÍVEIS.
CAPÍTULO III
DOS ARQUIVOS PRIVADOS
AnotaçõesNoções Sobre Correspondência Oficial e Comercial
29
MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
1. ASPECTOS GERAIS DAREDAÇÃO OFICIAL
1 Panorama da comunicação ofi cial
A fi nalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja 
comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique;
b) algo a ser comunicado;
c) alguém que receba essa comunicação.
No caso da redação ofi cial, quem comunica é SEMPRE o serviço público (este/
esta ou aquele/aquela Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); 
o que se comunica é sempre algum assunto relati vo às atribuições do órgão que 
comunica; e o desti natário dessa comunicação é o público, uma insti tuição privada 
ou outro órgão ou enti dade pública, do Poder Executi vo ou dos outros Poderes. Além 
disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a fi nalidade do documento, para 
que o texto esteja adequado à situação comunicati va.
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos 
expedientes ofi ciais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e 
comunicações; de outro, de sua fi nalidade. Os atos ofi ciais, aqui entendidos como 
atos de caráter normati vo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou 
regulam o funcionamento dos órgãos e enti dades públicos, o que só é alcançado 
se, em sua elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá 
com os expedientes ofi ciais, cuja fi nalidade precípua é a de informar com clareza e 
objeti vidade.
2 O que é redação ofi cial
Em uma frase, pode-se dizer que redação ofi cial é a maneira pela qual o Poder Público
redige comunicações ofi ciais e atos normati vos. Neste Manual, interessa-nos tratá-la 
do ponto de vista da administração pública federal.
A redação ofi cial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que 
sua fi nalidade básica – comunicar com objeti vidade e máxima clareza – impõe certos 
parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do 
texto jornalísti co, da correspondência parti cular etc.
Apresentadas essas característi cas fundamentais da redação ofi cial, passemos à 
análise pormenorizada de cada um de seus atributos.
3 Atributos da redação ofi cial
A redação ofi cial deve caracterizar-se por:
• clareza e precisão;
• objeti vidade;
• concisão;
• coesão e coerência;
• impessoalidade;
• formalidade e padronização; e
• uso da norma padrão da língua portuguesa.
Fundamentalmente, esses atributos decorrem da CONSTITUIÇÃO, que dispõe, 
no art. 37: “A administração pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência (...)”. Sendo 
a publicidade, a impessoalidade e a efi ciência princípios fundamentais de toda 
a administração pública, devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das 
comunicações ofi ciais.
3.1 Clareza e precisão
AnotaçõesNoções Sobre Correspondência Oficial e Comercial
33
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade 
das comunicações. Ora, se a administração pública federal é una, é natural que as 
comunicações que expeça sigam o mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, 
uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as característi cas da 
redação ofi cial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.
A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto defi niti vo, nas exceções 
em que se fi zer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são 
indispensáveis para a padronização. Consulte o Capítulo II, “As comunicações ofi ciais”, 
a respeito de normas específi cas para cada ti po de expediente.
Em razão de seu caráter público e de sua fi nalidade, os atos normati vos e os expedientes 
ofi ciais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramáti ca 
formal e emprega um léxico comparti lhado pelo conjunto dos usuários da língua. O 
uso do padrão culto é , portanto, imprescindível na redação ofi cial por estar acima das 
diferenças lexicais, morfológicas ou sintáti cas, regionais; dos modismos vocabulares e 
das parti cularidades linguísti cas. 
Recomendações:
• a língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade;
• o uso do padrão culto não signifi ca empregar a língua de modo rebuscado ou uti lizar 
fi guras de linguagem próprias do esti lo literário;
• a consulta ao dicionário e à gramáti ca é imperati va na redação de um bom texto.
Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão ofi cial de linguagem, o que 
há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações ofi ciais. É claro que haverá 
preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição 
no emprego das formas sintáti cas, mas isso não implica, necessariamente, que se 
consagre a uti lização de uma forma de linguagem burocráti ca. O jargão burocráti co, 
como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
2. AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
4 Introdução
A redação das comunicações ofi ciais deve, antes de tudo, seguir os preceitos 
explicitados no Capítulo I, “Aspectos gerais da redação ofi cial”. Além disso, há 
característi cas específi cas de cada ti po de expediente, que serão tratadas em detalhe 
neste capítulo. Antes de passarmos à sua análise, vejamos outros aspectos comuns a 
quase todas as modalidades de comunicação ofi cial.
4.1 Pronomes de tratamento
Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa 
do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. Na 
redação ofi cial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três 
momentos disti ntos: no endereçamento, no vocati vo e no corpo do texto. No vocati vo, 
o autor dirige-se ao desti natário no início do documento. No corpo do texto, pode-se 
empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso. O 
endereçamento é o texto uti lizado no envelope que contém a correspondência ofi cial. 
A seguir, alguns exemplos de uti lização de pronomes de tratamento no texto ofi cial.
Autoridade Endereçamento Vocati vo Tratamento nocorpo do texto Abreviatura
Presidente da
República
A Sua 
Excelência o
Senhor
Excelen� ssimo
Senhor Presidente 
da
República,
Vossa
Excelência Não se usa
Presidente do
Congresso 
Nacional
A Sua 
Excelência o
Senhor
Excelen� ssimo
Senhor Presidente 
do
Congresso Nacional,
Vossa
Excelência Não se usa
Presidente do
Supremo
Tribunal Federal
A Sua 
Excelência o
Senhor
Excelen� ssimo
Senhor Presidente 
do
Supremo Tribunal
Federal,
Vossa
Excelência Não se usa
AnotaçõesNoções de Direito Constitucional
53
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 
1988
[...]
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização políti co-administrati va da República Federati va do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
AUTÔNOMOS, nos termos desta Consti tuição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado 
ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em LEI COMPLEMENTAR.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para 
se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do 
Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-
ão por LEI ESTADUAL, dentro do período determinado por Lei Complementar 
Federal, e DEPENDERÃO de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações 
dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, 
apresentados e publicados na forma da lei. 
Art. 19. É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência 
ou aliança, RESSALVADA, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - Recusar fé aos documentos públicos;
III - Criar disti nções entre brasileiros ou preferências entre si.
