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Ead
Richard da silva Bastos
macaé-rj
2021
A reforma urbana do Rio de Janeiro no governo de Pereira Passos
																			
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
História 
Autor: Richard da Silva Bastos
Tutor Ead: Simone do Amaral Theodoro
SUMÁRIO
Introdução 
1.1 Situação-Problema
1.2 Movimento abolicionista brasileiro.
1.3 Fim da escravidão no Mundo e no Brasil traria para o
mercado financeiro no final do século XIX.
1.4 Movimentos de resistência à escravidão organizados pelos cativos, as pressões internacionais pelo fim do tráfico e o movimento abolicionista.
Referências
Considerações Finais
1.1 Situação Problema.
 Para trabalhar com um outro lado sobre a abolição e questionar a situação do racismo no Brasil, uma perspectiva de pensadores e artistas populares negros. Com outro olhar sobre o acontecimento, o vídeo pode servir de base para discutir um ponto de vista mais crítico sobre a Lei Áurea.
Precisamos entender como funcionam certas instituições, para entender por que determinados grupos ficam de fora", diz. Para o pesquisador, a própria reação negativa inicial gerada em determinados setores da sociedade com as políticas afirmativas beneficiou o debate sobre a função da universidade e o racismo no Brasil. "A demanda pelo acesso dos negros ao terceiro grau beneficiou toda a sociedade, pois acabou abrindo discussões sobre o aluno do sistema público, sobre o indígena. Quando paramos para discutir, vimos que estávamos criando um terceiro grau muito excludente", afirma.
O especialista acredita que somente uma tomada de consciência para excluir o racismo da cultura e Educação vai trazer eficácia a qualquer política pública para diversidade. "Uma parcela da sociedade acha que quando você usa a palavra racismo, ela é tarefa dos negros, mas na verdade é de toda a sociedade brasileira",
No meu entendimento Tiago citado na situação problema não se atentou ao tema houve grande impacto para turma o tema ao se aprofundar e pesado e muito desumano.
1.2 Movimento Abolicionista 
 A história do abolicionismo no Brasil remonta à primeira tentativa de abolição da escravidão indígena no Brasil, em 1611, à sua abolição definitiva pelo Marquês de Pombal.
 Os movimentos abolicionistas da sociedade civil visavam ao fim da escravidão
não se pode demarcar uma data como a da fundação do abolicionismo. Isso porque durante os séculos em que a instituição escravista durou legalmente, ela sempre amealhou partidários e opositores. Entretanto, não há como negar que, enquanto força social organizada, composta por indivíduos das mais diferentes classes, origem profissional ou credo, o abolicionismo tem seu grande desenvolvimento e apogeu entre as décadas de 1860 e 1880.É justamente nesse período que se desenvolvem as maiores campanhas jornalísticas em prol da libertação dos escravos. Fundaram-se órgãos da imprensa explicitamente ligados à questão abolicionista e à criação de associações cujo fim era levantar fundos para a emancipação dos cativos. Alguns importantes intelectuais participaram ativamente da campanha abolicionista; criou-se um partido político que tinha o fim da escravidão como meta. Foram apresentados na Câmara inúmeros projetos que visavam à emancipação do elemento servil e alguns outros aspectos complementares ( como a formação de uma colônia à beira das estradas e dos rios para os libertos,etc.), chegando até ao ponto de o próprio Imperador, em 1867,na Fala do Trono, não se sabe se em discurso redigido por ele, mas certamente sob sua orientação, fazer menção aos esforços do governo e do Congresso para a resolução da questão servil.
A abolição da escravidão é desses eventos raros na história do país; divide águas, seja como fato, seja como símbolo. 
Em1988, centenário da Lei Áurea, houve uma troca de ícone e data come‑
morativa da liberdade africana no Brasil: do 13 de maio para o 20 de
Novembro, da liderança da princesa ao protagonismo dos cativos, de
Isabel para Zumbi. Estudiosos e ativistas do movimento negro contestaram a relevância da casa imperial para o fim da escravidão e ressaltaram a resistência dos escravos.
1.3 Fim da Escravidão no Brasil e no Mundo.
Desde o início do século XIX, a questão da escravatura é uma fonte constante de atrito entre o Brasil e a Inglaterra. No interior do país, a abolição da escravatura é defendida por grupos de liberais, mas não chega a ter repercussão na elite agrária, dependente do trabalho escravo. O fim efetivo do tráfico negreiro é o primeiro grande passo para a transformação real da estrutura das relações de trabalho no Brasil, mantidas praticamente intactas desde a colonização.
