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APX1 - LP1 - 2020.1 PRONTA

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Prévia do material em texto

Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 1
Coordenação: Prof. Diego Vargas
APX1 – 2020.1
Prezados alunos:
Esta é a sua primeira Avaliação Presencial de Língua Portuguesa na Educação 1. LEIA, COM ATENÇÃO, OS
ITENS ABAIXO!
→ Responda as questões no espaço próprio para isso neste mesmo documento e envie-o de volta pela
plataforma dentro do prazo informado em nosso cronograma. 
→ Esta avaliação poderá ser realizada por grupos de até 3 estudantes. Os dados dos membros do grupo
devem ser apresentados no local apropriado para isso, mais abaixo, neste documento. Aproveite essa
oportunidade para discutir e aprender com os colegas. Não separe as questões por membros do grupo. Todos
devem participar da elaboração de todas as respostas. Essa é uma oportunidade única de aprendizado!
→ Esta AP1 é composta por questões discursivas que exigem respostas não muito extensas. Nos últimos
semestres, temos observado que muitos alunos apresentam respostas muito extensas mesmo sem dominarem bem
o tema das questões, o que torna nosso processo de avaliação cansativo e pouco producente. Para melhor
entendermos como está o seu processo de construção dos saberes envolvidos em nossa disciplina, atente-se ao
que se pede nas questões.
→ Responda com atenção e não se esqueça de revisar seu texto, verificando se as ideias estão claras e bem
apresentadas. Lembre-se que um texto acadêmico, como os solicitados nesta avaliação, deve estar pautado pela
articulação entre os saberes construídos por você e os textos lidos ao longo do curso. 
→ Em função desse novo contexto em que nos encontramos, esta avaliação pode ser realizada com consulta. Saiba
usar o material do curso para estudo. Não copie trechos dos materiais estudados ou de colegas. Qualquer plágio
encontrado resultará na anulação da prova inteira. Plágio é crime e será punido com a nota ZERO.
Boa prova!!
Aluno 1:
Matrícula: Polo: 
Aluno 2:
Matrícula: Polo:
Aluno 3:
Matrícula: Polo:
QUESTÃO 1: 4,5 pontos 
Para responder à questão abaixo, leia os textos 1 e 2. 
TEXTO 1
Desde o início da década de 80, o ensino de Língua Portuguesa na escola tem sido o centro da
discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação no País. No ensino
fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da leitura e
da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais — inaceitáveis mesmo
em países muito mais pobres — estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar a
ler e a escrever. Essa dificuldade expressa-se com clareza nos dois gargalos em que se concentra a
maior parte da repetência: no fim da primeira série (ou mesmo das duas primeiras) e na quinta série.
No primeiro, por dificuldade em alfabetizar; no segundo, por não conseguir garantir o uso eficaz da
linguagem, condição para que os alunos possam continuar a progredir até, pelo menos, o fim da oitava
série. Por outro lado, a dificuldade dos alunos universitários em compreender os textos propostos para
leitura e organizar idéias por escrito de forma legível levou universidades a trocar os testes de múltipla
escolha dos exames vestibulares por questões dissertativas e a não só aumentar o peso da prova de
redação na nota final como também a dar-lhe um tratamento praticamente eliminatório. Essas
evidências de fracasso escolar apontam a necessidade da reestruturação do ensino de Língua
Portuguesa, com o objetivo de encontrar formas de garantir, de fato, a aprendizagem da leitura e da
escrita.
(BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa.Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997)
TEXTO 2
Num primeiro momento, os alunos liam silenciosamente o conto. Antes que iniciassem a leitura, líamos
a biografia do respectivo autor e discutíamos suas declarações, o que despertava bastante interesse.
Os dados biográficos estavam contidos em textos de entrevista com os autores. Tentávamos vincular
esses dados biográficos à vida dos aprendizes, sugerindo a possibilidade de que qualquer um pudesse
vir a se tornar escritor. Esses eram os únicos conhecimentos prévios relacionados à leitura dos contos.