CAPÍTULO II
DA UNIÃO
Art. 20. SÃO BENS DA UNIÃO:
I - Os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - As terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das forti fi cações e 
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, 
defi nidas em lei;
III - Os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que 
banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a 
território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias 
fl uviais;
IV - As ilhas fl uviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias 
maríti mas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a 
sede de Municípios, EXCETO aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade 
ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
II - As áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que esti verem no seu domínio, 
excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
V - Os recursos naturais da plataforma conti nental e da zona econômica exclusiva;
VI - O mar territorial;
VII - Os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - Os potenciais de energia hidráulica;
IX - Os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - As cavidades naturais subterrâneas e os síti os arqueológicos e pré-históricos;
XI - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
AnotaçõesNoções de Direito Constitucional
61
§ 2º O PARECER PRÉVIO, emiti do pelo órgão competente sobre as contas que o 
Prefeito deve ANUALMENTE prestar, SÓ deixará de prevalecer por decisão de 2/3
dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios fi carão, durante 60 DIAS, ANUALMENTE, à 
disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual PODERÁ
questi onar-lhes a legiti midade, nos termos da LEI.
§ 4º É VEDADA a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
Fonte:
h� p://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consti tuicao/consti tuicaocompilado.htm
Acessado em 29/02/2020
REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
(Atualizada até o trânsito em julgado da ADIN nº 0089547-37.2012.8.26.0000, DOC 
de 18/4/2018)
Art. 14. COMPETE PRIVATIVAMENTE à CÂMARA MUNICIPAL: 
VI - Fixar, por lei de sua iniciati va, para cada exercício fi nanceiro, os subsídios do 
Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, limitados a 90,25% do subsídio mensal 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como, para viger na legislatura 
subsequente, o subsídio dos Vereadores, observada para estes a razão de no máximo
75% daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Estaduais, respeitadas 
as disposições dos arts. 37, incisos X e XI e § 12, 39, § 4º e 57, § 7º, da Consti tuição 
Federal, assegurados, INDEPENDENTEMENTE de lei específi ca, os direitos 
previstos nos incisos VIII e XVII do art. 7º da Consti tuição Federal, considerando-se 
manti do o subsídio vigente, na hipótese de não se proceder à respecti va fi xação na 
época própria, atualizado o valor monetário conforme estabelecido em lei municipal 
específi ca;
CF/88, art. 7º
VIII - Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor 
da aposentadoria;
XVII - Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal;
►Dispositivos da Constituição Federal que trata da remuneração dos agentes 
políticos:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes:
	Da União;
	Dos Estados;
	Do Distrito Federal; e
	Dos Municípios.
OBEDECERÁ aos PRINCÍPIOS de:
LEGALIDADE; 
IMPESSOALIDADE;
MORALIDADE;
PUBLICIDADE; e
EFICIÊNCIA.
E, também, ao seguinte:
AnotaçõesNoções de Direito Constitucional
83
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
ANTES DA EC Nº 103/19 DEPOIS DA EC Nº 103/19
I - Por INVALIDEZ permanente, sendo os 
proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, exceto se decorrente de:
	Acidente em serviço;
	Molésti a profi ssional; ou
	Doença grave, contagiosa ou incurável, 
na forma da lei;
I - Por INCAPACIDADE permanente para o 
trabalho, no cargo em que esti ver investi do, 
quando insuscetí vel de readaptação, 
hipótese em que será obrigatória a 
realização de avaliações periódicas 
para verifi cação da conti nuidade das 
condições que ensejaram a concessão 
da aposentadoria, na forma de LEI do 
respecti vo ente federati vo;
II - COMPULSORIAMENTE, com 
proventos PROPORCIONAIS ao TEMPO 
DE CONTRIBUIÇÃO, aos 70 anos de 
idade, ou aos 75 anos de idade, na forma 
de lei complementar;
NÃO HOUVE ALTERAÇÃO
III - VOLUNTARIAMENTE, desde que 
cumprido tempo mínimo de 10 anos de 
efeti vo exercício no serviço público e 5 
anos no cargo efeti vo em que se dará a 
aposentadoria, observadas as seguintes 
condições: 
a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, 
se homem, e 55 anos de idade e 30 de 
contribuição, se mulher;
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 
anos de idade, se mulher, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição.
III - No âmbito da União, aos 62 ANOS de 
idade, se mulher, e aos 65 ANOS de idade, 
se homem, e, no âmbito dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, na 
idade mínima estabelecida mediante 
emenda às respecti vas Consti tuições 
e Leis Orgânicas, observados o tempo 
de contribuição e os demais requisitos 
estabelecidos em lei complementar do 
respecti vo ente federati vo.
APOSENTADORIA DO SERVIDOR – REGIME PRÓPRIO
1 INCAPACIDADE PERMANENTE
HIPÓTESE:
>> Incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que esti ver investi do.
REQUISITO:
>> Quando não for possível readaptar o servidor.
AVALIAÇÃO PERIÓDICA:
>> É obrigatória apenas se não ocorrer a readaptação;
>> Tem por fi nalidade verifi car a conti nuidade das condições que ensejaram a 
concessão da aposentadoria;
>> Se dará na forma de lei do ente federati vo.
ATENÇÃO!
>> Não existe aposentadoria defi niti va por incapacidade permanente.
>> Não se fala sobre a composição dos proventos. 
2 COMPULSÓRIA
IDADE:
>> 70 ANOS; ou
>> 75 ANOS.
PROVENTOS:
>> Serão proporcionais ao TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
>> Na forma de LEI COMPLEMENTAR.
3 VOLUNTÁRIA “IDADE”
UNIÃO ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS
MULHER –> 62 ANOS IDADE MÍNIMA –> MEDIANTE 
EMENDA ÀS RESPECTIVAS 
CONSTITUIÇÕES E LEIS ORGÂNICASHOMEM –> 65 ANOS
DEVE OBSERVAR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E REQUISITOS EM LEI 
COMPLEMENTAR DO ENTE FEDERATIVO
§ 2º Os proventos de aposentadoria NÃO poderão ser INFERIORES ao valor 
mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou SUPERIORES ao limite máximo
estabelecido para o REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, observado o 
disposto nos §§ 14 a 16.
AnotaçõesNoções de Direito Constitucional
95
VEDAÇÃO
NOVOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
VEDADA A INSTITUIÇÃO DE NOVOS RPPS
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL
Estabelecerá para os que já existem NORMAS GERAIS de:
>> Organização;
>> Funcionamento; e
>> Responsabilidade em sua gestão.
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL DISPORÁ SOBRE
I EXTINÇÃO / MIGRAÇÃO
>> Requisitos para sua exti nção e consequente migração para o RGPS.
II RECURSOS
>> Modelo de arrecadação, aplicação e uti lização.
III FISCALIZAÇÃO / CONTROLE
>> Fiscalização pela União; e
>> Controle externo e social.
IV EQUILÍBRIO
>> Defi nição de equilíbrio fi nanceiro e atuarial.
