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Sumário Língua Portuguesa ...................................................................................................................................................... 3 Matemática .............................................................................................................................................................. 24 Conhecimentos Gerais .............................................................................................................................................. 36 Atualidades ............................................................................................................................................................... 81 Noções de informática .............................................................................................................................................. 85 Noções de Administração pública ........................................................................................................................... 101 Gabarito ................................................................................................................................................................. 115 Língua Portuguesa 01 Leia o texto “Star Trek” para responder à questão. Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem jamais esteve”. O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia. “Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas funções não é mais algo utópico. (Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado) *gadgets: dispositivos, aparelhos Leia a frase reescrita a partir das ideias do texto. _________________em promover a igualdade de gênero e etnias, os episódios de “Jornada nas Estrelas” retratavam o empenho e a coragem _________________ da tripulação que, conjuntamente, agia para superar todas as adversidades. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por: a) Interessada … contínuas b) Interessada … contínuos c) Interessado … contínuos d) Interessados … contínuos e) Interessados … contínuas 02 Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de outros organismos com os quais partilhavam seu habitat. Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama; jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam ficar em paz; machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-vivas. (Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marco Antônio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p. 08-09) Um termo que expressa sentido de “posse” está destacado em: a) Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram...(1⁰ parágrafo) b) ... da miríade de outros organismos com os quais partilhavam... (1⁰ parágrafo) c) .. você poderia muito bem observar certas características...(2⁰ parágrafo) d) ... idosos cansados que só queriam ficar em paz...(2⁰ parágrafo) e) ... eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente... (2⁰ parágrafo) 03 A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua na frase: a) Muito antes de haver história, já existia seres humanos. b) Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrado por volta de 2,5 milhões de anos atrás. c) Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características humanas familiares poderiam ser muito bem observadas. d) Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como ocorriam com os chimpanzés, os babuínos e os elefantes. e) Eles próprios não havia de suspeitar que seus descendentes um dia viajariam à Lua. 04 Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas da frase, conforme a norma-padrão da língua. _______________anos, estudiosos________ acerca da contribuição que o conhecimento dos buracos negros pode trazer_____________ nossas vidas. a) Há ... têm questionado-se ... a b) Há ... têm se questionado ... a c) Há ... têm se questionado ... à d) A ... têm questionado-se ... a e) A ... têm se questionado ... à 05 Preconceito na escola Não há um único dia em que vários preconceitos, dos mais diversos tipos, não se expressem em ambiente escolar. Aliás, é no mínimo estranho que tenhamos tantas preocupações e campanhas contra o chamado bullying na escola e pouco ou quase nada contra o preconceito. Afinal, a maior parte dos comportamentos de assédio moral* nasce de preconceitos! Recentemente tivemos notícia de dois episódios de preconceito na escola: o da mãe que recebeu um bilhete da professora pedindo para aparar ou prender os cabelos dos filhos (ambos negros) – fato ocorrido em nosso país – e o da garota negra lanchando sozinha ao lado de uma mesa com vários colegas brancos juntos – este, ocorrido na África do Sul. Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em ambos os casos. Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações, o que sinaliza como é difícil reconhecer nossos preconceitos e, acima de tudo, conter suas manifestações e colaborar para que a convivência social seja mais digna. Por que enviamos nossos filhos para a escola? Hoje, não dá mais para aceitar como uma boa razão apenas o ensino das disciplinas do conhecimento. Essa razão é pobre em demasia para motivar o aluno a aprender. Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia. Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para a cidadania, ou seja, o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a formação de um cidadão de bem. Ensinar a reconhecer os principais preconceitos de nossa sociedade, suas várias formas de manifestação e como combatê-los é função das mais importantes da escola. *assédio moral: exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras,repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. (Rosely Sayão. www.folha.uol.com.br, 28.06.2016. Adaptado) No 4° parágrafo, a interrogação em – Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia. – Explicita uma a) dificuldade da autora em compreender a linguagem dos jovens. b) dúvida que a autora tem acerca do futuro das escolas brasileiras. c) hipótese sobre o modo autoritário como os pais educam os filhos. d) questão para a qual a autora sugere uma resposta negativa. e) pergunta que a autora faz questão de deixar sem resposta. 06 Leia a frase a seguir: O garoto aconselhou _________ irmã __________ levar o lanche __________ escola numa lancheira. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase. a) a … à … a b) a … à … à c) à … a … à d) à … à … a e) a … a … à 07 Leia o texto “Infância na praia”, de Danuza Leão, para responder à questão. Não se pode dar corda à memória: a gente começa brincando, mas ela não faz cerimônia e vai invadindo nossas mentes e nossos corações. Para mim são, ainda e sempre, as recordações da infância na praia muito mais fortes do que eu podia imaginar. No terreno das brincadeiras, a mais comum era o caldo: quem não se lembra do terror de levar um? Também se brincava de jogar areia nos outros, aos gritos, para horror dos adultos, e a pior de todas: se deixar ser enterrada ficando só com a cabeça de fora, e todo mundo fingir que ia embora, só de maldade, deixando você sozinha e esquecida. No terreno mais leve, a grande proeza era mergulhar e passar por baixo das pernas abertas da prima, lembra? Aliás, essa é uma raça em extinção: as primas. Elas eram muitas, e a convivência, intensa. Hoje, nas cidades grandes, existem poucas tias e pouquíssimas primas. As crianças catavam conchas para colar, e era difícil fazer um buraquinho com um prego e um martelinho, sem quebrar a concha, para passar o barbante. As cor-de-rosa eram as mais lindas, e, quando se encontrava um búzio, era uma verdadeira festa. As conchas acabaram; onde terão ido parar? No final da tarde, a praia já sem sol, voltavam os barcos de pesca: as pessoas ficavam em volta comprando o peixe nosso de cada dia, que seria feito naquela mesma noite. Naquele tempo não havia nem alface nem tomate nem molho de maracujá, e para dar uma corzinha na comida se usava colorau – já ouviu falar? Camarão só às vezes, mas, em compensação, havia cações com a carne rija, que davam uma moqueca muito boa. Os peixes eram vendidos por lote, não custavam quase nada, e o que sobrava era distribuído ali mesmo. Mas os fregueses eram honestos, e ninguém deixava de comprar para levar algum de graça, no final das transações. Às vezes corria um boato assustador: de que o mar estava cheio de águas-vivas, o que era um acontecimento. Água-viva é uma rodela gelatinosa que, segundo diziam, se encostasse no corpo, queimava como fogo. Ia todo mundo para a beira da água tentando ver alguma, mas ninguém entrava no mar, de medo. No dia seguinte, a areia estava cheia delas, e com uma varinha a gente ficava mexendo, sempre com muito cuidado: