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Comunicação Visual_Resumo

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Comunicação Audiovisual: RESUMO 
Linguagem Visual 
70Mil anos atrás houve a revolução cognitiva, ou seja, o surgimento da linguagem 
ficcional. 
• Capacidade de transmitir maiores quantidades de informações sobre o 
mundo, para uma quantidade maior de pessoas e transmitir coisas que não 
existem (espíritos) 
• “O Boi de Seis Patas”: Tinha seis patas para a dar a sensação de 
movimentação. (Pré-história). 
Imagem 
Descende da palavra Imago (Latim) que deu origem as palavras “imaginar” e 
“imagem”. Imagem não está exclusivamente ligada à visualidade. Portanto, Imagem 
também é uma ideia. 
Pensamento Grego Sobre Imagem 
O princípio fundamental da representação grega consiste na combinação do realismo 
com o idealismo, ou, na harmonia entre as formas de real, percebidas pelo homem, 
e a beleza, ditada pelo espírito. Ou seja, interpretação do real a partir do imaginário. 
Platão 
• Idealismo 
• Imagem como projeção da mente 
Aristóteles 
• Imagem como aquisição pelos sentidos 
• Representação fundamentada na projeção da realidade. 
Sintaxe da Linguagem Visual 
Organização de elementos visuais prol a construção de uma mensagem atrativa entre 
a empresa e seu consumidor. 
A DIREÇÃO DE ARTE fala visualmente com o público. Mas não apenas. Fala aos 
sentimentos. 
Estímulo dos princípios psicológicos: 
• Percepção 
• Emoção 
• Motivação 
• Influência 
Projeto constituído por componentes visuais: 
• Signos 
• Imagens 
• Desenhos 
• Cores 
• Unidades gráficas 
Deve gerar uma interpretação, mas o entendimento depende do repertório do 
espectador… 
Publicidade deve procurar compreensão única do público alvo. 
 
Comunicação Visual 
Na comunicação visual, o 
conteúdo está sempre 
vinculado à forma. 
 
 
 
 
A Comunicação é a ponte entre a ideia e a compreensão 
 
 
 
 
 
Estamos na caverna do Platão: 
• Mundo audiovisual: sombras e ilusões 
• As imagens que vemos em nossa realidade estão sempre tentando nos vender 
algo. 
Metodologia do Processo Criativo 
Criatividade: combinação de elementos discrepantes e inusitados para criar algo novo 
e estimulante. 
A Comunicação Visual demanda uma forma bem especial de criatividade conhecida 
como criatividade estrutural: 
• As ideias precisam ser orientadas por uma estrutura específica. 
• O briefing estabelece limites que podem guiar a criação. 
 
O trabalho criativo prático compreende alguns estágios: 
• Entender o problema: 
 Briefing: 
 Informações do cliente 
• Pesquisar 
 Universo semântico - tudo o que tenha a ver com o assunto 
 Repertório pictórico - imagens relacionadas 
• Ideia: Verificação de adequação 
Pesquisa 
É importante pesquisar novos contextos e buscar inspiração neles. O profissional de 
criação precisa estar em sintonia com o universo visual do seu trabalho e com as 
tendências que extrapolam o ambiente corporativo/comercial. 
Criatividade Interna e Externa: 
De onde vêm as ideias? Há um diálogo que acontece em dois níveis: um interno, 
individual, e outro externo, em colaboração com um ou mais colegas. 
 PROCESSO INTERNO DE CRIAÇÃO: é desenvolvido nos pensamentos mais 
profundos do criador. Ocorre através dos diálogos entre os processos racionais 
e emocionais da mente. 
 PROCESSO EXTERNO DE CRIAÇÃO: é o trabalho criativo em equipe, 
importante na fase analítica e estratégica de preparação. 
Insight + Objetivos + Situação + Preparação + Abertura + Prioridade + Intervalo + 
Truque + Censura + Respeito e Falta de Respeito = IDEIA 
Insight 
• Percepção do problema a ser resolvido. 
• A solução pode estar relacionada a um problema novo... ou uma nova solução 
para um problema antigo. Ex.: Novo Problema: “Como criar um site para o 
meu cliente?” // Problema antigo: “Como atualizar e renovar o site já 
existente do meu cliente?” 
Objetivo 
• A equipe deve ter um objetivo claramente definido. 
• Para quem é o projeto? – Briefing 
• Quanto tempo há disponível? – Prazo/Cronograma 
• Qual é o orçamento? – Budget 
Situação 
• Logo de início, é preciso ter uma descrição completa da situação. 
• Se o projeto requerer várias reuniões da equipe, será preciso repetir e 
recapitular. 
Preparação 
• O material de pesquisa é reunido, dúvidas são tiradas e algumas sugestões 
são anunciadas, nada muito detalhado. 
Abertura 
• Também é importante criar um clima de trabalho aberto e informal. 
• O processo criativo flui melhor quando os criadores estão familiarizados uns 
com os outros e aceitam as diferenças de personalidade e de opinião entre si. 
• Todos devem se sentir seguros para exprimir suas ideias. 
Prioridades 
• Numa reunião de criação, todos os membros da equipe devem ser iguais, o 
ideal é que todos invistam a mesma energia no projeto. 
• As críticas devem ser abertas e construtivas, feitas na hora e cara a cara. 
• Ideias ruins não podem ser aceitas apenas para fazer um colega feliz. 
Intervalos 
• Durante o percurso, o grupo deve fazer pausas ocasionais para avaliar até 
onde chegou e quais foram as conclusões obtidas. 
Truques 
• Mesmo em equipe a ideia pode demorar a vir. Nesse caso, algumas técnicas 
que podem ajudar a encontrar caminhos na criação, como a elaboração de 
painéis semânticos, dramatizações, etc. 
Censura 
• Há uma série de regras e restrições (censura externa) legais envolvendo a 
Comunicação Visual. Essas regras derivam do ambiente social e moral do 
meio, e devem ser respeitadas. 
• Por outro lado, a autocensura (censura interna) pode limitar a criatividade 
desnecessariamente. 
Respeito e Falta de Respeito 
• Um projeto deve ser caracterizado pelo respeito quanto aos diferentes papéis 
envolvidos. No entanto, às vezes, a troca de papéis no processo criativo pode 
ser libertador e fomentar a integração e continuidade no trabalho. 
E, finalmente, a IDEIA 
• A ideia final surge quando toda a equipe chega a um consenso 
sobre a solução que melhor se adequa ao problema proposto. 
• Depois de concebida, a ideia precisa ser desenvolvida e testada. 
• Em comunicação visual, a ideia concebida dará origem aos 
layouts que serão enviados ao cliente para aprovação. 
ROUGH OU RAFE 
• Esboço de uma ideia. 
• É o termo usado para designar um rascunho 
normalmente desenhado à mão. 
• O termo também é usado para designar esboços soltos 
e descompromissados feitos por roteiristas de histórias 
em quadrinhos. 
 
