Anatomia dos dentes deciduos e permanentes

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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
NOME DO ALUNO(A): ANA KESSIA GOMES DE OLIVEIRA 
MATRICULA: 2010839
ANATOMIA INDIVIDUAL DOS DENTES PERMANENTES E DECÍDUOS
ANANINDEUA
2021 
ANA KESSIA GOMES DE OLIVEIRA
ANATOMIA INDIVUDUAL DOS DENTES PERMANENTES E DECÍDUOS
TRABALHO REALIZADO COM FINALIDADE
DE CUMPRIR TUTORIA NA DISCIPLINA DE
ANATOMIA BUCAL, NO CURSO DE ODONTOLOGIA
DA ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR- ESAMAZ,
REFERENTE A 1ª AVALIAÇÃO NA DATA DE
15/03/2021.
ANANINDEUA
2021 
SUMÁRIO
 
 PAG. 
1. INTRODUÇÃO____________________________________________ 4
 1.2 FUNÇÕES DOS DENTES
2. ESTRUTURAS DOS DENTES ______________________________ 5
 3. IDENTIFICAÇÃO DOS DENTES _____________________________ 6
 4. TERMINOLOGIA DOS DETALHES ___________________________ 7
 ANATÔMICOS DA COROA DENTAL
 5. DENTIÇÃO DECÍDUA ______________________________________ 8
 6. REFERÊNCIAS ___________________________________________ 10
 	Os dentes são órgão de resistência óssea, encontrados na borda livre da mandíbula e da maxila. Os dentes em conjunto apresentam a função de mastigação, proteção e de sustentação dos tecidos moles, auxiliam na articulação das palavras e são importante fator da estética da face. Os dentes são divididos em quatro quadrantes na boca, com as divisões ocorrendo entre as arcadas: superior e inferior. Cada quadrante contém um incisivo central, um incisivo lateral, um canino, dois pré-molares e dois ou três molares.
 	 As pessoas tem duas gerações de dentes: a dentição decídua e a dentição permanente. Os primeiros dentes decíduos surgem na boca aproximadamente aos seis meses de idade e todos os dentes decíduos erupciona até os três anos de idade. O primeiro molar permanente erupciona aos seis anos ou por volta desta idade e, a partir daí, os dentes decíduos caem um a um, sendo substituídos por seus sucessores permanentes. Uma dentição permanente completa está presente quando os terceiros molares erupcionam por volta dos 18-21 anos de idade. Na dentição decídua completa existem 20 dentes, cinco em cada quadrante. Na dentição permanente completa há 32 dentes, oito em cada quadrante.
 