V FUNDO COM FINALIDADE PREVIDENCIÁRIA
Condições para:
>> Insti tuição do fundo com fi nalidade previdenciária; e
>> Vinculação a esse fundo dos recursos provenientes de contribuições e dos 
bens, direitos e ati vos de qualquer natureza.
VI EQUACIONAMENTO
>> Mecanismos de equacionamento do défi cit atuarial.
VII ESTRUTURAÇÃO DO ÓRGÃO OU ENTIDADE GESTORA DO 
REGIME
Observados os princípios relacionados com:
>> Governança;
>> Controleinterno; e
>> Transparência.
VIII RESPONSABILIZAÇÃO
>> Condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem 
atribuições relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime.
IX CONSÓRCIO PÚBLICO
>> Condições para adesão.
X PARÂMETROS
Para:
>> Apuração da base de cálculo; e
>> Defi nição de alíquota de contribuições ordinárias e extraordinárias.
ROL EXEMPLIFICATIVO
Art. 41. SÃO estáveis APÓS 3 ANOS de efeti vo exercício os servidores nomeados 
para cargo de PROVIMENTO EFETIVO em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável SÓ PERDERÁ o cargo:
I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - Mediante processo administrati vo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III - Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de LEI 
COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa. 
AnotaçõesNoções de Direito Constitucional
97
FINANÇAS PÚBLICAS: NORMAS GERAIS; ORÇAMENTOS
>> já abordado em Noções de Orçamento Público, página 314.
 FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ÂMBITO DA UNIÃO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 
1988
Art. 70. A fi scalização contábil, fi nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das enti dades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legiti midade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida pelo CONGRESSO NACIONAL, mediante CONTROLE EXTERNO, 
e pelo SISTEMA DE CONTROLE INTERNO de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa � sica ou jurídica, pública ou 
privada, que uti lize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e 
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma 
obrigações de natureza pecuniária. 
Art. 71. O CONTROLE EXTERNO, a cargo do CONGRESSO NACIONAL, 
será exercido com o AUXÍLIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, ao qual COMPETE:
I - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, 
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 DIAS a contar de seu 
recebimento;
II - JULGAR as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e 
sociedades insti tuídas e manti das pelo Poder Público federal, e as contas daqueles 
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao 
erário público;
Ao TCU compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis 
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades insti tuídas e manti das pelo poder público 
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário (CF, art. 71, II; Lei 8.443/1992, 
art. 1º, I). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes 
da administração indireta, estão sujeitas à fi scalização do Tribunal de Contas, 
não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celeti sta. [MS 
25.092, rel. min. Carlos Velloso, j. 10-11-2005, P, DJ de 17-3-2006.]
O TCU não tem competência para julgar as contas dos administradores 
de enti dades de direito privado. A parti cipação majoritária do Estado na 
composição do capital não transmuda seus bens em públicos. Os bens 
e valores questi onados não são os da administração pública, mas os 
geridos considerando-se a ati vidade bancária por depósitos de terceiros e 
administrados pelo banco comercialmente. Ati vidade ti picamente privada, 
desenvolvida por enti dade cujo controle acionário é da União. [MS 23.875, 
rel. min. Nelson Jobim, j. 7-3-2002, P, DJ de 30-4-2004.]
III - APRECIAR, para fi ns de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, 
a qualquer � tulo, na administração direta e indireta, incluídas as fundações insti tuídas 
e manti das pelo Poder Público, EXCETUADAS as nomeações para cargo de 
provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e 
pensões, RESSALVADAS as melhorias posteriores que não alterem o fundamento 
legal do ato concessório;
Não há direito adquirido a regime jurídico referente à composição dos 
vencimentos de servidor público, podendo, destarte, a Corte de Contas da 
União concluir pela ilegalidade do ato de concessão de aposentadoria se a 
conclusão obti da, embora respeitando decisão judicial transitada em julgado, 
se fundamenta na alteração do substrato fáti co-jurídico em que proferido o 
decisum (tais como alteração do regime jurídico do vínculo ou reestruturação 
da carreira). [MS 35.303 AgR, rel. min. Dias Toff oli, j. 5-2-2018, 2ª T, DJE de 
15-3-2018.]
Noções de Direito Constitucional
114
COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
TCU TCE-SP TCM-SP
DISPONIBILIZAÇÃO DAS CONTAS DISPONIBILIZAÇÃO DAS CONTAS DISPONIBILIZAÇÃO DAS CONTAS
LRF
Art. 49. As contas apresentadas 
pelo Chefe do Poder Executivo 
ficarão disponíveis, durante TODO 
O EXERCÍCIO, no respectivo 
Poder Legislativo e no órgão técnico 
responsável pela sua elaboração, para 
consulta e apreciação pelos cidadãos e 
instituições da sociedade.
LRF
Art. 49. As contas apresentadas 
pelo Chefe do Poder Executivo 
ficarão disponíveis, durante TODO 
O EXERCÍCIO, no respectivo 
Poder Legislativo e no órgão técnico 
responsável pela sua elaboração, para 
consulta e apreciação pelos cidadãos e 
instituições da sociedade.
CF/88, art. 31, § 3º As contas dos 
Municípios ficarão, durante 60 DIAS, 
anualmente, à disposição de qualquer 
contribuinte, para exame e apreciação, 
o qual poderá questionar-lhes a 
legitimidade, nos termos da lei.
LOMSP, art. 47, § 2º As contas do 
Município ficarão disponíveis, inclusive 
por meios eletrônicos, durante TODO 
O EXERCÍCIO, na Câmara Municipal 
e no órgão técnico responsável pela sua 
elaboração, para consulta e apreciação 
pelos cidadãos e instituições da 
sociedade, os quais poderão questionar-
lhe a legitimidade, nos termos da lei.