LAYOUT OU LEIAUTE 
• Esquema. 
• Leiaute de página, Arte Gráfica e 
Informe: distribuição de texto e imagens 
dentro de uma página de documento. 
(Michaelis) 
• Esboço, planejamento ou espelho do 
trabalho tipográfico com a especificação 
dos caracteres que devem ser 
empregados, disposição da matéria, 
claros, medidas e outras minúcias 
relativas à composição de um livro, 
folheto, periódico, anúncio ou obra comercial. 
ARTE FINAL 
• Conclusão do trabalho. 
• Alta qualidade para 
finalização. 
• Margem de erro zero. 
• O arte-finalista é o 
profissional 
responsável em 
finalizar tecnicamente 
uma peça de design ou publicidade, seja qual for sua proposta (impressão 
digital, off-set, serigrafia, jornal, revista, etc.). O suporte utilizado e sua 
execução pode influenciar tecnicamente o resultado final. 
 
Algumas dinâmicas na prática: 
• Livre associação 
• Pesquisa referencial 
• Pensamento inverso 
• Solução mais ridícula 
• Quadro semântico 
• Brainstorm 
Livre Associação 
• Método derivado do tratamento terapêutico da 
Psicanálise que consiste em jogar as ideias que 
apareçam rapidamente, sem tempo para análises 
elaboradas. 
• Forma Dadaísta de elaboração de ideias 
 
 
 
Pesquisa referencial 
• Buscar todas as informações e referências que possam colaborar com a 
criação, independente de não serem da mesma área do trabalho a ser 
realizado. Ex.: Processo de criação da marca dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 
Quadro ou painel semântico 
• Construção de um mosaico de imagens e 
palavras com base em levantamento de todas 
as informações verbais e imagéticas 
relacionadas ao tema da ideia 
• Repertório semântico verbal:Conjunto de 
palavras que fazem parte do universo da ideia 
• Repertório Pictórico: Imagens que fazem 
parte do universo da ideia 
 
 
Pensamento inverso 
A partir da solução mais óbvia para certa criação, elaborar alternativas que mirem 
no extremo oposto, ou seja, no pensamento antagônico. 
• Pode-se começar do final e tentar achar um novo começo. 
• Pode-se mudar o ponto de vista do narrador 
 Muda o personagem narrador 
 Muda o sexo do narrador 
 Muda o ângulo físico de visão 
Solução mais ridícula 
• Buscar todas as soluções mais bizarras. 
• Algumas delas poderão derivar em algo com uso prático. 
• Ou poderão determinar o que não fazer. 
 
Brainstorm 
• Elaboração de ideias de forma coletiva 
através da junção de ideias de várias 
pessoas. 
• Cada um deve lançar todas as ideias 
possíveis, de forma livre e 
descompromissada. 
• A avaliação de pertinência será em um 
momento posterior. 
• Ainda que pareça (ou seja) ridícula, uma 
ideia poderá sr base para outras mais 
convenientes. 
 
Elementos Básicos da Comunicação Visual 
Substância daquilo que vemos. Matéria prima de toda a informação visual. 
- Não confundir com o material! 
O sistema é composto por partes que podem ser isoladas. Independentes. Depois 
reunidas no todo. Se você modifica a unidade, modifica o todo. 
Ponto 
É a unidade de comunicação visual mais simples. Mínima. 
Grande poder de atração visual. 
Podem servir como ligamento, quando em quantidade. 
Em grande número, os pontos criam a ilusão de tom ou 
cor. 
 
 
 
Linha 
• Sucessão de pontos. 
• Um ponto em movimento. 
• Tipos: reta, curva, quebrada, 
mista. 
• Flexível e livre, mas não vaga. É 
decisiva, tem propósito e direção. 
• Pode assumir formar diversas 
capaz de expressar uma grande 
variedade de sensações: indisciplinada, delicada, grosseira, 
hesitante, precisa... 
 
Forma 
A linha descreve uma forma. 
Três formas básicas: o quadrado, o círculo e o 
triângulo equilátero. 
Para cada forma se atribui 
uma grande quantidade de 
significados, por 
associação, vinculação e 
por percepções psicológicas 
pessoais. 
• Quadrado – enfado, honestidade, retidão 
• Triângulo – ação, conflito, tensão 
• Círculo – infinitude, calidez, proteção. 
A partir de combinações e variações infinitas dessas três formas 
básicas, derivamos todas as formas da natureza e imaginação. 
 
