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.Filosofia da Educação
.Proposta de Prática Curricular
.Andrei Goulart da Silva
. SG/RJ
.202009441688 (EAD)
.01/11/2020
Apresentação:
É de conhecimento de todos que as práticas pedagógicas adotadas pelos profissionais da educação estão diretamente ligados ao papel da educação na sociedade. Portanto, analisar as relações professor-aluno que são estabelecidas bem como os procedimentos de ensino é uma forma de refletir sobre que tipo de cidadãos queremos formar.
A presente pesquisa tem como finalidade entrevistar uma professora bem como a observação de suas aulas com perguntas elaboradas pela faculdade para refletir sobre elas fazendo interferência os estudos feitos na disciplina de Filosofia da educação.
Este trabalho é uma pesquisa de campo que consiste em uma observação direta da relação professor-aluno e suas práticas de ensino. Foi realizado uma vídeo-chamada com uma professora da Escola Monteiro Lobato, localizada no centro de São Gonçalo/ Rio de Janeiro. A instituição é uma escola particular em que completei meu ensino médio. A mesma atende crianças do jardim ao ensino médio. 
Foi entrevistada a educadora Cinthia Cruz Azevedo, graduada em Pedagogia e especializada em Gestão Educacional, com 9 anos de atuação e 3 anos atuando também como coordenadora. É responsável pelas turmas do ensino fundamental e médio.
Entrevista:
O que é ensinar?
Ensinar é mais que transmitir conhecimento. É criar situações para que o aluno construa seu conhecimento sozinho. É um ato de amor e de troca.
Como você escolhe seus procedimentos de ensino?
Pautamos nossa prática na Base Nacional Comum Curricular e documentos do município, também buscamos formação continuada nós temas atuais e de maior demanda os alunos.
Você se baseia em algum teórico? Qual? Como?
Não, não adotamos apenas um método de ensino. Buscamos práticas que onde as crianças são entendidas como ser de identidade em processo de desenvolvimento em todas as suas dimensões humanas: afetiva, social, cognitiva, psicológica, motora, lúdica e expressiva.
Como acontecem as relações interpessoais em sua sala da aula? Como você trabalha os conflitos?
Através de conversas, histórias e brincadeiras que trabalham a empatia. Quando você trabalha com o lúdico e trata a causa do conflito e não o sintoma é bem provável que ele não volte a aparecer.
Observações:
Nas observações na aula da professora Cinthia bem como as suas respostas na entrevista, percebi que ela segue um modelo mais construtivista de Paulo Freire, mesmo que não tenha apresentado na entrevista. Visto que a criança constrói seu próprio conhecimento através de vivencias e experiências elaboradas pela Professora. A visão de Freire o leva a substituir a escola tradicional, monoliticamente estruturada, por outro veículo educativo mais maleável, mais participativo e baseado no diálogo: o círculo de cultura.
O planejamento é feito pela instituição anualmente para nortear a prática dos educadores, por meio deste, cada professora desenvolve seus projetos de acordo com a demanda das crianças que são levados para a coordenação para trocar ideias. Essa forma harmoniza-se com o pensamento do filosofo Augusto Comte que acreditava que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera: o pensamento fetichista da criança seria superado pela concepção metafísica, e esta, finalmente, pela positivista, no momento em que atingisse a idade madura.
Cinthia estava realizando o projeto sobre Higiene que foi elaborado porque ela estava notando que os alunos após as refeições deixavam o refeitório sujo e também se sujavam muito. Neste projeto ela conversava com os alunos sobre a importância de escovar os dentes, tomar banho, comer com cuidado e atenção, fazendo perguntas e simulando situações para que eles participassem.
A atividade realizada no dia foi uma colagem que eles procuravam produtos de higiene e colavam em um cartaz coletivo, que tinha como objetivo que eles reconhecessem os produtos e sua importância para uma boa higiene, era um dos objetivos que os alunos aprendessem a trabalhar coletivamente um ajudando o outro, e também a utilização da tesoura para estimular a coordenação motora fina.
Então ao sair do pátio, a professora alertava sobre a hora das refeições e perguntava o que deveria fazer antes e todos respondiam juntos, “lavar as mãos!”. Também no refeitório, chamavam um à atenção do outro sobre os cuidados e também queriam mostrar que tinham aprendido. E quando terminavam avisavam a professora que estava na hora de escovar os dentes. Essas atitudes mostram que o objeto da professora está sendo pouco a pouco alcançado.
Essa observação realça a crítica feita pelo filosofo Johann F. Herbart (1776 \u2013 1841) no que se diz sobre os métodos mal aplicados que em nada se relacionavam com os conhecimentos adquiridos na prática dos alunos, e que só geravam uma memorização superficial que logo era esquecida. Logo, trabalhar com projetos relacionados às vivencias reais dos alunos de forma lúdica e participativa colabora com uma efetiva aprendizagem dos estudantes.
No pátio Cinthia deixou que os alunos brincassem livremente por um determinado tempo, pois ela acreditava que esses momentos eram fundamentais para que os alunos desenvolvessem a criatividade e ajudariam eles a extravasar suas energias. Um pouco antes da hora do intervalo acabar os alunos guardaram os brinquedos e ela fez uma brincadeira. A brincadeira escolhida foi Chicotinho queimado, os alunos deveriam achar um saquinho que tinha sabonete, escova e pasta de dente. Os objetivos são basicamente reforçar os mesmos da atividade acima, porém estimulando a percepção visual.
Esta brincadeira faz interferência com as contribuições do filosofo Friedrich Froebel (1782 \u2013 1852) que valoriza a ludicidade por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor. Ele foi pioneiro na fundação do \u201cjardim de infância\u201d, em alusão ao jardineiro cuidando da planta desde pequenina para que cresça bem, pressupondo que os primeiros anos são básicos para a formação humana. Froebel acredita que alegria do jogo levaria a criança a aceitar o trabalho de forma mais tranquila.
A relação professor/aluno que a educadora mantém com os alunos é muito positiva uma vez que ela os escuta e tenta sempre entender seus motivos. Trabalha muito em sala de aula a empatia, buscando situações que os alunos se coloquem no lugar do outro para resolver os conflitos.
Conclusão:
Neste trabalho abordamos uma pesquisa de campo que busca articular a prática educacional de uma educadora com os estudos feitos da disciplina de Filosofia da Educação. Concluí que as práticas docentes estão ligadas diretamente com o papel da sociedade. Os educadores precisam refletir e buscar mais conhecimento para que suas práticas levem ao desenvolvimento integral dos alunos. A instituição e a educadora que acompanhei este presente trabalharam buscam efetivamente esse resultado.
Cumpri todos os objetivos propostos anteriormente para a elaboração deste trabalho realizando as etapas propostas e fazendo interferências aos filósofos estudados na disciplina de Filosofia da Educação.
Este trabalho foi muito importante para a consolidação dos conhecimentos adquiridos na disciplina dado que pude observar na pratica as contribuições de diversos filósofos antigos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
.Estudos feitos nas aulas de Filosofia da Educação :
http://estacio.webaula.com.br/ead/
.Vídeo aulas do canal SuperLeituras
https://www.youtube.com/user/canalsuperacademicos

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