Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ARQUITETURA PLANO DE ENSINO Universidade Federal do Piauí - UFPI Centro de Tecnologia - CT Departamento de Estruturas - DE Professora: Eunice Silva Santos PLANO DE CURSO EMENTA E OBJETIVOS EMENTA Conceito de estrutura. Morfologia. Elementos básicos. Função. Terminologia. Ligações. Vínculos. Graus de liberdade. Apoios. Composição e decomposição de coplanares. Geometria das massas. Esforços em estruturas planas isostáticas: vigas, pórticos e arcos. Princípios gerais da Resistência dos Materiais. Tração e compressão. Lei de Hooke, tensão admissível. Coeficiente de segurança. Corte puro. Tensão de cisalhamento. Flexão simples. Cisalhamento na flexão. Linha elástica de vigas isostáticas. Noções de flambagem. OBJETIVO GERAL Assimilar os princípios fundamentais da teoria das estruturas e da resistência dos materiais de forma a ser capaz de determinar esforços, tensões e deformações atuantes em estruturas usuais submetidas às diferentes solicitações. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Propiciar ao aluno conhecimento sobre os e os métodos de análise das estruturas isostáticas. Permitir que o aluno possa analisar os elementos estruturais que compõem uma edificação de maneira simples e lógica empregando os princípios fundamentais da resistência dos materiais, possibilitando o cálculo dos esforços solicitantes, tensões e deformações que a estrutura é submetida. PLANO DE CURSO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITO DE ESTRUTURA 2. ESFORÇOS EM ESTRUTURAS RETICULARES ISOSTÁTICAS 3. PROPRIEDADES DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS 4. INTRODUÇÃO À RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5. TENSÕES 6. DEFORMAÇÕES 7. DEFLEXAÇÃO EM VIGAS ISOSTÁTICAS 8. FLAMBAGEM PLANO DE CURSO METODOLOGIA Aulas online síncronas (ao vivo) expositivas e práticas no horário estipulado para disciplina, em ambiente virtual de aprendizagem com exposição do conteúdo pela professora e realização de exercícios para melhor compreensão e fixação dos assuntos abordados. Os conteúdos serão organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, além da complementação com sugestão de materiais didáticos online e videoaulas (gravadas). Para registro das atividades remotas desenvolvidas utilizar-se-á a Turma Virtual do Sistema Integrado de Atividades Acadêmicas (SIGAA) da UFPI. Para as aulas ao vivo será utilizada a Plataforma Google Meet. PLANO DE CURSO SISTEMA DE AVALIAÇÕES A avaliação do rendimento acadêmico será feita por meio do acompanhamento contínuo do desempenho e aprendizado do aluno, sob forma de prova escrita ou oral, realização de listas de exercícios e trabalho de pesquisa em grupo ou individual (a ser combinado entre alunos e professora). As provas serão realizadas durante o horário das aulas com respostas sendo enviadas para a professora em até 1 (uma) hora após o fim desse horário, e as listas de exercícios e trabalhos de pesquisa serão atividades extraclasse. Ao fim da disciplina, serão realizadas no mínimo 3 (três) avaliações parciais de conteúdo com nota, podendo ser utilizado todas as formas de avaliação citadas. Problemas excepcionais para entrega das atividades avaliativas podem ser resolvidos com a professora. Conforme os critérios vigentes na Universidade Federal do Piauí, serão aprovados por média os alunos que obtiverem médias iguais ou superiores a 7,0 (sete), nas avaliações parciais. Caso isto não ocorra, mas o aluno obtenha média igual ou superior a 4,0 (quatro), poderá fazer uma prova final, sendo aprovado se a média entre a nota da prova final e a média das avaliações parciais for igual ou superior a 6,0 (seis). PLANO DE CURSO FREQUÊNCIA A Resolução 85/2020 - CEPEX estabelece que, excepcionalmente para a oferta relativa ao Período Letivo 2020.1, o controle de frequência será realizado por meio da participação dos estudantes nas atividades indicadas pelo docente no plano de curso da disciplina. Portanto, fica ressaltado que a participação das atividades propostas é fundamental tanto para o aprendizado, como para a aprovação do aluno, sendo a frequência mínima exigida de 75%, conforme preconizado pela Resolução 177/2012 - CEPEX/UFPI. PLANO DE CURSO BIBLIOGRAFIA Sussekind, J. C. Curso de Análise Estrutural. Volume 1 - Estruturas Isostáticas. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1981. Almeida, M. C. F. Estruturas Isostáticas. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2009. Onouye, B; Kane, K. Estática e Resistência dos Materiais para Arquitetura e Construção de Edificações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. Timoshenko, S.P; Gere, J.E. Mecânica dos Sólidos. Vol. 1, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1994. Hibbeler, R. C. Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2010. Margarido, A. F. Fundamentos de Estruturas: Um programa para arquitetos e engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas. São Paulo: Ed. Zigurate, 2001. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ARQUITETURA AULA 1: CONCEITO DE ESTRUTURA. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS. ELEMENTOS BÁSICOS. FUNÇÃO. TERMINOLOGIA. Universidade Federal do Piauí - UFPI Centro de Tecnologia - CT Departamento de Estruturas - DE Professora: Eunice Silva Santos CONCEITO DE ESTRUTURA O QUE É UMA ESTRUTURA? Organização, disposição e ordem dos elementos essenciais que compõem um corpo (concreto ou abstrato). Aquilo que dá sustentação a alguma coisa; armação, arcabouço. Figura 1 – Estruturas: (a) corpo humano, (b) esboço de um navio, (c) cadeira. CONCEITO DE ESTRUTURA O QUE É UMA ESTRUTURA? Composição de uma ou mais peças, ligadas entre si e ao meio exterior de modo a formar um sistema em equilíbrio. Tal equilíbrio pode ser estático (sem movimento, v=0), ou dinâmico (corpo em movimento uniforme, a=0). (ALMEIDA, 2009) Figura 2 – Pontes: (a) Golden Gate, (b) João Isidoro França, (c) João Luis Ferreira, (d) parte inferior da Ponte Estaiada CONCEITO DE ESTRUTURA O QUE É UMA ESTRUTURA? Um conjunto capaz de receber solicitações externas, denominadas ativas (ações), absorvê-las internamente e transmiti-las até seus apoios ou vínculos, onde elas encontram um sistema de forças externas equilibrantes, denominadas forças reatiavas (reações). (ALMEIDA, 2009) Figura 3 – (a) Museu de Arte Contemporânea (1996), (b) Museu Oscar Niemeyer (2002), (c) Palácio do Planalto (1960), (d) Edifício Copan (1966) CONCEITO DE ESTRUTURA O QUE É UMA ESTRUTURA? Estruturas são sistemas compostos de uma ou mais peças, ligadas entre si e ao meio exterior de modo a formar um conjunto estável, isto é, um conjunto capaz de receber solicitações externas, absorvê-las internamente e transmiti-las até seus apoios, onde estas solicitações externas encontrarão seu sistema estático equilibrante. Figura 4 – Perspectiva de parte de um edifício (Mac Gregor, 1988) CONCEITO DE ESTRUTURA O QUE É UMA ESTRUTURA? Para a construção civil, especificamente, denomina-se estrutura a parte resistente de uma edificação. Em um prédio em construção pode-se claramente distinguir alguns dos elementos que compõem a estrutura: lajes, vigas, paredes, pilares, sapatas e blocos. Que podem ser construídos em concreto armado ou protentido, aço ou madeira. Pode-se observar a transmissão das forças, do ponto de aplicação aos apoios, através de diferentes sistemas estruturais. Esses sistemas são definidos de acordo com aspectos funcionais e arquitetônicos. Os elementos estruturais, assim como toda e qualquer estrutura, devem apresentar as seguintes propriedades: Resistência: capacidade de transmitir as forças internamente dos pontos de aplicação aos apoios, sem que ocorra a ruptura da peça. Para analisar a capacidade resistente de uma estrutura é necessário a determinação dos esforços internos (análise estrutural estática) e das tensões internas (resistência dos matérias). Rigidez: capacidade de não se deformar excessivamente, para o carregamento previsto, o que comprometeria o funcionamento e a forma da peça. Estabilidade: capacidadede a estrutura de manter-se na configuração original, sem sofrer grandes deslocamentos depois de solicitada. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS A morfologia das estruturas é o estudo das estruturas sob o ponto de vista da forma considerando suas origens e evolução. Fatores que determinam a forma de uma estrutura: Funcionais → Edificações industriais, comerciais ou residenciais, obras de arte especiais (pontes, viadutos, passarelas, túneis), estradas Técnicos → Material estrutural, técnica construtiva, estágios de construção, processos de cálculo estrutural, economia Estéticos → Componente arquitetônica MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS ELEMENTOS e SISTEMAS ESTRUTURAIS As estruturas ou sistemas estruturais são constituídas através da disposição racional e adequada de diversos elementos estruturais. Os elementos estruturais são corpos sólidos responsáveis por receber e transmitir as solicitações na estrutura, sofrendo como consequência deformações. Os elementos estruturais podem ser: Elementos lineares ou unidimensionais (barras) Elementos de superfície ou bidimensionais Elementos de volume ou tridimensionais Figura 5 – Identificação dos elementos estruturais (Fusco, 1976) MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS ELEMENTOS e SISTEMAS ESTRUTURAIS Barras são elementos unidimensionais, cujo comprimento prevalece em relação às dimensões da seção transversal (largura e altura), que possuem a mesma ordem de grandeza. As barras são interconectadas por nós, podem ser de eixo reto ou curvo e de seção transversal constante ou variável. As barras podem constituir diversos sistemas estruturais. Dentre os principais estão: Vigas: barras alinhadas e solicitadas, preponderantemente, à flexão, dispostas horizontalmente ou inclinadas, com um ou mais apoios (móvel ou fixo), forma a garantir que tais barras sejam no mínimo isostáticas. Pilares: barras solicitadas, preponderantemente, à compressão, dispostas verticalmente. Com seção circular, recebem a denominação de colunas. Arcos: barras cujo eixo é uma curva única, em que os esforços solicitantes predominantes são forças normais de compressão, agindo simultaneamente ou não, com momentos fletores. Pórtico: estruturas lineares planas, sendo constituídas de barras de eixo retilíneo e não-alinhadas. Cabo: formado por uma barra flexível, sem resistência à flexão (resiste bem a esforços de tração). Treliças: estrutura constituída por barras retas, dispostas de modo a formar painéis triangulares, solicitadas basicamente por tração ou compressão. Grelhas: estruturas lineares constituídas por vigas, situadas em um mesmo plano, formando uma malha que recebem solicitações não coplanares. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS SISTEMAS ESTRUTURAIS FUNDAMENTAIS Estruturas Lineares Pilar Viga MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS SISTEMAS ESTRUTURAIS FUNDAMENTAIS Estruturas Lineares MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS ELEMENTOS e SISTEMAS ESTRUTURAIS As estruturas de superfície ou laminares, em que uma das dimensões (espessura) é bastante menor que as outras duas, são definidas quando possuem superfície média e lei de variação da sua espessura conhecidas. Dentre as estruturas de superfície destacam-se: Placas: estrutura de superfície plana sujeita, principalmente, a esforços normais ao seu plano médio. Ex: lajes. Chapas: folha plana sujeita a esforços apenas no seu plano médio. Ex: paredes de reservatórios. Vigas-Paredes: chapa disposta verticalmente sobre apoios isolados. Cascas: são estruturas de delgadas de superfícies curvas geradas basicamente por rotação ou translação de uma curva, que recebem cargas distribuídas e reagem através de esforços solicitantes de tração e compressão no seu plano médio. Ex: coberturas. Abóboda: casca cilíndrica sujeita principalmente a esforços normais de compressão; Cúpula: casca de dupla curvatura sujeita principalmente a esforços de compressão; Folha prismática: folha poliédrica de arestas paralelas. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS SISTEMAS ESTRUTURAIS FUNDAMENTAIS Estruturas Laminares Cúpula Abóboda Folha prismática MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS SISTEMAS ESTRUTURAIS FUNDAMENTAIS Estruturas Laminares MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS ELEMENTOS e SISTEMAS ESTRUTURAIS As estruturas de volume ou de bloco são estruturas maciças em que as três dimensões têm a mesma ordem de grandeza, esses elementos estruturais são comumente empregados nas fundações das construções ou também em grandes obras, como barragens. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS ELEMENTOS e SISTEMAS ESTRUTURAIS Estruturas de volume ou de bloco AULA 2: LIGAÇÕES. VÍNCULOS. GRAUS DE LIBERDADE. APOIOS. SOLICITAÇÕES NAS ESTRUTURAS: AÇÕES, REAÇÕES E ESFORÇOS INTERNOS. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ARQUITETURA Universidade Federal do Piauí - UFPI Centro de Tecnologia - CT Departamento de Estruturas - DE Professora: Eunice Silva Santos MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS VINCULAÇÃO DAS ESTRUTURAS LINEARES As barras das estruturas reticulares são definidas por um nó inicial, um nó final e um eixo reto ou curvo. Os nós que permitem rotação relativa entre as barras por eles conectadas são denominados nós articulados, rotulados ou flexível, e os que não permitem rotação relativa são denominados nós rígidos. O ângulo formado por elementos interconectados por nós rígidos é o mesmo antes e depois da estrutura se deformar. No nó articulado a ocorrência de rotação relativa faz com que o ângulo na configuração deformada seja diferente da originalmente definida na configuração indeformada. A treliça ideal é um sistema reticulado indeformável cujas barras possuem todas as suas extremidades rotuladas e cujas cargas estão aplicadas nestas rótulas. Dois métodos de dimensionamento podem ser utilizados para as treliças, são eles: • Método dos Nós ou Método de Cremona; • Método de Ritter ou Método das Seções (analíticos e usados com maior frequência). MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS VINCULAÇÃO DAS ESTRUTURAS LINEARES MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS VINCULAÇÃO DOS SISTEMAS PLANOS Sistema plano: todos os elementos são rigidamente vinculados a um plano, isto é, podem se movimentar apenas nas direções contidas neste plano, e todas as forças, ativas e reativas são aplicadas neste plano Elementos estruturais: Barra: tem a função estática de transmitir força. Chapa (viga): tem a função estática de transmitir qualquer esforço Nó: é uma ligação em que são juntadas várias barras pelas suas extremidades; Vínculos: são os nós (apoios e ligações) pelos quais são unidas as chapas e as barras entre si. No sistema plano uma chapa tem 3 graus de liberdade, ou seja, pode se movimentar, se deslocar de três formas: 2 translações (eixos x e y) e uma rotação. Os vínculos têm a função de impedir os deslocamentos em uma determinada direção. Graus de liberdade de estruturas planas: dx, dy e q. Efeitos da restrição à liberdade: H, V e M. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS VINCULAÇÃO DOS SISTEMAS PLANOS Para representar a vinculação de uma chapa à outra chapa, ou ao apoio são usados símbolos para representar as vinculações ou apoios. O apoio móvel (1º gênero) impede apenas um deslocamento, no caso, o deslocamento vertical e permite o deslocamento horizontal e rotação (giro) em torno do apoio. O apoio fixo (2º gênero) impede dois deslocamentos, o vertical e o horizontal e permite a rotação (giro) em torno do apoio O engastamento (3º gênero - considera-se o fixo quando não for especificado) impede os deslocamentos verticais e horizontais e a rotação (giro) em torno do apoio. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS APOIOS DOS SISTEMAS PLANOS MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS APOIOS DOS SISTEMAS PLANOS MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS APOIOS DOS SISTEMAS PLANOS Apoio móvel Apoio fixo Engastamento MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS QUANTO AO EQUILÍBRIO Estruturas ISOSTÁTICAS Todos os esforços internos e externos podem ser determinados com a aplicação das equações de equilíbrio estático:σ𝑭𝒙 = 𝟎, σ𝑭𝒚 = 𝟎 e σ𝑴(𝒊) = 𝟎 Estruturas HIPERESTÁTICAS Quando não é possível a determinação de todos os esforços externos e internos apenas com a aplicação das equações das equações de equilíbrio da Mecânica Geral recorre-se a equações de compatibilidade das deformações. Incógnitas hiperestáticas (ou redundantes): são os esforços externos ou internos que existem a mais do que aqueles que podem ser determinados com as equações de equilíbrio. Hiperestaticidade externa: é o número de reações de apoio superior a três. Hiperestaticidade interna: é o número de incógnitas hiperestáticas supondo conhecidas todas as reações. Ocorre em geral quando um conjunto de barras não todas articuladas entre si, formam uma poligonal fechada. Hiperestaticidade total: é a soma da externa mais a interna. Estruturas HIPOSTÁTICAS Quando o número de vínculos é insuficiente. MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS GRAU DE ESTACIDADE Classificação da estrutura ge = 0 estrutura isostática ge > 0 estrutura hiperestática ge < 0 estrutura hipostática Chapas (Vigas e Pórticos) 𝐠𝐞 = 𝐍𝐕𝐀 − 𝟑 𝐠𝐞 = 𝐍𝐕𝐀 − 𝟑 − (𝐍𝐂𝐋𝐑 − 𝟏) se houver rótulas internas onde: NVA é o número de vínculos de apoio NCLR é o número de chapas ligadas a rótulas Treliças 𝐠𝐞,𝐞𝐱𝐭 = 𝐍𝐕𝐀 − 𝟑 𝐠𝐞,𝐢𝐧𝐭 = 𝐍𝐕𝐀 + 𝐍𝐁 − 𝟐 ∙ 𝐍𝐍 onde: NB é o número de barras NN é o número de nós Classificação das forças aplicadas nas estruturas: (a) Quanto à posição ▪ Fixas: cargas que não mudam de posição, ou que podem ser consideradas como tal. ▪ Móveis: cargas que mudam de posição na estrutura. (b) Quanto à duração ▪ Permanentes: são que sempre ocorrem de forma constante nas estruturas. ▪ Acidentais: são provenientes de ações que podem ou não agir sobre as estruturas. (c) Quanto à forma de aplicação ▪ Concentradas: quando se admite que a transmissão de força de um corpo a outro acontece de forma pontual. ▪ Distribuídas: quando a transmissão da força para a estrutura acontece de forma distribuída ao longo de comprimento ou em uma área. (d) Quanto à variação no tempo ▪ Estáticas: são aquelas que na análise estrutural podem ser consideradas sem variação no decorrer do tempo. ▪ Dinâmicas: quando a variação da ação ao longo do tempo tem que ser considerada. ▪ Pseudo-estáticas: algumas ações dinâmicas podem ser convenientemente consideradas em análises estáticas. SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS EXTERNOS OU AÇÕES - Classificação SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS OU AÇÕES – Forma das cargas Representação dos carregamentos em uma estrutura Em uma mesma estrutura os carregamentos podem ser representados de diferentes formas. SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS OU AÇÕES – Forma das cargas Distribuição de carregamentos Equivalência entre cargas distribuídas e concentradas (a) viga AB é solicitada por uma carga inclinada P no ponto C. A carga P pode ser decomposta em suas componentes horizontais (Ph) e verticais (Pv) aplicadas no ponto C. Na forma em que se apresenta, esta chapa é solicitada verticalmente, de cima para baixo e, horizontalmente, da direita para a esquerda. Para que a chapa esteja em equilíbrio são necessárias reações verticais e horizontais. (b) equilibra apenas as forças horizontais e verticais e a chapa ainda pode girar no sentido horário. (c) chapa em equilíbrio, mostrado pelas “reações de apoio”. (d) chapa em equilíbrio pelos símbolos que representam estas reações de apoio. SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS OU AÇÕES – Decomposição de cargas SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS OU AÇÕES – Ação e Reação 𝐑 > 𝐒 SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS SOCILITANTES INTERNOS Equilíbrio externo: ações + reações Equilíbrio interno: esforços externos (ações e reações) + esforços solicitantes internos (momento fletor, esforço cortante e esforço normal) SOLICITAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESFORÇOS SOCILITANTES INTERNOS
Compartilhar