Embora o ambiente na sala de aula tivesse tendência a certa descontração, criasse uma possibilidade
de trabalho associada ao direito de ir e vir, as nossas aulas de leitura transcorriam em absoluto
silêncio. Conforme tínhamos combinado, era o silêncio necessário à hora da nossa “biblioteca”. Após a
leitura silenciosa, fazíamos uma pergunta a todos: “Quem gostou deste conto?” Nesse momento,
podíamos observar a reação causada pela leitura. 
(Relato de um professor de Língua Portuguesa sobre o ensino-aprendizagem de leitura em uma classe de 5a série. In:
LOPES, Harry Vieira. A leitura e a escrita ficcional na 5a série. Disponível na Prova do ENADE 2005) 
Em um pequeno texto acadêmico, analise a proposta de trabalho apresentada no texto 02 em relação ao
que propõem os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para os anos iniciais. Para
isso, em um único texto:
(a) comente a organização dos conteúdos proposta pelos PCN baseada no “uso – reflexão – uso”, a
noção de tratamento cíclico dos conteúdos e o lugar do texto nesta proposta, 
(b) aponte em que medida o trabalho apresentado no texto 02 se alinha ou não se alinha ao que
dizem os PCN, 
(c) relacione, ainda, tal discussão ao debate sobre o fracasso escolar apresentado no texto 01.
RESPOSTA
Os conteúdos apresentados pelos PCNS possuem eixos organizadores que são língua oral (usos e 
fonemas) e a língua escrita (usos e formas). O domínio da língua tanto oral quanto escrita, é 
fundamental para participação social e efetiva e garantir acesso aos saberes linguísticos necessários 
para o exercício da cidadania.
 Importante lembrar que o aluno é o sujeito da ação de aprender, aquele que age sobre o 
conhecimento.
O objeto de conhecimento é a Língua Portuguesa como se fala e como se escreve fora da escola.
Além disso, há outro eixo que acompanha a todo instante a prática pedagógica Uso- reflexão-uso.
As atividades de LP estão atreladas basicamente à diversidade de textos e a prática de reflexão sobre 
a língua.
 Pressupondo um tratamento cíclico. É por isso que os mesmos conteúdos aparecem ao longo de todo
a escolaridade, só alguns acréscimos e aprofundamentos.
O texto 2 se aplica aos PCNS pois na prática muitas vezes o professor da mais importância a língua 
escrita, que é exigida nas provas nacionais. Porém para o mundo fora da escola a língua oral tem mais
relevância do que a escrita.
Essa prática era muito comum na década de 80 que tinha o lado positivo do aluno compreender aquilo
que era lido para depois caso fosse escolhido ler em voz alta, mas não valoriza o coletivo.
Contudo o fracasso escolar no primeiro ciclo e no sexto ano do Ensino Fundamental reproduz a 
origem social do aluno, ou seja, a desigualdade social.
Pois o aluno é avaliado por conceitos, habilidades, valores, conhecimento e a questão da cidadania 
não foi internalizada no aluno, resultando em notas baixas e reprovação. Com isto o fracasso da 
escola não atinge só os professores mais também atinge a sociedade como um todo.
QUESTÃO 2: 4,5 pontos 
Para responder à questão abaixo, leia os textos 3, 4 e 5. 
TEXTO 3
Em relação aos estigmas linguísticos, vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como
olhamos o “erro” traz implicações para o ensino de língua. A esse respeito leia a seguinte passagem,
adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada no texto Lé com Lé, Cré
com Cré, da obra O Professor Escreve sua História, de Maria Cristina de Campos. “Apresentei-lhes a
família do ti. Ta, te, ti, to, tu. De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem palavras,
combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Lá
vieram Totó, Tito, tatu e, claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo,uma das
mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler
para todos. Sem nenhum constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: “teto é aquela
doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e não cuida direito”.
