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Casos clínicos 3 - patologia - resolvido

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- UEM -
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE
Disciplina: PATOLOGIA GERAL
Curso: ENFERMAGEM
APOSTILA DE PATOLOGIA GERAL
· ALTERAÇÕES HÍDRICAS E HEMODINÂMICAS
· LESÕES CELULARES, ACÚMULOS INTRACELULARES E ADAPTAÇÕES
· NEOPLASIAS
ROTEIRO PARA ESTUDO DOS CASOS CLÍNICOS
1. Identificar o processo patológico (nomear)
2. Citar as possíveis causas que levaram ao desenvolvimento da doença (etiologia) – relacionado ao caso clínico proposto
3. Definir a faixa etária e população alvo da referida patologia (se houver)
4. Relacionar as possíveis causa e sintomas clínicos descritos com os processos patológicos apresentados (peça)
5. Descrever a patogenia – redigir em forma de texto as informações acima com o estudo da literatura disponível
INFORMAÇÕES:
· Os casos clínicos serão discutidos em sala (aulas práticas) em conjunto com as respectivas peças patológicas. Todos devem seguir o roteiro acima para posterior discussão em sala. Esta atividade será pontuada pela participação em sala e qualidade das informações apresentadas. Os mesmos devem ser feitos manuscritos para entrega durante a aula. Somente será permitida a entrega dos casos clínicos no dia da aula. Alunos que faltarem não poderão entregar o caso clínico.
· As palavras sublinhadas ou em negrito nos resumos clínicos indicam pontos importantes que devem ser incluídos na descrição da patogenia, devidamente descritos e inseridos no contexto da discussão.
BIBLIOGRAFIA
- ROBINS & CONTRAN. Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010/ 9ª edição – 2016.
- BRASILEIRO FILHO, G.	Bogliolo Patologia. 8a Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2014.
- RUBIN, E. Patologia – Bases clinicopatológicas da Medicina. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006.
MONTENEGRO, M.R. & FRANCO, M.	Patologia-Processos Gerais. 5a Edição. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2010. 
- UEM -
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE
PATOLOGIA GERAL
ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS
BLOCO 1 - ALTERAÇÕES HÍDRICAS E HEMODINÂMICAS
TROMBOSE, EMBOLIA E INFARTO.
CASO 1 – Trombose arterial e venosa recente
CASO 2– Intestino Delgado: Tromboembolia e Infarto Hemorrágico.
CASO 1- TROMBOSE
Resumo clínico:
Paciente com 72 anos apresentava dor intensa na panturrilha direita. Apresentava há vários anos varizes e edema de membros inferiores (MMII), e arteriosclerose. Internado em mal estado geral e com quadro broncopneumônico, faleceu na triagem.
Macroscopia:
A necropsia demonstrou paciente com grave arteriosclerose. Na panturrilha direita a artéria tibial posterior e a veia tibial apresentavam-se armadas. Aos cortes a artéria mostrava a luz obstruída por tecido esbranquiçado. A veia mostrava na luz uma massa friável, granulosa opaca, inelástica de cor cinza-avermelhada.
Anotações:
1. Processo patológico: a trombose ocorre quando há formação de coágulos sanguíneos em uma ou mais vasos grandes das pernas/ coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo e causa inchaço e dor intensa na região. Caso esse coágulo se desprende da parede do vaso, se deslocando na corrente sanguínea, ocorre um processo chamado embolia. 
2. Possíveis causas: presença de varizes nas pernas, arteriosclerose (matriz de tecido conjuntivo pode conter trombos).
3. Faixa etária e público alvo: Fatores como idade avançada, predisposição genética, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de concepcionais, consumo de álcool, fumo e, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose. 
4. Possíveis causas X sintomas clínicos: Os coágulos causadores da trombose podem ter se deslocado da parede dos vasos, viajando pela corrente sanguínea e se alojando nos pulmões, causando embolia pulmonar. As dores intensas e edema se dão por conta da trombose em si. Havia, também, uma rede de fibrina com conglomerados plaquetários, retendo em suas malhas leucócitos e hemácias. Além disso, foram encontradas lamelas amorfas, desprovidas de células e levemente eosinófilas, em sua periferia ocorria um grande infiltrado de coágulos (trombose arterial).
5. Patologia: Alteração da parede vascular ou cardíaca: lesão vascular - redução da síntese de substâncias anticoagulantes e alteração da superfície celular - adesão plaquetária - aglomerado de plaquetas - formação do trombo. 
Alteração da composição sanguínea: aumento da viscosidade (hematócrito), alteração dos fatores de coagulação, anormalidades plaquetárias (trombocitose).
Alteração do fluxo sanguíneo: diminui velocidade - agregação de hemácias e plaquetas, turbulência - lesão do endotélio e alteração da corrente. 
