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@diario_fisio – Diulianni de Souza @diario_fisio – Diulianni de Souza Dicas de estágio Oi, tudo bem com você? Me chamo Diulianni de Souza, sou aluna do 10º período de fisioterapia e hoje vim trazer algumas dicas de estágio pra você. O estágio parece um bicho de sete cabeças, mas calma, ele é um de oito cabeças! Brincadeira heheh O estágio é um período maravilhoso que você consegue passar de aluno para profissional e levar uma bagagem muito grande de experiências. Resolvi disponibilizar esse material para te dar uma calmaria, afinal, o que vamos enfrentar no campo de estágio? Estágio Existem dois tipos de estágios, os obrigatórios e os extracurriculares. Os extracurriculares você faz além da sua grade curricular, muitos alunos conseguem oportunidades bem antes do período obrigatório (o que torna excelente para aprendizado), na minha turma começamos no quarto período. Os estágios obrigatórios normalmente acontecem no último ano de faculdade onde colocamos em prática nos pacientes o que aprendemos todos os anos de teoria e aulas práticas. Os estágios obrigatórios não são remunerados e nem oferecem bolsa auxílio e os horários variam em cada instituição de ensino. O que eu preciso levar? Algumas coisas você precisa ter diariamente nos seus estágios, vou listar algumas • Jalecos: tenha pelo menos dois, sujam bastante; • Roupa branca: a maioria das instituições exigem roupa branca, sugiro umas duas calças, umas quatro camisetas, sapato fechado branco, meias brancas e roupa íntima branca ou bege (aqui nesse instagram trabalhamos com realidade hehehe); • Bolsa para carregar os itens de avaliação: existem várias bolsinhas que dá para colocar os materiais dentro, tipo necessarie; • Pasta; • Prancheta; @diario_fisio – Diulianni de Souza • Caneta, caneta e muitas canetas: leve as básicas (mais simples que tiverem) porque usamos muito, eu carregava no estojo, uma solta na mochila, uma na bolsa com os itens de avaliação e uma no bolso do jaleco e acreditem, tinha momentos que eu não tinha caneta de fácil acesso heheh; • Álcool em gel: indispensável, higienizar as mãos é super necessário antes e depois dos atendimentos; • Garrafa de água: tem pacientes (principalmente neurológicos) que exigem muito de você, beba água; • Hidratante para as mãos: principalmente em ambiente hospitalar onde usamos luva excessivamente, use os hidratantes sempre que puder, suas mãos agradecem; • Máscaras descartáveis; • Luva; • Goniometro; • Martelo de buck; • Estetoscópio; • Esfigmomanômetro; • Oxímetro; • Termômetro: algumas instituições pedem para comprar (a minha não exigiu). Que pacientes eu vou encontrar? Essa é nossa maior incerteza, encontramos de tudo, desde bebês até idosos, por isso é importante saber o seu rodízio de estágio e começar a estudar um pouco antes, por exemplo: você irá iniciar o estágio na ortopedia, comece a revisar alguns conteúdos que você considera importante, durante os atendimentos você irá encontrar diversas patologias, diversos tipos de paciente e com isso você vai estudando diariamente os casos clínicos e condutas aplicadas. Como vou ser avaliado? Essa é outra coisa que varia bastante, alguns locais aplicam provas, outros trabalhos e outros discussões de casos clínicos. Eu passei por todas essas experiências e deu tudo certo, onde eu estudo existe uma lista de pontuação que inclui: comportamento do aluno, interação com os colegas, conhecimento teórico, conhecimento prático, postura durante o atendimento, vestimentas limpas, interação com equipe multidisciplinar... @diario_fisio – Diulianni de Souza O que acontece no primeiro dia? Meu pânico foi esse desde sempre e depois percebi que é tudo tranquilo. Você conhece seu supervisor/ preceptor de estágio, ele te apresenta o local e a equipe que trabalha ali. O supervisor vai te explicar como funciona o estágio, qual é o público que eles mais atendem e normalmente no primeiro dia já explica os métodos de avaliação. Vou contar pra vocês minhas experiências: No meu estágio de neuro: já acompanhei um fisioterapeuta atendendo uma criança com paralisia cerebral e depois um paciente com AME do tipo II. No meu estágio de geronto: fui conhecer os pacientes, aferi os sinais vitais e mais tarde naquele dia fomos instruídos de como faríamos as avaliações (para ser um padrão); No meu estágio em unidade de terapia intensiva: aspirei no primeiro dia, realizei muitas transferências, fiz muitas mobilizações e posicionamento no leito; No estágio de ortopedia: avaliei um paciente com espondilolistese e outra com artrose (nesse dia os estágios foram suspensos pelo COVID-19); No estágio de saúde pública: recebemos uma lista dos pacientes e os relatórios de evolução médica, a partir disso traçamos um itinerário para os atendimentos domiciliares; No estágio ambulatorial do hospital: conhecemos o local e atendemos um único paciente com pneumonia. Perceberam como em cada local foi diferente? Cada local e cada supervisor tem uma forma de encarar o primeiro dia. No fim das contas, dá tudo certo! E se eu não souber a resposta de uma pergunta? Responda: Desculpa professor, não sei responder, posso pesquisar e te trazer a resposta amanhã? Isso te mostra responsável, esforçado e sincero! Não tente enrolar, enganar ou ser grosseiro. Ninguém sabe tudo, mesmo que tenha muito conhecimento na bagagem, todo dia você aprende algo novo. Aconteceu uma intercorrência com o paciente, e agora? Intercorrências acontecem, estamos lidando com vidas e essas vidas podem estar em situações críticas. Mantenha a calma e peça ajuda. Não tem problema nenhum! É melhor @diario_fisio – Diulianni de Souza você pedir ajuda do que tentar fazer algo sozinho e prejudicar o paciente. Entendam, são vidas que estão em jogo. No meu estágio de neuropediatria, um paciente estava comigo e caiu convulsionando, pedi ajuda ao fisioterapeuta, colocamos ele de lado e eu corri (literalmente) chamar a supervisora. Na hora socorremos, contamos o tempo da convulsão e chamamos a ambulância e deu tudo certo! Depois eu sentei e chorei no banheiro da