3. FINALIDADE DO CONTROLE INTERNO 
FINALIDADE DO CONTROLE INTERNO
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
TCU TCE-SP TCM-SP
Art. 74. Os Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário manterão, 
de forma INTEGRADA, SISTEMA de 
CONTROLE INTERNO com a finalidade 
de:
Art. 35. Os Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário manterão, 
de forma INTEGRADA, SISTEMA de 
CONTROLE INTERNO com a finalidade 
de:
Art. 53. Os Poderes Executivo e 
Legislativo manterão, de forma 
INTEGRADA, SISTEMA de CONTROLE 
INTERNO, com a finalidade de:
I - AVALIAR o CUMPRIMENTO:
	Das metas previstas no PPA;
	A execução dos programas de 
governo; e
	Dos orçamentos da União;
I - AVALIAR o CUMPRIMENTO:
	Das metas previstas no PPA;
	A execução dos programas de 
governo; e
	Dos orçamentos do Estado;
I - AVALIAR o adequado 
CUMPRIMENTO:
	Das metas previstas no PPA;
	A execução dos programas de 
governo; e
	Dos orçamentos do Município;
II - COMPROVAR a legalidade e 
AVALIAR os resultados, quanto 
à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial 
nos órgãos e entidades da administração 
FEDERAL, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de 
direito privado;
II - COMPROVAR a legalidade 
e AVALIAR os resultados 
quanto à eficácia e eficiência da 
gestão orçamentária, financeira e 
patrimonial nos órgãos e entidades da 
administração ESTADUAL, bem como 
da aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito privado;
II - COMPROVAR a legalidade e 
AVALIAR os resultados quanto 
à eficácia e à eficiência da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial 
dos órgãos da administração DIRETA 
e INDIRETA, bem como de aplicação 
de recursos públicos por entidades de 
direito privado;
III - EXERCER o controle das 
operações de crédito, avais e garantias, 
bem como dos direitos e haveres da 
UNIÃO;
IV - EXERCER o controle das 
operações de crédito, avais e garantias, 
bem como dos direitos e haveres do 
ESTADO;
III - EXERCER o controle das 
operações de crédito, avais e garantias, 
bemcomo dos direitos e haveres do 
MUNICÍPIO;
IV - APOIAR o controle externo no 
exercício de sua missão institucional.
V - APOIAR o controle externo, no 
exercício de sua missão institucional.
IV - APOIAR o controle externo, no 
exercício de sua missão institucional, 
o qual terá acesso a toda e qualquer 
informação, documentos ou registro 
que repute necessários para o 
cumprimento de sua função;
III - EXERCER o controle sobre o 
deferimento de vantagens e a forma 
de calcular qualquer parcela integrante 
do subsídio, vencimento ou salário de 
seus membros ou servidores;
AnotaçõesNoções de Direito Administrativo
119
REGIME JURÍDICO-CONSTITUCIONAL (ART. 37 A 41)
>> Já disponível em Noções de Direito Consti tucional página 64.
PROCESSO ADMINISTRATIVO
LEI Nº 14.141, DE 27 DE MARÇO DE 2006
Projeto de Lei nº 56/03, do Executi vo, aprovado na forma de Substi tuti vo do Legislati vo.
Dispõe sobre o processo administrati vo na Administração Pública Municipal.
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta lei estabelece normas comuns aplicáveis aos processos administrati vos 
no âmbito da Administração Municipal.
§ 1º Para os fi ns desta lei, consideram-se:
I - Autoridade: o agente público dotado de poder de decisão;
II - Processo administrati vo: todo conjunto de documentos, ainda que não autuados, 
que exijam decisão.
Art. 2º A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA obedecerá, dentre outros, aos PRINCÍPIOS
da:
	Primazia no atendimento ao interesse público;
	Economicidade;
	Efi ciência;
	Legalidade;
	Moti vação;
	Razoabilidade;
	Proporcionalidade;
	Moralidade;
	Impessoalidade; e
	Publicidade.
Parágrafo único. O AGENTE PÚBLICO administrati vo observará na sua atuação, 
dentre outros, os seguintes PRINCÍPIOS:
I - Atuação conforme à lei e ao Direito;
II - Objeti vidade no atendimento ao interesse público, VEDADA a promoção pessoal 
de agentes ou autoridades;
III - Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
IV - Observância das formalidades essenciais com a adoção de formas simples, 
sufi cientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos 
dos interessados;
V - Proibição de cobrança de despesas processuais, RESSALVADAS as previstas 
em lei ou decreto;
VI - Impulsão, de o� cio, do processo administrati vo, pelo agente público, sem prejuízo 
da atuação dos interessados.
Art. 3º A norma administrati va deve ser interpretada e aplicada da forma que 
melhor garanta a realização do fi m público a que se dirige.
Art. 4º Somente a lei poderá:
I - Criar condicionamento aos direitos dos parti culares ou impor-lhes deveres de 
qualquer espécie;
II - Prever infrações ou prescrever sanções.
[...]
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS MUNÍCIPES
Anotações Noções de Direito Administrativo
192
LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992
Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento 
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública 
direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.
 CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Os atos de improbidade prati cados por qualquer agente público, SERVIDOR
ou NÃO, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, 
de empresa incorporada ao patrimônio público ou de enti dade para cuja criação ou 
custeio o ERÁRIO haja concorrido ou concorra com MAIS DE 50% do patrimônio 
ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de 
improbidade prati cados contra o patrimônio de enti dade que receba subvenção, 
bene� cio ou incenti vo, fi scal ou credi� cio, de órgão público bem como daquelas para 
cuja criação ou custeio o ERÁRIO haja concorrido ou concorra com MENOS DE 
50% do patrimônio ou da receita anual, LIMITANDO-SE, nestes casos, a sanção 
patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
 SUJEITO PASSIVO DO ATO DE IMPROBIDADE
MAIS DE 50% MENOS DE 50%
PRATICADOS POR QUALQUER
AGENTE PÚBLICO
SERVIDOR OU NÃO
PRATICADOS POR QUALQUER
AGENTE PÚBLICO
SERVIDOR OU NÃO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO:
	Direta;
	Indireta; ou
	Fundacional.
DE QUALQUER DOS PODERES:
	Da União;
	Dos Estados;
	Do Distrito Federal;
	Dos Municípios;
	De Território.
CONTRA:
>> Empresa incorporada ao patrimônio 
público; ou
>> Enti dade para cuja criação ou custeio 
o ERÁRIO haja concorrido ou concorra 
com MAIS de 50% do patrimônio ou 
da receita anual.
CONTRA O PATRIMÔNIO:
De enti dade que receba de órgão 
público:
	Subvenção;
	Bene� cio; ou
	Incenti vo fi scal ou credi� cio.
CONTRA:
>> Enti dade para cuja criação ou custeio 
o ERÁRIO haja concorrido ou concorra 
com MENOS de 50% do patrimônio
ou da receita anual.
NESTES CASOS:
>> A sanção patrimonial LIMITA-
SE à repercussão do ilícito sobre a 
contribuição dos cofres públicos.
NÃO SE FALA EM LIMITAÇÃO FALA-SE EM LIMITAÇÃO
Art. 2º Reputa-se AGENTE PÚBLICO, para os efeitos desta lei, todo aquele que 
exerce, ainda que transitoriamente ou SEM remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investi dura ou vínculo:
	Mandato;
	Cargo;
	Emprego; ou
	Função.
>> Nas enti dades mencionadas no arti go anterior.
Art. 3º As disposições desta lei SÃO APLICÁVEIS, no que couber, àquele que, 
mesmo NÃO sendo agente público, induza ou concorra para a práti ca do ato de 
improbidade ou dele se benefi cie sob qualquer forma direta ou indireta.