CASO 2 - INTESTINO DELGADO 
TROMBOEMBOLIA E INFARTO HEMORRÁGICO
Resumo clínico:
Paciente de 72 anos, sexo masculino, portador de arteriosclerose sistêmica grave, e história de infarto antigo do miocárdio, dá entrada no H.U. com quadro de abdome agudo. Após avaliação clínica, realizou-se o procedimento da laparotomia exploradora(1), constatando-se que as alças do intestino delgado, em quase toda sua extensão, encontravam-se hemorrágicas e friáveis (amolecido, enfraquecido). Foi realizada uma enterectomia parcial(2) e o material foi enviado para análise histopatológica.
Macroscopia:
O segmento do intestino delgado apresentava na sua maior parte paredes adelgaçadas (finas), escuras, opacas e friáveis(3). Em conjunto com as alças intestinais segue o mesentério, onde se observa a artéria mesentérica superior armada (dilatada)(5), com a luz ocluída por material um esbranquiçado e granular(4).
Anotações:
1. Processo patológico: caso de trombose mesentérica - o paciente sofria de ateromatose, sendo a possível causa do primeiro infarto, também. O trombo, via aorta foi mandado para a artéria mesentérica, que irriga o intestino grosso e parte do intestino delgado, e ao chegar numa parte mais estreita, causou um infarto hemorrágico, e depois um processo necrótico.
2. Possíveis causas: ateromatose - infarto antigo do miocárdio.
3. Faixa etária e público alvo: idade avançada, hipercolesterolemia, pessoas que já sofreram infarto do miocárdio.
4. Possíveis causas X sintomas clínicos: O trombo se deslocou via mesentérica até o intestino, causando uma obstrução do vaso, o que levou a um infarto hemorrágico e, posteriormente, a um processo necrótico. A dor abdominal do paciente se explica pelo processo hemorrágico causado, diante disso, realizando-se a laparotomia exploradora (1), foi identificado amolecimento nas alças intestinais, provavelmente dada ao processo necrótico. Após isso, foi realizada a enterectomia parcial(2) do intestino, o que permitiu encontrar necrose intestinal (3). A artéria mesentérica estava dilatada, provavelmente, por causa da obstrução pelo trombo(5). Além disso, foram encontradas lamelas amorfas desprovidas de células e levemente eosinófilas nas artérias - trombose arterial(4). 
5. Patologia: Tromboembolia: lesão vascular - redução da síntese de anticoagulantes e adesão plaquetária - aglomeração plaquetária - aglomerado de plaquetas - formação do trombo - trombo se desloca para a corrente sanguínea e se aloja nos vasos pulmonares, causando embolia. 
Infarto hemorrágico: oclusão de vasos sanguíneos (artéria/veia) - hemorragia - necrose por coagulação com hemorragia maciça. 
BLOCO 2
 NECROSES
ACÚMULOS INTRACELULARES
ADAPTAÇÕES CELULARES
ACÚMULOS INTRACELULARES 
CASO 3 – Fígado - Esteatose.
NECROSES
CASO 4 – Rim - Necrose de Coagulação.
ADAPTAÇÕES CELULARES.
CASO 5 – Colo Uterino – Metaplasia Escamosa e Cervicite Crônica.
CASO 3 - FÍGADO - ESTEATOSE
Resumo clínico:
Um paciente de 40 anos, alcoólatra de muitos anos, depois de mais uma bebedeira teve uma queda e bateu a cabeça. Este paciente foi a óbito momentos depois de dar entrada no PS.
Macroscopia:
Durante a autópsia para estabelecer a causa da morte, encontrou-se o fígado aumentado de volume e peso, amolecido e de cor amareladacom as bordas rombas (arredondadas).
Anotações:
1. PROCESSO PATOLÓGICO: esteatose alcoólica que desencadeou um uma cirrose hepática.
2. POSSÍVEIS CAUSAS: alcoolismo; possível causa da morte foi cirrose hepática - falência do órgão.
3. FAIXA ETÁRIA E FATORES DE RISCO: sobrepeso, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias, sedentarismo - esteatose não- alcoólica; consumo excessivo de álcool- esteatose alcoólica.
4. POSSÍVEIS CAUSAS X SINTOMAS CLÍNICOS: O paciente era alcoólatra de muitos anos, o que gerou uma esteatose alcoólica e, posteriormente, uma cirrose hepática, possivelmente. Isso explica as condições hepáticas (aumentado, amarelado, amolecido e com bordas arredondadas), considerando a possibilidade de falência do órgão, causando a morte.
5. PATOGENIA: Esteatose hepática, inflamação hepática difusa e necrose hepática (geralmente focal), em diversos graus de gravidade. Os hepatócitos lesionados são edemaciados com um citoplasma granular (balonização hepatocitária) ou contêm proteínas fibrilares no citoplasma (corpúsculos de Mallory ou hialinos alcoólicos). Hepatócitos intensamente lesionados tornam-se necróticos. Sinusóides e vênulas hepáticas terminais tornam-se estreitas. Cirrose pode estar presente. Cirrose: Caracterizada por fibrose extensa, que altera a arquitetura hepática normal. O acúmulo de gordura presente varia. A esteatose alcoólica pode coexistir. A fraca tentativa de regeneração hepática compensatória provoca a formação de nódulos hepáticos relativamente pequenos (cirrose micronodular). Com o tempo, mesmo após a abstinência, a fibrose forma bandas largas, separando o tecido hepático em grandes nódulos (cirrose macronodular)
AULA PRÁTICA – NECROSES
CASO 4 - RIM - NECROSE DE COAGULAÇÃO
Resumo clínico:
Paciente portador de cardiopatia chagásica foi a óbito por arritmia cardíaca. Três dias antes apresentou forte dor lombar com hematúria.
