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CENTRO PAULA SOUZA ETEC “Antônio Junqueira da Veiga” Técnico em Agropecuária Larissa Regina Gomes Fonseca Euzébio Alves Maria Eduarda Brandão Buzoni Maria Kátia Souza Vansim TRABALHO DE U.S.S.A: Feijão Igarapava — SP 2018 História O feijão comum é segundo alguns autores, de origem sul americana; os indígenas cultivavam ao lado do milho e da mandioca. Porém há autores que consideram a Ásia como o centro de origem das espécies de feijão conhecidas atualmente. A hipótese mais provável talvez seja de que o mesmo tenha surgido na Mesopotâmia, por volta de 7000 anos a.C. De fato, o feijão fez parte da alimentação humana desde as primeiras civilizações. No Egito o mesmo era considerado um símbolo da vida. As ruínas da antiga Tróia revelam evidências de que os feijões eram o prato favorito dos guerreiros troianos. A maioria dos historiadores atribui a disseminação dos feijões no mundo em decorrência das guerras, uma vez que esse alimento fazia parte essencial da dieta dos guerreiros em marcha. De 10 brasileiros, 7 consomem feijão diariamente. O grão é fonte de proteína vegetal, vitaminas do complexo B e sais minerais, ferro, cálcio e fósforo. O consumo do produto, em média, por pessoa chega a 17 quilos de feijão por ano e vem aumentando desde 1995. Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial. Classificação Científica Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae (anteriormente, Leguminosae). Classificação científica: Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília: Faboideae Género: Phaseolus Espécie: P.vulgaris Nome binomial: Phaseolusvulgaris L. Variedades Cultivadas As três espécies de feijão mais cultivadas no Brasil são: o feijão comum (Phaseolusvulgaris), também chamado de “carioca”, que é o mais consumido no país; o feijão macassa (Vignaunguiculata), base da alimentação de muitas populações rurais, especialmente das regiões Norte e Nordeste; e o feijão-guandu (Cajanuscajan), muito usado na alimentação de animais. Estatísticas Estimativa da área cultivada, produção e produtividade do feijão-caupi no mundo. * Países Área colhida (ha) Produção (t) Produtividade (kg ha-1) Níger 4.768.138 1.001.139 210 Nigéria 4.491.000 1.168.000 260 Brasil 1.286.380 411.832 320 Burkina Faso 538.702 253.190 470 Mali 263.177 58.291 221 Senegal 168.825 59.812 354 Mianmar 153.000 133.000 869 Repúblicas Unidas da Tanzânia 150.000 50.000 333 Quênia 130.163 83.251 640 República Democrática do Congo 110.000 55.000 500 Camarões 100.000 95.000 950 Outros 376.545 269.267 715 Total 12.535.930 3.637.782 290 *dados entre 2006 a 2008 Estimativa da área cultivada, produção e produtividade do feijão-caupi no Brasil, média do período de 2004 a 2008. Região Área cultivada (ha) Produção (t) Produtividade (kg/ha) Norte Feijão-caupi 55.824 47.915 858 Nordeste Feijão-caupi 1.285.826 421.199 328 Centro-Oeste Feijão-caupi 17.852 22.017 1.233 Brasil Feijão-caupi 1.319.168 482.324 366 Produtividade Média No sul do Brasil, a maioria dos campos de feijão quando manejados com níveis adequados de técnicas de condução permitem a obtenção de produtividades próximas a 40 sacas por hectare. As condições climáticas nas safras das águas e da seca são muito satisfatórias nas regiões abrangidas pelos estudos de zoneamento agroclimático para a cultura do feijão nos estados do sul. Para obtenção de altas produtividades alguns detalhes ganham importância e é exatamente nesses detalhes que se conquistam os avanços capazes de transformar um campo em altamente produtivo e lucrativo. A produção brasileira em 2010 chegou ao patamar de 2.923.725 toneladas, com produtividade média no ano de 2010 de 884 kg/ha (IBGE, 2013b). Dependendo da região pode se encontrar até três safras de feijão durante o ano. Fases do crescimento da cultura 1. Germinação (Estádio V0): Após a absorção de água pela semente, inicia-se o processo de germinação, caracterizado pelo aparecimento da radícula. O feijão possui grande sensibilidade à falta de água após a semeadura. Depois da emissão da radícula, o hipocótilo também se alonga e os cotilédones aparecem na superfície do solo. Temperaturas inferiores a 12ºC reduzem a taxa e a velocidade da germinação das sementes. E temperaturas próximas a 25ºC favorecem o processo. 