clínica, eu senti muito medo, mas na hora eu fiz tudo que precisava. Somos humanos com sentimentos, impossível ser sempre rocha. Sinto que não sei nada! “Só sei que nada sei”, essa frase faz tanto sentido. Você sempre vai achar que não sabe de nada e esse é o maior segredo do aprendizado, enquanto acharmos que não sabemos estamos estudando mais e a meta é essa, não parar de estudar nunca! Sinto que não serei um(a) bom profissional Como diz a minha mãe: se fosse só você, a gente dava um jeito! Todos temos esse sentimento, mas você começará a perceber diariamente nos estágios a reação dos seus pacientes e é isso que vai mudar os seus dias. Histórinha: Comecei o estágio em saúde pública em setembro de 2020 e fiz a avaliação de um paciente em outubro, paciente pós AVE em região temporal, cardiopata, diabético e com várias alterações. Paciente estava acamado há três anos e fazia fisioterapia na clínica da região desde que recebeu alta do AVE, conversei com a esposa como era a rotina dele e ela mencionou os atendimentos na clínica: ele chegava, colocavam o TENS na região do ombro e deixavam ele por 40 minutos, no outro atendimento o TENS era aplicado na coxa e permanecia por 40 minutos. Ela comentou que iniciariam os exercícios físicos esse ano (a primeira coisa que veio na minha cabeça: exercício físico três anos depois? Oi?) No primeiro dia de atendimento eu fiquei muito receosa em atende-lo, afinal eu nunca tinha atendido um paciente com problemas cardíacos. Iniciei com mobilizações no ombro e faria técnicas de FNP quando meu supervisor de estágio olhou pra mim e disse: vamos por ele em pé? Eu fiquei bem nervosa, como colocaríamos um paciente em pé se ele era acamado? Risco de fratura? Paciente com problemascardíacos? Esse cara tá maluco! Mas aceitei a ideia dele. Colocamos o paciente em pé e treinamos marcha (o lado acometido precisava de auxílio para a passada), quando o paciente sentou, ele começou a chorar e falou pra esposa: “você lembra que eu te contei o que eu sonhei?”, a esposa falou pra gente: “Ele acordou hoje e disse que tinha sonhado que estava andando de novo...” @diario_fisio – Diulianni de Souza Parece mentira né? Parece filme da sessão da tarde, mas é um caso real! Eu senti meu coração explodir de alegria naquele dia. Permaneci com ele até dia 18 de dezembro de 2020, dia que acabou o estágio. Fizemos tudo que estava ao meu alcance nesse período, coloquei de pé, apliquei eletro, fiz mobilizações, fortalecimento, alongamento e tudo que achava necessário. No dia 18 me despedi dele e foi um chororo danado, me disse que a nossa amizade seria pra sempre, quando cheguei no portão a esposa desabou em lágrimas e falou “você fez com o Luiz em um mês o que ninguém fez em três anos de fisioterapia”, eu senti ali que meu estágio tinha valido a pena, com o pouco que sei eu mudei a vida de uma pessoa. Eu não quero mudar o mundo com a fisioterapia, meu objetivo é mudar algumas vidas e que minha vida tenha feito sentido para elas. Seu Luiz foi o paciente que me fez amadurecer como pessoa e como profissional, ele foi o paciente que mudou meu modo de ser e agir, deixo registrado aqui meu carinho imenso por ele. Percebam que eu tinha (e continuo tendo) o sentimento de não ser boa profissional, eu atendi o paciente com o que eu sabia e no final recebi o maior agradecimento do mundo. Coloquem isso em mente: Você é um bom profissional, confie em você! Eu não sei avaliar, socorro! Essa é minha maior dificuldade, criar raciocínio clínico. Mas tenho um professor que diz: você só cria raciocínio clínico treinando! Crie roteiros de avaliação de áreas específicas, por exemplo: neurologia Pense: o que eu preciso perguntar para o paciente? O que eu preciso testar? O que eu precisaria avaliar se o paciente apresentasse Parkinson? E se meu paciente tivesse AVE? Meu paciente é um idoso saudável, o que eu posso trabalhar com ele? Começou a perceber a linha de pensamento? Se meu paciente apresentar um AVE eu preciso testar o tônus, ver a amplitude do movimento, perceber se ele ficou com sequelas, se ele utiliza dispositivos móveis ou apresenta uma marcha independente... Dica de ouro: Crie roteiros de avaliação e siga eles. E se eu pagar um mico? Você terá história pra contar... Todo estágio vai te gerar história pra contar, leve numa boa e siga em frente. @diario_fisio – Diulianni de Souza E se meu supervisor for um carrasco? Felizmente eu não tive nenhum supervisor assim e não posso te dar dicas de como contornar a situação. Já soube de casos de alunos que foram e voltaram chorando para o estágio. Se acontecer algo muito grave ou que esteja ultrapassando os limites, converse com a coordenação do curso. Se for algo tolerável, aguente firme que logo acaba. Se concentre no seu objetivo. Como me comportar diante do paciente? Tem alunos que sentem muita vergonha e será algo mais difícil de lidar. Mas pense: é uma pessoa que está com problemas e é o seu conhecimento que vai ajudá-la. No dia da avaliação: Pergunte como ele está e no que você pode ajudá-lo. Olhe nos olhos e escute (nem que você faça as anotações depois). Peça licença ao tocá-lo, seja educado e gentil. Você pode explicar como acontece fisiologicamente, biomecanicamente e piriripororo mas você precisa explicar para que o paciente entenda! Se ele entender que o joelho dele está torto, use esse termo! Se ele entender que a dor da anca está indo para a perna, isso que importa! Não fale para ele que a dor que ele está sentindo na região lombosacral está irradiando para o membro inferior direito, você sabe isso, explique para ele de modo que ele entenda. Lembre-se: EMPATIA, você vai lidar com diversos públicos e com várias classes sociais, se adapte! Sorria para o paciente! Enquanto mobiliza/ fortalece fale de assuntos aleatórios, as vezes você será a única pessoa que ela conversará no dia (principalmente com idosos). Se o paciente te deu liberdade, brinque com ele, elogie quando ele fizer certo, mostre pra eles os pequenos progressos: Seu fulano, lembra que o senhor estava levantando o peso de meio quilo? Hoje o senhor levantou dois