Buscar

DPOC: Definição, Patologia e Diagnóstico

Prévia do material em texto

PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (“enfisema pulmonar”) – Cássio 
QUESTÃO 1: Em relação à DPOC é INCORRETO afirmar 
a) A DPOC é um estado de doença caracterizado pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. 
b) A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva. 
c) Não está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. 
DEFINIÇÃO: a DPOC é um estado de doença caracterizado pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. 
A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões 
a partículas ou gases nocivos. 
O DPOC engloba duas entidades: 
, definida clinicamente pela presença de tosse produtiva por mais de 3 meses, no 
período de 2 anos consecutivos. Na imagem abaixo, à direita, note que o paciente com bronquite crônica é 
“pletórico” (a pletora precede a cianose, há aumento da produção sanguínea – como policitemia ou eritrocitose 
– devido ao estado de hipoxemia, esse excesso de hemoglobina sofre dessaturação e forma a cianose), com lábios 
e pontas dos dedos cianóticos, geralmente obeso e com muita tosse. 
, caracterizado anatopatologicamente por destruição da membrana alveolar, com 
estiramento das vias aéreas distais e aumento dos ácinos alveolares. Na imagem abaixo, à esquerda, note que 
o paciente efisematoso geralmente é magro, frequentemente apresenta tiragens costais (sugerindo esforço 
respiratório), mãos apoiadas nos joelhos, lábios protusos para melhorar a fala, a qual geralmente está 
entrecortada. 
EPIDEMIOLOGIA 
• OMS: prevalência em homens: 9/1000; em 
mulheres: 7/1000 → esses valores estão 
mudando devido à maior proporção de mulheres 
fumantes recentemente 
• Morbidade aumenta com a idade e é maior em 
homens em comparação às mulheres 
• É a 4ª causa de morte no mundo → havia uma 
previsão de que a DPOC se tornaria a 2ª causa de 
morte, o que não se tornou realidade, 
provavelmente devido às novas possibilidades de 
recuperação da função pulmonar, assim como a 
diminuição geral do hábito de fumar 
 
QUESTÃO 2: As alterações patológicas da DPOC 
a) Estão localizadas nas vias aéreas centrais e periféricas. 
b) Estão no parênquima e vasculatura pulmonar. 
c) A e B estão corretas. 
PATOLOGIA 
As alterações patológicas características da DPOC 
encontram-se: 
• Nas vias aéreas centrais e periféricas 
• No parênquima pulmonar 
• Na vasculatura pulmonar
 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
FISIOPATOLOGIA 
Alterações patológicas nos pulmões levam a alterações fisiológicas correspondentes características da doença: 
• Hipersecreção mucosa 
• Disfunção ciliar 
• Limitação do fluxo aéreo 
• Hiperinsuflação pulmonar 
• Anormalidades nas trocas 
gasosas 
• Hipertensão pulmonar 
• Cor pulmonale 
A tosse pode continuar produtiva (“pigarro”) mesmo com a interrupção do tabagismo, devido à hipersecreção de mucosa 
e disfunção ciliar. As cúpulas diafragmáticas ficam retificadas e os espaços intercostais aumentados, o que leva à 
hiperinsufalção pulmonar, a qual gera o aumento do volume residual (o paciente tem dificuldade de expiração), o que 
prejudica a complacência pulmonar e diminui a capacidade vital. A saturação de O2 fica menor que 90%, e a pO2, menor 
que 60mmHg, nesses casos é preciso verificar se o paciente não está com retenção de CO2 devido à anormalidade das 
trocas gasosas. 
FATORES DE RISCO 
 deficiência de alfa-1-antitripsina → desconfiar em pacientes jovens, não tabagistas/nunca 
fumaram com bolhas de enfisema em exame de imagem. É pouco frequente. 
• Fumaça do tabaco 
• Poeira e produtos 
químicos ocupacionais 
• Poluição do ar 
intra/extradomiciliar 
• Infecções 
• Status socioeconômico 
Perguntar ao paciente se possui em casa/trabalha com fogão a lenha. 
DIAGNÓSTICO 
• Indivíduos acima de 40 anos de idade 
• Fatores de risco (tabagismo acima de 20 anos/maço) 
• Sintomas: dispneia, tosse crônica, expectoração frequente ou 
sibilância 
• Confirmar diagnóstico: ESPIROMETRIA com VEF1/CVF < 0,70 
após uso de broncodilatador → apenas o quadro clínico não 
confirma diagnóstico! Além disso, é importante fazer o teste 
com uso de broncodilatador para diagnóstico diferencial de 
asma (a qual geralmente melhora a espirometria com o uso do 
broncodilatador) 
• Dispneia progressiva, iniciando aos grandes 
esforços (início insidioso) 
• Tosse crônica, geralmente produtiva 
• Taquipneia 
• Aumento de volume torácico 
• Diminuição de murmúrios vesiculares 
• Presença de sibilos 
• Uso de musculatura acessória (atenção para 
tiragem costal durante a ectoscopia) 
• Cianose de extremidades 
• Estase jugular 
• Hepatomegalia 
• Edema de MMII (principalmente se associado à 
cor pulmonale) 
• Emagrecimento 
• Asma 
• Falência cardíaca congestiva 
• Bronquiectasia 
• Tuberculose 
• Bronquiolites 
 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
 Foi estratificado por idade e sexo quais os valores 
ideais de CFV e VEF1. 
 