Direção 
As formas expressam três direções visuais básicas: 
• Quadrado = horizontal e vertical 
• Triângulo = diagonal 
• Círculo = curva 
Significado associativo e importante instrumento para 
criação. 
• Horizontal-vertical = bem-estar 
• Diagonal = instável 
• Curva = repetição 
 
 
 
 
Tom 
A luz circunda as coisas, reflete, brilha e 
incide. Não se irradia de maneira uniforme no 
ambiente. 
Variações de luz ou tom – meio pelo qual 
distinguimos oticamente a complexidade da 
informação visual do ambiente. 
• Tonalidade na natureza – múltiplas 
graduações 
• Tonalidade na comunicação visual – 
limitada 
• Efeito dimensional – importante 
instrumento 
 
Cor 
A percepção da cor é o mais emocional dos 
elementos específicos do processo visual. 
Significados: associativos e simbólicos 
Pode ser usada para expressar e intensificar a 
informação visual. 
Três dimensões que podem ser definidas e 
medidas: 
• Matiz ou Croma: a cor em si. Cores 
primárias (amarelo, vermelho e azul) e 
cores secundárias (laranja, verde e 
violeta). 
• Saturação: pureza relativa de uma cor, do 
matiz ao cinza (compõe-se dos matizes 
primários e secundários). 
• Brilho: relativo do claro ao escuro, das 
graduações tonais. 
Textura 
Reconhecemos por tato e visão. 
Mão e olho: sensação individual, 
ainda que projetemos sobre ambos 
um forte significado associativo. 
Deveria servir como experiência 
sensível. 
 
 
 
 
Escala 
O grande não existe sem o pequeno. 
Escala – relativa por pistas visuais 
Usada em projeto para representar uma 
medida proporcional 
Aprender a relacionar o tamanho com o 
objetivo e o significado é essencial na 
estrutura da mensagem visual 
 
Dimensão 
A dimensão existe no mundo real, mas nas 
representações bidimensionais da realidade 
(desenho, pintura, fotografia, cinema e 
televisão), é apenas implícita. 
Intenção final é produzir uma sensação de 
realidade 
Dimensão real é o elemento dominante no 
desenho industrial, artesanato, escultura, 
arquitetura e em qualquer material visual em que se lida com o volume total e real 
Movimento 
Mais frequentemente implícito do que explícito 
no modo visual. 
A sugestão do movimento nas manifestações 
visuais estáticas é mais difícil de conseguir 
sem distorcer a realidade. 
Película cinematográfica: representação do 
movimento sem existir de fato um verdadeiro 
movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTALT 
Escola de Psicologia Experimental. 
• Precursor: Von Ehrenfels - século XIX 
• Início Efetivo: 1910 (Universidade de Frankfurt) 
Atua principalmente no campo da teoria da forma com contribuição relevante aos 
estudos da percepção de modo geral: linguagem, inteligência, memória, motivação, 
percepção visual. 
• A arte se funda no princípio da pregnância da 
forma. 
• Pregnância: A qualidade que uma forma tem de 
impregnar o espírito do indivíduo, e de ser por 
ele percebida no processo de agrupação de 
elementos. 
• A teoria da Gestalt sugere uma resposta ao 
motivo pelo qual algumas formas agradam mais e outras menos. 
• Psicologia da forma se apoia na fisiologia do sistema nervoso, quando procura 
explicar a relação sujeito-objeto no campo da percepção. 
• Cérebro X Retina (diferente) 
• A excitação cerebral não se dá em pontos isolados. Ocorre por extensão. 
• Não existe um processo posterior de associação das várias sensações. 
• A primeira sensação já é de forma, global e unificada. 
• Ilusão de ótica – excitação cerebral se processa em função do todo. 
• Não vemos partes isoladas. A Gestalt afirma o princípio de que vemos as 
coisas sempre dentro de um conjunto 
de relações. 
• Todo o processo consciente, toda 
forma psicologicamente percebida 
está estreitamente relacionada com 
as forças integradoras do processo 
fisiológico cerebral. 
• Esse processo é espontâneo, 
independente da nossa vontade ou 
aprendizado. 
• Forças Externas: constituídas pela estimulação da retina através da luz 
proveniente do objeto exterior. 
• Forças Internas: organização que estruturam as formas numa ordem 
determinada, a partir das condições dadas de estimulação, ou seja, das forças 
externas. 
• Constantes identificadas quanto à maneira como se ordenam ou se 
estruturam as formas psicologicamente percebidas. 
• Essas constantes são: padrões, fatores, princípios básicos ou leis de 
organização da forma. 
• Forças iniciais mais simples: segregação e unificação. 
• Não podemos perceber unidades visuais isoladas, mas sim, relações. (neblina 
/ homogênea) x ( ponto preto no branco / contraste). 
 
 
 
Baseados numa série de experimentos, os psicólogos da Gestalt descobriram diversas 
leis de percepção, que são comuns a grande maioria das pessoas: 
• Unidade: vários elementos podem ser percebidos como um todo. 
• Segregação: desigualdade de estímulo; gera hierarquia: importância e ordem 
de leitura. 
• Proximidade: elementos próximos tendem a ser agrupados visualmente: 
unidade de dentro do todo. 
• Continuidade: elementos que se sucedem formam uma continuidade. 
• Fechamento: fazemos o preenchimento das formas interrompidas: 
preenchimento visual de lacunas. 
• Pregnância: é a lei básica da percepção da Gestalt. 
• Semelhança: elementos da mesma cor e forma tendem a ser agrupados e 
constituir unidades. Os parecidos se agrupam. 
Unidade 
• Uma unidade pode ser consubstanciada num 
único elemento, que se encerra em si mesmo, 
ou como parte de umtodo. 
• Unidade que se encerra em si mesma. 
• Um único elemento. 
• Pode ser entendida como o conjunto de mais 
de um elemento, configurando o “todo” 
propriamente dito, ou seja, o próprio objeto. 
• As unidadesformais, que configuram um “todo”, 
são percebidas, geralmente, através de relações 
entre os elementos (ou subunidades) que as 
constituem. 
• Podem ser segregadas dentro de um todo por 
meio de diversos elementos como: ponto, linha, 
formas, tons, cores, texturas... isolados ou 
combinados entre si. 
Segregação 
• Significa a capacidade perceptiva de separar, identificar, 
evidenciar ou destacar unidades formais em um todo 
compositivo ou em partes deste todo. 
• Pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo da 
desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo visual. 
• A segregação pode ser 
feita por diversos meios: 
ponto, linha, formas, 
tons, cores, texturas... 
• Pode-se estabelecer 
níveis de segregação. Por exemplo, 
identificando-se apenas unidades principais 
de um todo mais complexo, desde que seja 
suficiente para o objetivo desejado de análise 
e/ou interpretação da forma do objeto. 
 