quilos e nem percebeu, tá ficando forte hein? Pode parecer muito bobo, mas o paciente entende a evolução e cria empatia com você. Imagine ao contrário, você na academia malhando seu corpinho, você muda o peso e nem percebe que você ganhou mais força, mais resistência e mais potência... Mas quando você está com o personal e ele te fala isso? Não te motiva mais? Sentiu a diferença? Somos humanos e somos motivados quando vimos o progresso, devemos fazer isso com os nossos pacientes. @diario_fisio – Diulianni de Souza Como criar um plano de tratamento? Depois que você avaliou, percebeu as alterações, pense no que você vai fazer... Exemplo: Atendi um paciente que precisa de fortalecimento de membro inferior como um todo. Crie uma tabela assim OBJETIVO CONDUTA Ganhar força em membro inferior - Fortalecimento com caneleira de 2 kg - Fortalecimento com theraband - Fortalecimento no TRX - Agachamento isométrico - Afundo ..... Entendeu que você vai poder mesclar inúmeras técnicas dessa ao longo dos atendimentos e o paciente não vai se cansar das mesmas coisas? Antes de começar o estágio você pode criar uma tabela assim e acrescentar imagens de exercícios para cada coisa... Uma tabela de alongamentos, uma de fortalecimentos (separe com halteres, theraband, TRX ou simplesmente com garrafa pet...), uma de equilíbrio, treinos de marcha... Quando você avaliar e traçar seus objetivos você já tem um material recheado de condutas! Como fazer evolução do paciente? Isso eu aprendi no meu primeiro dia de estágio com minha supervisora de gerontologia e quero compartilhar com vocês. Eu falei isso nos meus stories no instagram e eu quero repetir aqui: Foi como eu aprendi, pode ser que você aprenda de outra forma e tudo bem! 1. Inicie falando como encontrou o paciente, descreva tudo que considerar importante Exemplo: Paciente em bom estado geral, lúcido, orientado em tempo e espaço. - Essas informações nós sempre utilizamos, são as siglas BEG (bom estado geral) e LOTE (lúcido, orientado em tempo e espaço), em alguns locais você pode escrever abreviado, @diario_fisio – Diulianni de Souza nos meus estágios obrigatórios não podia. O paciente nem sempre estará bem então você poderá usar outros termos: • MEG – mau estado geral; • Paciente apresentando confusão mental; • Paciente poliqueixoso; • Paciente hipoativo Existem inúmeros termos, pesquise na internet e confirme com o seu supervisor. 2. Avalie os sinais vitais Muita gente esquece que os sinais vitais são super importantes, tanto na avaliação quanto nos atendimentos diários Exemplo: Paciente encontrava-se taquicárdico (105 bpm), hipertenso (116x100 mmHg), afebril, saturando em 95% e taquipneico (25 incursões respiratórias por minuto) Como disse são só exemplos! Segue algumas dicas: • Febre, Pirexia, Hipertermia, Hiperpirexia: aumento da temperatura corporal acima de 37.8°. • Hipotermia, Hipopirexia: redução da temperatura corporal abaixo de 35°. • Subfebril, Febrícula: aumento da temperatura corporal de 37.1 ° até 37.7°. • Taquicardia, taquisfigmia: pulso acima do normal, acelerado. • Bradicardia ou bradisfigmia: pulso abaixo do normal, lento. • Pulso filiforme, fraco, débil: termos que indicam redução da força ou do volume do pulso periférico. • Pulso irregular ou arritmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais. • Dicrótico: os batimentos dão a impressão de dois batimentos. • Taquipnéia:aumento do número de respiração por minuto acima do normal; • Bradipnéia: diminuição do número de respiração por minuto abaixo do normal; • Apnéia: parada respiratória; • Ortopnéia: respiração difícil, melhora em posição sentada; • Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos semelhantes a ruídos de queda d'água; • Respiração laboriosa: respiração difícil, envolvendo músculos acessórios; • Respiração sibilante: respiração com sons que se assemelham a assovios; @diario_fisio – Diulianni de Souza • Dispnéia: dificuldade ou dor ao respirar. • Hipertensão: PA acima da média, no geral maior que 150/90 mmhg; • Hipotensão: PA inferior à média, no geral menor que 100/60 mmhg; • PA Convergente: quando os valores de sistólica e diastólica aproximam-se; • PA Divergente: quando os valores de sistólica e de diastólica distanciam-se. 3. Descreva detalhadamente o que você realizou com o paciente Seja claro e detalhista, isso conta bastante para o supervisor. Você deve pensar que outras pessoas podem ler a sua evolução e elas precisam entender qual foi o seu objetivo e a sua conduta. • Descreva o exercício; • Quantas séries foram; • Quantas repetições; • Qual foi o objetivo; Exemplo: Foi realizado fortalecimento resistido para bíceps com um haltere de 2 kg, paciente foi posicionado com os joelhos semiflexionados, solicitei que estabilizasse as escápulas e recebeu o comando verbal para a realização da flexão de cotovelo. Foram executadas três séries com 10 repetições cada com intervalo de 30 segundos em cada série. O objetivo foi ganho de força para bíceps. Observação: Alguns supervisores cobram assim para te ensinar a escrever, outros simplesmente pedem que escrevam super suscinto, exemplo: Fortalecimento de bíceps 3 x 10 rep. E está tudo certo, cada supervisor e cada local irá te cobrar de um jeito. Faça alguns treinamentos da escrita em casa, anote alguns termos e depois você ficará super habituado. 