Fim do tráfico
Já em 1810, ao assinar o Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra, dom João VI compromete-se com o fim do comércio de escravos. As negociações arrastam-se por 15 anos, devido à ferrenha oposição dos grandes proprietários de terras. Em 1825 os ingleses exigem que o Brasil marque uma data para a extinção do tráfico. Um decreto imperial de 1827 garante a interrupção do comércio negreiro no prazo de quatro anos. Em 7 de novembro de 1831 é votada a lei que determina o fim do tráfico. Nunca posta em prática, o episódio dá origem à expressão “para inglês ver”.
Lei Eusébio de Queiroz
Em 8 de agosto de 1845 o Parlamento inglês promulga a Lei Bill Aberdeen, que proíbe o tráfico em todo o mundo e arroga ao Reino Unido o dever e o direito de aprisionar qualquer navio suspeito de carregar escravos. No Brasil, o fim do tráfico negreiro é definido pela Lei Eusébio de Queiroz, aprovada em 4 de setembro de 1850 e complementada pela Lei Nabuco de Araújo, de 1854. Os últimos 209 escravos trazidos para o Brasil desembarcam em Sirinhaém (PE), em 1855.
Consequências do fim do tráfico
Em 1856 já não há entradas de escravos no Brasil. Logo aparecem as primeiras reclamações sobre a falta de “braços” para a lavoura e a carestia das “peças” negras. Alguns fazendeiros chegam a tentar a reprodução “racionalizada” da população escrava, num sistema semelhante ao utilizado nas plantations norte-americanas. Mas a experiência não vinga por exigir grandes gastos com a manutenção dos “reprodutores”. O fim do tráfico negreiro estimula a imigração de europeus, inclusive de operários qualificados, e libera grandes quantidades de capitais, até então empregados no comércio de escravos – cerca de 1,9 milhão de libras esterlinas por ano. Esses dois fatores são determinantes para a diversificação econômica do país.
Campanha abolicionista
O Partido Liberal compromete-se publicamente com a causa abolicionista. A campanha cresce após a Guerra do Paraguai com a adesão dos militares. No início da década de 80 é criada a Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Associação Central Abolicionista, no Rio de Janeiro, agremiações políticas que reúnem figuras proeminentes do Império, como José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Luís Gama e André Rebouças. Em 1887, nas fazendas, começam as fugas em massa de escravos. São apoiadas pelos abolicionistas e o Exército recusa-se a perseguir os fugitivos.
Lei do Ventre Livre 
Em 28 de setembro de 1871 o governo conservador do visconde do Rio Branco promulga a Lei do Ventre Livre. De poucos efeitos práticos, a lei dá liberdade aos filhos de escravos, mas deixa-os sob tutela dos senhores até 21 anos de idade.
Em algumas partes do mundo o fim da escravidão aconteceu nos países da América Espanhola realizaram a abolição da escravatura em seus territórios, entre as décadas de 1820 e 1850. Em Porto Rico, a abolição aconteceu em 1863 e em Cuba a abolição só aconteceu por conta da resistência dos escravos que a forçou acontecer, em 1886.
1.4 Movimentos de resistência à escravidão organizados pelos cativos, as pressões internacionais pelo fim do tráfico e o movimento abolicionista.
ACELERADA TRANSFORMAÇÃO O Brasil das últimas três décadas do século XIX era uma sociedade em acelerada transformação.A atividade cafeeira vinha ganhando o centro da cena desde pelo menos 1840. O setor exportador torna-se o polo dinâmico da economia, constituindo-se no principal elo do País com o mercado mundial. Havia outras atividades de monta ligadas à exportação, como a borracha e a cana. Mas, a essa altura, a supremacia do café era incontestável.
A partir de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai (1864-1870), a agricultura de exportação vive uma prosperidade acentuada. Um expressivo fluxo de capitais, notadamente inglês, foi atraído para as áreas de infraestrutura de transportes – ferrovias, companhias de bonde e construção de estradas – e atividades ligadas à exportação, como bancos, armazéns e beneficiamento, todos garantidos pelo Estado.
