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AULA_1_-_Sistema_visual

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Prévia do material em texto

SISTEMA VISUAL E OS DISTÚRBIOS OCULOMOTORES
Aula 1
Professora Maria Angela Dias
Fisioterapeuta – CREFITO 91767-F
Especialista em Fisioterapia Neurofuncional, Reabilitação 
Visual e Ortóptica.
Formação em Orientação e Mobilidade.
2020
Organização:
Conhecimento Integrado Assessoria Empresarial ltda
CURSO ON-LINE
Sistema Visual – estruturas 
• Órbita
• Esclera
• Córnea
• Íris e pupila
• Cristalino
• Corpo ciliar (Músculo)
• Humor vítreo e aquoso
• Retina
• Nervo óptico
• Músculos
Kanski, 2008
Fonte: http://cursomedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2011/11/visao-orgaos-dos-sentidos.html
http://cursomedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2011/11/visao-orgaos-dos-sentidos.html
Órbita
• Composta por 
partes dos ossos:
• Frontal 
• Maxilar 
• Zigomático
• Esfenóide
• Etmóide
• Lacrimal 
• Palatino
http://www.wikiwand.com/en/Orbit
_(anatomy)
http://medicina-informal.blogspot.com/
http://medicina-informal.blogspot.com/
http://carolinesilvia.zip.net/
• Correlação com a 
clínica
Fratura de órbita
http://www.scielo.br/scielo
http://www.rbcp.org.br/details/646/sequel
as-das-fraturas-de-orbita
http://www.wikiwand.com/en/Orbit_(anatomy)
http://medicina-informal.blogspot.com/
http://medicina-informal.blogspot.com/
http://carolinesilvia.zip.net/
http://www.scielo.br/scielo
http://www.rbcp.org.br/details/646/sequelas-das-fraturas-de-orbita
Bulbo ocular
• Cada olho é constituído por 3 camadas:
• 1. Externa: protetora – esclerótida e a córnea. 
• 2. Média: coroide, íris e pupila, cristalino e corpo ciliar.
• 3. Interna: humor aquoso, vítreo e retina. 
Fonte: www.anatomiadocorpo.com
http://www.anatomiadocorpo.com/
Camada externa
• Esclerótida
▪ É a cobertura 
protetora do bulbo 
ocular que confere 
rigidez e proteção ao 
olho, evitando 
deformidade.
▪ Cobre a parte branca 
- ¾
▪ Conjuntiva – túnica 
fibrosa que cobre a 
esclerótida.
• Correlação com a clínica
https://antranik.org/th
e-eye-and-vision/
.www.gratispng.com/png-pbojss/
http://www.wikiwand.com/en/Orbit_(anatomy)
www.portaldom
edico.com
www.melhorco
msaude.com.br/
www.horedento
ra.com.br/index.
php/pterigio/
Conjuntivites 
Pterígeo
Olhos secos
https://antranik.org/the-eye-and-vision/
http://www.gratispng.com/png-pbojss/
http://www.wikiwand.com/en/Orbit_(anatomy)
http://www.portaldomedico.com/
http://www.melhorcomsaude.com.br/
http://www.horedentora.com.br/index.php/pterigio/
Córnea 
• É a parte transparente do 
olho que permite a entrada 
da luz. 
• É a superfície de maior 
poder de refração do olho 
visando formar a imagem 
nítida na retina.
• Executa dois terços das 
tarefas de foco
• Cobre a íris e a pupila 
inteiramente. 
• Inervação – ramo oftálmico 
do n. trigêmeo
• Correlação com a clínica
Fontes: www.bancodasaude.com
Ceratite 
Ceratocone
hhttps://pt.wikipedia.org
.http://www.terceiravisao.
com.br/
www.drpantaleao.com.br/
Fonte: www.iog.net.br/site/saude-oftalmica
http://www.bancodasaude.com/
https://pt.wikipedia.org/
http://www.terceiravisao.com.br/
http://www.drpantaleao.com.br/
http://www.iog.net.br/site/saude-oftalmica
Camada média
• Coroide
• Nutrição: Rede 
extremamente fina 
que reveste 
internamente a 
esclerótica, é escura 
e rica em vasos 
sanguíneos. 
