Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRÓTESE FIXA Pré-clínica -Restitui uma parte do dente; -Substitui dentes ausentes; -Estética e fonação; -Equilíbrio do sistema estomatognático; OBS:. -Moldagem com casquete (coping) - pode ser feito em metal ou porcelana pura (recebe uma camada a mais de porcelana; -Provisório = acrílico -Pino metálico dentro da raiz do dente = se for COBRE ALUMÍNIO com o tempo escurece a gengiva, então se faz uma microcirurgia com lâmina de Bivers (?) + um outro instrumental bem delicado, vai dividindo o tecido, gastando a raiz, tira um enxerto do palato e "costura" em cima da gengiva escurecida. COMPONENTES DA PPF -PILAR: Quem vai "segurar" a prótese (pode ser um dente ou implante) -RETENTOR: Parte da PF que se ajusta/encaixa no pilar; -PÔNTICO: Dente que está ali para substituir algum dente ausente (pode estar entre pilares ou na mesial/distal do pilar) -CONECTOR: Liga os retentores aos pônticos, retentor ao retentor ou pôntico ao pôntico; PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AOS PREPAROS DENTAIS! Princípios biológicos -Proteção do complexo dentina-polpa no preparo dental: → Preservação da estrutura dental; → Calor gerado pelo atrito da broca; → Remoção da dentina cariada; → Lavagem da cavidade; → Estudo e enceramento de diagnóstico; a) Calor gerado pelo atrito da broca: -Spray para refrigerar = ideal com 3 saídas de água; -Uso de brocas novas; -Não fazer pressão (desgaste suave); -Maior rotação (sem pressão); b) Remoção da dentina cariada -Remover as restaurações antigas e limpar a cavidade; -Proteger a dentina; c)Lavagem da cavidade -Água de Hidróxido de cálcio; -Detergente aniônico; -Clorexidina 2%; -Jatos de água e ar; d)Estudo e enceramento de diagnóstico -Reconstrução em cera; -Vazamento em gesso; Princípios mecânicos RETENÇÃO = É a habilidade que um preparo possui para resistir às forças de remoção da restauração segundo o eixo de inserção (como a PF entra); Conicidade e Retenção -Quanto mais paralelas as paredes axiais do preparo entre si, maior a retenção; -Conicidade ótima = 6o -Conicidade 16o é clinicamente viável e proporciona uma adequada retenção; ÁREA DE SUPERFÍCIE DO PREPARO E RETENÇÃO -A retenção se deve à adaptação e atrito entre a superfície interna da restauração e a parede axial do preparo, portanto, quanto maior a superfície axial do preparo, maior será a retenção. -Quanto maior a área maior a retenção ESTABILIDADE= É a propriedade que evita o deslocamento da restauração promovida por forças oblíquas durante a função mastigatória. Ação de alavanca e estabilidade -Alavanca: ponto de aplicação de força até a ponta de apoio; -A área oposta de onde vem o empurrão do deslocamento que segura; -Quanto menor o braço de retenção, maior estabilidade; Largura do dente e estabilidade: -A menor largura com igual altura maior estabilidade; -Quanto maior o diâmetro, menor o arco; -Menor estabilidade maior o arco; Conicidade e estabilidade A área de resistência ao deslocamento de um preparo cilíndrico frente às forças oblíquas inclui a metade da superfície axial; -Quando o grau de conicidade aumenta, a linha tangente aproxima-se da superfície oclusal diminuindo a resistência ao deslocamento; -Mais cônico o preparo menor a estabilidade; Altura do preparo e estabilidade -Maior altura com igual conicidade maior estabilidade frente a cargas oblíquas; -Menor altura da coroa, maior estabilidade; -Menor altura do preparo, menor estabilidade; FORMAS AUXILIARES DE RETENÇÃO -Sulcos verticais em meia cana; -Caixas com paredes de 6o; -Estabilidade tripodal; -Dupla inclinação de Tylman; → Quando a altura do preparo é pequena, broca na vestibular e na lingual para desgastar e fazer uma canaleta para "travar"; → Quando o preparo está muito cônico; → Rotação ao redor do eixo vertical: uso de sulcos planos verticais perpendiculares fornecem estabilidade bloqueando o arco de rotação PLANO DE INSERÇÃO -Em dentes posteriores, é paralelo ao longo eixo do dente; -Em dentes anteriores para coroa parcial ⅘ é paralelo aos ⅔ incisais da superfície vestibular; -O plano de inserção para uma coroa total com alinhamento normal deve ser paralelo ao longo eixo do dente; -Em dentes inclinados o plano de inserção é perpendicular ao plano oclusal; A uma distância de 30 cm pode-se ver todas as superfícies axiais de um preparo com conicidade ideal de 6o. OBS: Visão indireta para avaliar conicidade correta do preparo, para avaliar paralelismo de preparo, mover o espelho sem inclinação. LINHAS DE TERMINAÇÃO É a área de transição entre o elemento dental e o material restaurador; -Degrau em 90o; -Degrau inclinado em 135o; -Chanferete; -Chanfro: forma de meia lua, melhor justeza de adaptação; -Degrau com bisel (desgaste na borda externa do preparo); -Lâmina de faca (BOTP = preparação biológica que sai da parede gerando o término em 45o); INTEGRIDADE MARGINAL -Só pode haver uma boa integração