1. Emergência (Estádio V1): Caracteriza-se pela presença dos cotilédones acima da superfície do solo em processo de desdobramento da “alça” do hipocótilo. A seguir, o epicótilo alonga—se e as folhas primárias, que já se encontravam diferenciadas no embrião da semente, expandem—se. 1. Desdobramento das folhas primárias (Estádio V2): As primeiras folhas do feijoeiro são denominadas de folhas primárias e são simples, opostas e encontram—se inseridas no segundo nó da haste principal. 1. Emissão da primeira folha trifoliada (Estádio V3): O presente estádio inicia—se quando a primeira folha trifoliada ou verdadeira encontra—se plenamente desdobrada, o que pode ser caracterizado pela constatação dos folíolos em posição horizontal. 1. Emissão da terceira folha trifoliada (Estádio V4): Nesse período, a terceira folha trifoliada está plenamente desdobrada e tem início o processo de ramificação da planta. O tipo de ramificação depende de vários fatores, como genótipo, condições ambientais, sistemas de produção, etc. Deficiências hídricas nesse momento podem restringir significativamente o porte e o índice de área foliar do feijoeiro, e comprometer seu desempenho e potencial produtivo. 1. Botões florais (Estádio R5): É caracterizado pelo aparecimento dos primeiros botões florais. Nas variedades de hábito de crescimento indeterminado o desenvolvimento vegetativo prossegue, mediante a emissão de novos nós, ramos e folhas. O genótipo, a temperatura, restrições hídricas e foto período constituem—se nos principais elementos determinantes do momento do aparecimento dos botões florais. 1. Florescimento (Estádio R6): Abertura das primeiras flores define o presente estádio. A referida planta produz grande número de flores, muito acima daquele possível de ser sustentado, em função da acentuada queda natural de flores. 1. Início da formação das vagens (Estádio R7): Caracterizado pelo aparecimento das primeiras vagens, após a murcha da corola, apesar da planta continuar emitindo novas flores, por tempo variável relacionado aos tipos de plantas correspondentes. Essa etapa é fortemente influenciada pelas condições climáticas, além de ser considerada uma etapa crítica quanto à falta de água. 1. Maturidade das vagens (R9): Caracteriza—se pela mudança da cor das vagens (amarela ou pigmentada de acordo com a variedade). As sementes adquirem sua cor e brilho final. A evolução normal dessa etapa exige a ausência ou baixa disponibilidade de água no sistema. O momento da colheita é determinado pela taxa de desfolha apresentada pela planta. Preparo do Solo 1. Calagem: aplicar calcário, para elevar a saturação de bases a 70% e o teor de magnésio a um mínimo de 5mmol/dm3 1. Adubação orgânica: é indicada a rotação de culturas e a incorporação de restos vegetais ou adubação verde. Aplicação de estercos também é desejada. Se aplicar estercos ou compostos, reduzir o conteúdo de nutrientes da adubação recomendada. 1. Adubação mineral de plantio: Deve ser feita de acordo com a análise de solo e a seguinte tabela: 1. Clima A cultura do feijão-caupi exige um mínimo de 300 mm de chuva para que produza a contento, sem a necessidade de utilização da prática da irrigação. A falta de água próximo e anterior ao florescimento reduz o crescimento vegetativo, limitando a produção. Se a água continuar faltando durante o período que vai do florescimento até o enchimento degrãos, a produtividade de grãos pode ser reduzida em até 80 O bom desenvolvimento da cultura ocorre na faixa de temperatura de 18 a 34 °C. A temperatura mínima suportada pela cultura varia com a fase de desenvolvimento da planta: para a germinação, varia de 8 a 11 °C, enquanto que para o período de floração inicial, de 8 a 10 °C. O fotoperíodo exerce influência no crescimento e desenvolvimento do feijão-caupi. É o número de horas de luz que a planta precisa para florescer. Existem cultivares de feijão-caupi sensíveis e outras insensíveis ao fotoperíodo. As cultivares de feijão-caupi sensíveis ao fotoperíodo são consideradas plantas de dias curtos, que têm o seu