 
Fechamento 
O fechamento é importante para a formação de unidades. 
As forças de organização da forma 
dirigem-se espontaneamente para 
uma ordem espacial que tende para 
a formação de unidades em todos 
fechados. 
Sensação de “fechamento visual da forma” 
Agrupamentos de elementos de maneira a constituir uma 
figura total mais fechada ou mais completa. 
Não confundir fechamento sensorial com fechamento físico. 
Continuidade 
Continuidade ou Continuação é a impressão visual de como as 
partes se sucedem através da organização perceptiva da forma de 
modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua trajetória ou 
na sua fluidez visual. 
Tendência dos elementos de acompanharem uns aos outros, 
permitindo a boa continuidade. 
Proximidade 
Elementos ópticos próximos uns dos outros – visualizados como se estivessem juntos 
constituindo um todo ou unidades dentro do todo. 
Estímulos mais próximos entre si, seja por forma, 
cor, textura e outros, terão maior tendência a 
serem agrupados e a constituírem unidades. 
Proximidade e Semelhança: Fatores que agem 
em comum e se reforçam mutuamente para 
constituírem unidades e unificarem a forma. 
Em alguns casos não forma unidade. 
Semelhança 
A igualdade de forma e de cor desperta também a tendência 
de se construir unidades – agrupamentos de partes 
semelhantes. 
Em condições iguais, os estímulos 
mais semelhantes entre si (cor, 
forma, tamanho, direção...) terão 
maior tendência a serem 
agrupados, formando unidades. 
Semelhança e proximidade são dois 
fatores que reforçam a formação de 
unidades e promoverem maior 
unificação da forma. É visto no sentido da harmonia, ordem 
e equilíbrio. 
Pregnância da Forma 
Lei Básica da Percepção Visual da Gestalt. 
PREGNÂNCIA: a qualidade que uma forma 
tem de impregnar o espírito do indivíduo, e 
de ser por ele percebida no processo de 
agrupação de elementos. 
Um objeto com alta pregnância é um objeto 
que apresenta um máximo de equilíbrio, 
clareza e unificação visual, e um mínimo de 
complicação visual na organização de seus 
elementos ou unidades compositivas. 
Uma boa pregnância pressupõe que a organização formal do objeto, no sentido 
psicológico, tenderá a ser sempre a melhor possível do ponto de vista estrutural. 
Quanto melhor for a organização visual da forma do objeto, em termos de facilidade 
de leitura, maior será seu grau de pregnância. 
Quanto pior ou mais confusa for a organização visual da forma do objeto, menor será 
seu grau de pregnância. 
Maior Pregnância Menor Pregnância 
 Pouca Pregnância 
 COR 
O que é cor? 
• Sensação causada por certas organizações nervosas sob ação da luz 
• Exclusiva da visão 
• Não tem existência material 
• Cada comprimento de onda constrói uma cor: 
 
 
 
 
 
 
 
Estímulos: 
• Cor luz: radiação luminosa visível 
• Cor pigmento: substância material que absorve, refrata e reflete os raios 
luminosos 
 
 
 
 
 
 
Cor Luz: 
• Espelho reflete toda a luz incidente de forma regular 
• Superfícies irregulares refletem de forma difusa 
• Objetos brancos refletem toda a luz incidente de forma difusa 
• Objetos azuis (por exemplo) refletem a luz azul de forma difusa e absorvem 
as outras cores. 
O branco é a síntese aditiva de todas as cores. 
Aditiva-luz: 
• Mescla Aditiva é baseada na emissão de luz, em que 
as frações ou proporções variáveis verde, azul e 
vermelho justapostas causam a sensação de outras 
cores. 
• Cores Primárias (red, green, blue = RGB) 
• Cores Secundárias (amarelo, magenta, azul ciano) 
• TVs, monitores, celulares 
 
Cor Tinta 
O preto é o resultado da síntese subtrativa. 
Subtrativa – tinta: 
• Mescla subtrativa é baseada na sobreposição de pigmentos em 
diferentes proporções de ciano, magenta e amarelo para 
bloquear a luz branca refletida por uma superfície (no caso, o 
papel) 
• Cores Primárias (ciano, magenta, yelow) 
• Cores Secundárias (vermelho, azul, verde) 
• Indústria Gráfica (CMYK = ciano, magenta, yelow, black) 
• CMY – produz preto meio desbotado 
• Preto (K) foi incluso inicialmente para textos 
• Ideal é que a soma das cores não ultrapasse 320% 
 
 
 
 
 
Características da Cor 
1. Matiz (Hue): comprimento de onda (a cor em si) 
2. Saturação: pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza. 
a. Saturação menor = mais neutro (sutil e repouso). 
b. Saturação maior = mais intenso (expressão e emoção). 
3. Brilho ou Valor: luminosidade - do claro ao escuro 
 
 
 
 
 
 
Matriz: 
 
Saturação: 
 
Brilho/ Valor: 
 
 
 
 
Sensações visuais: acromáticas 
Branco – Preto – Cinzas 
• Não são cores 
• Apenas luminosidade 
• Presença ou ausência de todas as cores. 
• Soma ou subtração de todas as cores. 
 