dos trabalhos se as margens apresentarem um correto acabamento e adequada localização; REQUISITOS DAS LINHAS DE TÉRMINO 1-Lisura e uniformidade que influem diretamente na justeza de adaptação; 2-Espessura do desgaste que permite estabelecer contornos adequados da restauração; 3-Proporcionar resistência à borda da restauração para suportar as cargas oclusais; 4-Localização de maneira tal que permita o controle da justeza de adaptação cervical e higienização; FATORES QUE INFLUEM NA JUSTEZA DE ADAPTAÇÃO DAS MARGENS DA RESTAURAÇÃO -Aspereza nas superfícies axiais e nas margens (divisa raiz e coroa): → Mais irregular, mais difícil de copiar; → Lisura na parede do preparo Regular → Términos bem mais acabados, melhor adaptação Princípios dos preparos protéticos JUNTA TOPO A TOPO Término de 90o entre a parede externa da raiz e parede da restauração → Ombro ou degrau; → Chanfro; → Ombro arredondado; JUNTA DESLIZANTE Ângulo diferente de 90o → Degrau inclinado -135o; → Ombro com bisel; → Chanfro biselado; → Chanferete; → Lâmina de faca; OBS: → Bisel permite aproximação da margem da coroa com o dente. → Espessura mínima do cimento = parte oclusal da coroa e a parte interna da restauração. → Quanto menor o ângulo da borda da restauração, menor a fenda dentre a borda e a linha de término do preparo → Menor ângulo maior adaptação FUNÇÕES DOS BISÉIS -Reduzir os defeitos de cimentação; -Proteger o esmalte da margem (cargas mastigatórias); -Possibilitar o brunimento sobre o dente; -Confeccionar o "abraçamento" do dente, além de aumentar a retenção circunferencial; POSICIONAMENTO DA MARGEM CERVICAL Espaço biológico: distância compreendida entre a porção mais coronária do epitélio juncional e o topo da crista óssea alveolar (não pode invadir) Estética: intra-sulcular → Já ter uma coroa → Pré existência de restauração ou cárie →Distância cervical oclusal não é suficiente Sem estética: → Gengival → Supra sulcular OBS: Término sub sulcular = NÃO PROVISIONAMENTO Funções: → Proteção pulpar → Proteção periodontal adaptação cervical; contorno; ameia interproximal higiene oral e controle da placa bacteriana → Trat. periodontal orientação dos procedimentos cirúrgicos; controle da posição definitiva da margem gengival; avaliação da mobilidade dos dentes pilares; → Oclusão relação maxilo-mandibular; RC; contatos oclusais simultâneos; guia anterior; D.V; → Estética PROVISIONAMENTO COM DENTE DE ESTOQUE -Indicado para dentes anteriores até 1o Pré molar; -Desgaste na cervical; -Passar vaselina no dente que vai receber o provisório; NÚCLEO PROVISÓRIO E DENTE DE ESTOQUE -Pino de cobre alumínio (mas não vai escurecer); -Passar vaselina e acrílico no pino para por por dentro do canal; MOLDE DE ALGINATO -Dentes posteriores TÉCNICA CASCA DE OVO -Pode ser feito com molde de alginato ou silicone; -Próteses fixas extensas; NÚCLEO PROVISÓRIO E FÁBRICA DE PROVISÓRIO BOLA DE ACRÍLICO PROVISÓRIO COM ESTRUTURA METÁLICA PREPARO PARA COROA TOTAL METÁLICA -Indicação: onde fator estético não precisa ser considerado (2o e 3o molar); -Quando todas as faces axiais do dente tenham sidos atacadospor cáries ou apresentarem restauração; -Quando não é possível aplicar os tipos de preparo parcial; -Dente com anomalias de forma, posição e inclinação; -Úteis como retentores de PT fixa e removíveis quando os pilares forem planejados com encaixes -Dentes com altura ocluso cervicais muito reduzidas; TÉCNICA DA SILHUETA A metade mesial do dente é preparada e serve de comparação com a área não preparada; 1o passo: → Sulcos de orientação cervicais (V e L) Estabelecer o término cervical do preparo; Broca 1014; Profundidade: metade do diâmetro da broca = 0,7 mm Inclinação 45o em relação à superfície a ser desgastada; Localização acima da margem gengival; 2o passo: → Sulcos de orientação axial no terço mediocervical (V e L); Estabelece a quantidade de desgaste nas superfícies axiais; Broca 3216 ou 2215; Profundidade: metade do diâmetro da broca ou 0,6mm 2 inclinações; 3o passo: Sulcos de orientação axial no terço mediocervical; Broca 3216; Nas cúspides de trabalho aprofundar toda a broca; 2 inclinações; 4o passo: → Sulcos de orientação oclusal Broca 3216 ou 2215; Profundidade diâmetro de uma broca ou 1,2 mm; 5o passo: → Desgaste proximal Desgastar proximal que tem por função eliminar a convexidade natural do dente e permitir espaço para broca 3216; Deve haver no mínimo 1mm entre a parede do preparo e o dente vizinho; Broca 3203 ou 2200 ou 3216; 6o passo: → União dos sulcos de orientação, respeitando as características anatômicas e ondulações do dente 1a inclinação: retenção friccional 2a inclinação: oclusão 7o passo: → Preparo da restauração do dente Desgaste da metade da superfície oclusal, realizado em planos inclinados; Broca 3216 8o passo: → Localização e definição do término cervical Linha de terminação; Intra sulcular ou supra sulcular; Tipo de término chanferete;
Compartilhar