Noções de Direito Administrativo
203
PENALIDADES DA LEI Nº 8.429/92PENALIDADES DA LEI Nº 8.429/92
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO LESÃO AO ERÁRIO ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS
CONCESSÃO INDEVIDA
DE BENEFÍCIO
DOLO DOLO ou CULPA DOLO DOLO
AUFERIR VANTAGEM AÇÃO ou OMISSÃO AÇÃO ou OMISSÃO AÇÃO ou OMISSÃO
PERDA DOS BENS OU 
VALORES acrescidos 
ilicitamente ao patrimônio.
PERDA DOS BENS OU 
VALORES acrescidos 
ilicitamente ao patrimônio.
SE CONCORRER ESTA 
CIRCUNSTÂNCIA!
RESSARCIMENTO INTEGRAL 
DO DANO → SE HOUVER
RESSARCIMENTO INTEGRAL 
DO DANO → SEMPRE
RESSARCIMENTO INTEGRAL 
DO DANO → SE HOUVER
PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA
Efeti va-se com trânsito em 
julgado
PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA
Efeti va-se com trânsito em 
julgado
PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA
Efeti va-se com trânsito em 
julgado
PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA
Efeti va-se com trânsito em 
julgado
SUSPENSÃO
Direitos Políti cos
8 a 10 ANOS
Efeti va-se
com trânsito em julgado
SUSPENSÃO
Direitos Políti cos
5 a 8ANOS
Efeti va-se
com trânsito em julgado
SUSPENSÃO
Direitos Políti cos
3 a 5ANOS
Efeti va-se
com trânsito em julgado
SUSPENSÃO
Direitos Políti cos
5 a 8ANOS
Efeti va-se
com trânsito em julgado
MULTA CIVIL
ATÉ 3 VEZES
valor do acréscimo
MULTA CIVIL
ATÉ 2 VEZES
valor do dano
MULTA CIVIL
ATÉ 100 VEZES
valor da remuneração
MULTA CIVIL
ATÉ 3 VEZES
valor do benefício
PROIBIÇÃO DE CONTRATAR
com o Poder Público ou receber 
bene� cios ou incenti vos 
fi scais ou credi� cios, direta ou 
indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica 
da qual seja sócio majoritário, 
pelo prazo de
10 ANOS
PROIBIÇÃO DE CONTRATAR 
com o Poder Público ou receber 
bene� cios ou incenti vos 
fi scais ou credi� cios, direta ou 
indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica 
da qual seja sócio majoritário, 
pelo prazo de
5 ANOS
PROIBIÇÃO DE CONTRATAR 
com o Poder Público ou receber 
bene� cios ou incenti vos 
fi scais ou credi� cios, direta ou 
indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica 
da qual seja sócio majoritário, 
pelo prazo de
3 ANOS
 PODEM SER APLICADAS ISOLADAISOLADA OU CUMULATIVAMENTECUMULATIVAMENTE
 >> DE ACORDO COM A GRAVIDADEGRAVIDADE DO FATO 
 APLICAÇÃO INDEPENDE APLICAÇÃO INDEPENDE 
 >> OCORRÊNCIA DE DANO, EXCETO RESSARCIMENTO>> APROVAÇÃO OU REJEIÇÃO DAS CONTAS
Anotações Noções de Direito Administrativo
242
LICITAÇÃO: PRINCÍPIOS, DEFINIÇÕES, HIPÓTESES DE 
DISPENSA E INEXIGIBILIDADE
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Consti tuição Federal, insti tui normas para 
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência 
e, também, ao seguinte:
[...]
XXI - Ressalvados os casos especifi cados na legislação, as obras, serviços, 
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública 
que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas 
que estabeleçam obrigações de pagamento, manti das as condições efeti vas 
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permiti rá as exigências de 
qualifi cação técnica e econômica indispensáveis à garanti a do cumprimento 
das obrigações. 
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS
Ar t. 1º Esta Lei estabelece NORMAS GERAIS sobre licitações e contratos 
administrati vos perti nentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, 
alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios.
Pa rágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da 
administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as 
empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais enti dades controladas 
direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Ar t. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, 
permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, 
serão necessariamente precedidas de licitação, RESSALVADAS as hipóteses 
previstas nesta Lei.
Pa rágrafo único. Para os fi ns desta Lei, considera-se CONTRATO todo e qualquer 
ajuste entre órgãos ou enti dades da Administração Pública e parti culares, em que 
haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a esti pulação de obrigações 
recíprocas, seja qual for a denominação uti lizada.
Ar t. 3º A licitação desti na-se a garanti r a observância do PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL
da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção 
do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita 
conformidade com os PRINCÍPIOS BÁSICOS da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrati va, da vinculação 
ao instrumento convocatório, do julgamento objeti vo e dos que lhes são correlatos.
Anotações Noções de Direito Administrativo
272
CAPÍTULO IV
DOS QUINQUÊNIOS
Art. 112. A parti r de 1º de JANEIRO de 1980, o funcionário terá direito, após 
cada período de 5 ANOS, con� nuos ou não, à percepção de adicional por tempo 
de serviço público municipal, calculado sobre o padrão de vencimento, da seguinte 
forma:
I - De 5 a 10 anos → 5%;
II - De 10 a 15 anos → 10,25%;
III - De 15 a 20 anos → 15,76%;
IV - De 20 a 25 anos → 21,55%;
V - De 25 a 30 anos → 27,63%;
VI - De 30 a 35 anos → 34,01%;
VII - MAIS de 35 anos → 40,71%.
§ 1º O adicional será calculado sobre o padrão de vencimento do cargo que o 
funcionário esti ver exercendo.
§ 2º Os percentuais fi xados neste arti go são mutuamente exclusivos, NÃO 
PODENDO ser percebidos cumulati vamente.
Art. 113. O disposto neste Capítulo APLICA-SE aos INATIVOS.
Art. 114. O adicional por tempo de serviço previsto no arti go 112 INCORPORA-
SE ao vencimento para todos os efeitos legais, observada a forma e o cálculo nele 
determinado.
CAPÍTULO V
DA SEXTA PARTE DO VENCIMENTO
Art. 115. O funcionário que completar 25 anos de efeti vo exercício no serviço 
público municipal perceberá importância equivalente à SEXTA PARTE do seu 
vencimento.
