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TURMA 3001 - PRATICA SIMULADA PENAL - PROVA RESOLVIDA

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QUESTÃO 01: Após uma festa de formatura de uma faculdade de Direito, realizada em 25/10/2019, o formando André se desentendeu com alguns colegas de turma. Ao final da festa, dirigiu-se ao estacionamento e encontrou, em seu carro, um bilhete anônimo, em que constavam diversas ofensas à sua honra. Em 12/11/2019, André encontrou um dos colegas da formatura, Marcelo, que lhe confessou a autoria do bilhete, ressaltando que Pedro e Paulo também estavam envolvidos na ofensa.Assinatura Profº.:	 	
TURMA: 3001	- AV1 - ESTA PROVA VALE	PONTOS
 	
Me3 dia Final:
 	
(+) Nota da Prova:
CURSO: DIREITO PROFESSOR (A): 
DISCIPLINA: Pratica Simulada Penal
ALUNO(A):_______________________________________________________________
 	
Nota de Trabalho (s):
André, em 07 de janeiro de 2020, procurou seu advogado, apresentando todas as provas do crime praticado, manifestando seu interesse em apresentar queixa-crime contra os três autores do fato. Diante disso, o advogado do ofendido, apresenta, em 20 de fevereiro de 2020, queixa-crime em face de Pedro, Paulo e Marcelo, imputando-lhes a prática dos crimes de calúnia e injúria.
Após o recebimento da queixa-crime pelo magistrado, André se arrependeu de ter buscado a responsabilização penal de Marcelo em razão do longo período de amizade que cultivaram na desde o ensino médio.
Com base na situação acima narrada responda fundamentadamente citando os dispositivos legais pertinentes, as seguintes questões: (atenção: respostas sem fundamentação não terão atribuição de notas)
1. A queixa-crime foi proposta dentro do prazo? (0,5pts)
Resposta:
A queixa-crime tem o prazo de 6 meses a partir do momento em que o ofendido ou seu representante legal, tome conhecimento do fato delituos visto que o caso hipotetico aduz que o referido fato aconteceu no dia 25/10/2019 e a ação foi proposta no dia 20/02/20, considerando assim que passaram-se apenas 3 meses.
Conforme o artigo 38 do codigo processo penal:
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
2. A queixa-crime poderia ser proposta sem inquérito policial? (0,5pts)
Resposta:
Não, visto que a peça inical terá que vir com a comprovação dos fatos delituosos, de acordo com o artigo 12 do codigo de processo penal:
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
3. André pode conceder o perdão apenas a Marcelo e prosseguir a ação contra os demais? (0,5pts)
Resposta:
De acordo com a dicção do artigo 51 do codigo de processo penal o perdão ofertado a um dos queralente será causa de oferta para todos. Vejamos:
Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.
4. Quais os requisitos formais para a propositura de queixa-crime? (0,5 pts)
Resposta:
De acordo com a com o artigo 41 do codigo de processo penal a queixa - crime terá que conter a exposição do fato criminoso com as circuntancias, qualificação do acusado, tipificação do crime e quando se assim se fizer necessário o rol de testemunhas. Vvejamos o referido artigo:
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