Composta por: 
• Arteríolas e veias 
retiniana
• Artéria ciliar
• Artérias e veias 
centrais
• Correlação com a clínica
• Infecções vasculares cerebrais
• Doenças relacionadas à vascularização do olho
www.bucomaxilofacial.bl
ogspot.com
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br https://coll.med.br
Toxoplasmose 
ocular
http://www.bucomaxilofacial.blogspot.com/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
https://coll.med.br/
Íris e pupila
• A íris é um músculo pigmentado que limita 
a pupila
• Tecido conjuntivo frouxo: Colágeno, 
fibroblastos e melanócitos
• Tecido muscular liso inervado pelo nervo 
oculomotor comum: Harmonia entre os sist. 
Simpáticos (voluntário) e parassimpáticos 
(autônomo)
• A pupila é um orifício delimitado pela íris. 
• É a porta de entrada que admite e regula a 
passagem da luz para a retina. 
• Ocupa o centro do diafragma da íris e tem um 
diâmetro que varia entre 2 e 5cm
• Funções: 
• Aumentar a profundidade do foco do olho
• Controlar a quantidade de luz captada pela 
retina
• Constituído pelo músculo esfíncter da pupila 
responsável pela miose e pelo músculo 
dilatador da pupila responsável pela midríase. 
• Correlação com a clínica 
www.optivista.com.br
Coloboma Aniridia
Heterocromia Policoria
http://www.optivista.com.br/
Cristalino
• É a lente do olho com formato 
biconvexo com poder 
dióptrico de +16 a +20 esférico 
para perto
• Tem aspecto transparente, 
com flexibilidade suficiente 
para ser capaz de ajustar sua 
forma. Está localizado atrás da 
íris. 
• Função: 
• Focalizar os raios de luz 
diretamente para um ponto 
específico da retina. 
• Permitir a visão nítida em todas 
as distâncias: Acomodação -
poder de convergência
• Correlação com a clínica - catarata
http://www.ricardogauchobio.com.br www.retinaportugal.org.pt
http://www.coi-olhos.com.br/cirurgia
http://www.ricardogauchobio.com.br/
http://www.retinaportugal.org.pt/
http://www.coi-olhos.com.br/cirurgia.%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20html
Corpo ciliar
• Sustenta e altera o poder 
de convergência do 
cristalino.
• Fibrilas = Ligamentos 
ciliares 
• Músculo ciliar -
responsável pelo processo 
de acomodação através da 
sua contração, 
aumentando e diminuindo 
a superfície anterior 
cristalino.
• Correlação com a clinica
• Os problemas apresentados estarão 
relacionados à acomodação e a 
presbiopia (serão citados em tópicos 
posteriores)
Fonte: http://opticaatlantis.blogspot.com
Fibrilas Músculo cilar
http://opticaatlantis.blogspot.com/
Camada interna
2. Humor Aquoso
• Líquido transparente de 
densidade semelhante a 
um plasma. 
• Responsável pela 
nutrição do cristalino e 
da córnea.
• Mantém o tônus da 
pressão intraocular
1. Vítreo
• Gel claro e 
transparente de 
consistência semi-
sólida localizado 
por trás do 
cristalino
www.slideplayer.com.br
www.slideshare.net
Glaucoma
Decolamento de retina 
www.ip
visao.co
m.br
www.newsnetwork.mayoclinic
• Correlação com a clinica
http://www.slideplayer.com.br/
http://www.slideshare.net/
http://www.ipvisao.com.br/
http://www.newsnetwork.mayoclinic/
Retina
• Função:
Transformar estímulos 
luminosos em estímulos 
nervosos os quais são 
enviados para o cérebro 
pelo nervo óptico para 
serem transformados 
em visão.