Alterado pela Lei Orgânica do Município:
Art. 97. Ao servidor público municipal é assegurado o percebimento do adicional 
por tempo de serviço público, concedido por quinquênio, bem como a sexta-
parte dos vencimentos integrais, concedida aos 20 ANOS de efeti vo exercício 
no serviço público, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, 
não sendo computados nem acumulados para fi ns de concessão de acréscimos 
ulteriores sob o mesmo tí tulo ou idênti co fundamento.
Art. 116. A Sexta parte INCORPORA-SE ao vencimento para todos os efeitos 
legais.
CAPÍTULO VI
DO SALÁRIO-FAMÍLIA E DO SALÁRIO-ESPOSA
Art. 117. A todo servidor ou inati vo, que ti ver alimentário sob sua guarda ou 
sustento, será concedido salário-família no valor correspondente ao fi xado para o 
Regime Geral de Previdência Social.
§ 1º O salário-família NÃO SERÁ devido ao funcionário licenciado sem direito a 
percepção de vencimentos.
§ 2º O disposto no parágrafo anterior NÃO SE APLICA aos casos disciplinares e 
penais, nem aos de licença por moti vo de doença em pessoas de família.
Restrição criada pelo Arti go 13 da Emenda Consti tucional nº 20, de 15 de 
dezembro de 1998.
Art. 13. Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para 
os servidores, segurados e seus dependentes, esses benefí cios serão concedidos 
apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00, 
que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos 
benefí cios do regime geral de previdência social.
Art. 118. Para os efeitos de concessão do SALÁRIO-FAMÍLIA, consideram-se 
alimentários, DESDE QUE vivam total ou parcialmente às expensas do servidor ou 
do inati vo, os fi lhos ou equiparados com idade ATÉ 14 ANOS.
§ 1º O bene� cio referido neste arti go será devido, INDEPENDENTEMENTE
de limite de idade, se o alimentário apresentar invalidez permanente de qualquer 
natureza, pericialmente comprovada.
AnotaçõesLei nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976
293
LEI Nº 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
CAPÍTULO XV
EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
SEÇÃO III
BALANÇO PATRIMONIAL
GRUPO DE CONTAS
Art. 178. No BALANÇO, as contas serão classifi cadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise 
da situação fi nanceira da companhia.
 § 1º No ATIVO, as contas serão dispostas em ordem DECRESCENTE de grau de 
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes GRUPOS:
 I - Ati vo circulante; e
II - Ati vo não circulante, composto por ati vo realizável a longo prazo, investi mentos, 
imobilizado e intangível. 
 § 2º No PASSIVO, as contas serão classifi cadas nos seguintes GRUPOS:
 I - Passivo circulante; 
II - Passivo não circulante; e
III - Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de 
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não ti ver direito de compensar 
serão classifi cados separadamente.
ATIVO
Art. 179. As CONTAS serão classifi cadas do seguinte modo:
I - No ati vo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício 
social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II - No ati vo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término 
do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou 
emprésti mos a sociedades coligadas ou controladas (arti go 243), diretores, acionistas 
ou parti cipantes no lucro da companhia, que não consti tuírem negócios usuais na 
exploração do objeto da companhia;
III - Em investi mentos: as parti cipações permanentes em outras sociedades e os 
direitos de qualquer natureza, não classifi cáveis no ati vo circulante, e que não se 
desti nem à manutenção da ati vidade da companhia ou da empresa;
 IV - No ati vo imobilizado: os direitos que tenham por objeto benscorpóreos 
desti nados à manutenção das ati vidades da companhia ou da empresa ou exercidos 
com essa fi nalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfi ram à 
companhia os bene� cios, riscos e controle desses bens; 
 V - Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009;
VI - No intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos desti nados 
à manutenção da companhia ou exercidos com essa fi nalidade, inclusive o fundo de 
comércio adquirido.
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa ti ver duração 
maior que o exercício social, a classifi cação no circulante ou longo prazo terá por base 
o prazo desse ciclo.
PASSIVO EXIGÍVEL
 Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive fi nanciamentos para aquisição de 
direitos do ati vo não circulante, serão classifi cadas no passivo circulante, QUANDO
se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se ti verem vencimento 
em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
 Art. 181. Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Art. 182. A CONTA DO CAPITAL SOCIAL discriminará o montante subscrito 
e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
AnotaçõesNoções de Orçamento Público
299
NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO
CONCEITO
Conceito de acordo com o Portal da Transparência1:
Orçamento público é o instrumento uti lizado pelo Governo Federal para planejar a 
uti lização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de 
melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos 
adequados, além de especifi car gastos e investi mentos que foram priorizados pelos 
poderes.
Essa ferramenta esti ma tanto as receitas que o Governo espera arrecadar quanto 
fi xa as despesas a serem efetuadas com o dinheiro. Assim, as receitas são esti madas 
porque os tributos arrecadados (e outras fontes) podem sofrer variações ano a ano, 
enquanto as despesas são fi xadas para garanti r que o governo não gaste mais do 
que arrecada.
Uma vez que o orçamento detalha as despesas, pode-se acompanhar as prioridades 
do governo para cada ano, como, por exemplo: o investi mento na construção de 
escolas, a verba para transporte e o gasto com a saúde. Esse acompanhamento 
contribui para fi scalizar o uso do dinheiro público e a melhoria da gestão pública e 
está disponível aqui, no Portal da Transparência do Governo Federal.
Conceito de acordo com Ministério da Economia Planejamento Desenvolvimento 
e Gestão2:
É um instrumento de planejamento governamental em que constam as despesas da 
administração pública para um ano, em equilíbrio com a arrecadação das receitas 
previstas. É o documento onde o governo reúne todas as receitas arrecadadas e 
programa o que de fato vai ser feito com esses recursos. É onde aloca os recursos 
desti nados a hospitais, manutenção das estradas, construção de escolas, pagamento 
de professores. É no orçamento onde estão previstos todos os recursos arrecadados 
e onde esses recursos serão desti nados.
Conceito de acordo com o Senado Federal3:
Instrumento pelo qual o governo esti ma as receitas e fi xa as despesas para poder 
controlar as fi nanças públicas e executar as ações governamentais, ensejando o 
objeti vo estatal do bem comum. No modelo brasileiro, compreende a elaboração 
e execução de três leis – o plano plurianual (PPA), as diretrizes orçamentárias (LDO) 
e o orçamento anual (LOA) – que, em conjunto, materializam o planejamento e a 
execução das políti cas públicas federais.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
1. LEGALIDADE
Consti tuição Federal
Art. 165. Leis de iniciati va do Poder Executi vo estabelecerão:
I - O plano plurianual;
II - As diretrizes orçamentárias;
III - Os orçamentos anuais.
2. PUBLICIDADE
Consti tuição Federal
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência e, também, ao seguinte [...]