O período marca a supremacia incontestável do império britânico. A expansão da economia internacional e a demanda crescente por matérias primas por parte dos países que viviam a Segunda Revolução Industrial resulta em um ciclo de investimentos nos países periféricos. O historiador inglês Eric Hobsbawm assinala o seguinte em seu livro A Era dos Impérios:
“O investimento estrangeiro na América Latina atingiu níveis assombrosos nos anos 1880, quando a extensão da rede ferroviária argentina foi quintuplicada, e tanto a Argentina como o Brasil atraíram até 200 mil imigrantes por ano”.
ESCRAVIDÃO E MODERNIDADE A escravidão concentravam-se nas partes mais modernas da economia e tornara-se menos relevante nos setores atrasados ou decadentes. Em 1887, o Ministério da Agricultura, em seu relatório anual, contabilizava a existência de 723.419 escravos no País. Desse total, a Região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), produtora de café, abarcava uma população cativa de 482.571 pessoas. Todas as demais regiões respondiam por um número total de 240.848.
Ao mesmo tempo, o País passara a incentivar, desde 1870, a entrada de trabalhadores imigrantes – principalmente europeus – para as lavouras do Sudeste. É um período em que convivem, lado a lado, escravos e assalariados. Os números da entrada de estrangeiros são eloquentes. Segundo o IBGE, entre 1871 e 1880, chegam ao Brasil 219 mil imigrantes. Na década seguinte, o número salta para 525 mil. E, no último decênio do século XIX, após a Abolição, o total soma 1,13 milhão.
A implantação de uma dinâmica capitalista – materializada nos negócios ligados à exportação de café, como casas bancárias, estradas de ferro, bolsa de valores etc. – vai se irradiando pela base produtiva. Isso faz com que parte da oligarquia agrária se transforme numa florescente burguesia, estabelecendo novas relações sociais e mudando desde as características do mercado de trabalho até o funcionamento do Estado.
Para essa economia, o negro cativo era uma peça obsoleta. Além de seu preço ter aumentado após o fim do tráfico, em 1850, o trabalho forçado mostrava-se mais caro que o assalariado. Caio Prado Jr. (1907-1990), em seu livro História econômica do Brasil, joga luz sobre a questão:
“O escravo corresponde a um capital fixo cujo ciclo tem a duração da vida de um indivíduo; assim sendo, (...) forma um adiantamento a longo prazo do sobre trabalho eventual a ser produzido. O assalariado, pelo contrário, fornece este sobre trabalho sem adiantamento ou risco algum. Nestas condições, o capitalismo é incompatível com a escravidão”.
RAÍZES DO RACISMO O preconceito racial abolicionista tinha raízes dentro e fora do País. A propalada superioridade da raça branca era parte constitutiva da ideia de “progresso”, lembra o historiador Eric Hobsbawm.
No século XIX, os maiores países europeus passam a ser, com hierarquias variadas, centros de poder imperial, conquistando colônias na África e na Ásia. Havia um nó teórico a ser desatado: como regimes liberais, lastreados nas ideias da Revolução Francesa (1789), poderiam colonizar nações inteiras, subjugando povos e culturas a seus desígnios?
É nesse ponto que surgem as primeiras teorias radialistas para justificar a superioridade intelectual, física e moral do europeu branco. O primeiro grande formulador foi o conde francês Joseph-Arthur Gobineau (1816–1882).
Diplomata, poeta, romancista e escultor, Gobineau tornou-se conhecido após a publicação de seu Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas (1855). 
Se os outros povos eram inferiores, como poderiam ter os mesmos direitos dos europeus?
Referências/Fontes
“Compreendendo a África e a negritude na Colômbia: a música e a política da
cultura.” In: Estudos Afro-Asiáticos, ano 25, n.1, 2003.
Escravidão e Abolição no Brasil: novas perspectivas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1988.
CARDOSO, Fernando Henrique. Capitalismo e Escravidão no Brasil meridional: o negrona sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
O Plano e o pânico: os movimentos sociais na década da abolição. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ-EDUSP, 1994
Agradecimento:
A elaboração deste trabalho não teria sido possível sem a colaboração, estímulo empenho de diversas pessoas. Gostaria, por este facto, de expressar toda a minha gratidão e apreço a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para que esta tarefa se tornasse uma realidade. A todos quero manifestar os meus sinceros agradecimentos.
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