 
 
Qualquer variação da mesma cor (tom, saturação ou luminosidade) produz uma 
modulação. 
Se a modulação possuir intervalos regulares e contínuos: resulta em uma escala. 
Escalas cromáticas podem ser monocromas ou policromas. 
• Monocromáticas: uma cor só. 
• Policromáticas: modulação simultânea de várias 
cores. 
 
 
 
Cores Primárias: 
Consideradas puras, são cores que permitem combinações para 
criação de outras cores. 
• Hoje considera-se as cores mais puras CMY, ao se 
observar a escala de luz. 
• Mas, a escala RYB ainda é usual. 
 
 
Cores Secundárias: 
As cores secundárias são resultadas da soma de 
duas cores primárias. 
 
 
Cores Complementares: DISCO CROMÁTICO NA CONCEPÇÃO ARTÍSTICA 
São cores utilizadas para dar força e equilibrar uma composição proporcionando alto 
contraste entre si em suas aplicações, pois quando colocadas lado a lado elas se 
intensificam, o que pode ser essencial para o aspecto estético da arte. 
Outra característica importante é, que pela existência deste equilíbrio, elas se 
neutralizam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cores Análogas 
As cores análogas são conjuntos que são constituídos por uma base 
cromática em comum. 
São vizinhas no disco cromático. 
 
 
 
 
 
Escalas 
Existem diversas Escalas de Cores para usos diferentes. 
Pantone: 
 
 
 
 
 
Hexadecimal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percepção 
Depende do elemento físico (LUZ), do fisiológico (OLHO) e de fatores psicológicos e 
culturais. 
“...aprofundar os conhecimentos sobre o fenômeno das cores acaba por se tornar um 
trabalho muito abrangente, que envolve desde a composição química dos pigmentos, 
os estudos da física da luz e da fisiologia do nosso aparelho visual, para chegar às 
questões psicológicas da sua interpretação e assimilação.” (BARROS, 2006, p.16) 
Físico (Luz): 
 
 
 
 
Fisiológico: 
 
 
 
 
 
 
Psicocultural: 
• Atua sobre nossas emoções 
• O mundo está cheio de cores, entretanto, interpretá-las está em nossa cabeça 
Cultural: Tem significado universalmente compartilhado através da experiência. 
Pessoal: Tem valor informativo específico, através de significados simbólicos 
vinculados. 
Cores Quentes: 
Cores associadas às ideias de sol, fogo (expansão). 
Amarelo, amarelo-alaranjado, 
laranja, laranja-avermelhado,vermelho e vermelho arroxeado 
 
 
 
 
 
 
 
Cores Frias: 
Cores associadas ao verde-azul da 
água que dá sensação de frio 
(contração). 
Amarelo-esverdeado, verde, verde 
azulado, azul, azul arroxeado e roxo. 
 
 
 
 
 
Temperatura 
Interpretação: depende da construção 
coletiva. Algumas vezes ancestral. 
Aparência de cor da luz emitida pela fonte de 
luz. 
Luz quente ou fria. NÃO calor físico. E SIM 
tonalidade de cor que ela irradia ao 
ambiente. 
 
Temperatura de cor mais alta = tonalidade mais clara 
Luz com tonalidade mais suave = ambiente mais aconchegante e 
relaxante 
Luz mais clara = ambiente mais estimulante. 
• Residência entre 1.700 K e 5.000 K 
• Edição de imagens 5.600 K (luz natural) 
 
 
 
 
Psicodinâmica das cores 
Devido as suas qualidades intrínsecas, a cor tem a capacidade de captar rapidamente 
e sob um domínio emotivo a atenção do receptor, exercendo ação de impressionar, 
expressar e construir efeitos. 
Quando captada pela retina a cor envolve, estimulando os sentidos, construindo 
significados e agregando valor a ideia em foco. 
No entanto, o significado de cada cor é variável segundo cada grupo social 
• VERMELHO: Aumenta a atenção, é estimulante e motivador. Indicado para 
composições que indicam calor e energia. 
• LARANJA: Indicado para as mesmas aplicações do vermelho, com resultados 
um pouco mais moderados. Visível a distância e estimulante. Cor imprecisa 
que pode produzir vacilação no indivíduo e dispersar parte de sua atenção. 
Não é uma cor motivadora por excelência, mas geralmente indicada para 
aplicação em anúncios que indiquem luz. É desaconselhável o seu uso em 
superfícies muito extensas. 
• VERDE: Estimulante e com poder de atração, mas com pouca força sugestiva. 
Oferece uma sensação de repouso e, é indicado para anúncios de caráter 
natural (natureza) e segmentos da saúde. 
• AZUL: Possui grande pode de atração e transmite calma. Geralmente são 
aplicados em comunicações que caracterizem o frio, de segmentação religiosa 
ou de caráter social. 
• ROXO: Mais uma cor que transmite tranquilidade e que acalma o sistema 
nervoso do indivíduo. Também são aplicadas em situações de caráter religioso 
ou social. 
• PÚRPURA: Uma cor que representa valor e dignidade, geralmente aplicadas 
em trabalhos voltados para artigo de alta categoria e luxo. 
• MARROM: Esconde muito a qualidade e o valor, portanto, é uma cor pouco 
recomendável para aplicação em trabalhos de comunicação. 
• CINZA: Indica descrição, atitudes neutras e diplomáticas. 
• PRETO: Uma “cor” clássica, que até certo ponto pode representar a 
sofisticação. Nas artes decorativas tem sua importância como elemento de 
contraste que ressalta a qualidades das demais matizes. Mas também deve-
se ter precauções com o seu excesso em aplicações específicas para não 
causar frustração. 
COMUNICAÇÃO 
Todos aqueles que trabalham com imagem, criação e comunicação visual sabem da 
importância da cor e sua capacidade em desperta sensações, interesse e 
deslumbramento. 
Trata-se de uma ferramenta poderosa para transmissão de ideias, atmosferas e 
emoções, e pode captar a atenção do público de forma forte e direta, sutil ou 
progressiva através de diferentes formas de apresentação. 
As cores não têm significado universal. Mas, há cores que estão ligados culturalmente 
a certos públicos ou segmentos. 
• Cores pasteis: bebês 
• Cores intensas: adolescentes 
• Preto: fúnebre 
• Branco: noivas 
Fatores de influência no campo psíquico, Rorschach conclui por experimentos: 
• Pessoas alegres respondem intuitivamente à cor. 
• Pessoas deprimidas reagem à forma. 
 