3. TRANSPARÊNCIA
LRF, Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fi scal, aos quais será 
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, 
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respecti vo 
parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de 
Gestão Fiscal; e as versões simplifi cadas desses documentos.
1 http://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/orcamento-publico
2 http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da-uniao/conceitos-sobre-orcamento/o-que-e-
orcamento-publico
3 https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/orcamento-publico
AnotaçõesNoções de Orçamento Público
309
§ 9º O projeto de lei de diretrizes orçamentárias encaminhado à Câmara 
Municipal no prazo previsto no inciso I do § 6º deste arti go será votado e 
remeti do à sanção até 30 de junho. 
§ 10. O projeto de lei do plano plurianual encaminhado à Câmara Municipal 
no prazo previsto no inciso II do § 6º deste arti go será votado e remeti do à 
sanção até 31 de dezembro.
PRAZOS – PLANO PLURIANUAL
UNIÃO ESTADO MUNICÍPIO
PRESIDENTE GOVERNADOR PREFEITO
ENVIO ENVIO ENVIO
31 DE AGOSTO 15 DE AGOSTO 30 DE SETEMBRO
DEVOLUÇÃO DEVOLUÇÃO DEVOLUÇÃO 
Congresso Nacional
22 DE DEZEMBRO
encerramento da 
sessão legislati va
Assembleia Legislati va
DISPOSITIVO NÃO FAZ 
MENÇÃO
Câmara Municipal
31 DE DEZEMBRO
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Consti tuição Federal
Art. 84. Compete privati vamente ao Presidente da República:
XXIII - Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Consti tuição.
Art. 165. Leis de iniciati va do Poder Executi vo estabelecerão:
I - O plano plurianual;
II - As diretrizes orçamentárias;
III - Os orçamentos anuais.
§ 2º A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS compreenderá as Metas 
e Prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício fi nanceiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a políti ca de 
aplicação das agências fi nanceiras ofi ciais de fomento.
Art. 166, § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias NÃO
PODERÃO ser aprovadas quando incompa� veis com o plano plurianual.
Art. 57, § 2º A sessão legislati va não será interrompida sem a aprovação do projeto de 
lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 169. A despesa com pessoal ati vo e inati vo da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei 
complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação 
de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como 
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer � tulo, pelos órgãos e enti dades 
da administração direta ou indireta, inclusive fundações insti tuídas e manti das pelo 
poder público, só poderão ser feitas:
I - Se houver prévia dotação orçamentária sufi ciente para atender às projeções de 
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - Se houver autorização específi ca na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
LRF
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da 
Consti tuição e:
I - Disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efeti vada nas hipóteses previstas 
na alínea b do inciso II deste arti go, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
AnotaçõesNBC TSP Estrutura Conceitual, de 23/09/16
365
NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO 
DE 2016
Aprova a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração 
e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Enti dadesdo Setor 
Público.
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, considerando o processo de convergência 
das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais e que, mediante 
acordo fi rmado com a Ifac que autorizou, no Brasil, o CFC como um dos tradutores de 
suas normas e publicações, outorgando os direitos de realizar tradução, publicação 
e distribuição das normas internacionais e demais pronunciamentos em formato 
eletrônico, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no 
disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, alterado pela Lei n.º 
12.249/2010, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira 
de Contabilidade (NBC), elaborada de acordo com o Pronunciamento inti tulado The 
Conceptual Framework for General Purpose Financial Reporti ng by Public Sector 
Enti ti es, emiti do pelo Internati onal Public Sector Accounti ng Standards Board da 
Internati onal Federati on of Accountants (IPSASB/Ifac): 
NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO 
E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL DE PROPÓSITO GERAL PELAS 
ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO
Prefácio
Introdução
1. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de 
Propósito Geral pelas Enti dades do Setor Público (Estrutura Conceitual) estabelece 
os conceitos que devem ser aplicados no desenvolvimento das demais Normas 
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCs TSP) do Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC) desti nados às enti dades do setor público. Além disso, tais 
conceitos são aplicáveis à elaboração e à divulgação formal dos Relatórios Contábeis 
de Propósito Geral das Enti dades do Setor Público (RCPGs).
2. O OBJETIVO PRINCIPAL da maioria das enti dades do setor público é prestar 
serviços à sociedade, em vez de obter lucros e gerar retorno fi nanceiro aos investi dores. 
Consequentemente, o desempenho de tais enti dades pode ser apenas parcialmente 
avaliado por meio da análise da situação patrimonial, do desempenho e dos fl uxos de 
caixa. Os RCPGs fornecem informações aos seus usuários para subsidiar os processos 
decisórios e a prestação de contas e responsabilização (accountability). Portanto, os 
usuários dos RCPGs das enti dades do setor público precisam de informações para 
subsidiar as avaliações de algumas questões, tais como:
a) se a enti dade prestou seus serviços à sociedade de maneira efi ciente e efi caz;
b) quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos futuros, e até que 
ponto há restrições ou condições para a uti lização desses recursos;
c) a extensão na qual a carga tributária, que recai sobre os contribuintes em 
períodos futuros para pagar por serviços correntes, tem mudado; e
d) se a capacidade da enti dade para prestar serviços melhorou ou piorou em 
comparação com exercícios anteriores.
3. Os governos geralmente têm amplos poderes, incluindo a capacidade de 
estabelecer e fazer cumprir requisitos legais e alterar esses requisitos. Globalmente, 
o setor público varia consideravelmente em suas disposições consti tucionais e em 
suas metodologias de funcionamento. No entanto, a governança no setor público, 
geralmente, envolve a realização de prestação de contas do Poder Executi vo para o 
Poder Legislati vo.
4. As seções a seguir destacam as CARACTERÍSTICAS do SETOR PÚBLICO
selecionadas para serem incluídas no desenvolvimento desta estrutura conceitual.
Volume e signifi cância das transações sem contraprestação
5. Em transação sem contraprestação, a enti dade recebe o valor da outra parte 
sem dar diretamente em troca valor aproximadamente igual. Tais transações são 
COMUNS no setor público. A quanti dade e a qualidade dos serviços públicos 
prestados a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos, normalmente, NÃO SÃO
diretamente proporcionais ao volume de tributos cobrados. O indivíduo ou o grupo 
pode ter que pagar tarifa ou taxa adicional e/ou pode estar sujeito a cobranças 
AnotaçõesNoções de Controle Externo da Gestão Pública
413
NORMAS CONSTITUCIONAIS SOBRE O CONTROLE 
EXTERNO
>> Disponível em Noções de Direito Consti tucional, página 97.