FUNÇOES DOS DENTES
 	Os dentes incisivos tem como função de cortar e morder o alimento, já os dentes caninos como tem pontas afiadas e agudas tem a função de prender e rasgar os alimentos, e os pré-molares e molares de triturar.
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ESTRUTURAS DOS DENTES
 	O dente é formado de uma coroa e raízes individuais ou múltiplas. Os dentes anteriores das arcadas superior e inferior, desde o primeiro pré-molar direito até o primeiro pré-molar esquerdo são dentes de uma raiz. No entanto na arcada superior o segundo pré-molar na maxila pode possuir duas raízes e todos os molares maxilares possuem duas ou três raízes. Na arcada inferior, o pré-molar mandibular possui uma única raiz e os molares possuem uma ou duas raízes. Entretanto a coroa do dente é a parte visível da boca, enquanto a raiz é escondida sob a gengiva e o osso alveolar. A estrutura do dente é formada por esmalte, dentina e polpa. 
 O esmalte é a camada externa do dente e é extremamente dura e durável. formada principalmente por fosfato de cálcio, que envolve a dentina. A dentina é a segunda camada, sendo assim um tecido, mas macio. Ela apresenta composição semelhante ao osso e envolve a porção da polpa. A polpa é uma porção rica em vasos sanguíneos e nervos que é formada por tecido conjuntivo e localiza-se no centro do dente.
 	 O esmalte e a dentina devem estar intactos para que o dente permaneça vivo e saudável. Existe algumas bactérias que são capazes de produzir substâncias ácidas que podem destruir as camadas dos dentes, como por exemplo o (Streptococcus mutuns). Caso não seja tratada, pode ocorrer a formação de grandes cavidades que acabam destruindo todo o dente. Quando esse problema atinge a polpa, o paciente passa a sentir muita dor, uma vez que nessa região existem nervos. As principais formas de evitar essa bactéria, é escovando os dentes regularmente, usando fio dental e visitando regulamente o dentista.
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IDENTIFICAÇÃO DOS DENTES
 	 Cada dente tem uma numeração que os representa, e o localiza no arco. Conhecido como método de dois dígitos, dos quais o primeiro se refere ao quadrante e o segundo a sua ordem no quadrante. 
 	Os quadrantes da dentição permanentes recebem a numeração de 1 a 4 e os das dentições decíduas de 5 a 8. Os algarismos dos dentes são de 1 (incisivo central) a 8 (terceiro molar) para os permanentes e de 1 (incisivo central) a 5 (segundo molar) para dentição decídua. 
1. Dentição permanente;
Superior Direito Superior Esquerdo 
	18 17 16 15 14 13 12 11
	21 22 23 24 25 26 27 28
	48 47 46 45 44 43 42 41
	31 32 33 34 35 36 37 38
Inferior Direito Inferior Esquerdo 
 2. Dentição decídua
Superior Direito Superior esquerdo
	55 54 53 52 51
	61 62 63 64 65
	85 84 83 82 81
	71 72 73 74 75
Inferior Direito Inferior Esquerdo
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TERMINOLOGIA DOS DETALHES ANATÔMICOS DA COROA DENTAL
Cíngulo - saliência arredondada no terço cervical da face lingual de incisivos e caninos.
Cúspide - saliência em forma de pirâmide quadrangular, típica de pré-molares e molares. Dê suas vertentes, duas estão nas faces livres, vertentes lisas, e duas nas face oclusal, vertentes triturantes ou oclusais.
Crista marginal - eminência linear romba situada nas bordas mesial e distal da face lingual de incisivos e caninos e nas bordas mesial e distal da face oclusal de pré-molares e molares. Ela evita que partículas de alimentos que devem ser trituradas escapem da zona mastigatória e também protege a área de contato, evitando impacção alimentar nela.
Tubérculo - saliência menor que a cúspide, sem forma definida. O tubérculo de Carabelli do primeiro molar superior e o tubérculo molar do primeiro molar inferior decíduo são constantes. Tubérculos arredondados pequenos ocorrem com certa frequência na face oclusal de terceiros molares e ocasionalmente em outros dentes com localizações imprecisas.
Bossas - elevação arredondada situada no terço cervical da face vestibular de todos os dentes permanentes e decíduos entre o terço cervical e médio da face lingual de pré-molares e molares ou nas faces de contato em alguns dentes.
Sulco principal - depressão linear aguda, estreita, que separa as cúspides umas das outras. Local de fácil desenvolvimento de cárie.
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Sulco secundário - pequeno e pouco profundo, distribui-se irregularmente e em número variável nas faces oclusais, principalmente sobre as cúspides e na delimitação das cristas marginais.
Fosseta - também denominada fóssula. Depressões encontradas na terminação do sulco principal ou no cruzamento de dois deles. No encontro de um sulco principal com um ou dois secundários, forma-se fossetas menores e menos profundas. No fundo das fossetas principais podem surgir pequenas depressões irregular ou pontos profundos no esmalte, conhecidas por cicatrículas. A semelhança das fissuras, são locais eletivos de cárie.
Fossa - escavação ampla e pouco profunda da face lingual de dentes anteriores, particularmente dois incisivos superiores. É menos notável nos caninos e incisivos inferiores. Entre a fossa lingual e o cíngulo pode surgir uma depressão profunda, semelhante a uma fosseta, denominada forame cego.
Dentição decidua 
A dentição decídua é de extrema importância para o desenvolvimento do ser humano, exercendo papel fundamental no desenvolvimento dos músculos da mastigação e na formação dos ossos maxilares. 
Sendo assim os dentes decíduos são menores que os permanentes e têm um grau de atrição maior. Sua raiz tem vida mais curta: após um ano ou dois de completamente formada, começaa se reabsorver. A forma dos incisivos e caninos decíduos copia a dos hormônios permanentes. Os segundos molares se assemelham aos primeiros molares permanentes com um isomorfismo surpreendente, os primeiros molares dos decíduos tem forma própria.
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Entre os dentes das duas dentições, há uma série de diferenças, entre elas: a coroa dos decíduos são mais baixas e largas; eles têm o colo com maior constrição; as bossas cervicais são muito proeminentes; os sulcos e outras depressões são muito pouco marcadas; as raízes dos decíduos são longas em proporção á coroa e são mais retilíneas; nos molares, o bulbo radicular é curto e as raízes são muito divergentes; o esmalte é mais delgado.
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REFERÊNCIAS
· ANATOMIA OLINE – OS DENTES
· LIVRO: ANATOMIA DO DENTE – MIGUEL CARLOS MADEIRA
· KENHUB – ESTRUTURA DO DENTE
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