4. Escreva os sinais vitais finais Principalmente se o paciente for idoso, anote as alterações dos sinais, alguns pacientes você percebe a diferença e melhora na hora dos resultados após o exercício. @diario_fisio – Diulianni de Souza 5. Finalize como você deixou o paciente Esse último tópico se aplicou no meu estágio de geronto, neuro e saúde pública. Descrevíamos como deixamos o paciente ao término do atendimento Exemplo: Paciente foi posicionado no leito em decúbito dorsal. Paciente foi posicionado na cadeira de rodas com uso de órteses no membro inferior. Paciente permaneceu sentado no sofá da sala de estar. Isso acontecia por trabalharmos com equipe multidisciplinar, mas nem todos os locais precisam disso. Exemplo de uma evolução minha no estágio Paciente encontrava-se acamado, calmo, colaborativo, lúcido, orientado em tempo e espaço. A aferição dos sinais vitais apresentou os seguintes resultados: FC: 60 bpm; SpO²: 98%; PA: 120x70 mmHg e FR: 20 ipm. Na ausculta pulmonar evidenciou o murmúrio vesicular presente sem a presença de ruídos adventícios. Apresentou respiração espontânea, sem tosse e/ou secreções e ausência de dor durante o ciclo respiratório. Paciente foi submetido a ficar em pé e realizar a descarga de peso em membros inferiores com objetivo de aumentar o estresse mecânico e realizar a estimulação celular para deposição de minerais nas estruturas ósseas, em seguida foi realizado deambulação com auxílio para a movimentação da perna direita por aproximadamente 2 metros. Ocorreu a aplicação de Estimulação Elétrica Funcional (FES) no músculo tibial anterior sendo um eletrodo no ponto motor e outro na inserção seguindo os parâmetros: Frequência 50 Hz, Largura de pulso: 300 Hz, Rise: 1, Tempo On: 10 segundos, Decay: 1 e Tempo Off: 10 segundos por 15 minutos – foi observado a contração do tibial anterior através da estimulação elétrica. Na intervenção ocorreu treino de equilíbrio estático em sedestação na beira da cama, dissociação de tronco de forma ativa com objetivo de diminuição de rigidez e facilitação para a mobilização nos membros superiores. O paciente recebeu orientações para executar a flexão de quadril e joelho de forma ativa-assistida com caneleira de 3 kg em membro inferior esquerdo, executou três séries de cinco repetições cada. Após o atendimento o paciente foi posicionado em decúbito dorsal, ajustado os valores do colchão pneumático e recebeu orientações para a execução dos exercícios para o dia seguinte. Observação: Alguns professores exigem que o texto seja corrido e outros aceitam que você faça por tópicos *Se as evoluções forem em sistemas de unidade de saúde, recebemos a orientação para descrever no início “Atendimento realizado pela estagiária Diulianni de Souza”, as evoluções para o sistema da UBS eram bem mais simples, as da faculdade são mais detalhadas para apresentação para o MEC. @diario_fisio – Diulianni de Souza Termos utilizados Achei na internet esses termos utilizados na fisioterapia e vou compartilhar com vocês, alguns deles podem aparecer na evolução da enfermagem ou você poderá utilizar na evolução do seu paciente. Observação: não realizei correção dos termos descritos A Abdução: Movimento de abertura ou afastamento de um membro, ou de um segmento do corpo, em relação ao seu eixo. Ablepsia: cegueira. Abrasão: esfoladura, arranhão. Abscesso: coleção de pus externa ou internamente. Absorção: penetração de liquido pela pele ou mucosa. Abstinência: contenção, ato de evitar. Abordagens Craniossacrais e Miofasciais: Métodos de trabalho corporal que agem tanto de maneira reflexa como mecânica com a rede fascial do corpo. Abordagens Energéticas: Métodos de trabalho corporal que funcionam com respostas sutis do corpo. Abordagens Estruturais e de Integração Postural: Métodos de trabalho corporal, derivados da biomecânica do alinhamento postural e da importância das estruturas do tecido conectivo. Abordagens Integradas: Métodos combinados de várias formas de massagem e estilos de trabalho corporal. Abordagens Miofasciais: Estilos de trabalho corporal que afetam os tecidos conectivos, muitas vezes chamados de massagem de tecido profundo, manipulação de tecido mole ou liberação miofascial. Abordagens Neuromusculares: Métodos de trabalho corporal que influenciam as respostas reflexas do sistema nervoso e sua conexão com a função muscular. Abordagens Orientais: Métodos de trabalho corporal que se desenvolveram a partir de antigas técnicas chinesas. Abuso: Exploração, uso impróprio, maus tratos, molestação, negligência. Acetilcolina: neurotransmissor mais abundante nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central. @diario_fisio – Diulianni de Souza Ácido acético: líquido claro, viscoso, solúvel em água. Quando resfriado abaixo de 16,7ºC sofre solidificação formando cristais brilhantes, incolores e transparentes com aspecto de gelo. Acinesia: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial. Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação "albinismo Acupressão: Métodos usados para tonificar ou sedar pontos de acupuntura sem o uso de agulhas. Adaptação: Resposta a uma estimulação sensorial em que a sinalização do nervo é reduzida ou cessa. Adenosa: tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela. Adiposo: gordura. Adução: mover para o centro ou para a linha mediana. Aeróbia: descreve um processo bioquímico que necessita ou que ocorre na presença de oxigênio gasoso (02). Afagia: impossibilidade de deglutir. Afasia: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada. Afebril: sem febre, apirético. Afluxo: vinda para determinado lugar. Afonia: perda mais ou menos acentuada da voz. Agrafia: não consegue escrever. Algia: dor em geral. Algidez: resfriamento das extremidades.Álgido: frio. Agudo: Termo que descreve uma condição em que os sinais e sintomas se desenvolvem rapidamente, duram um período curto de tempo, e depois desaparecem. Alongamento Longitudinal: Um alongamento aplicado ao longo da direção da fibra dos músculos e dos tecidos conectivos. Alongamento Transversal: Alongamento que “puxa” o tecido conectivo contra a direção de sua fibra. Alongamento: Tensão mecânica aplicada para alongar a unidade miofascial (músculos e fáscias); os dois tipos são o alongamento longitudinal e o transversal. Alopecia: é a queda total ou parcial dos cabelos. Aloplastia: (prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho. @diario_fisio – Diulianni de Souza Alucinação: percepção de um objeto, que na realidade não existe. Ambidestro: habilidade de usar as duas mãos. Ambliopia: diminuição da acuidade visual. Amenorréia: falta de menstruação. Amplitude de Movimento Ativo: Movimento de uma articulação pelo cliente sem qualquer tipo de assistência por parte do terapeuta de massagem. Analgesia: abolição da sensibilidade à dor. Anasarca: edema