afinal, era uma gelatina, mas viva – uma coisa mesmo muito estranha. Para evitar queimaduras, se usava óleo Dagele, e se alguém dissesse que anos depois uma massagem de algas, daquelas mesmas algas verdes e marrons com as quais a gente dançava dentro da água, não custaria menos de US$ 100 em Nova York ou Paris, ninguém acreditaria. Naquele tempo não havia refrigerantes, não se tomava água gelada, e as crianças rezavam uma ave-maria antes de dormir, sendo que algumas ajoelhadas. Não havia abajur nas mesas de cabeceira e na hora de dormir se apagava a luz do teto, com sono ou sem sono, e ficávamos com os pensamentos voando, esperando o sono chegar. E ninguém se queixava de nada, até porque não havia do que se queixar, porque era assim e pronto. (Folha de S.Paulo, 17.04.2005. Adaptado) A autora emprega constantemente no texto formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo, pois sua intenção é fazer referência a eventos que se repetiam no passado, como em: “No terreno das brincadeiras, a mais comum era o caldo”. Outro trecho do texto cuja forma verbal em destaque justifica essa afirmação encontra-se em: a) Para mim são, ainda e sempre, as recordações da infância na praia… b) … e a pior de todas: se deixar ser enterrada ficando só com a cabeça de fora… c) As conchas acabaram; onde terão ido parar? d) No final da tarde, a praia já sem sol, voltavam os barcos de pesca… e) … e se alguém dissesse que anos depois uma massagem de algas… 08 Leia o texto de uma canção para responder à questão. Passarinho Como um brotinho de feijão, foi que um dia eu nasci, Despertei, caí no chão e com as flores cresci. E decidi que a vida logo me daria tudo, Se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro. Quando mamãe olhou pra mim, ela foi e pensou Que um nome de passarinho me encheria de amor. Mas passarinho, se não bate a asa, logo pia. Eu, que tinha um nome diferente, já quis ser Maria. Ah, e como é bom voar… (Tiê. www.letras.com.br. Adaptado) Uma interpretação adequada para o texto é: a) o nascimento da autora é associado a um evento não natural. b) o medo, na vida da autora, é uma constante que a paralisa. c) a autora já ficou insatisfeita com seu nome incomum. d) a possibilidade de sentir medo não foi considerada pela autora. e) o ato de voar é representado como um risco amedrontador. 09 McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar. Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede de que participam. O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito. (Vinicius Romanini, tudo azul no universo das redes. Revista USP, no 92. Adaptado) A substituição do trecho destacado por aquele colocado entre parênteses está de acordo com a norma-padrão de regência verbal em: a) … e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. (a que achar conveniente) b) … superexposição [...] ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar. (com a qual escolhemos conviver) c) … terá a chance de meter o bedelho onde bemquiser… (intrometer-se aonde desejar) d) McLuhan já alertava que a aldeia global… (prenunciava de que) e) O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais… (ao qual atravessa) 10 A República dos Estados Unidos da Bruzundanga tinha, como todas as repúblicas que se prezam, além do presidente e juízes de várias categorias, um Senado e uma Câmara de Deputados, ambos eleitos por sufrágio direto e temporários ambos, com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto. O país vivia de expedientes, isto é, de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxavam-no a mais não poder, de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores de uma valorização duvidosa. Daí vinha que a grande nação vivia aos solavancos, sem estabilidade financeira e econômica; e, por isso mesmo, dando campo a que surgissem, a toda hora, financeiros de todos os seus cantos e, sobretudo, do seu parlamento. Naquele ano, isto dez anos atrás, surgiu na sua Câmara um deputado que falava muito em assuntos de finanças, orçamentos, impostos diretos e indiretos e outras coisas cabalísticas da ciência de obter dinheiro para o Estado. Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso. Se era advogado, médico, engenheiro ou mesmo dentista, não se sabia bem; todos tratavam-no de doutor, embora nada se conhecesse dele. (Lima Barreto, um grande financeiro. Os bruzundangas. Adaptado) Observe a relação de sentido entre os trechos (I) e (II), na passagem – (I) Os governos taxavam-no a mais não poder, (II) de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a Bruzundanga. É correto afirmar que a) o trecho (I) expressa o tempo em que ocorre o que se afirma no trecho (II). b) o trecho (II) expressa a maneira como ocorre o fato afirmado no trecho (I). c) o trecho (II) expressa o efeito do que se afirma no trecho (I). d) o trecho (I) expressa o modo como ocorre o fato afirmado no trecho (II). e) o trecho (II) expressa a causa determinante do que se afirma no trecho (I). 11 Em busca do tempo perdido Houve um tempo, já um pouco distante, em que fui perseguido tenazmente por uma mesma pergunta. Nas dezenas de entrevistas a que fui submetido, tive de responder que rodava mil e quinhentos quilômetros por semana. Isso não pareceria nada estranho aos repórteres se eu fosse um motorista profissional, mas era professor. O significado que a pergunta começou a formular em minha consciência, contudo, eclodiu passado algum tempo, quando uma repórter, com ar meio incrédulo, acrescentou: “Mas então quantas horas o senhor passa dentro do carro a cada semana?” Pronto, estava estabelecido o conflito íntimo. A partir de então comecei a fazer cálculos, a estabelecer porcentagens, comecei a me torturar. Quanto tempo da minha vida estava jogando fora por semana, por mês, por ano? Torturei-me durante algumas semanas com essa ideia. Pensei até em mudar de profissão. Jogar fora nas estradas meu precioso tempo pareceu-me de uma irresponsabilidade sem perdão. Dias depois me lembrei de um poema de Mario Quintana, lido há muitos anos e nunca mais encontrado. Era sobre a passagem do trem por uma estaçãozinha. Havia os que chegavam e havia os que partiam. Além deles havia os que não chegavam nem partiam, apenas ficavam olhando as pessoas nas janelas do trem e sonhando com o mundo além, o mundo possível se houvesse a coragem de partir. E ele arrematava com uns poucos versos em que dizia não importar a estação de partida nem a de chegada. O que vale mesmo, dizia o mago do Caderno H, é a viagem. O poema de Mario Quintana devolveu-me a paz. Sem me sentir culpado por estar jogando fora a vida pela janela do carro, voltei a usar o tempo das travessias, em que o corpo estava preso e condicionado a uns poucos movimentos mecânicos, para soltar a imaginação. Assim foi que, no azul do céu, quase sempre muito azul, debaixo do qual costumava viajar, começaram a surgir revoadas de palavras que aos poucos e aos bandos se combinavam, pintavam cores e formas, botavam algumas ideias respirando e de pé. (Menalton Braff. www.cartacapital.com.br/sociedade/ em-busca-do-tempo-perdido-8754.html, 03.05.2014. Adaptado) Assinale a alternativa que apresenta o substituto correto para a construção destacada. a) Nas dezenas de entrevistas a que fui submetido... (1º parágrafo) – às quais concedi b) Torturei-me durante algumas semanas... (3º parágrafo) – Sujeitei-me à tortura c) Dias depois me lembrei de um poema de Mario Quintana... (4º parágrafo) – reportei-me d) ... apenas ficavam olhando as pessoas nas janelas do trem... (4º parágrafo) – examinando às e) O poema de Mario Quintana devolveu-me a paz. (5º parágrafo) – deu-me à paz de volta 12 A frase redigida corretamente, quanto à concordância padrão, é: a) Faz alguns anos, alguns repórteres dirigiram a mim uma pergunta que passou a me incomodar. b) Na maioria das vezes, as perguntas que me eram feitas não me deixava muito constrangido. c) Os repórteres ficavam intrigados com o fato de ser gasto muitas horas para ir ao trabalho. d) Aos poucos, começou a me incomodar as horas que eu perdia dentro do carro nas estradas. e) Passei a me preocupar com cálculos e porcentagens, o que se mostraram extremamente torturante. 13 A alternativa que apresenta colocação dos pronomes destacados e pontuação de acordo com a norma-padrão é: a) Nos foi informado, que as delegações visitariam-nos amanhã, depois das 15 horas. b) Afirma-nos que os produtos, assim como as notas fiscais, estarão disponíveis amanhã, para que osdespachem. c) Perguntou-me: se eu estaria disposto, a entregar as provas, que me dariam proteção. d) Ninguém comprometeu-se com o projeto, afirmando: que era perda de tempo. e) Tendo elogiado-nos pela rapidez, na entrega, garantiram que vão ficar fregueses. 