Macroscopia:
· Rim apresentando região cortical alargada e pálida, pesando 150g. Na região cortical observou-se uma área triangular com vértice voltado para a medula, de cor branca amarelada. Ao redor desta área havia um halo hemorrágico (vasos congestos e sangue extravasado nas bordas da área necrótica) e uma rima amarelada (afluxo de neutrófilos na borda da área necrótica). 
NOTA: Caso o êmbolo do caso acima fosse parar no SNC, quais seriam as consequencias? Qual o tipo de necrose?
Anotações:
CASO 5 - COLO UTERINO - METAPLASIA ESCAMOSA E CERVICITE CRÔNICA, COM EVOLUÇÃO PARA DISPLASIA
Resumo clínico:
Paciente com 42 anos, multigesta de partos normais, apresentou durante exame ginecológico a mucosa endocervical exposta e colpite de repetição. Material encaminhado para biópsia. 
Macroscopia: Colo do útero com eversão, cistos de Naboth e hiperemia, evidenciando a colpite de repetição.
NOTA: Após três anos e meio, a mesma paciente retorna ao serviço (45 anos de idade) apresentando dispareunia e sinusorragia há 6 meses. Relata multiplos parceiros sexuais, e não retornou para colpocitologia oncótica de rotina desde a primeira consulta. Ao exame especular a inspeção após uso e solução de lugol revelou áreas iodo-negativas.
Anotações:
PATOLOGIA GERAL
BLOCO 3
NEOPLASIAS
NEOPLASIAS
 TUMORES DE LINHAGEM EPITELIAL
Caso 6 – Cólon – Adenocarcinoma mucossecretor tubular
Caso 7 – Mama - Carcinoma Ductal Invasivo.
TUMORES DE LINHAGEM MESENQUIMAL
Caso 8 – Útero - Leiomioma.
CASO 6: CÓLON - ADENOCARCINOMA MUCOSSECRETOR TUBULAR.
Resumo clínico:
Paciente de 55 anos apresentou dores em cólicas no abdome e emagrecimento por aproximadamente 4 meses antes da admissão no H.U., e a 2 meses desenvolveu diarreia. O exame de enema opaco mostrou falha de enchimento no cólon descendente (esquerdo). Na ocasião apresentava também sangramento retal, sendo necessário transfusão sanguínea para retornar ao hematócrito normal. Exames laboratoriais indicaram anemia ferropriva.
Macroscopia: 
Por meio da colectomia parcial foi detectado no segmento do cólon 5 pólipos e um tumor vegetante e infiltrativo, com ulceração central, medindo 6x7 cm de diâmetro, que acometia toda a circunferência do cólon. A superfície do corte mostrava um tecido esbranquiçado, hemorrágico e friável, que infiltrava e substituía todos os extratos das paredes do órgão, atingindo a gordura pericolônica.
Anotações:
	
CASO 7: MAMA – CARCINOMA DUCTAL INVASIVO
Resumo clínico:
Paciente feminino, 37 anos, de cor branca apresentou um nódulo no quadrante superior direito da mama esquerda. Realizou a quadrantectomia (retirada de parte da mama) e esvaziamento axilar esquerdo (retirada de nódulos linfáticos da axila (linfonodos).
Macroscopia:
O material de biópsia (espécime cirúrgico representado pelo quadrante superior direito da mama esquerda) foi encaminhado para análise em formalina. Foi observado uma massa tumoral medindo 3 cm de coloração brancacenta e consistência firme, mal delimitada na periferia. Foram dissecados 11 linfonodos, observando-se metástase em apenas um.
Anotações:
AULA PRÁTICA - TUMORES MESENQUIMAIS 
CASO 8: ÚTERO (MIOMÉTRIO) - LEIOMIOMA
Resumo clínico:
Uma mulher de 37 anos de cor negra e obesa veio ao H.U. com queixa de hipermenorréia (aumento do volume e duração do fluxo) nos períodos menstruais, dor pélvica (no baixo ventre) e poliaciúria (aumento do número de micções). Ao exame físico notou-se o útero aumentado de volume com nodulações na superfície. A paciente foi submetida a histerrectomia (retirada do útero).
Macroscopia:
O útero pesou 410 g. (normal = 120 g.), tendo a superfície serosa distorcida pela presença de protuberâncias nodulares. Cortes através do útero revelaram a presença de massas bem circunscritas de cor cinza-esbranquiçadas de consistência firme e aparência rodilhada, que variavam de tamanho entre 1,0 e 3,0 cm de diâmetro. Estas massas estavam localizadas nas posições subserosa, intramural e submucosa. 
Anotações:

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