• Mácula
• Fóvea 
• Papila 
• ponto cego 
• Fototransdução
Cones
6 milhões: maior 
quantidade no 
centro da retina 
Bastonetes:
120 milhões, maior 
quantidade na 
periferia da retina 
Papila 
Correlação com a clínica
DMRI Retinose Pigmentar Retinopatia diabética
Toxoplasmose ocular Retinoblastoma DR
Retinopatia da prematuridade
Pares de nervos cranianos do sistema visual
• São 5 dos doze pares de nervos 
cranianos que estão envolvidos 
direta ou indiretamente com o 
sistema visual
II – ÓPTICO
III – OCULOMOTOR
IV – TROCLEAR
V – TRIGÊMEO
VI – ABDUCENTE
Fonte: fernandora1.dominiotemporario.com
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjCzr__5M7RAhVElJAKHQ37DvEQjB0IBg&url=http://fernandora1.dominiotemporario.com/doc/Neuro_Aulas13e14.pdf&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGr0nHEDa6Psc6w1-Yot5BiR_Jwpw&ust=1484935161732058
II par - Nervo Óptico 
• Origem embrionária: 
Diencéfalo 
• Origem real: células 
ganglionares da retina
• Função - aferente especial
• Exclusivamente sensorial
• Responsável em transformar 
a luz em ondas 
eletromagnéticas através dos 
fotorreceptores da retina
• Trajeto: retina → córtex visual 
→ formação das imagens
Nervo óptico
Quiasma óptico
Trato ópticoNGL
Córtex visual 
Cortex Visual
• Área de Brodmann – 17, 18 
e 19 
• Área visual - Registro dos 
estímulos (imagem estática)
• Áreas associativas -Comparação das sensações 
(orientação, movimento)
• Áreas psíquicas - Evocações 
abstratas (nascimento das 
idéias)
Fonte: transcranialpoetics.blogspot.com
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj2-7vD787RAhXBk5AKHWXuDIgQjB0IBg&url=http://transcranialpoetics.blogspot.com/&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNESNx7r2ZiVlC6QSSba-xGz8iloTQ&ust=1484937956263891
Correlação com a clínica
• Cegueira por sequela neurológica
• Cegueira cortical: Incapacidade de 
receber informações dos estímulos 
visuais = Perda visual
• Agnosia Visual: Incapacidade e 
reconhecer e identificar visualmente 
os objetos
• Cegueira visual ou alexia: 
Incapacidade de ler por não 
reconhecer as letras, embora se veja 
os sinais gráficos
• Hemeanopsias: perda de campo 
visual
Fonte: widoctor.com.br
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiFt7OY9s7RAhVKHpAKHc5fBY0QjB0IBg&url=http://widoctor.com.br/via-optica-e-defeitos-campimetricos/&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNE0Tyl337wQCfZBuguY0md66ANkWQ&ust=1484939444723687
III par – Oculomotor
• Origem: mesencéfalo superior
• Função: Somática e visceral
• Nervo mais complexo
• Caminha junto à artéria 
comunicante posterior de forma 
paralela. 
• Correlação com a clinica
Fonte: OSTEOPATIA - Francelo DR da Silva
Fonte: http://neuroinformacao.blogspot.com.br
MedicinaNET
www.oftalmologialopesdafonseca.com.br
Paralisia
ou
Paresia
Oftalmoplegia
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiN8OGi7s7RAhUEhJAKHbmWAZgQjB0IBg&url=http://osteopatiafrancelo.blogspot.com/2012_10_01_archive.html&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGr0nHEDa6Psc6w1-Yot5BiR_Jwpw&ust=1484935161732058
http://neuroinformacao.blogspot.com.br
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwimjeLuiM_RAhXFf5AKHV4BDmsQjB0IBg&url=http://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/6242/neuroftalmologia.htm&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGFB2_czgGtns7pttXfcy_w15iaJQ&ust=1484944841228370
http://www.oftalmologialopesdafonseca.com.br/
IV par - Troclear
• Origem: mesencéfalo
• Função: somática especial
• Correlação com a clinica
Fonte: OSTEOPATIA - Francelo DR da Silva
Fonte: http://neuroinformacao.blogspot.com.br
Fratura de orbita
Paralisia/paresia 
de obliquo 
superior
FONTE: http://www.rbcp.org.br/details/418
FONTE: http://sistema.celsolisboa.edu.br/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiN8OGi7s7RAhUEhJAKHbmWAZgQjB0IBg&url=http://osteopatiafrancelo.blogspot.com/2012_10_01_archive.html&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGr0nHEDa6Psc6w1-Yot5BiR_Jwpw&ust=1484935161732058
http://neuroinformacao.blogspot.com.br
http://www.rbcp.org.br/details/418
http://sistema.celsolisboa.edu.br/
V par - Nervo trigêmeo 
• Origem: ponte
• Nervo misto 
• Pequena parte motora.
• Grande parte sensitiva 
(conectada com o gânglio 
do trigêmeo).