florescimento atrasado quando o fotoperíodo é maior que o fotoperíodo crítico, ou seja, quando o número de horas de luz solar é maior do que aquele de que as plantas necessitam. A incidência do vento constante em lavouras de feijão-caupi pode aumentar o consumo de água pela planta, tornando-a mais suscetível a períodos curtos de estiagem, afetando o desempenho da cultura. A radiação solar pode ser considerada um fator de grande importância para o crescimento e desenvolvimento vegetal, pois influencia diretamente na fotossíntese das plantas. Sob condições favoráveis de solo e clima e quando pragas e doenças deixam de ser fatores limitantes, a máxima produtividade de uma cultura passa a depender principalmente da taxa de interceptação de luz e da assimilação de dióxido de carbono pelas plantas. Métodos de irrigação A irrigação localizada (micro aspersão e gotejamento) é adaptável para qualquer gradiente de declive do relevo; qualquer velocidade de infiltração básica; todas as culturas (sistema mais adequado para conviver com problemas de salinidade); e locais com qualquer condição de ventos. Porém, devido ao seu custo de implantação e o raio de alcance do emissor (micro aspersor ou gotejador), esse sistema tem sido utilizado mais para culturas perenes, como café e fruticultura. O sistema de irrigação por aspersão convencional (móvel ou fixa) é adaptável para qualquer superfície (plana ou inclinada); qualquer taxa de infiltração do solo; todas as culturas (no caso de produção de sementes de feijão, o sistema de irrigação por superfície tem se mostrado mais adequado devido a melhor qualidade sanitária da semente); e locais com ventos amenos (maior frequência ventos até 2m/s). O sistema de irrigação por pivô central tem se tornado um sistema viável para a cultura de feijão do ponto de vista econômico, principalmente quando o produto alcança bons preços de mercado. Uma vez escolhida, a semente a granel em saca nova deve ser perfeitamente identificada quanto ao cultivar, cooperador e campo, e imediatamente transportada para a Unidade de Beneficiamento de Sementes. Recepção E Secagem Todos os equipamentos e instalações de recepção e secagem devem estar perfeitamente limpos, a fim de evitar a ocorrência de mistura. Após a pesagem e a anotação quanto à identificação da semente recebida, uma amostra deve ser retirada e os teores de umidade e de sementes puras determinados. Encontrando –se o teor de umidade acima de14% para 13% ou menos, a fim de preservar a longevidade da semente. Em climas muito secos, para sementes entre 14-16% a secagem pode ser substituída por aeração em silos ventilados, nos quais a semente perde umidade mais lentamente. Não se deve secar a semente demasiadamente, a fim de evitar torna-la muito suscetível a danos mecânicos durante o manuseio dentro da UBS. Beneficiamento Antes de beneficiar um cultivar, toda a linha de beneficiamento, incluindo máquinas, elevadores e silos, deve ser criteriosamente limpa para prevenir a ocorrência de misturas mecânicas com sementes remanescentes de outros cultivares Em geral, a utilização da máquina de ar e peneira e de gravidade permite remover do feijão todas as impurezas e sementes indesejáveis. Deve-se reduzir ao mínimo a movimentação e as quedas, a fim de evitar a incidência de rachaduras no tegumento e a quebra das sementes. Ao termino do beneficiamento as sementes devem ser acondicionadas em embalagens de papel, juta, algodão ou polipropileno trançado, podendo pesar de 5 a 50Kg. Nesta fase é feita a amostragem para a determinação da qualidade da semente através de testes laboratoriais. A amostra de cada lote deve ser de 2Kg. Manejo de Pragas Os maiores índices populacionais das pragas acima, resguardadas as mudanças climáticas atípicas ou alterações no equilíbrio ambiental, tem sido observados nos meses mais quentes. Esse padrão de ocorrência resulta em desfavorecimento para o plantio da seca, uma vez que os problemas de pragas nessa época se intensificam já no início do desenvolvimento da cultura. Considerando a possibilidade de variações nos padrões de ocorrência das pragas, precauções devem ser tomadas em todas as épocas de plantio no sentido