AUDITORIA GOVERNAMENTAL SEGUNDO A INTOSAI
ISSAI 100 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE AUDITORIA DO 
SETOR PÚBLICO
INTRODUÇÃO
1. Normas e diretrizes profi ssionais são essenciais para a credibilidade, a qualidade e o 
profi ssionalismo da auditoria do setor público. As Normas Internacionais das Enti dades 
Fiscalizadoras Superiores (ISSAI), desenvolvidas pela Organização Internacional das 
Enti dades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI), visam promover a realização de 
auditorias independentes e efi cazes pelas Enti dades Fiscalizadoras Superiores (EFS).
2. As ISSAI abrangem os requisitos da auditoria do setor público no nível organizacional 
(EFS), enquanto no nível dos trabalhos de auditoria, visam apoiar os membros da 
INTOSAI no desenvolvimento de suas próprias abordagens profi ssionais, de acordo 
com seus mandatos e com leis e regulamentos nacionais.
3. O marco referencial de Normas Profi ssionais da INTOSAI tem quatro níveis. O nível 
1 contém os princípios fundamentais da estrutura. O nível 2 (ISSAI 10-99) estabelece 
pré-requisitos para o funcionamento adequado e a conduta profi ssional das EFS, como 
independência, transparência e accountability, éti ca e controle de qualidade, que são 
relevantes para todas as auditorias das EFS. Os níveis 3 e 4 tratam da realização de 
cada ti po de auditoria e incluem princípios profi ssionais geralmente reconhecidos que 
dão suporte à auditoria efi caz e independente das enti dades do setor público.
4. Os Princípios Fundamentais de Auditoria no nível 3 (ISSAI 100-999) decorrem e 
foram elaborados a parti r da ISSAI 1 – A Declaração de Lima e das ISSAI de nível 2, e 
fornecem uma estrutura normati va de referência internacional defi nindo a auditoria 
do setor público.
5. O nível 4 traduz os Princípios Fundamentais de Auditoria em diretrizes operacionais 
mais específi cas e detalhadas que podem ser usadas diariamente na realização 
de auditorias e também como normas de auditoria, quando normas nacionais de 
auditoria não tenham sido desenvolvidas. Este nível engloba as Diretrizes Gerais 
de Auditoria (ISSAI 1000-4999), que estabelecem os requisitos para auditorias 
fi nanceiras, operacionais e de conformidade.
6. A “ISSAI 100 – Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público” fornece 
informações detalhadas sobre:
• o propósito e a aplicabilidade das ISSAI;
• o contexto da auditoria no setor público;
• os elementos de auditoria do setor público;
• os princípios aplicáveis à auditoria do setor público.
PROPÓSITO E APLICABILIDADE DAS ISSAI
7. A ISSAI 100 estabelece princípios fundamentais que são aplicáveis a todos os 
trabalhos de auditoria do setor público, INDEPENDENTEMENTE de sua 
forma ou do seu contexto. As ISSAI 200, 300 e 400 baseiam-se nesses princípios e 
adicionalmente os desenvolvem para serem aplicados no contexto das auditorias 
fi nanceiras, operacionais e de conformidade, respecti vamente. Assim, devem ser 
aplicados em conjunto com os princípios estabelecidos na ISSAI 100. Os princípios de 
maneira NENHUMA se sobrepõem às leis, aos regulamentos ou mandatos nacionais, 
nem impedem as EFS de realizarem investi gações, revisões ou outros trabalhos que 
não sejam especifi camente cobertos pelas ISSAI existentes.
8. Os Princípios Fundamentais de Auditoria formam o NÚCLEO das Diretrizes 
Gerais de Auditoria no nível 4 do marco referencial das ISSAI. Os princípios podem ser 
usados para estabelecer normas ofi ciais de três formas:
• como base sobre a qual as EFS podem desenvolver normas próprias;
• como base para a adoção de normas nacionais consistentes com esses princípios;
• como base para a adoção das Diretrizes Gerais de Auditoria como normas ofi ciais.
Noções de Contabilidade Pública
418
PRINCÍPIOS DA AUDITORIA
FINANCEIRA OPERACIONAL DE CONFORMIDADE
PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS
Pré-Requisitos Para A Condução DeAuditorias Financeiras
Ética e independência
Controle de qualidade Controle de qualidade Controle de qualidade
Gestão de equipes de auditoria e habilidades Gestão de equipes de auditoria e habilidades
Princípios Relacionados Aos Conceitos 
Básicos De Auditoria
Objetivo de auditoria
Abordagem de auditoria 
Critérios
Risco de auditoria Risco de auditoria Risco de auditoria
Comunicação Comunicação Comunicação
Habilidades
Julgamento e ceticismo profissionais Julgamento e ceticismo profissionais Julgamento e ceticismo profissionais
Materialidade Materialidade Materialidade
Documentação Documentação Documentação
PRINCÍPIOS RELACIONADOS AO 
PROCESSO DE AUDITORIA
PRINCÍPIOS RELACIONADOS AO 
PROCESSO DE AUDITORIA
PRINCÍPIOS RELACIONADOS AO 
PROCESSO DE AUDITORIA
Planejamento Planejamento
• Seleção de temas
• Desenhando a auditoria
Planejando e formatando uma auditoria de 
conformidade
Evidência de auditoria Execução
• Evidências, achados e conclusões 
Evidência de auditoria
Relatório
• Conteúdo do relatório 
• Recomendações 
• Distribuição do relatório 
Relatando
Avaliando evidência e formando conclusões
Monitoramento Monitorando
Concordância com os termos do trabalho
Entendimento da entidade auditada
Avaliação de risco
Respostas aos riscos avaliados
Considerações relacionadas à fraude em uma 
auditoria de demonstrações financeiras
Considerações sobre continuidade 
operacional
Considerações relacionadas a leis e 
regulamentos em uma auditoria de 
demonstrações financeiras
Consideração de eventos subsequentes
Avaliação e comunicação de distorções
Formação de opinião e emissão do relatório 
sobre as demonstrações financeiras
Considerações relevantes para auditorias 
de demonstrações financeiras de grupos 
(incluindo demonstrações financeiras 
consolidadas do governo).
23. As EFS podem realizar auditorias ou outros trabalhos sobre qualquer tema de relevância que diga respeito às responsabilidades 
da administração e dos responsáveis pela governança e ao uso apropriado de recursos e bens públicos. Esses trabalhos podem 
incluir relatórios sobre os produtos e resultados quantitativos das atividades de prestação de serviços da entidade, relatórios 
de sustentabilidade, necessidades futuras de recursos, aderência a padrões de controle interno, auditorias concomitantes em 
projetos ou em outros assuntos. As EFS podem também realizar auditorias combinadas, incorporando aspectos financeiros, 
operacionais e/ou de conformidade.

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