• Funções:
• 1. Visceral geral – sensitiva: 
testa, pescoço e cabeça
• 2. Visceral especial –
sensitiva: córnea, lágrima
• 3. Somática especial – mm 
masseter e mastigação
• Correlação com a clinica
Fonte: http://www.neurocirurgiabh.com
Fonte: www.pinterest.com
Fontes: Jornal Hoje Livre e 
http://www.fotosantesedepois.com/
Nevralgia do trigêmeo
http://www.neurocirurgiabh.com/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwikttaKls_RAhXCQpAKHb2iCGAQjB0IBg&url=https://www.pinterest.com/cristalr/trigeminal-neuralgia/&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGd1390slQIIryoNdaOmxr0D34TbA&ust=1484948266914809
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiYu4Wgps_RAhWCvJAKHRKeDG8QjB0IBg&url=http://www.jornalhojelivre.com.br/noticias/dores-cronicas-neuralgia-do-trigemeo-pode-comecar-na-gravidez&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGd1390slQIIryoNdaOmxr0D34TbA&ust=1484948266914809
http://www.fotosantesedepois.com/
VI par - Abducente
• Origem: metencéfalo 
• Função: somática especial
• Inerva o músculo reto lateral
• Correlação com a clinica
Fonte: Osteopatiafrancelo.blogspot.com
Fonte: neuroinformacao.blogspot.com
Fonte: bmc.med.utoronto.ca
Fonte: www.scielo.br
Fonte: Anales de Pediatría
Paralisia de 
abducente
Síndrome de 
gradenigo
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjBk_yCi8_RAhWBPpAKHfqZCV0QjB0IBg&url=http://neuroinformacao.blogspot.com/2011_08_30_archive.html&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGIVPqFvSmxVWHr7bEeWOTngbY2zA&ust=1484945395496154
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjMhamsvs7RAhWBgZAKHSe1CXUQjB0IBg&url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492005000400026&psig=AFQjCNEONmuTtIaAwreczLMT4YPqkrtWnw&ust=1484924404626753
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj32uaIrc_RAhXKj5AKHWvJC_cQjB0IBg&url=http://www.analesdepediatria.org/es/sindrome-gradenigo-importancia-exploracion-general/articulo/S1695403311000476/&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNGnbEBbKeW-hG47mdvgo5dUeFw7PA&ust=1484954564265785
Vascularização 
• SN - vascularização intensa e 
exige grande e permanente 
suprimento de glicose e oxigênio
• 7” s/ O2 – perda de consciência
• 5’ s/ O2 – lesão cerebral
• Polígono de Wills – vascularização 
cerebral
• Vascularização do olho
• Artéria cerebral posterior → Artéria 
comunicante posterior → Artéria 
carótida interna → Artéria 
oftálmica que fornece ramos para 
vascularizar o olho e outras estruturas 
na órbita. Ela entra na órbita junto com 
o NO através do canal óptico.
Fonte: Neuro - Crânio & Coluna Fonte: https://es.dreamstime.com/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjR0aHzrs_RAhXCj5AKHRlxA54QjB0IBg&url=http://www.neurocranioecoluna.com.br/site/o-que-fazemos/neurocirurgia/aneurisma-cerebral.html&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNE_J3Dp_40gk5ZRRmku-0RzwauLQQ&ust=1484955077238031
https://es.dreamstime.com/
Correlação com a clínica
AVE (AVC) Aneurismas cerebrais
Fonte: MediFoco
Fonte: Neuro - Crânio & Coluna
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjF5LHPts_RAhVBS5AKHWZDDAAQjB0IBg&url=http://medifoco.com.br/acidente-vascular-cerebral-avc-isquemico-hemorragico-sintomas/&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNFhcFPUeZyytywNhb_dk9cLOFvEYQ&ust=1484957147775171
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjR0aHzrs_RAhXCj5AKHRlxA54QjB0IBg&url=http://www.neurocranioecoluna.com.br/site/o-que-fazemos/neurocirurgia/aneurisma-cerebral.html&bvm=bv.144224172,d.Y2I&psig=AFQjCNE_J3Dp_40gk5ZRRmku-0RzwauLQQ&ust=1484955077238031
Fisiologia da visão binocular
VBU - visão binocular única
Visão Binocular - VB
• VB - capacitação de apreender 
estímulos visuais com dois olhos.
• Necessário
• Integridade da estrutura anatômica 
do olho 
• Os meios refrativos translúcidos e 
coerentes com as distâncias fixadas
• Os estímulos neurais do sistema 
nervoso visual presentes 
• Motricidade harmônica
• Equilíbrio das funções visuais
• Acuidade 
• Acomodação 
• Fixação central (foveal) 
• Visão monocular
Objeto no espaço → estrutura ocular → 
refração → luz refletida → direção visual 
(retina)→ ondas eletromagnéticas → 
fotorreceptores → nervo óptico → córtex 
cerebral
VB Única
• Direção visual
• Ponto nodal
• Correspondência retínica
• Eixo central bifoveal
• Diplopia fisiológica: percepção de 2 
imagem aquém (hemirretinas laterais) 
ou além (hemerretinas mediais) do 
ponto de fixação (imagem bifoveal), 
por não haver correspondência
Ponto nodal
Fonte: www.slideplayer.com.br
Fonte: Harley Bicas, 2004
http://www.slideplayer.com.br/
Percepção binocular do espaço
• Fusão sensorial
• Bifoveal, periférica e integração 
com o córtex visual.• Fusão motora
• Alinhamento motor; 
sustentação bifoveal e 
vergências fusionais íntegras.