(Prova do ENADE 2008)
TEXTO 4
A raça portuguesa, entretanto, como raça pura, tem maior resistência e guarda assim melhor o seu
idioma; para essa uniformidade de língua escrita devemos tender. Devemos opor um embaraço à
deformação que é mais rápida entre nós; devemos reconhecer que eles são os donos das fontes, que
as nossas empobrecem mais depressa e que é preciso renová-las indo a eles. (...) Nesse ponto tudo
devemos empenhar para secundar o esforço e acompanhar os trabalhos dos que se consagrarem em
Portugal à pureza do nosso idioma, a conservar as formas genuínas, características, lapidárias, da sua
grande época…
(Fragmento do discurso de Joaquim Nabuco, na sessão de instalação da Academia Brasileira de Letras, em 1897)
TEXTO 5
Quero pedir permissão à língua portuguesa para usar duas palavras que, na verdade, são inexistentes
oficialmente, quais sejam: crackudo e vacilão. Crackudo é originário do termo crack. A palavra foi
recentemente criada para identificar o indivíduo que é usuário dessa droga, ou seja, crackudo nada
mais é do que o consumidor do crack. Quanto a vacilão, tal palavra é originada do verbo vacilar, que
significa não estar firme, cambalear, enfraquecer, oscilar. Vacilão, na linguagem popular, nada mais é
do que o indivíduo que não mede as consequências dos seus atos e sempre ingressa em algo que não
é bom para si e que só lhe traz malefícios ou aborrecimentos. E, em assim sendo, o crackudo é um
vacilão!
(Adaptado de https://www.infoescola.com/drogas/drogas-o-crack-e-os-novos-termos/. 
Acesso em: 30 de janeiro de 2020.
A partir da leitura dos textos anteriores, produza um pequeno texto acadêmico, relacionando o fracasso
escolar e o ensino de língua portuguesa na escola brasileira aos conceitos de preconceito linguístico,
variação linguística, oralidade e escrita. Para isso, em um único texto:
(a) apresente os conceitos apresentados e as relações que estabelecem entre si, 
(d) relacione os textos da questão a esses conceitos, 
(e) discuta como tais conceitos e tais situações apresentadas nos textos se relacionam ao debate
sobre o fracasso escolar, dissertando sobre qual deve ser o papel da escola no trabalho com a
diversidade linguística. 
RESPOSTA
Um aluno que está inserido na alfabetização de adultos já é o resultado do fracasso escolar e muitas
vezes com marcas impostas pela sociedade. É notório que para este aluno a aprendizagem precisa
ser significativa e valorizar o conhecimento que cada um traz consigo.
O nosso país o preconceito linguístico é muito comum, grupos descriminam outros grupos
considerando a sua maneira de falar superior. Nas escolas isso acontece com frequência, uma
grande discriminação pelas variações linguísticas como sotaques, regionalismo e dialetos,
desrespeitando os valores culturais e sociais do aluno.
A escola precisa saber lidar com a diversidade cultural inserida nela, valorizar as culturas, saberes e
visar estas variações não sendo relacionadas a erro por causa da imposição da norma culta ou a
linguagem bonita, a proposta de atividades em grupo, no qual haja interação entre os alunos,
pesquisas, debates; oralidade de um texto criado pelo estudante e sua análise, pode ajudar a inserir
esses alunos ao convívio escolar.
O papel da escola sobre o fracasso escolar é identificar as causas de problemas e atuar para que os
conflitos sejam oportunidades de aprendizado para alunos e educadores. E assim colaborar na
formação e construção da aprendizagem do educando, respeitando sua cultura e meio social.
. 
 
QUESTÃO 3: AUTOAVALIAÇÃO - 1,0 ponto 
https://www.infoescola.com/drogas/drogas-o-crack-e-os-novos-termos/
Levando-se em consideração os itens a seguir, dê-se uma nota que vai de 0 (zero) a 1,0 (um),
justificando-a brevemente:
- Leio todos os textos da disciplina, dentro do cronograma previsto? (+0,2)
- Frequento as tutorias presenciais ou procuro a tutoria a distância com frequência? (+0,2)
- Sistematizo meus estudos, produzindo resumos, fichamentos, fazendo as tarefas do material didático etc? (+0,2)
- Fiz a AD1 com dedicação e participei ativamente do fórum? Busquei a equipe para entender minha nota? (+0,2)
- Procurei os colegas para discutirmos sobre o que foi estudado ao longo das semanas do curso? (+0,2)
RESPOSTA (Aluno 1)
RESPOSTA (Aluno 2)
RESPOSTA (Aluno 3)

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