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CÁLCULO DE RESCISÃO CONTRATUAL TRABALHISTA

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CÁLCULO DE RESCISÃO CONTRATUAL 
Vamos aprender juntos? 
 
Entendendo como calcular rescisão trabalhista. 
 Empregado pediu demissão; 
 Empregador dispensou o empregado com justa causa; 
 Empregador dispensou o empregado sem justa causa; 
 Empregado e empregador decidiram fazer a rescisão por comum 
acordo. 
Desta forma o motivo da rescisão do contrato de trabalho determinará as 
verbas rescisórias que o empregado terá direito. 
Iniciaremos com o aviso prévio. 
Pergunta-se: o aviso prévio será trabalhado ou o empregador irá 
indenizá-lo? 
Quando o aviso prévio for trabalhado, o empregado permanece 
trabalhando e recebe normalmente seu salário até o fim do contrato de 
trabalho. 
Porém, se o aviso prévio for indenizado, a prestação de serviços é 
encerrada imediatamente e o empregador indeniza a remuneração do 
empregado. 
VERBAS RESCISÓRIAS 
Na maioria dos contratos de trabalho, as verbas rescisórias abrangem os 
seguintes itens: 
 Saldo de salário 
 Aviso prévio 
 Décimo terceiro salário proporcional 
 Férias proporcionais 
 Férias vencidas 
 Multa sobre o valor do FGTS 
 Saque do saldo do FGTS 
É importante o empregado ter em mãos o valor do seu salário bruto (antes dos 
descontos) para realizar os cálculos. 
Se o empregado recebe salário variável (gorjetas, comissões, etc) deve utilizar 
a média dos últimos meses. 
Lembre-se que mesmo nas verbas rescisórias incidem os descontos de 
previdência social (INSS) e imposto de renda (IRRF), excetos sobre as verbas 
consideradas indenizatórias. 
 
Se o empregado tiver: Saldo de salário 
O saldo de salário nada mais é do que o salário que a empresa deve lhe pagar 
por ter trabalhado parte do mês em que ocorreu a demissão (pode ser o mês 
inteiro, depende da data da rescisão). 
O saldo de salário é calculado pela multiplicação do número de dias de 
trabalho no mês da rescisão pelo valor do salário diário. 
O valor do salário diário é calculado pela divisão do salário bruto por 30. 
 
Como calcular o Aviso prévio 
Se a rescisão do contrato de trabalho ocorreu porque o empregado pediu 
demissão, ele deve cumprir 30 dias de aviso prévio. 
Caso o empregado opte pelo não cumprimento do aviso prévio deve indenizar 
a empresa, ou seja, o empregado deverá “pagar” o valor de um mês de salário 
para a empresa. 
No caso da demissão ter ocorrido com justa causa, o empregado não tem 
direito a aviso prévio. 
Se o empregado foi demitido sem justa causa, a empresa deve ao empregado 
o aviso prévio. 
Na demissão sem justa causa existem duas possibilidades de aviso prévio: 
 Aviso prévio trabalhado: O empregado trabalha e recebe o tempo trabalhado 
como salário, com os devidos descontos inclusive; 
 Aviso prévio indenizado: a empresa dispensa o empregado imediatamente, e 
ele vai pra casa, recebe o valor correspondente ao salário do tempo de aviso 
prévio na rescisão. 
Com a reforma trabalhista, surgiu o novo modelo de rescisão por comum 
acordo. Nesta modalidade, o aviso prévio também é de 30 dias, mas se a 
empresa dispensar o cumprimento e optar por indenizar o aviso prévio, a 
indenização é equivalente a apenas 15 dias. 
 
Se o trabalhador tiver Férias vencidas 
Se o empregado já tinha direito a um mês de férias quando a rescisão do 
contrato de trabalho ocorreu, a empresa deverá pagará um mês de salário 
acrescido do terço constitucional. 
 
Férias proporcionais 
O valor das férias proporcionais é calculado pela contagem de meses do 
contrato de trabalho, desde o início do período aquisitivo até o fim do vínculo 
empregatício. 
ATENÇÃO: O período de aviso prévio deve ser incluído no cálculo das férias 
proporcionais, sendo ele trabalhado ou indenizado. 
Por exemplo: Se o empregado foi contratado em um 21 de setembro, e o 
encerramento do contrato foi em 21 de novembro, você tem 2/12 de férias 
(1/12 adquiridos no período de 22 de setembro a 21 de outubro, e 1/12 
adquiridos no período de 22 de outubro a 21 de novembro). 
Cabe salientar que no valor das férias proporcionais também deve ser 
acrescido o terço de férias. 
 
Décimo terceiro salário proporcional 
Caso a rescisão do contrato de trabalho não tenha ocorrido por justa causa, 
você deve incluir no cálculo o valor do décimo terceiro salário proporcional. 
 O cálculo do décimo terceiro salário é proporcional aos meses trabalhados 
(incluindo o aviso prévio) e cada um dos meses equivale a 1/12 do salário. 
Sobre o valor do 13° proporcional, incidem os descontos de INSS e de IRRF. 
 
Saque do saldo de FGTS 
Se a demissão ocorreu sem justo motivo, o empregado tem direito de sacar o 
saldo existente em sua conta no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
(FGTS). Sobre o valor do FGTS não incidem descontos de INSS ou IRRF. 
Caso a rescisão do contrato de trabalho tenha ocorrido por comum acordo, o 
empregado tem direito a sacar 80% do valor do FGTS. 
Multa sobre o valor de FGTS 
Na rescisão sem justa causa, o empregado também tem direito a uma multa de 
40% sobre o valor total dos depósitos de FGTS que ocorreram durante o 
contrato de trabalho. 
Se o empregado e o empregador optaram pela rescisão de comum acordo, a 
multa passa a ser de 20% sobre o montante depositado. 
A multa de 40% do FGTS é calculada sobre o montante que a que a empresa 
depositou em conta de FGTS. 
Valores depositados por outras empresas que o empregado trabalhou não são 
considerados. 
 
 
DICA: Fique atento aos descontos 
Independente do tipo de demissão, a empresa pode realizar alguns descontos 
em sua rescisão, o que fará o valor do pagamento diminuir.

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