• Horóptero e área de panun
Fonte: https://www.opticianonline.net/
https://www.opticianonline.net/
Graus da visão binocular
• Percepção 
simultânea
• Fusão • Estereopsia
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQxIK0_cXWAhUBkpAKHVmACSMQjRwIBw&url=https://es.pinterest.com/pin/329748003952764482/&psig=AFQjCNHpXurUAli2ykfNrl2MrTv2hsVrIQ&ust=1506622750183463
Adaptações sensoriais ao estado do desvio oculomotor
Diplopia patológica Supressão
✓AMBLIOPIA
http://www.elisaribau.com
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=ambliopia&source=images&cd=&cad=rja&docid=chb08Q0GI4GpYM&tbnid=rBGgl2Nnje7jDM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.facebook.com/curapura/notes&ei=KHkeUdSHCZPs9ASk74GACg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNGWijcFWHrBDF57ppAZfw0X8NYvzA&ust=1361037924854310
http://www.elisaribau.com/
ANOTOMOFISIOLOGIA DO 
MOVIMENTO DOS MÚSCULOS 
OCULARES
Oculomotricidade 
• A capacidade de promoção de movimentos e de ajustamentos 
posicionais oculares para as variadíssimas demandas visuais (olhar 
longe ou perto, à direita ou à esquerda, acima ou abaixo, em 
quaisquer combinações e com diferentes magnitudes para os 
deslocamentos de cada olho) requer uma coordenação de alta 
elaboração e precisão.” Bicas, 2003 
• Os músculos dos olhos são sempre tônicos. Sua força varia de acordo 
com o estímulo de contração (↑ da tonicidade) e relaxamento (↓ da 
tonicidade)
• Os movimentos voluntários - áreas corticais frontais
• Os movimentos reflexos e psico-ópticos – lobo occipital.
• Fixação e refixação
• Convergência 
• Fusão binocular 
Oculomotricidade 
• Integração entre o 
sistema sensorial e 
motor em cada olho
Bicas, 2004
Músculos oculares
Músculos extrínsecos Músculos intrínsecos
Fonte: www.thinglink.com Fonte: areaprofesional.blogspot.com
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiAxfzUs_HQAhXNnJAKHc1bDewQjB0IBg&url=https://www.thinglink.com/scene/835969564159246337&bvm=bv.141320020,d.Y2I&psig=AFQjCNH-wZyPfbu1sPXEkyzoWvV5VKeD0w&ust=1481726453220249
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwingp2dtfHQAhVIEZAKHcFQDO0QjB0IBg&url=http://areaprofesional.blogspot.com/2011/07/1.html&bvm=bv.141320020,d.Y2I&psig=AFQjCNERpj_PRQOywk6jsxehkZvfEgZPXA&ust=1481726867855020
Músculo Reto Medial – RM
• Origem: Tendão de Zinn no esfenoide. 
• Mede 39mm de comprimento – músculo 
mais largo
• Estende-se pela parede da órbita medial –
medial anterior
• Inserção: esclera medial por baixo do 
obliquo superior
• Irrigação – Ramo muscular inferior da artéria 
oftálmica
• Inervação: III nervo craniano - Oculomotor 
• Função: Adução (gira o globo ocular para 
medial) 99,9%
RM
Músculo Reto Lateral - RL
• Origem: Tendão de Zinn no esfenoide 
• Mede 41mm de comprimento
• Estende-se pela parede lateral da 
órbita – Temporal anterior
• Inserção: esclera
• Irrigação – ramo musc. superior da art. 
oftálmica
• Inervação: VI nervo craniano –
Abducente
• Função: Abdução (gira o globo ocular 
para lateral) 99,9%
RL
Músculo Reto Superior - RS
• Origem: Tendão de Zinn no esfenoide 
• Mede 41mm de comprimento
• Estende-se pelo teto da órbita 
lateralmente e para cima, por baixo do 
levantador da pálpebra e por cima do 
obliquo superior – súpero temporo-
anterior. 