generalizado. Ancilose: imobilidade de uma articulação. Anemia: é a diminuição dos números de hemácias. Anaeróbias: descreve um processo bioquímico que não necessita da presença de oxigênio gasoso (02). Anfiantrose: articulação que se movimenta muito pouco, ex: falange. Aniridia: ausência ou falha da íris. Anisocoria: desigualdade de diâmetro das pupilas. Anodontia: ausência congênita ou adquirida dos dentes. Anoretal: região referente ao ânus e reto. Anorexia: falta de apetite, inapetência. Anosmia: diminuição ou perda completa do olfato. Anoxia: falta de oxigênio nos tecidos. Anquitose: diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação Anterior: a parte da frente. Anuperineal: região referente ao ânus e períneo Anúria: ausência da eliminação urinaria ou Débito urinário inferior a 50ml por 24 horas. Apalestesia: perda do sentido das vibrações Apático: sem vontade ou interesse para efetuar esforço físico ou mental. Aponeuroses: fibra que substitui um tendão no músculo e serve para aderir o músculo ao osso. Atipias citológicas: desvio da morfologia normal das células. Avascular: relativo ao que não possui tecido de vascularização. @diario_fisio – Diulianni de Souza B Bactéria: Células primitivas que não têm núcleo. As bactérias causam doença, secretando substâncias tóxicas que provocam dano nos tecidos humanos, tornando-se parasitas dentro das células humanas ou formando colônias no corpo que rompem a função normal. Bainha Fascial: Uma folha fina de tecido conectivo usada para separação, estabilidade e pontos de ligação muscular. Balanite: inflamação da glande ou da cabeça do pênis. Balanopostite: inflamação da glande e do prepúcio. Bandagem: enfaixe. Banco de Dados: Todas as informações disponíveis que contribuem para a interação terapêutica. Barreira de Conforto: O primeiro ponto de resistência pouco antes de o cliente perceber qualquer desconforto na barreira fisiológica ou patológica Barreiras Anatômicas: Estruturas anatômicas determinadas pela forma e encaixe dos ossos na articulação. Barreiras Fisiológicas: O resultado dos limites na amplitude de movimentos impostos por nervo protetor e funções sensitivas para dar apoio a desempenho ótimo. Barreira Patológica: Uma adaptação da barreira fisiológica que permite a função protetora para limitar, em vez de contribuir para o funcionamento ótimo. Benigno: Um termo que descreve o tipo de tumor que permanece localizado dentro do tecido no qual surgiu e não passa por mudanças malignas. Em geral, os tumores benignos crescem muito devagar. Bilioso: referente à bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile. Binasal: referente a ambos os campos visuais nasais. Biópsia: extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico. A peça extirpada dessa maneira. Blefarite: inflamação das pálpebras. Blenofitalmia: secreção mucosa nos olhos. Blenorréia: secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra. Blenúria: presença de muco na urina. Bócio: hiperplasia da glândula tireóide. Borra de café: aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue. Bradicardia: diminuição dos batimentos cardíacos. @diario_fisio – Diulianni de Souza Bradipnéia: movimento respiratório abaixo do normal. Braquialgia: dor no braço. Bucal: oral, referente à boca. Bursite: inflamação da bolsa sinovial. C Cacofonia: voz anormal e desagradável Cãibra: contração muscular, espasmódica e dolorosa. Calafrio: contrações involuntárias da musculatura esquelética com tremores e bater dos dentes. Caquexia: desnutrição adiantada, emagrecimento severo. Cefaléia: dor de cabeça. Choque: síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte. Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio. Cianótico: com cianose. Ciclo ovulatório: ciclo mensal de desenvolvimento do folículo; ovulação e formação do corpo lúteo no ovário. Ciclo de Dor/ Espasmo/ Dor: Contração constante de músculos que causa isquemia e estimula os receptores de dor nos músculos. A dor, por sua vez, inicia mais espasmos. Circulação Arterial: Movimento de sangue oxigenado sob pressão do coração para o corpo através das artérias. Cirrose: fibrose com destruição do tecido. Cistite: inflamação da bexiga. Cistocéle: hérnia de bexiga. Cistostomia: abertura de comunicação da bexiga com o exterior. Citoplasma: fluido de aparência gelatinosa, rico em moléculas orgânicas e organelas, presente no interior das células e que circunda o núcleo celular. Claudicação: fraqueza momentânea de um membro. Clister: introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no intestino. Cloasma: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante. @diario_fisio – Diulianni de Souza Clônus: Contrações musculares rítmicas e involuntárias evocadas por dorsiflexão passiva do pé ou extensão passiva do punho. Ocorre nas lesões do neurônio motor superior secundária à perda ou alteração do controle motor descendente. Coagulação: espessamento de um líquido formando coágulo. Colecistectomia: remoção da vesícula biliar. Colecistite: inflamação da vesícula biliar. Cólica: dor espasmódica. Colostomia: abertura artificial para saída de fezes a nível do cólon. Colpoperineorrafia: operação reparadora em torno da vagina e períneo. Colúria: presença de bilirrubina ou bílis na urina. Coma: estado de inconsciência Comedões: lesões causadas por bloqueio sebáceo no folículo pilos Concussão: Traumatismo cranioencefálico brando. Congelamento: Episódio em que o movimento cessa abruptamente. Característico do Parkinson Congênito: doença herdada no nascimento. Congestão: acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo. Constipação: retenção de fezes ou evacuações insuficientes. Contaminação: presença de micróbios vivos. Contratura: rigidez muscular. Contraceptivo oral: método hormonal utilizado para evitar a concepção ou gravidez Convalescença: caminha para o restabelecimento. Convulsão: contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada. Coprólito: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos. Costal: relativo as costelas. Cromossomas: estrutura localizada no núcleo das células, composta