de diagnosticar com antecedência as incidências que podem atingir níveis de danos econômicos. Para o caso de vaquinhas, dois adultos por planta ou mais, nas duas primeiras semanas após a emergência, causam sérios prejuízos. A ocorrência da mosca branca em níveis críticos está limitada à safra da seca, nas regiões NORTE, NOROESTE e OESTE. O controle químico da mosca branca só é viável em regiões de baixa infestação e pode ser realizado através do tratamento de sementes, ou pulverizações com inseticidas sistêmicos assim que forem observadas as primeiras infestações na lavoura. Os danos causados pelo ácaro branco são observados geralmente poucos dias antes do florescimento que iniciam partir das bordas da lavoura, e próximo a hospedeiros alternativos. Recomenda –se verificar sua presença nos folíolos da parte superior das planta a partir dos 20ou 25 dias da emergência do feijoeiro constatados os primeiros focos na lavoura. Uma segunda aplicação, cinco a sete dias. Mosca Branca São insetos diminutos, sugadores, que podem acarretar serias perdas ao feijoeiro durante a safra das seca. Acaro Branco O ácaro branco tem sido uma das mais sérias pragas do feijoeiro no estado do Paraná principalmente durante a safra da seca. Percevejos Causa redução no peso do produto final, prejudicam também a qualidade das sementes. Pragas e seu controle Os danos causados por pragas ao cultivo do feijoeiro podem ocorrer desde a semeadura até após a colheita e, devido à diversidade de espécies que ocorrem, todas as estruturas tem se mostrado suscetíveis. Tendo em vista que o feijoeiro pode ser cultivado em até três safras seguidas durante um ano agrícola, a ocorrência de variação estacional nas populações de pragas, condições climáticas, cultivares e práticas culturais utilizadas, os prejuízos à cultura oscilam nas diferentes épocas de plantio e a cada ano. Embora haja um grande número de espécies de insetos e ácaros associados ao feijoeiro, as que maiores prejuízos tem causado à produção no estado do Paraná são mosca branca, cigarrinha verde, vaquinhas, ácaro branco e percevejos. Herbicidas O objetivo do controle das plantas daninhas é a redução de perdas, tanto da produtividade quanto da qualidade do produto, devido à interferência sobre a cultura. O controle mais adequado das plantas daninhas conseguem-se com a integração destes métodos, o que se denomina como controle integrado de plantas daninhas, 1. Método preventivo: O método preventivo baseia-se em: - Evitar a introdução de novas espécies na área; - reduzir a densidade de infestação. Os principais meios de introdução de espécies indesejáveis são através de sementes, máquinas agrícolas e animais. As medidas para prevenir a introdução de novas espécies incluem a aquisição de sementes de procedência conhecida e idônea, não utilização de equipamentos que foram usados em áreas com infestantes problemáticas e não introdução de animais na área, sem passar por um período de quarentena. 1. Método mecânico: Incluem-se aração, gradagem, cultivo e capina manual. É um método eficiente no controle mas normalmente de baixo rendimento operacional. A capina manual é um meio altamente eficaz no controle das plantasdaninhas. 1. Método cultural: Todas as práticas culturais adotas que favorecem o desenvolvimento da cultura são classificadas como método cultural. Adubações equilibradas, espaçamento que propicie fechamento mais rápido da cultura, época adequada de semeadura e uso de variedades adaptadas à região são técnicas que permitem à cultura competir com maior eficiência com as plantas daninhas. 1. Método físico: O uso da cobertura morta em plantio direto é um meio de controle físico. A influência da cobertura morta na temperatura, teor de umidade e incidência dos raios solares no solo modifica a flora infestante. 1. Método biológico: Baseia-se no uso de inimigos naturais das plantas daninhas. Podem ser patógenos, insetos, aves e animais. Este método ainda está pouco desenvolvido. 