• Inserção: na esclera de forma oblíqua 
• Irrigação – ramo mus. sup. art. Oftálmica.
• Inervação: III nervo craniano – Oculomotor
• Função: elevação 75%, intorsão16%, 
adução 9%.
RS
Músculo Reto Inferior - RI
• Origem: Tendão de Zinn no esfenoide 
• Mede 40mm de comprimento
• Estende-se pelo pavimento da órbita 
lateralmente e para baixo e por baixo do 
obliquo inferior – Ínfero naso anterior
• Inserção: na esclera de forma oblíqua
• Irrigação – ramo musc inf art oftálmica 
• Inervação: III nervo craniano –
Oculomotor
• Função: depressão 73%, extorsão 17%, 
adução 10%.
RI
Músculo Oblíquo Superior - OS
• Origem: tendão aplanado perto do conduto óptico 
• Mede: mais longo
• Porção direta: do vértice da órbita até o tendão da tróclea
• Porção reflexa: tendão após a tróclea até a esclera
• Estende-se por cima do reto medial a porção direta e após a tróclea dirige-se para trás 
lateralmente e para baixo – nasal supero-posterior 
• Inserção: na esclera, de forma oblíqua e em leque.
• Irrigação – ramo muscular superior artéria oftálmica
• Inervação:
• IV Nervo craniano – Troclear
• Função:
• Intorsão 65%, 
• Depressão 32%, 
• Abdução 03%.
OS
Músculo Obliquo Inferior - OI
• Origem: na parte anterior da órbita, por meio de um curto tendão, lateral ao ducto lacrimal.
• Mede 38mm de comprimento
• Estende-se para trás e para cima entre o reto inferior e o pavimento da órbita – Naso ínfero 
posterior
• Inserção: na esclera, acima da margem inferior do reto lateral.
• Irrigação – ramo muscular superior artéria oftálmica
• Inervação: 
• III Nervo craniano – oculomotor
• Função: 
• Extorsão 59%, 
• Elevação 40%,
• Abdução 1%.
OI
Músculo levantador da pálpebra superior
• Origem: ápice da órbita junto do RS e 
OS
• Inserção: na pele da pálpebra
• Irrigação – art. oftal. superior
• Inervação: III Nervo craniano
• Função: elevação da pálpebra superior
• Partilha a mesma fáscia que reto 
superior e os dois músculos são 
inervados pelo oculomotor comum. 
• Reflete grande relação na associação da 
ptose congênita e a paralisa do músculo 
reto superior.
• Função 
• Manter a integridade da superfície da 
córnea 
• Manter a fina camada de lágrima 
• Proteger o globo ocular, mantendo-o 
na sua posição no conteúdo orbitário.
LP
Músculos palpebrais
• Os Protactores (que encerram as 
pálpebras): VII nervo
• Orbicular 
• Corrugador
• Piramidal
• Os Retractores (que abrem as 
pálpebras):
• Elevador da pálpebra superior
• Músculo de Müller (aponeurose) –
fibras lisas
RESUMINDO:
• O músculo levantador da pálpebra superior eleva a pálpebra
• O músculo orbicular fecha a pálpebra 
Estruturas extraoculares
• Tendão de Zinn
• Bordo inferior - ligação com a origem 
dos m. reto inferior e parte dos mm.
retos mediais e retos laterais.
• Bordo superior – ligação com os mm 
reto superior, Oblíquo superior e 
levantador da pálpebra
• Capsula de Tenon – bainha do bulbo 
ocular
• Fina membrana que envolve todo 
olho com exceção da córnea até o NO
• Gordura orbitária – contenção e 
amortecimento
Ligamentos dos músculos oculares
• Lig que mantém a suspensão da órbita
• Ligamento de Lockwood
• Inferior 
• RI, OI, RM e RL
• Ligamento de Withnall
• Superior
• RS, OS e EPS
• Ligamento de contenção – só nos mm.
horizontais 
• Impede a contração muscular mais que o 
limite adequado realizando movimentos 
harmônicos e suaves
http://www.scielo.br
http://www.scielo.br/
Correlação com a clinica
Fonte: www.gponline.com
Fonte: convivendo com a síndrome de angelman
http://laggidoso.blogspot.com.br
Fonte: scielo.com
Fonte:s ederaldoveronese.com.br 
Fonte: Saúde - Cultura Mix
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php
Fonte: https://portaldavisaocuritiba.com.br/
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http://www.scielo.br/scielo.php
https://portaldavisaocuritiba.com.br/
FISIOLOGIA DOS MOVIMENTOS 
OCULOMOTORES
Movimentos oculomotores
• Posição Primária do Olhar – PPOolhar no horizonte: “olhos 
paralelos”
• RM – adução
• RL – abdução
• RS – sursundução, adução e 
inciclodução
• RI – deorsundução, adução e 
exciclodução
• OI – exciclodução, sursundução e 
abdução
• OS – inciclodução, deorsundução
e abdução
• Posições diagnósticas do olhar
• Posições em que se demonstram a 
condição real de cada músculo 
extrínseco ocular de forma 
isolada.
