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neurotransmissão Os neurotransmissores são moléculas que atuam em diversas partes do sistema nervoso. Um neurotransmissor é liberado do componente pré-sináptico e sofre difusão através da fenda sináptica para membrana pós-sináptica, em que interage com o receptor específico. A ação desse neurotransmissor depende de sua natureza química e das características do receptor. Os neurotransmissores atuam em duas classes de receptores (existem milhares de receptores, que são proteínas, porém eles se dividem em duas grandes classes): Receptores ionotróficos Contêm canais iônicos transmembrana! A ligação do neurotransmissor desencadeia uma alteração da conformação das proteínas receptoras, levando a saída e entrada de íons, causando o potencial de ação. Em geral, a sinalização é muito rápida e ocorre nas principais vias neuronais do cérebro e em vias motoras somáticas do SNP. Receptores metabotróficos São responsáveis não apenas pela ligação de um neurotransmissor específico, mas também pela interação com a proteína G. A proteína G é muito importante na sinalização intracelular; transmite sinais de fora para dentro da célula, alterando a atividade das enzimas envolvidas na síntese de um segundo mensageiro. A ativação desses receptores está envolvida na modulação da atividade neuronal. Neurotransmissores A liberação do neurotransmissor pelo componente pré-sináptico pode causar excitação ou inibição na membrana pós-sináptica Sinapses excitatórias: a liberação de neurotransmissores, tais como acetilcolina, glutamina ou serotonina, abre canais de sódio, determinando um influxo de sódio que provoca a despolarização (ocorrendo o potencial de ação e o impulso nervoso) Sinapses inibitórias: a liberação de neurotransmissores, como o GABA ou a glicina, abre os canais de cloro, provocando a entrada do cloro na célula e a hiperpolarização da membrana pós-sináptica, tornando-a mais negativa. Nessas sinapses, a geração de um potencial de ação é bem mais difícil. A geração final do impulso nervoso depende do somatório entre impulsos excitatórios e inibitórios que chegam ao neurônio. AcetilColina Interagem com receptores muscarínicos e nicotínicos. Um bom exemplo de receptor muscarínico ligado a proteína G é o coração, que está ligado a canais de potássio. A estimulação parassimpática do coração libera ACh que, por sua vez, abre os canais de K (potássio), causando hiperpolarização das fibras cardíacas Neurotransmissor excitatório e inibitório Receptores de ação: ionotróficos e metabotróficos Catecolaminas (epinefrina, nora e dopa) São sintetizados em uma série de reações enzimáticas a partir da tirosina Neurotransmissor excitatório Receptores de ação: metabotróficos (lembre-se da proteína G) Serotonina É formada pela hidroxilação do triptofano. Atua como neurotransmissor do SNC e sistema nervoso entérico. Neurotransmissor excitatório e inibitório Gaba Transmissão sináptica inibitória tanto rápida quanto lenta Neurotransmissor do SNC Inibitório Dopamina Atenua a transmissão sináptica no SNC