14 O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz respeito aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual temos assistido pela TV no conforto de nossas casas. Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos chegando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, existem ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha de pessoas que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie de exílio. O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher diferentes culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. Podemos afirmar nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com bastante naturalidade, embora, muitas vezes, a questão seja tratada de maneira superficial. Por outro lado, o preconceito existente, antes disfarçado, deixou de ser tímido e passou a se manifestar de forma aberta e hostil. Comparado a outros países, o Brasil não recebe um número elevado de refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os, acreditando que é possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento crítico da economia e da política. Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de forma objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. Com a cabeça aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam uma visão de mundo que permite acreditar em transformações sociais de base. (Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado) Observeas passagens do texto: .... O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações... (1º parágrafo); ... ...em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. (2ºparágrafo); ... .... e passou a se manifestar de forma aberta e hostil. (4º parágrafo). No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente: a) bonança, provavelmente e manifesta. b) reviravolta, indubitavelmente e transparente. c) serenidade, possivelmente e exposta. d) intensidade, hipoteticamente e latente. e) agitação, pretensamente e declarada. 15 Em conformidade com a norma-padrão, assinale a alternativa que dá correta sequência à frase: Trata-se de uma enorme tragédia humana, a) de cujas informações recebemos no conforto de nossas casas. b) a qual buscamos informações no conforto de nossas casas. c) sobre a qual obtemos informações no conforto de nossas casas. d) à qual ficamos sabendo a respeito no conforto de nossas casas. e) pela qual ouvimos falar na mídia no conforto de nossas casas. 16 Leia a tira para responder a questão. Os pensamentos do gato, no 1º e nos 3º quadrinhos, revelam que ele a) lamenta a ojeriza que o dono desenvolveu por ele com o passar do tempo. b) pretende viver em um clima bastante amistoso com o seu dono. c) considera que todo momento junto ao dono tem seu lado positivo. d) explicita sua crítica ao dono em relação ao convite que este lhe fez. e) mostra a convergência entre os seus interesses e os do seu dono. 17 Leia a charge. Para que a resposta da personagem faça sentido, a lacuna na pergunta de seu interlocutor deve ser preenchida com a) caminham b) parece estar c) vão d) têm corrido e) acredita estar 18 Uma noite no mar Cáspio Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de fazer um estudo sobre a literatura latino- americana, mal informada de tudo, inclusive sobre a América Latina. Veio entrevistar algumas pessoas e, não sei por que, pediu-me que a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um título que serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise política, sugeri “Garruchas e punhais” – era o nome da briga entre os meninos da rua Cabuçu contra os meninos da rua Lins de Vasconcelos. Morei nas duas e era considerado um espião a soldo de uma ou de outra. O que no fundo era verdade, considerava idiotas os dois lados. A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e punhais. Dei outra sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não gostou – nem eu. Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. Pensou um pouco, inicialmente recusou. Olhou bem para mim e aprovou: “Uma noite no mar Cáspio”. Para meu espanto, ela aceitou. Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu nem sei onde fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica o Brasil. (Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo, 26.01.2016. Adaptado) Quando a aluna da Sorbonne aceita o título “Uma noite no mar Cáspio” para seu estudo sobre a literatura latino- americana, o narrador espanta-se, porque se trata de uma sugestão que ele considera a) muito poética, provavelmente por adequar-se ao tema do objeto desse estudo, o que contraria a ideia de que a aluna desconhecesse o assunto. b) bastante adequada, provavelmente acatada pela aluna de forma reticente devido à sua falta de conhecimento do objeto desse estudo. c) muito estúpida, provavelmente por ser óbvia em relação ao objeto desse estudo, o que revela a falta de criatividade de ambos para sintetizar o assunto. d) pouco inteligente, provavelmente por não estar relacionada ao objeto desse estudo, o que acaba por comprovar a falta de conhecimento da aluna. e) pouco consistente, provavelmente pelo fato de que ele, sem assumir, ignorava, da mesma forma que a aluna, o objeto desse estudo. 19 Observe as passagens do texto: – Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. (2° parágrafo); – Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. (4° parágrafo); – Pensou um pouco, inicialmente recusou. (4° parágrafo). No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente: a) Justifiquei, Optei e acedeu. b) Retorqui, Divergi e opôs-se. c) Objetei, Conclui e obstou. d) Retruquei, Indiquei e furtou-se. e) Citei, Passei e enjeitou. 20 Na passagem do primeiro parágrafo – ... que pudesse explicar o Brasil com apenas um título que... –, a preposição “com” forma uma expressão cujo sentido indica a) lugar. b) modo. c) conformidade. d) instrumento. e) causa. 21 CONTRATEMPOS Ele nunca entendeu o tédio, essa impressão de que existem mais horas do que coisas para se fazer com elas. Sempre faltou tempo para tanta coisa: faltou minuto para tanta música, faltou dia para tanto sol, faltou domingo para tanta praia, faltou noite para tanto filme, faltou ano para tanta vida. Existem dois tipos de pessoa. As pessoas com mais coisa que tempo e as pessoas com mais tempo que coisas para fazer com o tempo. As pessoas com menos tempo que coisa são as que buzinam assim que o sinal fica verde, e ficam em pé no avião esperando a porta se abrir, e empurram e atropelam as outras para entrar primeiro no vagão do trem, e leem livros que enumeram os “livros que você tem que ler antes de morrer” ao invés de ler diretamente os livros que você tem de ler antes de morrer. Esse é o caso dele, que chega ao trabalho perguntando onde é a festa, e chega à festa querendo saber onde é a próxima, e chega à próxima festa pedindo táxi para a outra, e chega à outra percebendo que era melhor ter ficado na primeira, e quando chega a casa já está na hora de ir para o trabalho. Ela sempre pertenceu ao segundo tipo de pessoa. Sempre teve tempo de sobra, por isso sempre leu romances longos, e passou tardes longas vendo pela milésima vez a segunda temporada de “Grey’s Anatomy” mas, por ter tempo demais, acabava sobrando tempo demais para se preocupar com uma hérnia imaginária, ou para tentar fazer as pazes com pessoas que nem sabiam que estavam brigadas com ela, ou escrever cartas longas dentro da cabeça para o ex-namorado, os pais, o país, ou culpar o sol ou a chuva, ou comentar “e esse calor dos infernos?”, achando que a culpa é do mau tempo quando na verdade a culpa é da sobra de tempo, porque se ela não tivesse tanto tempo não teria nem tempo para falar do tempo. Quando se conheceram, ele percebeu que não adiantava correr atrás do tempo porque o tempo sempre vai correr mais rápido, e ela percebeu que às vezes é bom correr para pensar menos, e pensar menos é uma maneira de ser feliz, e ambos perceberam que a felicidade é uma questão de tempo. Questão de ter tempo o suficiente para ser feliz, mas não o bastante para perceber que essa felicidade não faz o menor sentido. (Gregório Duvivier. Folha de S. Paulo, 30.11.2015. Adaptado) O último parágrafo, ao tratar do encontro das duas personagens, relata a) uma mudança de ponto de vista das personagens, ao mesmo tempo que expressa uma visão negativa da felicidade. b) a opção por se entregar à felicidade, vivendo-a no tempo sempre com a expectativa de que ela o vença. c) o desejo de que o encontro da felicidade represente uma renovação na maneira de viver o cotidiano. d) o anseio por desfrutar momentos felizes sem a interferência das racionalizações, que surgem quando se tem tempo. e) novas maneiras de encarar a felicidade, anulandopensamentos que possam atrapalhar o tempo do convívio. 