QUESTÃO 02) (OAB ADAPTADA) CAIO, nascido em 01/09/1980, tio de MARIA, jovem de 19 anos, estava em sua casa em Salinópolis, em 05/03/2020, Cidade do interior do Estado do Pará, quando vê o namorado de sua sobrinha, TÍCIO, agredindo-a de maneira violenta, em razão de ciúmes. Verificando o risco que sua sobrinha corria com a agressão, CAIO gritou com TÍCIO, que não parou de agredi-la. CAIO não tinha outra forma de intervir, em razão de ter contraído COVID19 e se encontrar em isolamento social. Verificando agressões não cessavam, CAIO foi até o interior de sua residência e pegou uma arma de fogo, de uso permitido, que mantinha no imóvel, devidamente registrada, tendo ele autorização para tanto. Com intenção de assustar TÍCIO fez um disparo para alto. Entretanto, por circunstâncias alheias à vontade de CAIO, a arma não funcionou, mas o barulho da arma de fogo causou temor em TÍCIO, que empreendeu fuga e compareceu à Delegacia para narrar a conduta de CAIO. Após meses de investigações, com oitiva dos envolvidos e das testemunhas presenciais do fato, quais sejam, MARIA, Pedro e Paulo, estes dois últimos sendo vizinhos que conversavam no portão da residência, o inquérito foi concluído, e o Ministério Público ofereceu denúncia, perante o juízo competente, em face de CAIO como incurso nas sanções penais do Art. 121, c/c. o Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal. A denúncia foi recebida pelo juiz de Salinópolis e determinou a citação de CAIO. Ele foi citado no dia 15 de abril de 2020 (quinta-feira) e, de imediato, procurou um advogado. Caio fez as seguintes perguntas que devem ser respondidas pelo advogado:
1. Qual a peça cabível em favor de CAIO? Qual o prazo? Qual a última data para protocolar a peça? (0,5)
Resposta: 
A peça cabivel em favor de caio é a resposta acusação baseado no artigo Art. 396-A do código de processo penal. 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Desta maneira cabe responder que o prazo para a propositura da resposta será de 10 dias de acordo com o artigo mencionado. O prazo então será até o dia 27 do referido mês.
2. Quais as teses podem ser argumentadas em favor de CAIO e qual o pedido principal que deve ser feito na peça processual? (0,5)
Resposta: 
O pedido principal para que deve ser feito é a bsolvição sumaria que tendo previsão legal no referido artigo 397 do codigo de processo civil, onde Caio não constituiu crime com sua conduta. Vejamos:
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
QUESTÃO 03: Joana conviveu em união estável por mais de 05 anos com Maria, sendo a união pública e notória, inclusive fizeram escritura pública de reconhecimento da sociedade homoafetiva. Ocorre que Joana era uma grande líder defensora dos Direitos Humanos e foi assassinada em razão das suas ideias no dia 01 de dezembro de 2019.
O assassinato de Joana ganhou repercussão nacional e internacional, pois ela pregava o fim da desigualdade racial e econômica no Brasil. A morte de Joana fomentou grandes debates nacionais sendo que algumas pessoas iniciaram uma campanha nas redes sociais contra tudo que Joana pregada. No dia 05 de dezembro de 2019, a Desembargadora do Estado XXX escreveu na sua página de rede social o seguinte: Joana era sapatão. Defensora de bandidos e associada a crime do tráfico de drogas na comunidade em que ela se dizia defensora. Ela era engajada com bandidos. No dia 10 de janeiro de 2020, a companheira de Joana, a senhora Maria, lhe procura na qualidade de advogado para saber se há alguma medida judicial cabível contra a Desembargadora.
Com base na situação acima narrada responda fundamentadamente citando os dispositivoslegais pertinentes, as seguintes questões: (atenção respostas sem fundamentação não terão atribuição de notas)
a) Há medida judicial no âmbito criminal cabível? Se sim, qual seria e quem seria legitimado para o ajuizamento (0,5)
Resposta:
Sim, a queixa-crime, visto que se trata de uma ação penal de iniciativa privada a qual tem disposições legais no artigo 41 do codigo de processo penal. Vejamos:
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
A legitimação para prpositura da ação seria da parte a qual é interessada.
	
