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Resumo prova Cultura e Sociedade

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• Aula 01 – Conceitos polissêmicos
- Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:
Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais.
“Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não
garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a
produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro
lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos
que operam abstrações significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão
impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as
generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.” 
- Acerca da polissemia conceitual nas Ciências humanas e sociais, é possível
afirmar que: 
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus objetos de
análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma que os fenômenos
naturais (objetos das ciências naturais/ exatas). 
• Aula 02 - Sociedade
 “A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que
Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a síntese das ações
humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede
adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm
entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e consequentemente, das
noções de coesão social e individualização.” 
- Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que: 
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social. 
“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se
enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e
aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a
sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja
estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser
descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma
situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias
históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o
antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes,
devido ao caráter dialético da realidade.”
- Em Marx, a sociedade se explica a partir da: 
Na forma como as mesmas organizam a sua produção. 
• Aula 3 – Iluminismo
- Acerca do iluminismo, podemos afirmar que:
Tem caráter antropocêntrico, ou seja, tem o Homem como centro do mundo e referência
para todas as explicações .
- Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado .
• Aula 4 – Espaço Público
”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública,
que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e
distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e
vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública
ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros
de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo
sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.” 
- Quando falamos em participação democrática: 
A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.
• Aulas 5 e 6 – Sociedade e Novos Atores Sociais
Acerca da judicialização das relaçoes sociais é possível afirmar que:
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequencias o
esvaziamento da esfera politica como mediadora de conflitos
Ao pensarmos em sociedades na contemporaneidade, é certo afirmar que:
Há uma diversidade de projetos sociais, visto a existir uma diversidade de formas de
pensar e compreender as relações sociais.
- Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível
afirmar que:
Apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores
sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até estarem totalmente inseridos na
sociedade.
• Aulas 7 e 8 – Modernidade e pós modernidade e O Fim das
Utopias
“De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo de clareza e
transparência para o ser humano que só a racionalidade poderia oferecer. Prometia a
libertação da escassez e das calamidades naturais por meio do domínio científico da
natureza. A libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo desenvolvimento
de formas racionais de organização social.” 
- Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos falando de: 
Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de
um sujeito e seus direitos. 
- Acerca da modernidade, podemos afirmar que:
Busca e elementos como a ciência e a razao as solucoes para os problemas que vivencia.
- Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:
Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões econômicas.
 “Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que
viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de
“progresso”. Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais
afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”.
Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de
teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.”
- Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que: 
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade,
fraternidade e liberdade. 
"De início, pode-se supor que o conceito de "distopia" poderia ser simplesmente definido
por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia", o que não nos parece um
procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o
que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o "bom lugar" e o
"lugar ruim". Pois a distopia apresenta um componente de materialidade - trata-se, em
sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço - que o
termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de
forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação
negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser
cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia." 
- Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como: 
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas
funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas. 
 “Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou
seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as
escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de
comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se
espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que
leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco
provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo
suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência
para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em
razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curtaque o
tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta
que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual.
- Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais: 
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os
indivíduos. 
• Aulas 9 e 10 – Violência
- As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por
meio da ciência, precisam ser:
Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam.
“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou
pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores
sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente
realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de
"violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível
da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta
fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as
distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas” 
- Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que: 
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para
compreendê-lo. 
 “Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço,
segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades
semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e
histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é
submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o
da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem
quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam
as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou
simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.” 
- Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que: 
No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais
cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas. 
• Aula 11 – Sexualidade
A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou
recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação
sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares,
gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola.
Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas
homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos,
deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e
Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo
afetividade.” 
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que: 
Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam
proliferando.

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