22 O emprego dos termos destacados e do sinal indicativo de crase está de acordo com a norma-padrão em: a) Sei que para mim chegar onde cheguei a luta foi dura, frente à frente com muitas dificuldades. b) Sempre soube que em mim existe uma tendência à vencer, que me leva aonde eu desejo. c) O homem sabe que vai aonde quiser, graças à ação de um poder maior que lhe conduz os passos. d) Agimos à partir da hora em que deixaram nós sozinhos, naquele escritório aonde não havia nada. e) Foi à luta, pensando que onde fosse estaria sem amigos que lhe apoiassem. 23 Assinale a alternativa em que a colocação pronominal e a conjugação dos verbos estão de acordo com a norma-padrão. a) Eles se disporão a colaborar comigo, se verem que não prejudicarei-os nos negócios. b) Propusemo-nos ajudá-lo, desde que se mantivesse calado. c) Tendo avisado-as do perigo que corriam, esperava que elas se contessem ao dirigir na estrada. d) Todos ali se predisporam a ajudar-nos, para que nos sentíssemos à vontade. e) Os que nunca enganaram-se são poucos, mas gostam de que se alardeiem seus méritos. 24 Leia a crônica “Não parta”, de Antonio Prata, para responder à questão. Ter trinta e poucos anos significa, entre outras coisas, que é praticamente impossível reunir cinco casais num jantar sem que haja pelo menos uma grávida. E estar na presença de uma grávida significa, entre outras coisas, que é praticamente impossível falar de qualquer outro assunto que não daquele rotundo e miraculoso acontecimento, a desenrolar-se do lado de lá do umbigo em expansão. Enquanto a conversa gira em torno dos nomes cogitados, da emoção do ultrassom, dos diferentes modelos de carrinho, o clima costuma ser agradável e os convivas se aprazem diante da vida que se aproxima. Mas eis então que alguém pergunta: “e aí, vai ser parto normal ou cesárea?”, e toda possível harmonia vai pra cucuia. Num extremo, estão as mulheres que querem parir de cócoras, ao pé de um abacateiro, sob os cuidados de uma parteira de cem anos, tendo como anestesia apenas um chá de flor de macaúba e cantigas de roda de 1924. Na outra ponta, estão as que têm tremedeiras só de pensar em parto normal, pretendem ir direto pra cesárea, tomar uma injeção e acordar algumas horas depois, tendo no colo um bebê devidamente parido, lavado, escovado, penteado e com aquela pulseirinha vip no braço, já com nome, número de série e código de barras. Os dois lados acusam o outro de violência: as naturebas dizem que a cesárea é um choque; as artificialebas alegam que dar as costas à medicina é uma irresponsabilidade. Eu, que durante meses ouvi calado as discussões, pesei bastante os argumentos e cheguei, enfim, a uma conclusão: abaixo o nascimento! Viva a gravidez! Imaginem só a situação: os primeiros grãos de consciência germinam em seu cérebro. Você boia num líquido morninho – nem a gravidade, essa pequena e constante chateação, te aborrece. Você recebe alimento pelo umbigo. Você dorme, acorda, dorme, acorda e jamais tem que cortar as unhas dos pés. Então, de repente, o líquido se vai, as paredes te espremem, a fonte seca, a luz te cega e, daí pra frente, meu amigo, é só decadência: cólicas, fome, sede, pernilongos, decepções, contas a pagar. Eis um resumo de nossa existência: nove meses no paraíso, noventa anos no purgatório. Freud diz que todo amor que buscamos é um pálido substituto de nosso primeiro, único e grande amor: a mãe. Discordo. A mãe já é um pálido substituto de nosso primeiro, único e grande amor: a placenta. Tudo, daí pra frente – as religiões, os relacionamentos amorosos, a música pop, a semiótica* e a novela das oito – é apenas uma busca inútil e desesperada por um novo cordão umbilical, aquele cabo USB por onde fazíamos, em banda larga, o download da felicidade. Do parto em diante, meu caro leitor, meu caro companheiro de infortúnio, a vida é conexão discada, wi-fi mequetrefe, e em vão nos arrastamos por aí, atrás daquela impossível protoconexão. No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um talher no chão e, ao abaixar para pegá-lo, cochicharei bem rente à barriga: “te segura, garoto! Quando começar a tremedeira, agarra bem nas paredes, se enrola no cordão, carca os pés na borda e não sai, mesmo que te cutuquem com um fórceps, te estendam uma mão falsamente amiga, te sussurrem belas cantigas de roda, de 1924. Te segura, que o negócio aqui é roubada!”. (Revista Ser Médico. Edição 57 – Outubro/Novembro/Dezembro de 2011. www.cremesp.org.br. Adaptado) *semiótica: ciência dos modos de produção, de funcionamento e de recepção dos diferentes sistemas de sinais de comunicação entre indivíduos ou coletividades. Pela leitura do texto, é correto afirmar que, para o cronista, a) os homens do grupo demonstram falta de sensibilidade, quando perguntam às mulheres se o parto será normal ou cesárea, tema que gera desavenças entre os casais. b) os infortúnios fazem parte da vida, condição que ele procura, por meio de linguagem informal, esclarecer a um bebê que está para nascer. c) as naturebas consideram a cesárea uma agressão ao bebê e optam por métodos caseiros e primitivos, principalmente pelo baixo custo financeiro. d) a gravidez é preferível ao nascimento, pois, como pai, ele tem consciência das muitas responsabilidades de educar um filho. e) a placenta é o amor insubstituível que ao longo da existência todos nós procuramos sem sucesso, ponto de vista que confirma a teoria freudiana. 25 Leia as frases. • No início do jantar, os casais geralmente discutem temas como o nome para os bebês. • As mulheres consideradas naturebas preferem uma parteira experiente para realizar o parto. • O cronista imagina como é confortável estar na barriga da mãe e não ter a obrigação de cortar as unhas. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma- -padrão da língua portuguesa, os pronomes substituem corretamente as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases. a) os discutem – realizar-lhe – tê-la b) os discutem – realizá-lo – a ter c) lhes discutem – realizá-lo – a ter d) discutem-nos – realizar-lhe – tê-la e) discutem-nos – realizá-lo – a ter 26 Observe no trecho do último parágrafo que a forma verbal em destaque foi empregada no futuro do subjuntivo. No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um talher no chão e, ao abaixar para pegá-lo... As duas frases que apresentam as formas verbais em destaque também empregadas, corretamente, no futuro do subjuntivo estão na alternativa: a) Se o documento caber neste envelope, envie-o hoje mesmo. Se este vestido lhe convier, a loja fará um desconto. b) Se o convidado fizer um discurso breve, a cerimônia será menos cansativa. Se ele não pôr mais combustível no veículo, não chegará ao destino pretendido. c) Se o piloto mantiver a calma, terminará a prova em primeiro lugar. Se ela reouver o passaporte extraviado, terá menos transtornos para deixar o país. d) Se o delegado supor que o rapaz mente, dará início a novas investigações. Se o dique contiver o avanço das águas do mar, a cidade estará protegida. e) Se o jornalista se ater apenas a boatos, não escreverá uma matéria consistente. Se a polícia o detiver no aeroporto, o empresário será encaminhado ao presídio da cidade. 27 Assinale a alternativa em que a concordância verbal e nominal segue a norma-padrão da língua portuguesa. a) As artificialebas querem receber o bebê com itens, como nome, número de série e código de barras já determinada. b) Protegido no conforto da barriga materna, os bebês vivem um período prazeroso e sem preocupações. c) Cólicas, fome, sede, pernilongos, decepções, contas a pagar, tratam-se de aborrecimentos com os quais temos de lidar. d) As religiões, osrelacionamentos amorosos, a música pop são paliativos que constitui a busca constante pela felicidade incondicional. e) A anestesia com chá de flor de macaúba e o som de cantigas de roda têm papel importante no parto idealizado pelas naturebas. 28 Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. “Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que nada, se jogou”, diz o outro. O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro. Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um problema inclusive para o método científico. Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos é o pensamento de grupo. Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram isso antes deles. “Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”. Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”. Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca. (Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio. Folha de S.Paulo, 28.11.2015. Adaptado) A relação de sentido que existe entre as palavras desavisado e prevenido existe também entre a) dissidentes e concordes. b) tendenciosos e simpatizantes. c) parcialidade e parcimônia. d) distorção e contorção. e) confirmação e sanção. 29 Comida “feia” também faz bem para a saúde Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está de acordo com os “padrões de beleza” impostos pela indústria, as frutas e verduras “feias” voltaram a ser um objeto atrativo pelos que lutam contra o desperdício de alimentos. O agricultor francês Nicolas Chabanne, fundador do movimento em defesa dos “alimentos feios”, trabalha para posicionar esses produtos no mercado e já tem mil parceiros no mundo todo. Sua estratégia é simples. Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mostra um rosto com um único dente aos produtores que se comprometem a colocá-la entre seus alimentos “feios”, oferecendo-os pelo menor preço. Depois, parte do dinheiro arrecadado é destinada a associações de caridade e de consumidores. “Quando você coloca uma maçã feia ao lado de outras muito bonitas, nossos olhos fixam antes nas mais bonitas”, disse Chabanne, que se esforça para mostrar às pessoas que os produtos menos esteticamente atrativos também são de qualidade e, inclusive, mais baratos. A iniciativa começou com frutos e legumes, mas, pouco a pouco, está se expandindo. Agora, engloba também outros produtos, como queijos e cereais ingeridos no café da manhã. “É um negócio social e rentável porque aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender parte da produção que não é normalmente valorizada”, afirmou Thomas Pocher, proprietário de um supermercado no norte da França. (EFE, http://exame.abril.com.br. Adaptado) Um termo que introduz uma exemplificação no enunciado está em destaque na seguinte passagem: a) Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está de acordo com os “padrões de beleza” impostos pela indústria… (1° parágrafo) b) Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mostra um rosto com um único dente aos produtores… (3° parágrafo) c) … os produtos menos esteticamente atrativos também são de qualidade e, inclusive, mais baratos. (4° parágrafo) d) Agora, engloba também outros produtos, como queijos e cereais ingeridos no café da manhã. (5° parágrafo) e) ... aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender parte da produção que não é normalmente valorizada… (6° parágrafo) 30 A frase redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é: a) A grande quantidade de satélites que beiram o sol e a lua tornou os discos voadores menos atraentes. b) Algo mais sensacional e comovente estão tomando a atenção daqueles aos quais olham para o céu do Rio de Janeiro. c) À contemplar um drama bem antigo, foi formado dois partidos na cidade: o das pombas e o do gavião. d) O autor alegou de que os gaviões comem suas pombas com a mesma inocência com que tal come o seu milho. e) É impossível pomba e gavião conviver sem que exista confrontos de algum tipo, pois este se alimenta daquelas. 31 Considere a tira. O comentário do último quadrinho revela que a personagem a) faz uma avaliação otimista da vida. b) se recusa a ver os problemas da vida. c) demonstra uma visão negativa da vida. d) exalta os aspectos benéficos da vida. e) tem entusiasmo pelas qualidades da vida. 32 Fora do jogo Quando a economia muda de direção, há variáveis que logo se alteram, como o tamanho das jornadas de trabalho e o pagamento de horas extras, e outras que respondem de forma mais lenta, como o emprego e o mercado de crédito. Tendências negativas nesses últimos indicadores, por isso mesmo, costumam ser duradouras. Daí por que são preocupantes os dados mais recentes da Associação Nacional dos Birôs de Crédito, que congrega empresas do setor de crédito e financiamento. Segundo a entidade, havia, em outubro, 59 milhões de consumidores impedidos de obter novos créditos por não estarem em dia com suas obrigações. Trata-se de alta de 1,8 milhão em dois meses. Causa consternação conhecer a principal razão citada pelos consumidores para deixar de pagar as dívidas: a perda de emprego, que tem forte correlação com a capacidade de pagamento das famílias. Até há pouco, as empresas evitavam demitir, pois tendem a perder investimentos em treinamento e incorrer em custos trabalhistas. Dado o colapso da atividade econômica, porém, jogaram a toalha. O impacto negativo da disponibilidade de crédito é imediato. O indivíduo não só perde a capacidade de pagamento mas também enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos, pois não possui carteira de trabalho assinada. Tem-se aí outro aspecto perverso da recessão, que se soma às muitas evidências de reversão de padrões positivos da última década – o aumento da informalidade, o retorno de jovens ao mercado de trabalho e a alta do desemprego. (Folha de S.Paulo, 08.12.2015. Adaptado) Na passagem do 4o parágrafo – Causa consternação conhecer a principal razão citada pelos consumidores... –, o termo em destaque é sinônimo de a) indignação b) irritação. c) resignação. d) comoção. e) satisfação. 33 Entre as boas figuras de boa-fé do Rio de Janeiro figurava o Garcia, bom homem, cujo único defeito era ser fraco de inteligência, defeito que todos lhe perdoavam por não ser culpa dele. O nosso herói não se empregava absolutamente emoutra coisa que não fosse comer, beber, dormir e trocar as pernas pela cidade. Tinha herdado dos pais o suficiente para levar essa vida folgada e milagrosa, e só gastava o rendimento do seu patrimônio. Casara-se com d. Laura, que, não sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse, era mais inteligente e instruída que ele. Esta superioridade dava-lhe certo ascendente, de que ela usava e abusava no lar doméstico, onde só a sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre. O Garcia não se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher: reconhecia que d. Laura tinha sobre ele grandes vantagens intelectuais e, se era honesta e fiel aos seus deveres conjugais, que lhe importava a ele o resto? (Artur Azevedo, O espírito. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado) Assinale a alternativa que contém a correta reescrita do trecho, considerando-se a norma-padrão e o sentido do texto. a) Esta superioridade dava-lhe certo ascendente... (3o parágrafo) = Esta superioridade dava à ela certo ascendente... b) ... e só gastava o rendimento do seu patrimônio. (2o parágrafo) = ... e, só, gastava o rendimento do seu patrimônio c) ... figurava o Garcia, bom homem, cujo único defeito... (1o parágrafo) = ... figurava o Garcia, bom homem, que o único defeito... d) Casara-se com d. Laura... (3.º parágrafo) = Tinha casado-se com d. Laura... e) ... onde só a sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre. (3o parágrafo) = ... no qual só a sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre. 34 Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal, de acordo com a norma-padrão. a) Todos perdoavam do defeito ao Joaquim por não ser culpa dele. b) Todos perdoavam o defeito para o Joaquim por não ser culpa dele. c) Todos perdoavam ao defeito do Joaquim por não ser culpa dele. d) Todos perdoavam o defeito ao Joaquim por não ser culpa dele. e) Todos perdoavam ao defeito no Joaquim por não ser culpa dele. 35 Em conformidade com a norma-padrão e os sentidos do texto, na passagem do último parágrafo – O Garcia não se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher... – a parte em destaque pode ser reescrita da seguinte forma: a) ... a que era imposto pela mulher. b) ... que era infligido pela mulher. c) ... que lhe era imposta pela mulher. d) ... de que era imposta pela mulher. e) ... em que era infligida pela mulher. 36 Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência no enfrentamento de tragédias Acostumados a lidar com tragédias naturais, os japoneses costumam se reerguer em tempo recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar experiência e tecnologias para superar a tragédia em Mariana A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na experiência de enfrentamento de catástrofes e tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. Bombeiros mineiros deverão receber treinamento por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a exemplo da troca de experiências que já acontece no Estado com a polícia comunitária, espelhada no modelo japonês Koban. O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japão em 2011 deixando milhares de mortos e desaparecidos, e prejuízos que quase chegaram a US$ 200 bilhões, foi uma das muitas tragédias naturais que o país enfrentou nos últimos anos. Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão já voltava à rotina. É esse tipo de experiência que o Brasil vai buscar para lidar com a tragédia ocorrida em Mariana. (Juliana Baeta, http://www.otempo.com.br, 10.12.2015. Adaptado) Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão e aos sentidos do texto. a) As parcerias nipo-brasileiras pautam-se em cooperação para contornar as tragédias. b) Tanto o Brasil quanto o Japão estão certos que as parcerias nipo-brasileiras renderão bons frutos. c) A experiência do Japão mostra que não há como discordar com as parcerias nipo-brasileira. d) catástrofe vivida em Mariana revela de que são importantes as parcerias nipos-brasileiras. e) Não se pode esquecer a irrelevância dos momentos de tragédia e das parcerias nipo-brasileira. 37 Poucas coisas na vida são mais inúteis do que torcer por um time de futebol. Veja bem, gostar de futebol é uma coisa, mas torcer por um clube é completamente outra. Não serve pra absolutamente nada, com frequência te deixa mais triste do que feliz, não modifica sua vida em absoluto, só atrapalha os seus afazeres, mas, mesmo assim, quando o Vasco joga, eu fico nervoso, quero saber do resultado minuto a minuto, fico irritado com o time. Se perde, eu fico chateado, estraga uma boa parte do meu dia e do meu dia seguinte, e, se ganha, quinze minutos depois a minha felicidade se esvaiu e eu já voltei à minha rotina normal. Não tem lógica nenhuma torcer que nem um imbecil por um time de futebol. Isso me dói, porque eu não consigo controlar o que eu sinto. É uma perda de tempo na minha vida que não se explica. Eu sou uma espécie de obeso mórbido que não consegue parar de comer bacon. É de uma irracionalidade completa. E o pior é que a gente nasce sem time nenhum. A gente é que escolhe ser idiota. Eu tive a opção de ser livre, mas eu me prendi a um sentimento que não me deixa descansar. Porque não acaba nunca. Todo ano é um sofrimento. Porque só um time pode ser campeão. Um! Ou seja, por ano, dezenove times da série A do Brasileirão têm seus torcedores deprimidos. E no ano seguinte, é a mesma coisa! Se alguém souber de um jeito de me fazer parar, por favor, aceito sugestões. (Fábio Porchat, Futebol. O Estado de S.Paulo, 08.12.2015. Adaptado) Há, no texto, uma passagem com quebra de uniformidade no emprego dos pronomes destacados, para se referir ao leitor. Assinale a alternativa com essa passagem. a) ...mas eu me prendi a um sentimento que não me deixa descansar. b) ... só atrapalha os seus afazeres, mas mesmo assim, quando o Vasco joga, eu fico nervoso... c) ... com frequência te deixa mais triste do que feliz, não modifica sua vida em absoluto... d) ... quinze minutos depois a minha felicidade se esvaiu e eu já voltei à minha rotina. e) ... eu fico chateado, estraga uma boa parte do meu dia... 38 Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de colocação dos pronomes destacados e de emprego do sinal indicativo de crase. a) Por certo todos comportariam-se adequadamente durante a cerimônia à que comparecessem as autoridades. b) Ninguém se aventurou a fazer lances à partir de dois milhões de reais pela obra do pintor. c) Nos esconderam em uma fazenda, temendo que ficássemos expostos à agressões. d) Ainda me comove a situação da família da vítima, à qual só resta chorar o assassinato do pai. e) Nada incomodados com à censura de toda a imprensa, os terroristas se responsabilizaram por mais um ataque a civis. 39 Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão. Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de um criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”. Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que desmontam um por um os argumentos do nobre colega, mas a partir do segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se formou, inscreveu- se no primeiro concurso público para delegado. Fez aulas de defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiu a nomeação para uma delegacia em bairro de classe média, Vila Mariana. No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, reforçou o desodorante para o casode algum embate prolongado, vestiu o melhor terno, caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou: – Meu nome é Bond. James Bond. Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: levaram até ele uma senhora idosa e enfezada. – Doutor, estão atirando pedras no meu varal! Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo não era crime. – Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal? – Eu não posso prender ninguém por isso. – Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? A sujar minha roupa? James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado mandou “convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a senhora numa sala. – Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar! – murmurou o desanimado Bond. Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-o com tom paterno: – O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as pessoas? – É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né? O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho. – Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está interessadíssima no senhor, gamadona. O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-o para casa, e chamou a senhora: – Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu? Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que uma chama romântica brilhou nos olhos dela. Caso encerrado. (Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas – Ivan Angelo. Global, 2007. Adaptado) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância verbal e nominal está correta em: a) Nesta locadora existe à disposição dos clientes filmes policiais renomados, tanto nacionais como estrangeiros. b) À porta do hotel, havia repórteres aguardando a entrevista com o ator escolhido para ser James Bond nos próximos filmes da série. c) Depois de ouvida atentamente as reprimendas do delegado, o velhinho justificou-se dizendo que importunava a vizinha apenas para divertir-se um pouco. d) A senhora indignou-se com as pedras que sujavam seu varal e, embora idosa, resolveu ela mesmo ir à delegacia. e) Graças à intervenção do delegado, o caso foi encerrado de forma que todos estivessem quite com a justiça. 40 Considere as frases elaboradas a partir da tirinha. A falta de discernimento ____________ que o rei se conduz diante da multidão evidencia que ele é um governante inapto. A aprovação de sua conduta política, __________ que depende sua permanência no trono, limita-se a poucos aliados. As falcatruas políticas, ___________que o povo tem sentido cada vez mais repulsa, marca vergonhosamente a trajetória de alguns governantes. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as preposições que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas das frases são: a) em … a … de b) em … de … por c) a … com … em d) com … a … de e) com … de … por 41 O senhor ao meu lado, aguardando o avião, começou a me contar como é prático usar o iPhone para saber onde seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho consigo. “Mas melhor mesmo será quando pudermos implantar um chip no cérebro. Além de saber onde todos estão, eu não precisarei mais carregar esse telefone o tempo todo. Você que é neurocientista: não seria ótimo? Quanto tempo até podermos implantar chips e melhorar o cérebro da gente?" Olhei o telefone que ele manipulava – um de dois aparelhos, com números diferentes: um pessoal, outro do trabalho, o qual ele acabara de perder e achar. Perguntei-lhe de quanto em quanto tempo ele trocava os aparelhos. “Todo ano", ele disse. A tecnologia rapidamente se torna obsoleta, sobretudo com as atualizações do sistema operacional que exigem cada vez mais do hardware. Pois é. Imagine investir alguns milhares de dólares para implantar um chip em seu cérebro – um procedimento invasivo, sempre com risco de infecção – só para descobrir, em não mais que dois anos, que ele já está obsoleto, gerações atrás do mais novo modelo, e que aliás nem consegue mais receber a mais recente versão do sistema operacional? Só aqui em casa o número de aparelhos celulares obsoletos já está nas dezenas, esquecidos pelas gavetas. Por outro lado, lembrei-lhe, o hardware que ele leva naturalmente na cabeça não fica obsoleto nunca – porque é capaz de se atualizar e se modificar conforme o uso, aprendendo ao longo do caminho. Mesmo quando envelhece, e não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente customizado: é o seu hardware, personalizado a cada instante da vida, ajustado e otimizado para aquelas funções que de fato lhe são imprescindíveis. Certo, o sistema operacional de alguns parece continuar na Idade Média, querendo impor seus gostos e neuras pessoais à vida dos outros – mas é em grande parte por uma questão de escolha pessoal. Até esses sistemas mais renitentes podem ser atualizados. Infinitamente mais prático, e sensato, é continuar aproveitando essas extensões tecnológicas do nosso hardware como os periféricos que são, conectados ao cérebro via dedos e sentidos. Se o periférico fica obsoleto, é trocado. Nosso hardware mental ainda não tem competição à altura. Muito mais proveitoso do que sonhar com o dia em que poderemos incorporar metais inertes ao nosso cérebro é investir nele como ele já é. (Suzana Herculano-Houzel, Obsolescência. Folha de S.Paulo, 10.11.2015) Assinale a alternativa que substitui o trecho destacado na passagem – ... começou a me contar como é prático usar o iPhone para saber onde seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho consigo – de acordo com a norma- padrão de regência e emprego de palavras. a) ...afim de saber onde seus filhos foram .. b) ...a fim de saber a quem seus filhos têm convivência ... c) ...afim de saber de quem seus filhos frequentam a casa ... d) ...a fim de saber aonde seus filhos estão indo ... e) ...a fim de saber aonde seus filhos se encontram ... 