b) Qual o Órgão Jurisdicional competente para conhecer da ação cabível? (0,5)
Resposta: 
O forum criminal.
QUESTÃO 04: Determinado Deputado Federal usou a Tribuna da Câmara dos Deputados e no dia 10 de setembro de 2019 e fez um discurso que segundo ele, determinados artistas, que ele nominou durante a sessão, seriam "bandidos", "membros de quadrilha","verdadeiros ladrões", "verdadeiros vagabundos da Lei Rouanet".
Esses artistas que foram nominados ingressaram com queixa-crime contra o Deputado afirmando que ele teria cometido os crimes de difamação (art. 139) e injúria (art. 140 do Código Penal).
A defesa argumentou que o parlamentar não cometeu qualquer crime com seu comentário, considerando estar acobertado pela imunidade material prevista no art. 53 da CF/88.
Com base na situação acima narrada responda fundamentadamente citando os dispositivos legais pertinentes, as seguintes questões: (atenção respostas sem fundamentação não terão atribuição de notas)
1. O Ministério Público tem legitimidade para denunciar o Deputado Federal pelos crimes de difamação e injúria ou apenas os ofendidos? (0,5 pts)
Resposta:
Apenas os ofendidos tendo em vista que esses crimes são contra a honra sendo assim, de inicativa pricvada.
2. Qual a data final para a propositura da queixa-crime? (0,5 pts)
Resposta: 
Segundo o artigo 38 do codigo de processo penal o qual prever o prazo de 6 meses para a queixa crime estes poderam propor queixa crime até o dia 10/03/2020.
3. No caso de morte de um dos artistas ofendidos, a queixa-crime deve ser arquivada de imediato? (0,5 pts)
Resposta:
Não, tendo em vista que a afensa fora feita ao um determinados artista não apenas a um, desta forma percebe-se que há um litisconsorcio ativo,tendo assim mais de uma pessoa do polo da relação processual.
4. Caso um artista não tenha interesse em prosseguir com a queixa-crime ela será arquivada ou dependerá da manifestação de todos os outros artistas que ingressaram com a ação? (0,5pts)
Resposta: 
Depende, tendo em vista que deverá ser apreciada no sentido de analisar qual o litisconsorcio estará sendo celebrao , o qual sendo o litisconsorcio necessário o mesmo que não tenha mais interesse deverá participar da ação.
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QUESTÃO 05: João da Silva é contumaz na prática de crimes patrimoniais, com extensa passagem pela polícia civil da cidade onde reside. No dia 02 de fevereiro de 2020, ele abordou uma jovem que se encontrava na parada do ônibus e mediante grave ameaça, fazendo menção de estar com uma arma de fogo, subtraiu o aparelho celular da vítima e empreendeu fuga. A vítima começou a gritar e populares correram em direção a João da Silva e conseguiram capturá-lo. A polícia miltiar foi acionada e levaraam João da Silva para a Delegacia de Polícia. A vítima compareceu a delegacia e lhe foi mostrada fotografias de João da Silva que prontamente fez o reconhecimento como sendo o autor da subtração do aparelho celular. Durante o interrogatório policial, João da Silva afirmou que não estava com arma de fogo, que passava por dificuldades financeiras e que por isso substraiu o celular. Afirmou ainda que não tinha recursos para contratar advogado e que estava arrependido. O inquérito policial foi concluído dentro do prazo legal e encaminhado para as providências seguintes. Diante do que fora produzido no inquérito policial, o Ministério Público denunciou João da Silva pelo crime de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, previsto no art. 157, § 2-A, II, do CP. O Juiz recebeu a denúncia e determinou a citação de João da Silva, que estava preso na Delegacia local. Ocorre que o oficial de justiça procurou João da Silva para ser citado no dia 10 de março de 2020, no endereço que constava nos autos como sendo de sua residência. Assim, o oficial devolveu o mandado de citação afirmando que João da Silva estava em local incerto e não sabido. O Juiz ao analisar a certidão do oficial de justiça determinou a citação de João da Silva por edital. A irmã de João da Silva preocupada com a situação resolveu comparecer ao Fórum e ficou sabendo que houve a citação por edital e de lá seguiu para um escritório de advocacia solicitando explicações sobre o andamento do caso. Você na qualidade de advogado contratado pela irmã de João da Silva deve indicar qual a peça processual cabível ao caso, esclarecendo se a atitude do juiz em citar o réu por edital foi adequada. (02 pontos)
Resposta:
Respost acusação seria a peça cabivel, analisando o caso em questão, nota-se que por erro do oficial de justiça em localizar o réu e do Ministerio Publico de tipificar a atitude do mesmo desta forma encontraram-se em erro, visto que o mesmo além de ter se arrependido do delito posterior o MP ainda assim o majorou dando previsão e denunciando João da Silva com roubo marjorado com arma de fogo.
Desta forma, o juiz agiu de forma errônia citação o réu por edital.
ALUNO: João Lucas Alfonso Souza Oliva
MATRICULA: 201702056236

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