1. Método químico: É aquele no qual se utilizam herbicidas para o controle das plantas daninhas. Há varias produtos no mercado e a sua escolha é baseada nas espécies de plantas daninhas a serem controladas e a época da aplicação. Na utilização de herbicidas há necessidade de observar-se as condições de aplicação (umidade do solo, umidade relativa do ar, vento, possibilidade de chuva após a aplicação), fase de desenvolvimento das plantas, tipos de solo, etc. Doenças do feijoeiro e seu controle Existem mais de 200 doenças que afetam o feijoeiro, várias delas causam danos severos nas plantas, podendo acarretar reduções acima de 50% na produção, e em alguns casos chegam a ocasionar perdas totais, caso não sejam aplicadas medidas de controle adequadas. 1. Doenças fúngicas: - Antracnose: Os sintomas são lesões necróticas marrom escuras ou negras nas folhas. Nos caules e nos pecíolos, as lesões são marrom escuras ou negras, alongadas e deprimidas, com bordas avermelhadas e centro claro. A semente infectada pode apresentar lesões de cor marrom com bordas escuras. O controle inicia-se com medidas preventivas como rotação de cultura por dois anos e eliminação dos restos de cultura. Na fase de instalação e condução da cultura, as principais medidas de controle são: uso de sementes sadias; cultivares resistentes; seleção e tratamento químico de sementes. O controle químico deve ser realizado desde o aparecimento da doença até o estágio de enchimento das vagens. - Ferrugem: Sob temperaturas favoráveis e alta umidade intercalada com períodos de baixa precipitação pode causar prejuízos acima de 40%. Os sintomas são folhas que se iniciam com pequenos pontos esbranquiçados e levemente salientes. Estas pontuações aumentam de tamanho e se tornam pústulas As condições ideais para a infecção são temperaturas entre 17 e 27ºC e umidade relativa maior que 95% por 10 a 18 horas. As recomendações para controle da doença incluem o uso de cultivares indicadas, resistentes ou de baixa suscetibilidade, tratamento químico da parte aérea da planta. Recomenda-se também a rotação de culturas e eliminação de restos de cultura. - Murcha de Fusarium: O patógeno coloniza o sistema vascular da planta, causando amarelecimento e murcha das folhas. Com o avanço da doença, as folhas secam e caem. Os sintomas iniciam-se pelas folhas inferiores progredindo para as superiores. Além da descoloração interna do caule, sob condições de alta umidade as plantas severamente atacadas apresentam intensa esporulação do fungo nas hastes e nos ramos, que adquirem uma coloração rosada, e posteriormente de palha. O fungo é disseminado de um campo para o outro, através principalmente dos esporos aderidos a superfície das sementes. As principais medidas de controle são o uso de cultivares recomendadas com maior nível de resistência, sementes sadias, rotação de culturas, tratamento químico, etc. 1. Doenças causadas por bactérias: - Murcha bacteriana: Murcha severa de plantas tem sido observadas nos últimos anos afetando lavouras de feijoeiros no Paraná em várias regiões produtoras. Os sintomas são semelhantes à Murcha de Fusarium, porém as plantas afetadas pela bactéria não apresentam podridão radicular, escurecimento interno da raiz e caule, e frutificação externa característica do fungo. Normalmente a doença inicia com a seca dos folíolos apicais, e progride com o amarelecimento e murcha total das folhas. As recomendações para medida de controle são sementes sadias, evitar cultivo da lavoura com as plantas molhadas, e incorporação de restos de cultura do solo. Bibliografia https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/feijao https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/feijao.htm http://www.gestaonocampo.com.br/biblioteca/historia-do-feijao/ http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao-caupi/arvore/CONTAG01_16_510200683536.html https://www.grupocultivar.com.br/artigos/produtividade-na-lavoura http://www.achetudoeregiao.com.br/arvores/feijao.htm NETO, Durval Dourado; FANCELLI, Antonio Luiz. Produção de Feijão. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 2000. FEIJÃO – TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO, Londrina: IAPAR, 2000. http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao-caupi/arvore/CONTAG01_33_510200683536.html
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