de uma fita de DNA muito longa, associado à proteína, e que carrega toda a informação genética das características hereditárias de um organismo. Curativo compressivo: curativos nas feridas que sangram. Curativo frouxo: curativo em feridas que supuram. Curativo seco: feito apenas com gaze. Curativo úmido: quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos. @diario_fisio – Diulianni de Souza Cutâneo: referente à pele. D Demência: comprometimento grave ou perda da capacidade intelectual e integração da personalidade,devida à perda ou lesão de neurônios no encéfalo. Difusão: fenômeno de transporte de matéria em que um soluto é transportado devido aos movimentos das moléculas de um fluido. Disartria: Distúrbio da fala resultante de paralisia, descoordenação ou hiper-rigidez dos músculos utilizados na fala. Decorrentes de lesões dos neurônios motores superiores e inferiores ou de disfunção muscular. Discinesia: Movimentos involuntários que se assemelha à coreia ou à distonia. Disdiadococinesia: Incapacidade de rapidamente alternar movimentos (exemplo pronar e supinar o antebraço). Dismetria: Inabilidade de se mover precisamente para uma desejada distância. Distonia: Distúrbio hereditário do movimento, geralmente não progressivo, caracterizado por contrações musculares mantidas e involuntárias, provocando posturas anormais ou contorções e movimentos repetitivos. DNA: polímero desoxirribonucleotídeo, material genético primário de todas as células. Dor do membro fantasma: Dor neuropática que parece se originar de uma parte do corpo que está faltando, causada por hiperatividade do SNC subsequente a uma amputação. E Ectoderme: camada exterior de um embrião em desenvolvimento. Eczema: dermatite pápulo:vesicular que ocorre como reação a agentes endógenos e exógenos, caracterizada na fase aguda por eritema, edema associado com um exsudato seroso entre as células da epiderme e um infiltrado inflamatório na derme, exsudação e vesiculação, e encrostamento e escamação. Edema cerebral: Acúmulo excessivo de líquido tissular no cérebro. Eletrólitos: condutor iônico, líquido, sólido ou pastoso, que ao ser dissolvido na água, forma uma solução que pode conduzir eletricidade. Eritema: rubor cutâneo que ocorre em placas de tamanho e forma variáveis, provocado por congestão excessiva dos capilares Êmbolo: Coágulo sanguíneo formado em outro local e que foi transportado para uma nova localização antes de ocluir um vaso. Epilepsia: Ataques súbitos de descarga neuronal excessiva que interferem com a função cerebral. @diario_fisio – Diulianni de Souza Eritrócitos: glóbulo vermelho, formado na medula óssea, que consiste em célula sem núcleo, de cor avermelhada, composta de proteína denominada hemoglobina, responsável pelo transporte do oxigênio que irá nutrir as células do organismo. Escleroproteínas: nome genérico das proteínas de consistência dura, insolúveis na água, com alto peso molecular. Suas funções principais são estrutura e suporte. Espasticidade: Hipertonia muscular dependente da velocidade; síndrome completa do neurônio motor superior. Espinha bífida: defeito de desenvolvimento resultante da falha de fechamento da porção inferior do tubo neural. Estrogênios: hormônios sexuais femininos produzidos pelos ovários, pelos testículos, pelas glândulas suprarenais, pela placenta e por outros tecidos produtores de esteróides. Responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e utilizados no tratamento da menopausa ou na preparação de produtos anticoncepcionais. Esquizofrenia: Grupo de distúrbios que consistem em pensamentos confusos, alterações da realidade, alucinações e dissociação. Estenose: Estreitamento do canal vertebral F Fagocitose: englobamento de partículas sólidas pela célula, através da membrana celular: a partícula é envolvida num vacúolo digestivo, a partir do qual a matéria digerida passa depois para o citoplasma. Fasciculação: Contração rápida de uma única unidade motora, perceptível na pele. Fase lútea: estágio do ciclo menstrual em que o endométrio se torna mais espesso e mais vascularizado Fibrilas: pequenas fibras rearranjadas. Flogose: enrubescimento e calor decorrentes de inflamação Fosfatos: sais inorgânicos do ácido fosfórico G Gene: uma das unidades biológicas da herança, localizadas nos cromossomos; transmite a mensagem hereditária. Glicosaminoglicanas: são glicídios de alto peso molecular formados pela polarização de uma unidade constituída por ácido urônico e hesoxamina. Doenças relacionadas são chamadas de mucopolissacaridoses. São poliânions (muitos grupos negativos) podendo ligar-se a muitos cátions (sódio, geralmente). São muito hidrófilas. Glicoproteínas estruturais: são proteínas associadas a glicídios. Fibronectina é uma proteína de aderência para colágeno e glicosaminoglicanas. @diario_fisio – Diulianni de Souza H Hematoma epidural: Acúmulo de sangue entre o crânio e dura-máter Hematoma subdural: Acúmulo de sangue entre a dura-máter e aracnoide. Hemiplegia: Fraqueza ou paralisia acometendo um lado do corpo. Hidrocefalia: acúmulo de uma quantidade excessiva de liquor nos ventrículos. Hipertonia: Forte resistência anormal ao estiramento passivo. Ocorre nos distúrbios crônicos do neurônio motor superior e em alguns distúrbios dos núcleos da base. Existe a espástica (resistência é dependente da velocidade do estiramento) e rígida (resistência é independente da velocidade do estiramento muscular). Hipotonia: Resistência muscular anormalmente baixa ao estiramento passivo. Ocorre nos distúrbios dos neurônios motores inferiores e do neurônio aferente primário. Ocorre também, temporariamente, após lesões no neurônio motor superior, decorrente de um período de choque neural pós-lesão Homeostase: processo sanguíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio dinâmico constante pelo organismo. Hemoglobina: pigmento encontrado nas hemácias do sangue dos vertebrados, em alguns invertebrados e nos músculos dos mamíferos e das aves. Hemoglobinúria: perda de hemoglobina através da urina. Hemorragia: derramamento de sangue para fora do vaso