 
 
 
 
 
• Cientificamente: o cristalino do olho humano vai se tornando amarelo com a 
idade. 
• Uma criança absorve 10% da luz azul, enquanto uma pessoa de idade 
avançada absorve cerca de 57%. 
• Azul sobe na escala de preferência proporcionalmente à idade, com uma 
vantagem de 50% nas vendas em relação a outras cores. 
• O indivíduo mais jovem prefere cores fortes e com uma vantagem de 50% 
nas vendas em relação a outras cores. 
 
 
 
Branco: Ordem, simplicidade, 
limpeza, bem, pensamento, juventude, 
otimismo, piedade, paz, pureza, 
inocência, dignidade, afirmação, 
modéstia, deleite, despertar, infância, 
alma, harmonia, estabilidade, 
divindade. 
 
 
 
 
Amarelo: Vivacidade, luminosidade; dá 
sensação de proximidade, de muito calor, 
de alegria, extrema criatividade. Cor 
infantil e visível, nos lembra ouro, 
curiosidade e covardia, nutrição e 
expansão; seu uso em excesso pode 
produzir monotonia e cansaço. 
 
 
 
Preto: Mal, miséria, pessimismo, 
sordidez, tristeza, frigidez, desgraça, dor, 
temor, negação, melancolia, opressão, 
angústia, renúncia, intriga. É a cor do 
mistério, do requinte e sofisticação. 
 
 
 
 
Cinza: Tédio, tristeza, decadência, 
velhice, desânimo, seriedade, sabedoria, 
passado, finura, pena, aborrecimento, 
carência vital. Faz alusão ao passado e ao 
pensamento. 
 
 
 
 
 
 
Vermelho: Dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, 
movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, 
intensidade, paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, 
calor, violência, dureza, excitação, ira, interdição, 
emoção, ação, agressividade, alegria comunicativa, 
extroversão. Muito usada para o comando e ação, assim 
como chamar a nossa atenção. Principalmente por sua 
extrema visibilidade. 
 
 
Laranja: Força, luminosidade, dureza, 
euforia, energia, alegria, advertência, 
tentação, prazer, senso de humor. 
 
 
 
 
 
Verde: Adolescência, bem-estar, paz, 
saúde, ideal, abundância, tranquilidade, 
segurança, natureza, equilíbrio, 
esperança, serenidade, juventude, 
suavidade, crença, firmeza, coragem, 
desejo, descanso, umidade, frescor, 
liberalidade, tolerância, ciúme. 
 
Azul: Espaço, viagem, verdade, sentido, 
afeto, intelectualidade, paz, advertência, 
precaução, serenidade, infinito, 
meditação, confiança, amizade, amor, 
fidelidade, sentimento profundo. 
Expressão de tecnologia, profundidade, 
limpeza e liberdade. Nos lembra 
formalidade, educação, proteção e 
segurança. Como valor negativo expressa 
solidão. 
 
Púrpura: Associada a inteligência e o espírito 
artístico. Lembra luxo, nobreza e vaidade. 
Trata-se de uma cor que expressa solidão, 
tristeza e melancolia, porém calmante, 
quando usada com moderação. Também é 
uma cor feminina. 
 
Seja para transmitir a sensação da realidade, seja para causar impacto, a 
especificidade do produto que será anunciado tem íntima relação com a cor 
empregada. As cores também estão relacionadas ao estilo 
de vida e comportamento humano dentro de um 
determinado período. 
• A publicidade pode ser considerada ilusória, pois fixa 
uma “realidade colorida”. A cor é um forte elemento 
para transmissão da mensagem idealizada. 
• Pode ser escolhida com o propósito de despertar a 
atenção do consumidor. Ex: Promoções. 
 
• Uma possibilidade interessante é o 
uso das cores como forma de destaque ou 
classificação. 
• Anúncios coloridos: grau de 
atenção maior que os branco e pretos. 
• Compra racional: definir se o 
produto da margem a essaprocura (ex: 
objetos adequados a cor do ambiente) 
Geladeira: linha de cores compatível com 
a de fogões. Mais aceitação. 
• Pesquisa de mercado: verificação de tendências. (Curto prazo de aplicação) 
• Publicidade também acentua o clima desejado/antecipa o desejo do 
consumidor. 
• Compra de impulso: criar no 
consumidor uma necessidade 
artificial. A cor contribui para suscitar 
sentimentos, juízos, avaliações e nos 
oferece a compreensão de que o que 
desejamos é algo lindo. 
• Independente das hipóteses mencionadas 
(compra racional ou por impulso) a cor na 
publicidade também depende do grau de 
sensibilidade em que o indivíduo se encontra no 
momento da recepção da mensagem. 
 