RS OI OI RS
RL RM RM RL
RI OS OS RI
Posição Primária do Olhar - PPO
FONTE: http://www.mairimed.com/artigos
http://www.mairimed.com/artigos
Dução – movimento monocular
• Movimento de um olho isoladamente, realizado em torno do próprio 
eixo 
• Adução
• Abdução
• Sursundução ou Elevação 
• Deordunção ou Depressão
• Inciclodução ou inciclotorção
• Exciclodução ou exciclotorção
• Lei de Sherrington – Inervação recíproca
• Toda vez que um músculo oculomotor recebe certa quantidade de inervação para 
contrair-se, o seu antagonista direto recebe estímulo inibitório da mesma 
magnitude. Inervação de um só olho. (Souza-dias, 2011)
Versão – movimento binocular
• Movimentos conjugados na mesma direção e no mesmo sentido
• Dextroversão – abdução do olho direito e adução do olho esquerdo
• Levoversão – abdução do olho esquerdo e adução do olho direito
• Susunversão – elevação dos olhos
• Deorsunversão – depressão dos olhos
• Incicloversão – rotação dos olhos se aproximando da linha nasal
• Excicloversão – rotação dos olhos se afastando da linha nasal
• Lei de Hering – correspondência motora
• A quantidade de inervação enviada aos músculos conjugados para um 
determinado movimento dos olhos é simétrica. Inervação para ambos os olhos 
(Souza-dias, 2011)
Oculomotricidade
Vergências
• Convergência:
• Voluntária - sem estímulo extremo à convergência e segundo 
Jampolsky secundária ao esforço acomodativo.
• Proximal – de origem psíquica, causada pela consciência da 
proximidade do objeto de fixação.
• Acomodativa – provocada pela desfocalização das imagens na 
retina
• Fusional – provocada pelo posicionamento das imagens nas 
retinas em áreas não correspondentes.
• Tônica – posição requerida de repouso à divergência; posição 
fisiológica do indivíduo acordado e em repouso.
• Divergência:
• Movimento de abdução a partir de uma convergência -
desconvergência
• Movimento conjugado na mesma direção e sentido oposto 
Relação Acomodação / Convergência
Acomodação Convergência
Fonte: http://catarinaantunesdesign.blogspot.com.br/
Demonstra uma relação sincinética íntima entre os estímulos neurais para a
contração do músculo ciliar e a dos músculos retos mediais, ambos mediados pelos
núcleos do nervo oculomotor comum. Representa uma das condições mais
importantes da motilidade ocular, sua consequência e a aplicação prática.
As disfunções oculomotoras
Os Estrabismos
Definição: é uma patologia oftalmológica que consiste no 
desalinhamento dos olhos. A maioria dos casos tem início na infância, 
mas também pode ocorrer durante a vida adulta.
Os estrabismos
• Ortoforia – alinhamento perfeito
• Pseudoestrabismo – falso desvio 
• Epicanto/telecanto
• Blefaroptose
• Assimetria facial
• Estrabismos 
• Divergente – Exodesvio
• Convergente – Esodesvio
• Verticais e torcionais 
• Hipodesvio – para baixo
• Hiperdesvio – para cima
• Comportamento do desvio ocular
• Latente
• Olhos nos eixos visuais
• Desvio não percebido a olho nu.
• Percebido apenas com o teste de 
cobertura – quebra da fusão.
• Intermitente
• Desvios nem sempre percebido a olho nu
• Varia momentos de alinhamento do eixo 
visual e de desvio perceptível
• Não precisa de teste de cobertura para 
um dos olhos desviar
• Constante 
• Desvio permanente
• Um dos olhos sempre fora do eixo visual
Pseudoestrabismos
• Ângulo kappa
• Positivo
• Negativo 
Fonte: http://www.scielo.br/
Fonte: https://es.slideshare.net/
http://www.scielo.br/
https://es.slideshare.net/
Pseudoestrabismos
• Epicanto
Fonte: https://www.falabarreiras.com/
https://www.falabarreiras.com/
Pseudoestrabismos
• Blefaroptose
• Doença na qual o curso da pálpebra superior não ocorre de maneira normal, 
por uma disfunção do músculo levantador da pálpebra
• Pode ser congênita ou adquirida
• A: Olho normal; 
• B: ptose leve; 
• C: ptose moderada; 
• D: ptose grave.