42 Para responder a questão, considere a seguinte passagem: Mesmo quando envelhece, e não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente customizado. Assinale a alternativa em que o verbo está corretamente conjugado, seguindo o padrão de conjugação de “manter". a) Chegaria a conclusões mais acertadas, caso se detesse a examinar os dados com o cuidado necessário. b) Para que se abstessem de votar, seria necessário que os convencessem com bons argumentos. c) Acusam-nas de desonestas, porque reteram informações que teriam de ter disponibilizado. d) Pediu que nos contivéssemos diante das provocações, pois elas poderiam nos desestabilizar. e) Em vez de atender aos clientes, alguns dos rapazes se entretiam com o celular, trocando mensagens. 43 O papel da tecnologia Há muitas e muitas décadas – para não dizer séculos –, a humanidade tenta decifrar o impacto do avanço tecnológico em nossa vida. A razão é clara: as novas tecnologias são, a um tempo, motivo de alegria e tristeza, dependendo do ângulo por que se olhe. Por um lado, o avanço das técnicas torna ultrapassadas inúmeras empresas e uma multidão de trabalhadores. Por outro lado,– e que ninguém duvide disso –, é a força primeira que faz o mundo andar. [...] A tecnologia também cria novos desafios e causa mudanças comportamentais que provocam discussão. Desde o domínio do fogo e das primeiras ferramentas de pedra, as conquistas humanas apresentam a característica de modificar nossos hábitos – nem todos para melhor. Mas são inegáveis os avanços proporcionados pela evolução técnica. (Carta de Exame. São Paulo: Editora Abril. ed. 1092, 24.06.2015. Adaptado) Observe o trecho: Há muitas e muitas décadas – para não dizer séculos –, a humanidade tenta decifrar o impacto do avanço tecnológico em nossa vida. Assinale a alternativa em que a substituição das formas verbais destacadas por outras, no pretérito, mantém a concordância e o sentido da frase corretos. a) Fazia – queriam. b) Fizeram – aguardava. c) Fazem – pretenderam. d) Fazia – procurava. e) Faz – buscara. Matemática 01 Ontem, os ciclistas Afonso e Bernardo iniciaram os respectivos treinamentos, feitos em uma mesma pista, exatamente no mesmo horário, às 8h 12min. Ambos percorreram a pista no mesmo sentido, sendo que Afonso partiu de um ponto P dessa pista e Bernardo partiu de um ponto Q, situado 1,26 km à frente de P. Por determinação do técnico, no treinamento desse dia, ambos mantiveram ritmos uniformes e constantes: Afonso percorreu 420 metros a cada 1 minuto e 20 segundos, e Bernardo percorreu, a cada 1 minuto e 20 segundos, 80% da distância percorrida por Afonso. Nessas condições, Afonso alcançou Bernardo às a) 8h 30min. b) 8h 45min. c) 8h 38min. d) 8h 32min. e) 8h 28min. 02 No posto Alfa, o custo, para o consumidor, de um litro de gasolina é R$ 3,90, e o de um litro de etanol é R$ 2,70. Se o custo de um litro de uma mistura de quantidades determinadas desses dois combustíveis é igual a R$ 3,06, então o número de litros de gasolina necessários para compor 40 litros dessa mistura é igual a a) 12. b) 24. c) 28. d) 20. e) 16. 03 Um investidor adquiriu um terreno por R$ 74.000,00. Algum tempo depois, o terreno foi vendido, e o lucro obtido pelo investidor foi igual a 20% do valor da venda. Se esse investidor conceitua lucro como sendo a diferença entre os valores de venda e de compra, então o lucro obtido por ele nessa negociação foi de a) R$ 16.600,00. b) R$ 17.760,00. c) R$ 18.500,00. d) R$ 15.870,00. e) R$ 14.400,00. 04 Uma concessionária que vai recapear uma faixa de rolamento de uma pista em certa rodovia, em um trecho de x quilômetros, possui uma determinada quantidade y de balizadores refletivos disponíveis para a sinalização desse trecho e, com base nessa quantidade, constatou que, se colocar um número n de balizadores a cada quilômetro, precisará adquirir mais 40 unidades. Porém, se colocar (n – 4) balizadores a cada quilômetro, sobrarão 20 unidades. Se a razão x/y é de 3 para 52, nessa ordem, então a quantidade de balizadores disponíveis para sinalizar o trecho a ser recapeado é igual a a) 350. b) 280. c) 330. d) 230. e) 260. 05 Um estabelecimento comercial possui quatro reservatórios de água, sendo três deles de formato cúbico, cujas respectivas arestas têm medidas distintas, em metros, e um com a forma de um paralelepípedo reto retângulo, conforme ilustrado a seguir. Sabe-se que, quando totalmente cheios, a média aritmética dos volumes de água dos quatro reservatórios é igual a 1,53 m3 , e que a média aritmética dos volumes de água dos reservatórios cúbicos, somente, é igual a 1,08 m3. Desse modo, é correto afirmar que a medida da altura do reservatório com a forma de bloco retangular, indicada por h na figura, é igual a a) 1,40 m. b) 1,50 m. c) 1,35 m. d) 1,45 m. e) 1,55 m. 06 Na sequência numérica 1, 2, 3, 6, 7, 8, 21, 22, 23, 66, 67, 68, ..., os termos se sucedem segundo um padrão. Mantido o padrão, o décimo quarto termo é o número a) 202. b) 282. c) 229. d) 308. e) 255. 07 Participarão de um congresso 256 funcionários da empresa A, 416 funcionários da empresa B e 656 funcionários da empresa C. Esses funcionários serão divididos em grupos, de modo que, em cada grupo: • haja o mesmo número de participantes; • haja o maior número possível de participantes; • sejam todos da mesma empresa. Divididos dessa maneira, o total de grupos obtidos será a) 48. b) 54. c) 75. d) 83. e) 96. 08 Saí de casa com determinada quantia no bolso. Gastei, na farmácia, 2/5 da quantia que tinha. Em seguida, encontrei um compadre que me pagou uma dívida antiga que correspondia exatamente à terça parte do que eu tinha no bolso. Continuei meu caminho e gastei a metade do que tinha em alimentos que doei para uma casa de apoio a necessitados. Depois disso, restavam-me 420 reais. O valor que o compadre me pagou é, em reais, igual a a) 105. b) 210. c) 315. d) 420. e) 525. 09 Considere que os professores gastam sempre o mesmo tempo para corrigir cada redação. Sabe-se que 12 professores corrigiram 1575 redações em 7 horas e 30 minutos. Para corrigir 1120 redações, 15 professores gastarão o tempo de a) horas e 28 minutos. b) 3 horas e 42 minutos. c) 4 horas e 16 minutos. d) 4 horas e 34 minutos. e) 5 horas e 4 minutos. 10 A área de uma praça, em um terreno retangular, é 1500 m2 . Sabe-se que, nessa praça, será construído um jardim, em formato retangular, cujo comprimento é 2/3 do comprimento do terreno e cuja largura é 3/5 da largura do terreno. Sem contar com o jardim, sobrará do terreno da praça, para outras finalidades, o equivalente a a) 20% b) 30% c) 40% d) 60% e) 70% 11 Um congresso será realizado em um único dia com três palestras pela manhã e quatro debates à tarde. Cada palestra terá a duração de 1 hora e 20 minutos, e serão separadas por intervalos de 15 minutos, exceto após a terceira palestra, que será seguida de um intervalo de 1 hora e 45 minutos para almoço. Os debates terão a duração de 50 minutos cada um, com intervalos de 10 minutos entre eles. Considerando o início do congresso às 8 horas, o cronograma aponta corretamente que o início do último debate se dará às 17 horas e a) 15 minutos. b) 20 minutos. c) 25 minutos. d) 30 minutos. e) 35 minutos. 