sanguíneo. Heparinoterapia: tratamento através da heparina, que é um fármaco (glicosaminoglicano sulfatado) do grupo dos anticoagulantes, usado no tratamento da trombose e outras doenças com coagulação sanguínea excessiva. Hiperestesia: aumento da sensibilidade em determinado local. Hiperplasia: multiplicação anormal ou aumento no número de células normais, levando a um aumento do tamanho do órgão correspondente. Hipertrofia muscular: aumento do trofismo muscular Hipoestesia: redução da sensibilidade em determinado local. Hipotrofia muscular: redução do trofismo muscular. Hipoventilação: redução das trocas gasosas pulmonares. Hipóxia: redução dos níveis de oxigênio celular. I Inibidores mitóticos: inibem processos de duplicação celular. Devido ao seu modo de ação específico, os inibidores mitóticos devem ser associados a outros agentes para maior efetividade da quimioterapia. @diario_fisio – Diulianni de Souza Isquemia: deficiência na irrigação de sangue em um órgão ou tecido devido à constrição ou obstrução de seus vasos sanguíneos. L Leucopenia: redução do número de glóbulos brancos do sangue (leucócitos). Linfangiectasia: dilatação patológica dos vasos linfáticos. Linfangite: processo infeccioso comprometendo um ou mais vasos linfáticos. Lipídios: substância orgânica que é composta de ácidos graxos, insolúvel em água, formando uma reserva calórica para o organismo ou fornecendo elementos para produção de compostos complexos como hormônios. M Membrana celular: componente que delimita todas as células vivas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular e o meio exterior (ou meio extracelular). A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias, que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior. Meningocele: defeito congênito no qual as meninges se protraem através de uma deficiência na coluna vertebral ou crânio. Menarca: início da função menstrual. Menopausa: momento, na vida da mulher, em que seus períodos menstruais terminam. É considerada menopausa, a não:ocorrência de períodos menstruais por 12 meses consecutivos. Não são identificadascausas biológicas ou psicológicas para esse fato. É o final da fertilidade. A menopausa natural ocorre quando os ovários, naturalmente, começam a diminuir a produção de estrogênio e progesterona. A menopausa induzida ocorre quando os ovários são cirurgicamente removidos ou quando prejudicados pela radiação ou medicamentos Mesoderma: tecido que forma folheto embrionário que se localiza entre a ectoderme e endoderme. Mielomeningocele: Defeito de desenvolvimento na qual a porção inferior do tubo neural permanece aberta. Mioclonia: Contrações involuntárias breves de um músculo ou grupo de músculos. Mucopolissacarídeos: são polímeros de condensação que geralmente contêm centenas de moléculas de monossacarídeos interligadas por pontes oxídicas. Mucosite: inflamação da mucosa, resultando em inflamação e eventual formação de pequenas ulcerações. É comum que se associe a uma infecção oportunista pela cândida albicans (“sapinho”). @diario_fisio – Diulianni de Souza N Necrose: processo patológico causado pela ação degradativa progressiva de enzimas, geralmente associado com trauma celular severo. É caracterizada por inchaço mitocondrial, floculação nuclear, lise celular descontrolada e por fim, morte celular. Neoplasia: crescimento celular descontrolado que sucede a ausência de demanda fisiológica. Neuroma: Tumor composto de axônios e células de Schwann Neuropatia: afecções que atingem os nervos do sistema nervoso central ou periférico. Nistagmo: Movimentos involuntários para trás e para frente dos olhos. Nuliparidade: refere:se à mulher que nunca pariu. O Odontoblastos: célula responsável pela síntese ou produção da dentina, a camada situada na parte de baixo do esmalte, sua principal função é a dentinogênese. Osteoblastos: células de revestimento responsáveis pelos constituintes da matriz, como o colágeno e a camada básica de proteoglicanos e glicoproteínas e se originam do tecido mesenquimal Orquiectomia: remoção cirúrgica dos testículos. P Papiloma: tumor benigno epitelial circunscrito que se projeta da superfície circundante; mais precisamente, uma neoplasia benigna epitelial que consiste em projeções arborescentes de estroma fibrovascular recobertas por células neoplásicas. Papilomatoses: hiperplasia da derme papilar com alongamento e/ou alargamento das papilas dérmicas e alongamento das cristas epiteliais interpapilares para baixo. Paralisia Cerebral: Distúrbio do movimento e postural resultando em dano permanente, não progressivo ao cérebro em desenvolvimento Parestesia: alteração na sensibilidade de determinado local. Peristaltismo: contrações segmentares da musculatura lisa, que configura a atividade motora de vísceras, como intestino e ureteres. Pinocitose: processo de endocitose em que a célula engloba uma substância em estado líquido por transporte ativo através da membrana celular. É um sistema de alimentação celular complementar à fagocitose. Plasma sanguíneo: hemocomponente rico em fatores de coagulação. @diario_fisio – Diulianni de Souza Plaquetopenia: redução do número de plaquetas. As plaquetas fazem parte do mecanismo de reparo dos vasos sanguíneos, evitando sangramentos. Plexo braquial: conjunto de nervos que partem da medula espinhal. Suas raízes, que saem dos forames intervertebrais, são cinco: C5, C6, C7, C8 e T1. Pneumotórax: acumulação de ar ou gás no espaço pleural, que pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de trauma ou um processo patológico, ou ser introduzido deliberadamente. Progesterona: hormônio responsável pela manutenção da gravidez pela sua ação inibidora sobre o controle das contrações e da tonicidade do músculo uterino. Secretado pelo corpo lúteo, córtex adrenal e placenta. Além disso, fisiologicamente transforma a mucosa uterina, facilitando a fixação e o desenvolvimento do ovo fecundado. Age como agente anovulatório, quando administrado nos dias de 5:25 do ciclo menstrual. Prolactina: hormônio lactogênico da hipófise, essencial na indução de lactação em mamíferos