 
 
Seja para transmitir a sensação da realidade, seja para causar impacto, a 
especificidade do produto que será anunciado tem íntima relação com a cor 
empregada. 
As corestambém estão relacionadas ao estilo de vida e comportamento humano 
dentro de um determinado período. 
• E as cores estão dependentes da moda 
• Mudam a cada estação 
 
Existem mercados diferenciados. 
• Mercado sofisticado: possui uma linha específica. 
• Setor industrial: diferente do mercado comum. 
A simples mudança da cor de uma embalagem pode ser suficiente para influenciar a 
preferência do público consumidor. 
Embalagem: não é apenas um invólucro. 
• É um veículo publicitário e fator discriminatório por sua forma, cor e texto. 
• A cor na embalagem age sobre a mente, atua sobre a sensibilidade e está 
ligada diretamente às funções ópticas, fisiológicas e neurológicas. 
• A qualidades básicas que a cor pode oferece à embalagem são: visibilidade, 
impacto e atração. 
• A preferência por determinada cor pode estar ligada ao objeto em que a cor 
se aplica 
Existe um padrão com relação ao gosto do consumidor e às cores aplicadas nas 
embalagens. Não é absoluto, mas, é uma boa referência. 
• Café: marrom-escuro com toque laranja ou vermelho 
• Doces em geral: vermelho-alaranjado 
• Iogurte: branco e azul 
• Inseticida: amarelo/laranja e preto, verde escuro 
• Perfumes: roxo, amarelo-ouro e prateado 
• Produto para bebês: azule e rosa em tom suave 
As cores consideradas visíveis numa embalagem: amarelo, laranja, vermelho e 
verde. 
Ter visibilidade com relação a vendas significa: fazer com que o objeto seja percebido 
pelo consumidor dentre uma infinidade de outros também expostos. 
A letras impressas na embalagem serão mais visíveis se forem de cor forte com fundo 
neutro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipografia 
Vem do grego: 
• typos =“forma”; 
• graphein = “escrita” 
As primeiras comunicações layoutadas remontam ao início da História. Escritas 
cuneiformes em pedra e argila. 
Com os Papyrus (2500 – 3000 a.C.) – feito com a parte interna branca e esponjosa 
do caule da planta, os Pergaminhos (190 a. C.) feitos de pele de animais e o papel 
(105 d.C.) muitas civilizações passaram elaborar manuscritos iluminados (com 
ILUMINURAS). 
A China teve uma enorme importância: 
• Invenção do papel - T’sai Lun – 105 d. C. 
• Invenção dos cpos móveis - Eli Sheng – 1045 
• Primeiro dinheiro impresso 
• Primeiro livro impresso 
• Primeiro jornal: Noucias Diversas - panfleto manuscrito a parcr de 713 d.C. - 
Kaiyuan, Pequim, China. 
Em 789, Carlos Magno, estabeleceu uma normaczação ordenada por uma lei que 
determinava padrões para a escrita. Marco importante para escrita ocidental. 
• Alguns padrões estão presentes até hoje. Ex: desenho diferenciando as letras 
em caixa baixa (minúscula) e caixa alta (maiúscula) e o uso de espaço entre 
palavras. 
A prensa de Johannes Gutenberg. Por volta de 1450 – Johannes Gutenberg 
desenvolve o primeiro sistema de impressão por cpos móveis. Nasce a Imprensa. 
• Linotipo ou linótipo possui uma técnica que consiste em uma máquina que 
funde em bloco cada linha de caracteres tipográficos. 
• As três partes distintas (composição, fundição e teclado) ficam unidas em uma 
mesma máquina. 
• Suas matrizes (superfícies impressoras) são em baixo-relevo, justapostas em 
um componedor (utensílio no qual o tipógrafo vai juntando à mão, um a um, 
os caracteres que irão formar as linhas de composição). 
A imprensa proliferou rapidamente 
• Até 1500 já havia mais de 220 cidades imprimindo em prensas de cpos móvel 
como Veneza, Paris, Leon, Frankfurt e Antuérpia. 
• No século seguinte aparecem jornais em todos os países como Inglaterra, 
Estados Unidos, Portugal. 
• Em 1808 o primeiro no Brasil: A Gazeta do Rio de Janeiro. 
• O processo criado por Gutenberg permaneceu imutável durante séculos, com 
poucas modificações e aperfeiçoamentos até o final do século XIX. 
• Com a revolução industrial, a tecnologia de impressão obteve inovações 
significavas. 
• Nas últimas décadas do século XIX, a impressora a vapor substituiu as 
operadas manualmente, realizando o trabalho de forma muito mais rápida. 
 
 
Fotolito 
• Filme transparente (acetato ou poliéster) recoberto com sais de prata, 
fotossensível, que serve de suporte para informações. 
• É a mídia intermediária entre a finalização (arte final) e o impresso, 
geralmente em offset. 
Fotogravura ou CTF - Computer to film 
• Gravação diretamente no filme (fotolito). 
• A técnica de fotolitagem digital consiste em converter o arquivo gráfico digital 
em matriz para gravação de chapa para impressão por processos diretos 
(serigrafia, etc) ou indiretos (offset, etc.). 
Design Gráfico 
• Movimento estético com aplicação no design gráfico, de móveis e objetos 
• Inglaterra - segunda metade do século XIX) 
• Artesanato criado como alternava à mecanização industrial e à produção em 
massa 
• Fim da dissenção entre o artesão e o artista. 
• Influenciado pelo romântico John Ruskin e liderado pelo socialista e 
medievalista William Morris. 
• Influenciou o art nouveau 
 
Famílias Tipográficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipometria 
ti.po.me.tri.a: A parte da tipografia que trata do sistema de medidas que lhe são 
peculiares. O estudo que se ocupa com a medição dos tipos e caracteres. 
 