Fonte: https://hobeirario.com.br/
https://hobeirario.com.br/
Blefaroptose
Neurogenética
Miogênica Aponeurótica Mecânica
Lesões traumáticas, ptose 
senil ou involucional
Tumores nesta 
área, ou de 
neurofibromatose
órbito-palpebral.
Acomete o 3º 
nervo craniano
Síndrome de Horner e 
síndrome de Marcus Gunn
(síndrome sincinética
mandíbulo-palpebral). 
Distrofia do 
músculo levantador
Miastenia gravis, 
oftalmoplegia crônica 
progressiva ou 
síndrome 
oculofaríngea. 
Deiscência, 
alongamento ou 
desinserção da 
aponeurose do músculo
Aumento de peso da 
pálpebra superior
Mapas conceituais
• Causas dos desvios
Etiologia
Tipo puro
Motora - diretamente no 
músculo 
Sensorial - por baixa visual
Neurológica - lesão no ramo 
do nervo
Acomodativa
Pura - corrigida com 
refração
Parcial - diminui com a 
refração, mas não corrige
Tipo misto-
mais de uma 
causa
Classificação 
quanto à 
direção e tempo
De acordo com a 
direção
Esodesvio
E, E(T), ET
Exodesvio
X, X(T), XT 
Hiperdesvio
H, H(T), HT
olho desviado para cima 
Hipodesvio
H, H(T), HT
olho desviado para baixo 
De acordo com o 
tempo
Latente 
Intermitente 
Constante 
• Estrabismo horizontal 
Exodesvios
Estrabismo 
horizontal
Tipo insuficiência de convergência:
Medida de perto ↑ que longe 10∆
Normalmente intermitente
Tipo Excesso de divergência:
Medida de longe ↑ que perto 10∆
Normalmente intermitente
Constante
Sem 
ambliopia
Com 
ambliopia
Secundária 
Sensorial
por baixa 
visual
Consecutiva 
Pós-cirúrgico 
de ET
Orgânica ex: 
hipertireoidismo
Doença de 
graves
Divergente
EXODESVIO
Constante Intermitente
• Estrabismo horizontal 
Esodesvios
Estrabismo 
horizontal
Acomodativo
CA/A alta - Corrigido com bifocais
CA/A normal - corrigida com refração
Parcialmente acomodativa - ↓ mas não corrige
Essencial
Precoce Congênito - cirúrgico
Tardia
Infantil - pode ser cirúrgico
Adquirida - pode ser cirúrgico
Consecutiva
Com ambliopia Associada a má visão - tto sensorial 
e pode ser cirúrgico 
Formas raras 
Alta miopia
Psicossomática
Excesso de convergência - pode ser refracional ou acomodativo. Tto com 
óculos ou pleóptica
Paralisia de divergência -
polias
Formas do adulto
tto com fisioterapia ocular ou prismas
Paralítico
Associada ao VI nervo craniano
Tto comfisioterapia ocular e botox
Mecânica
Fibrose - tendão ou músculo
pode ser cirurgico
Restrição adquirida - pode ser cirúrgico
Convergente
ESODESVIO
Constante 
intermitente 
• Desvios verticais e torcionais
Verticais e Torcionais
Hipertropia
H(T) e HT
desvio em 
elevação
Hipotropia
H(T) e HT 
desvio em 
depressão
Olhada vertical
Anisotropias 
alfabéticas
V
A
Y
X
OBS: Normalmente os desvios verticais e torcionais estão associados aos desvios horizontais 
e a hiperfunções ou paralisias dos músculos oblíquos. São quase sempre cirúrgicos.
Desvio vertical
Desvio torcional
Referências 
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• MONTOYA, MACELA C. Fundamentos em entrenamiento visual. Apuntes de Clase. Faculdade de Ciências de laSalud. Bogotá D. C. 2012
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• DANTAS, A. M.; OLIVEIRA, D. A. Síndromes Oftalmológicas. Ed. Cultura Médica, 1ª ed. Rio de Janeiro. 2015
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