12 Hoje a soma da idade do pai com a do filho é igual a 46 anos. Daqui a um ano, a idade do pai será o dobro da idade do filho. A idade do filho será igual a 2/3 da idade do pai daqui a a) 32 anos. b) 29 anos. c) 23 anos. d) 19 anos. e) 17 anos. 13 A tabela mostra grupos de funcionários de uma empresa e os respectivos salários individuais dos componentes de cada grupo. A diferença de salário de cada funcionário do grupo A e a média aritmética ponderada de todos os salários é de aproximadamente a) 15% b) 18% c) 22% d) 25% e) 27% 14 Um tanque em formato de prisma reto retangular, cujas dimensões são 3,5 m, 1,2 m e 0,8 m, está completamente cheio de água. Durante 3 horas e 15 minutos, há a vazão de 12 litros por minuto de água para fora do tanque. Lembre-se de que 1 m3 é equivalente a 1000 litros. Após esse tempo, o número de litros de água que ainda permanecem no tanque é igual a a) 980. b) 1020. c) 1460. d) 1580. e) 1610. 15 Observe os triângulos: A medida do segmento de reta BF, em centímetros, é igual a a) b) 1 + √2 c) 2 + √2 d) e) 16 Em um setor de reclamações relacionadas aos produtos A e B, verificou-se que a razão entre o número de reclamações do produto A e o número total de reclamações, recebidas em determinado dia, podia ser representada por 3/5. Sabendo- se que o número de reclamações recebidas do produto B foi 18, o número total de reclamações recebidas, naquele dia, foi a) 40. b) 45. c) 50. d) 55. e) 60. 17 Carlos, Ana e Gersontabularam as respostas de uma pesquisa, realizada via questionário, que foi respondido pelos usuários de um determinado serviço municipal. Sabendo que Carlos tabulou um terço do total de questionários, Ana tabulou três quintos do que sobrou e Gerson, os 460 questionários restantes, a diferença entre os números de questionários tabulados por Ana e Gerson foi a) 210. b) 220. c) 230. d) 240. e) 250. 18 As máquinas A, B e C produzem o mesmo parafuso, porém com tecnologias distintas. A máquina A é a que tem tecnologia menos avançada; a máquina B, com tecnologia intermediária, produz o dobro de unidades produzidas pela máquina A, no mesmo período de tempo; e a máquina C, também no mesmo período de tempo, produz 50% de unidades a mais que as produzidas pela máquina B. Sabendo que em uma hora de trabalho ininterrupto a produção total das três máquinas é de 726 unidades do parafuso, o número de parafusos produzidos pela máquina B é a) 242. b) 246. c) 248. d) 250. e) 252. 19 Considere que, a cada 40 minutos, um ciclo de produção com 100 unidades de um produto P1 é encerrado; que, a cada 36 minutos, outro ciclo de produção com 300 unidades de um produto P2 é encerrado; e que, a cada 30 minutos, um terceiro ciclo de produção com 200 unidades de um produto P3 é também encerrado. Considere também que, em determinado instante t, iniciou-se cada ciclo de produção desses três produtos. Dessa forma, o número total de produtos produzidos até a primeira vez em que os três ciclos encerrarem, ao mesmo tempo, é a) 6200. b) 6300. c) 6400. d) 6500. e) 6600. 20 Carla e Daniel aplicaram o total de R$ 12.000,00 na Bolsa de Valores. Ao resgatarem o valor aplicado, Carla obteve lucro de 10% em relação ao valor que aplicou, e Daniel obteve lucro correspondente a 90% do lucro obtido por Carla. Se o lucro do valor total aplicado foi de R$ 1.425,00, então o valor aplicado por Daniel, em relação ao aplicado por Carla, foi a) $ 3.000,00 a mais. b) R$ 2.000,00 a mais. c) R$ 1.000,00 a mais. d) R$ 2.000,00 a menos. e) R$ 3.000,00 a menos. 21 A média aritmética diária de vendas realizadas em seis dias por um estabelecimento comercial foi de R$ 6.700,00. Na tabela, constam os valores das vendas de alguns desses dias: Com base nas informações, é correto afirmar que a média aritmética diária dos três últimos dias de vendas é maior que a média aritmética diária dos seis dias em, aproximadamente, a) R$ 65,00. b) R$ 67,00. c) R$ 69,00. d) R$ 71,00. e) R$ 73,00. 22 Um produto teve o seu preço de venda aumentado, no período correspondente de janeiro a abril de 2017, em 26,5%, devido aos problemas climáticos ocorridos na região em que ele é produzido. Em maio do mesmo ano, o preço desse produto novamente aumentou, de R$ 3,60, para R$ 5,22 o quilograma. Dessa forma, é correto afirmar que, de janeiro a maio, o preço desse produto aumentou, aproximadamente, a) 71,5% b) 74,5% c) 77,5% d) 80,5% e) 83,5% 23 Um reservatório d’água está com 280 000 litros de água, o que corresponde a quatro quintos de sua capacidade total. Nesse instante, esse reservatório passa a receber água na razão de 1,25 metro cúbico por minuto, e, ao mesmo tempo, a alimentar outro reservatório, na razão de 0,85 metro cúbico de água por minuto, até atingir a capacidade total do primeiro reservatório. Nesse processo, o tempo decorrido foi de a) 55 minutos. b) 1 hora e 35 minutos. c) 2 horas e 15 minutos. d) 2 horas e 55 minutos. e) 3 horas e 35 minutos. 24 Um total de 30 mil unidades de determinado produto seria produzido por 6 máquinas, todas idênticas, trabalhando ao mesmo tempo, durante 5 horas e 30 minutos, de forma ininterrupta. No exato instante em que se produziu metade das unidades, 2 das máquinas quebraram, e a produção foi automaticamente interrompida em todas as máquinas. Após a retomada do trabalho, o restante das unidades foi produzido pelas 4 máquinas não quebradas, nas mesmas condições iniciais. Dessa forma, contando apenas o tempo em que as máquinas estiveram em funcionamento, a produção toda foi concluída em um período de tempo de, aproximadamente, a) 6 horas e 50 minutos. b) 6 horas e 35 minutos. c) 6 horas e 20 minutos. d) 6 horas e 05 minutos. e) 5 horas e 50 minutos. 25 Um grande galpão foi construído em parte de um terreno retangular, cuja frente mede um terço da medida lateral. Esse galpão foi construído sobre uma base de concreto, também retangular, com exatamente 7500 metros quadrados, em que o maior lado é 60 metros menor que o maior lado do terreno, e o menor lado é 20 metros menor que o menor lado do terreno. Dessa forma, o perímetro desse terreno, em metros, é a) 540. b) 550. c) 560. d) 570. e) 580. 26 O formato interno de um vidro de perfume é de um prisma triangular reto, cuja base é um triângulo retângulo com o maior e o menor lados medindo 2,5 e 1,5 centímetros, respectivamente. Se esse vidro tem capacidade máxima para 15 mililitros de perfume, então é verdade que sua altura interna mede, em centímetros, a) 10. b) 9,5. c) 9. d) 8,5. e) 8. 27 Na sequência numérica o quinto termo é –8. O produto do primeiro com o décimo quinto termos dessa sequência é igual a a) –2. b) –1. c) 1. d) 2. e) 4. 28 Em uma caixa, há várias canetas, porém algumas delas não estão escrevendo. A razão entre o número de canetas que não escrevem e as que escrevem é 2/9 . Se 15 canetas que escrevem forem retiradas dessa caixa, a razão entre o número de canetas que não escrevem e as que escrevem passa a ser 1/4 . O número inicial de canetas que havia na caixa era a) 145. b) 150. c) 155. d) 160. e) 165. 29 Uma empresa selecionou 160 candidatos para uma entrevista, visando o preenchimento de algumas vagas. Dos candidatos selecionados, 5% não compareceram à entrevista, e 25% dos que compareceram foram contratados. Em relação ao número inicial de candidatos selecionados, aqueles que foram contratados representam a) 24,25%. b) 23,75%. c) 23,25%. d) 22,50%. e) 22,25%. 30 Determinado departamento de uma empresa realizou, em um mesmo mês, três reuniões. A tabela a seguir mostra o tempo de duração de cada uma delas. Considerando-se o tempo total das três reuniões, cada reunião durou, em média, 1 hora e 45 minutos. O tempo de duração da 3ª reunião foi a) 2 horas e 15 minutos. b) 2 horas e 10 minutos. c) 2 horas e 05 minutos. d) 1 hora e 55 minutos. e) 1 hora e 50 minutos. 31 Considere uma sala retangular A, e uma sala quadrada B, conforme mostram as figuras, cujas medidas estão em metros. Sabendo que o perímetro da sala B é 26 m menor que o perímetro da sala A, então a área da sala A é a) 182 m2 . b) 190 m2. c) 198 m2. d) 206 m2. e) 214 m2. 32 Considere a sequência (10, 15, 13, 18, 16, 21, 19, 24, 22, 27, . . .). A soma do 16° , 17° e 18° termo dessa sequência é igual a a) 107. b) 109. c) 104. d) 105. e) 110. 33 Em uma pizzaria, 6 pessoas comeram pizza durante 2 horas e meia. Cada uma delas comeu 3 fatias a cada 15 minutos. O tempo mínimo necessário para que 9 pessoas, cada uma delas comendo 5 fatias a cada 20 minutos, igualem o número de fatias de pizza que as primeiras 6 pessoas haviam comido é de a) 45 minutos. b) 1 hora e 10 minutos. c) 1 hora e 25 minutos. d) 1 hora e 30 minutos. e) 1 hora e 20 minutos. 34 Para ir ao trabalho caminhando, Rodrigo percorreu a terça parte do percurso sem qualquer parada. Descansou um pouco e, em seguida, percorreu a quinta parte do que restava do percurso e, novamente, parou para descansar. Após essas duas etapas, ainda faltavam 1080 metros para Rodrigo chegar ao destino. A diferença entre o número de metros que Rodrigo caminhou na primeira etapa em relação
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