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FILOSOFIA JURÍDICA 1Ciclo do Simulado AV

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Quest.: 1 
 
1. 
 
 
Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a 
razão". Essa sentença está CORRETA? 
 
 
 
Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico. 
 
 
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
 
Não, em primeiro lugar está a fé. 
 
 
Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo. 
 
 
Depende da situação concreta. 
 
 
 
Quest.: 2 
 
2. 
 
 
Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de 
que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos 
princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras 
palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no 
âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V 
para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ 
sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais a todos os 
homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético. 
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo 
exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres 
humanos. 
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce 
sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta. 
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou 
moralmente correta. 
A sequência está correta em: 
 
 
F, F, V, F 
 
 
V, V, V, V 
 
 
V, F, V, V 
 
 
F, V, F, V 
 
 
V, V, F, F 
 
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Quest.: 3 
 
3. 
 
 
"A filosofia passou milênios tentando responder a esta pergunta..." (L. 1/2) - essa frase 
está incorretamente reescrita, segundo o registro formal da língua, do seguinte modo: 
 
 
Há milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... 
 
 
A filosofia está tentando responder a esta pergunta há milênios... 
 
 
Faz milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... 
 
 
Fazem milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... 
 
 
A filosofia está tentando, há milênios, responder a esta pergunta... 
 
 
 
Quest.: 4 
 
4. 
 
 
A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, 
à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que 
privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, 
tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola 
foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da 
Exegese nos leva a concluir que: 
 
 
E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que 
seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas 
na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios 
valorativos. 
 
 
A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve 
aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria 
lei. 
 
 
B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e 
esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este 
expressa o verdadeiro espírito do povo. 
 
 
D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o 
legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito 
natural. 
 
 
C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la 
buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas. 
 
 
 
Quest.: 5 
 
5. 
 
 
Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes 
na natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um 
pedaço de terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante 
para acreditar nisso. 
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale 
a alternativa correta: 
 
 
E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. 
 
 
C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. 
 
 
A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. 
 
 
D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. 
 
 
B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. 
 
 
 
Quest.: 6 
 
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6. 
 
 
Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta. 
 
 
 
O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da 
razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de 
Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de 
uma Crítica da razão prática. 
 
 
Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são 
incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo. 
 
 
A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados 
efetivos que ela alcança. 
 
 
A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. 
Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, 
porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir 
o imperativo categórico da razão. 
 
 
A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando 
quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever. 
 
 
 
Quest.: 7 
 
7. 
 
 
Referindo-se ao conceito de direito e à ideia de justiça em seu 
livro Teoria geral do direito e do Estado, Hans Kelsen afirma que 
¿libertar o conceito de Direito da ideia de justiça é difícil porque ambos 
são constantemente confundidos no pensamento político não científico, 
assim como na linguagem comum, e porque essa confusão corresponde 
à tendência ideológica de dar aparência de justiça ao Direito positivo. 
[...] É uma tendência política, não científica¿. 
Tendo em conta a situação relatada no excerto acima, é correto afirmar 
que, para Hans Kelsen, do ponto de vista de uma ¿teoria pura do 
Direito¿, 
 
 
a abordagem científica deve distinguir direito e justiça para que, a 
partir daí, possa encontrar na justiça um ideal transcendental capaz 
de proporcionar uma avaliação crítico-axiológica do Direito positivo. 
 
 
apenas com o sentido de legalidade é que a justiça pode fazer 
parte de uma ciência do Direito. 
 
 
a justiça se concilia com as exigências da ciência do Direito desde 
que seja compreendida como o conteúdo de uma ordem valorativa 
transcendente, cognoscível pela especulação sistemática do 
cientista do Direito. 
 
 
apenas com o sentido de transcendentalidade axiológica é que a 
justiça pode fazer parte de uma ciência do Direito. 
 
 
a justiça é suscetível de cognição pelaciência do Direito desde que 
se compreenda que ela é uma ordem transcendente racional e o 
direito uma ordem imanente e volitiva. 
 
 
 
Quest.: 8 
 
8. 
 
Leia o texto a seguir. (UEL 2011): 
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A 
racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem 
com o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, 
decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, 
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por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até 
mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim). 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de 
Habermas, é correto afirmar que: 
 
 
Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e 
que sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo 
de racionalidade comunicativa. 
 
 
 Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, 
mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de 
racionalidade comunicativa. 
 
 
Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão 
fazer com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo 
de racionalidade instrumental. 
 
 
Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer 
uma viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de 
racionalidade instrumental. 
 
 
Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir 
democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de 
formatura é um exemplo de racionalidade instrumental. 
 
 
 
Quest.: 9 
 
9. 
 
 
Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria 
dizer com isso? 
 
 
Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma 
hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento. 
 
 
Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades 
sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura 
simbólica. 
 
 
Nenhuma afirmativa está correta. 
 
 
Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os 
lobos possuem em uma alcateia. 
 
 
Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser 
cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. 
 
 
 
Quest.: 10 
 
10. 
 
 
Com base nas lições trazidas pelo pós-positivismo e pelo 
neoconstitucionalismo, informe o item incorreto: 
 
 
O pós-positivismo ético traz uma via intermediária que se situa 
entre a preservação da segurança jurídica e a realização de uma 
justiça material. Ainda que se reconheça a importância da 
segurança jurídica, esta pode ser afastada em nome da justiça. 
 
 
Segundo as abordagens pós-positivistas, a conexão identificativa 
entre direito e moral é de caráter contingente, ou seja, ela é fruto 
da incorporação de valores morais nas constituições. Os 
neoconstitucionalistas, ao contrário, atestam que a conexão entre 
essas duas esferas é necessária e independe de seu 
reconhecimento por meio da inscrição de princípios morais nas 
constituições. 
 
 
Nenhuma das alternativas 
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O pós-positivismo volta-se para uma autêntica teoria geral do 
direito, cujas bases teriam aplicabilidade a qualquer tipo de 
ordenamento jurídico. O neoconstitucionalismo, de outro lado, com 
pretensões de maior especificidade, busca explicar questões 
circunscritas a um modelo específico de constituição e de 
organização político-jurídica. 
 
 
A normatividade dos princípios compõe um dos aspectos centrais 
do pós-positivismo.

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