parturiente e é sinergista do estrógeno. O hormônio também efetua a liberação da progesterona das células lúteas, que torna a mucosa uterina adequada para receber o ovo, caso ocorra à fertilização. Proteínas: grande molécula composta de uma ou mais cadeias de aminoácidos dispostas em uma ordem específica, determinada pela seqüência base dos nucleotídeos no código de DNA da proteína. As proteínas são necessárias para a estrutura, função e regulação das células, dos tecidos e dos órgãos do corpo. Prurido: sensação de coceira intensa que produz a necessidade de friccionar ou coçar a pele para obter alívio. Q Queratose: alteração de pele, caracterizada por crescimento excessivo do epitélio cornificado. R Radiculopatia: Lesão de uma raiz nervosa dorsal ou ventral. A utilização clínica do termo pode se referir a uma lesão do nervo espinal. Radiações: emissão e propagação de energia através da matéria ou do espaço, por meio de perturbações eletromagnéticas que apresentam duplo comportamento: como onda e como partículas: neste caso as partículas são conhecidas como fótons. Reflexo: Resposta involuntária a um estímulo externo. Rigidez: Hipertonia muscular independente da velocidade. S Sinal de babinski: Extensão reflexa do hálux, frequentemente acompanhada pelo afastamento dos outros dedos. @diario_fisio – Diulianni de Souza Sulfatos: sais inorgânicos do ácido sulfúrico T Teleangiectasias: dilatação permanente de vasos sanguíneos preexistentes (capilares, arteríolas, vênulas), criando pequenas lesões vermelhas focais, usualmente na pele ou membranas mucosas. O que revisar em cada campo de estágio? Tem tantas coisas para revisar, mas indico principalmente a avaliação, não tem como realizar atendimento sem avaliar o paciente e traçar seus objetivos de tratamento. Mas aqui vou te indicar alguns temas que possivelmente você poderá encontrar ao longo do estágio TRAUMATO/ ORTO/ REUMATO • Avaliação • Testes específicos • Testes funcionais • Questionários • Osteotomia • Artrodese • Artroplastias • Amputações • Fraturas expostas • Luxações • Osteoartrite • Artrite reumatoide • Osteoporose • Entorses • Ruptura tendinosa • Tendinite • Bursite • Escoliose • Cervicalgia • Lombalgia • Espondilolistese • Síndrome do impacto do ombro • Capsulite adesiva • Síndrome do túnel do carpo • Tenossinovite de Quervain • Impacto femoroacetabular • Bursite trocantérica • Pubalgia • Ruptura de LCA • Joelho valgo e joelho • Fascite plantar • Esporão de calcâneo NEURO • Avaliação • Avaliação dos dermátomos e miótomos • Desenvolvimento motor típico • Desenvolvimento motor atípico • Reflexos Tônus muscular • Espasticidade • Paresia x Plegia x Parestesia • Clônus • Epilepsia • Microcefalia • Macrocefalia • Cranioestenose • Paralisia cerebral • Síndrome de Down • Acidente Vascular Encefálico Isquêmico • Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico • Parkinson • Esclerose múltipla • Esclerose Lateral Amiotrófica @diario_fisio – Diulianni de Souza • Alzheimer • Atrofia Muscular Espinhal • Lesões Medulares • Traumatismo craniano • Marchas patológicas • Neuroplasticidade • Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva • GMFM e GMFCS • Escala Alberta • Método Cuevas Medek • Terapia por contensão induzida • Terapia do espelho NEONATOLOGIA • Concepção • Desenvolvimento embriológico • Desenvolvimento pulmonar • Circulação fetal • Prematuridade • APGAR • Hemorragia periventricular • Aspiração meconial • Síndrome do desconforto respiratório agudo • Sepse neonatal • Sífilis congênita • Enterocolite necrosante • Aspiração em neonato • Parâmetros da ventilação mecânica • Posicionamento na incubadora HOSPITALAR • Avaliação do paciente• Ausculta pulmonar • Ruídos adventícios • Tipos de tórax • Escala de Glasgow • Padrão respiratório • Capacidades e volumes • Tipos de tosse • Secreção • Drenagem postural • Vibração e Vibrocompressão • Drenagem Autógena • Aceleração do fluxo expiratório (AFE) • Técnica de expiração forçada (TEF) • ELTGO • ELPr • Higiene brônquica • Ciclo ativo da respiração • Aspiração • Hiperinsuflação manual com ambu • Manobras desinsuflativas • Manobras reexpansivas • Ventilação mecânica não invasiva • Ventilação mecânica invasiva • Desmame ventilatório • Gasometria arterial • Medicamentos na UTI • Posicionamento no leito • Posição prona • Circulação extracorpórea • DPOC • Bronquite • Enfisema pulmonar • Asma • Bronquiolite • Bronquiectasia • Tuberculose • Pneumonia • Síndrome da angústia respiratória aguda • Pneumotórax • Fibrose cística • Embolia pulmonar • Câncer de pulmão • COVID - 19 • Equipamentos de proteção individual @diario_fisio – Diulianni de Souza SAÚDE DA MULHER • Avaliação uroginecológica • Músculos do assoalho pélvico • Ciclo menstrual • Menopausa • Amenorreia • Oligomenorreia • Hipomenorreia • Dismenorreia • Mastectomia • Disfunções sexuais • Controle vesical • Incontinência urinária • Incontinência fecal • Doenças sexualmente transmissíveis • Fisioterapia na gestante • Trabalho de parto • Analgesia durante o trabalho de parto • Fisioterapia no Pós-parto • Calendário miccional GERONTOLOGIA • Fisiologia do envelhecimento • Senescência x senilidade • Gerontologia x Geriatria • Fragilidade • Postura do idoso • Risco de quedas • Idosos institucionalizados • Diabetes • Parkinson • Alzheimer • Acidente vascular encefálico • Polifarmácia • Exercícios lúdicos para idosos • Dupla tarefa Te desejo SORTE nesse novo período da graduação! Confie em você! Se esforce diariamente! Se sentir necessidade, chore! Não tenha medo de perguntar, não tenha medo do que seus colegas vão achar e não tenha medo do que estará por vir. Você estudou, você tem conhecimento e você tem algo muito maior: POTENCIAL! Você vai estudar muito, você ficará muito cansado (a), você sentirá que não vai dar conta, mas você vai dar conta sim! Quero que você me envie mensagem dizendo que conseguiu passar por essas etapas, que conseguiu o emprego dos sonhos e está conquistando coisas incríveis... Eu estarei aqui pra te ouvir e te aplaudir Boa sorte e beijo grande!
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