 
 
 
 
Serifa: na tipografia, as serifas são os pequenos 
traços e prolongamentos que ocorrem no fim das 
hastes das letras. 
• As famílias tipográficas sem serifas são 
conhecidas como sans-serif. A classificação 
dos tipos como serifados e nãoserifados é 
considerado o principal sistema de 
diferenciação de letras. 
Altura-x: altura do corpo principal da letra minúscula, excluindo seus 
ascendentes e descendentes. 
Corpo: expressão utilizada para designar o tamanho das letras, tendo o 
ponto como unidade de medida. Um alfabeto em corpo 12, tem 12 pontos 
de altura. Equivale à máxima distância entre a face anterior e posterior 
do paralelepípedo metálico sobre o qual é fundido o caractere. 
 
Ascendente: a parte das letras minúsculas que se prolonga acima da altura-x. 
Ascendentes têm as letras b, d, f, h, k, l, t. 
Descendente: a parte das letras minúsculas que se prolonga abaixo da altura-x. 
Descendente têm as letras g, p, q. 
Ombro/corpo: Arco presente em h e n 
 
 
 
 
 
Família Tipográfica 
A família tipográfica é determinada pelo conjunto de caracteres que guardam as 
mesmas características de seu desenho, independente do peso e inclinação do corpo. 
Uma família tipográfica pode gerar diversas configurações. 
Segundo Lupton (p.45), a ideia de organizar fontes em famílias combinadas data do 
sec. XVI. Isso ocorreu em função dos impressores começarem a coordenar tipos 
romanos e itálicos. 
 
Espacejamento: é o ajuste de espaço global entre as letras. 
• Nos tipos de metal existe uma distância mínima entre si que é determinada 
pela sua materialidade. Com a tipografia digital essa limitação foi superada, 
podendo sobrepor caracteres. 
• Os editores de texto, compostos por programas gráficos de computador, 
possuem um comando pré-determinado de espacejamento para os elementos 
das fontes. 
• Espacejamento negativo raramente é desejável 
• O espaçamento entre letras é mais uma forma de organização na estrutura 
da palavra que pode facilitar ou prejudicar o ritmo de leitura. Deve ser 
utilizado com muita cautela, evitando sua aplicação em textos longos (existem 
exceções). 
 
A ENTRELINHA ou LEADING é a distância da linha base de uma linha tipográfica 
para outra. 
• A entrelinha padrão da maior parte dos programas de paginação é um pouco 
maior que a altura da versal do tipo. 
• Aumentar a entrelinha significa aumentar 
o espaço, no sentido vertical, entre as linhas de 
um texto. 
• O entrelinhamento é medido em pontos. 
 
 
 
 
 
Alinhamento: 
Denominamos alinhamento, o arranjo de colunas de texto com bordas duras ou 
suaves. 
Para uma boa leitura devemos seguir alguns padrões de alinhamento, de acordo com 
o processo cultural de leitura ocidental, onde lemos da direita para esquerda, 
tornando os textos alinhados à direitaou justificados, fáceis de ler por começarem 
de um mesmo ponto. 
As demais formas de alinhamento, também podem ser exploradas desde que se 
tenha conhecimento do que será feito. 
JUSTIFICADO: Quando as margens esquerda e direita são regulares, estão 
perfeitamente alinhadas. Seu uso eficiente do espaço faz com que seja norma para 
impressos de texto longo, como jornais e revistas. 
À ESQUERDA: O texto é alinhado à esquerda. 
Esse arranjo respeita o fluxo orgânico da linguagem e evita o espacejamento 
irregular da coluna de texto justificado. As diferenças de tamanho entre as linhas 
devem ser observadas com cuidado. Observar desalinhamento. 
CENTRALIZADO: O texto é centralizado. 
É uma possibilidade para manter a simetria bilateral. 
À DIREITA: O texto é alinhado à direita. Esse arranjo foge do comum e é mais 
difícil de ler. Pode ser utilizado para destacar blocos curtos de texto como legendas, 
barras laterais e notas marginais. Observar desalinhamento. 
Cada família tipográfica passa uma ideia: 
• Modernidade 
• Tradição 
• Velocidade 
• Calor 
• Vó 
O Uso das famílias tipográficas está condicionado às necessidades e moda. 
Certos segmentos pedem mais liberdade. Outras mais informalidade. 
REGRINHAS 
Muitos pesquisadores sugerem diversas sugestões para o uso da tipografia. 
NÃO são regras absolutas. Cada caso exige adaptações e particularidades. Mas, em 
geral, essas dicas podem ser válidas. 
1. Maiúsculas: Não escrever texto corrido em letras maiúsculas. Deixar este tipo 
de aplicação para títulos e subtítulos, ou palavras utilizadas como elementos 
figurativos na composição gráfica. 
2. Horizontal: Seguir o alinhamento padrão na forma horizontal. Essa regra pode 
ser quebrada de acordo com ritmo conceitual do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Justificado: Muita atenção na justificação total do texto, isso só deve ocorrer 
com o equilíbrio entre os espaços nos tipos e linhas. 
 
4. Sangria: Evitar que os textos fiquem próximos ou invadam as margens de 
sangria (margem). O equilíbrio desses blocos de textos pode definir a 
pregnância da peça. 
 
5. Tamanho: O equilíbrio no tamanho tipográfico em sua aplicação, pode definir 
o conforto da leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Espaçamento: Observar os espaçamentos entre linhas e entre letras, com foco 
na legibilidade para o segmento do olhar. Ao decidir enfatizar qualquer 
palavra, o Itálico pode ser uma boa escolha na maioria dos casos, 
proporcionando um ritmo na leitura. 
 
7. Quantidade: Em um projeto gráfico usar poucas famílias tipográficas (no 
máximo três tipos de fontes), pois o uso minimalista criativo pode representar 
excelentes resultados no visual estético e na leitura. 
 
8. Profundidade: Explore as possibilidades: tipografia chapada x 3D; caligráfico 
x básico; Usar a tipografia em movimento pode ser um tipo de animação de 
custos acessíveis e efeitos interessantíssimos.

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