 
É pedido ao paciente que expire forçadamente por 8 segundos em média. Analisando-se com valores hipotéticos para 
homens de 35 anos com 1,85m de altura: 
 CVF esperado para homens de 35 anos com 1,85m de altura = 5,5l 
 VEF1 esperado para homens de 35 anos com 1,85m de altura = 4,8l 
 Portanto, índice de Tiffeneau-Pinelli (IT) = 0,87 
Linha verde: 
CVF = 5l → corresponde a 91% do valor ideal 
VEF1 = 4,5l → corresponde a 93% do valor ideal 
Portanto, IT = 0,9 
Linha azul: compare a situação à vazão de uma torneira pequena para preencher determinado volume de água. O volume 
será completado, porém numa velocidade menor se comparada à vazão de uma torneira de tamanho ideal. Ou seja, a 
capacidade pulmonar desse indivíduo é completada próxima ao normal, porém o tempo de preenchimento da capacidade 
vital é menor em um paciente com obstrução pulmonar (“menor vazão”) do que em um paciente sem obstrução (“vazão 
normal”). 
 CVF: 4,5l → corresponde a 81% do valor ideal 
 VEF1: 2,4l → corresponde a 50% do valor ideal 
 Portanto, IT = 0,53 
Linha vermelha: a alteração está na complacência pulmonar, ou seja, a expansibilidade pulmonar está comprometida. 
Pode ser causado por edema, ICC, fibrose. 
 CVF: 2,5l → corresponde a 45% do valor ideal 
 VEF1: 2,4l → corresponde a 50% do valor ideal 
 Portanto, IT = 0,96 
 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
1. Observar o índice de Tiffeneau-Pinelli 
< 0,7 → é doença obstrutiva. 
> 0,7 → restritivo ou normal. Se CVF > 80%, então normal. Se CVF < 80%, então restritivo. 
2. Classificar em leve, moderado ou grave 
O grau de obstrução 
 60% < VEF1 < 80% → LEVE 
 60 < VEF1 < 40% → MODERADO 
 VEF1 < 40% → GRAVE 
O grau de restrição 
 60% < CVF < 80% → LEVE 
 60 < CVF < 50% → MODERADO 
 CVF < 50% → GRAVE 
Portanto, nos exemplos acima: 
Verde: 
IT = 0,9 → normal ou restritivo? 
CFV = 91% → normal. 
 
 
 
Azul: 
IT = 0,53 → obstrutivo. Qual grau? 
CVF = 81% → grau leve. 
 
 
 
Vermelho: 
IT = 0,96 → normal ou restritivo? 
CFV = 45% → restritivo. Qual o 
grau? 
VEF1 = 50% → limiar entre grau 
moderado e grave. 
QUESTÃO 3: Em relação a espirometria, podemos afirmar que é um padrão de obstrução 
a) CFV: 75%; FEV1: 85%; IT: 087 
b) CVF: 77%; FEV1: 65%; IT: 0,65 
c) CVF: 82%; FEV1: 74%; IT: 0,82 
 Os valores e parâmetros para classificação da doença (a classificação anterior é para a espirometria!): 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
• Espirometria → necessário para diagnóstico 
• Rx tórax → avaliação das cúpulas diafragmáticas (se estão retificadas), verificar se há alargamento dos espaços 
intercostais, diâmetro antero posterior aumentado na incidência perfil 
• Gasometria arterial → saturação de O2 e PCO2 (para determinar se o paciente é retentor) 
• Dosagem de alfa 1 antitripsina → apenas para casos específicos, sem fatores de risco 
• Tomografiade tórax → avaliação das bolhas de enfisema, diagnóstico diferencial de neoplasias, verificação de 
atelectasia 
• Difusão pulmonar do CO (DCO) → alternativa à espirometria, que exige bastante colaboração do paciente 
• Teste de caminhada de 6 minutos e escala de dispneia de Borg → usado principalmente como parâmetro para a 
reabilitação pulmonar, diagnóstico diferencial para embolia pulmonar 
 
QUESTÃO 4: Em relação ao RX tórax na DPOC 
a) Há aumento do diâmetro anterior-posterior do tórax com alargamento dos espaços intercostais. 
b) Não há hiperinsuflação pulmonar. 
c) As cúpulas diafragmáticas estão convexas. 
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO CONTÍNUA 
• Monitorize a progressão da doença e o desenvolvimento de complicações 
• Monitorize o tratamento farmacológico e outros tratamentos médicos 
• Monitorize a história de exacerbação → monitorização da queda do VEF1 
• Monitorize as comorbidades 
• Fazer de 3/3 ou 6/6 meses dependendo da gravidade e condições associadas 
TRATAMENTO 
Reduzir os sintomas: 
• Melhorar sintomas 
• Aumentar a tolerância ao exercício 
• Melhorar a qualidade de vida 
 
Reduzir o risco futuro: 
• Prevenir a progressão da doença 
• Prevenir e tratar exacerbações 
• Reduzir mortalidade 
• Reduzir comorbidades 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
• Grupos de apoio a cessação do tabagismo para ajudar o paciente disposto a parar de fumar 
• Tratamento farmacológico 
o Reposição de nicotina 
o Antidepressivos: bupropiona; nortriptilina 
o Vareniclina (“desaparecida” do mercado) → medicação mais indicada 
• Investigar quais as condições sociais e psicológicas do paciente: gatilhos, estresse, pessoas próximas que também 
fumam 
• É importante o médico demonstrar postura de acolhimento ao paciente tabagista e individualizar a conduta, 
orientando sobre os malefícios do cigarro e os benefícios da cessação do tabagismo. É importante também 
respeitar a vontade do paciente e não impor condições → é preciso a decisão compartilhada entre paciente e 
médico sempre que houver necessidade de mudança de hábitos de vida 
Broncodilatadores 
• Aliviar, prevenir ou reduzir os sintomas 
• Efeitos colaterais são previsíveis e dependentes da dose 
• Efeitos adversos são solucionados mais rapidamente com a 
interrupção do tratamento inalatório do que com o oral 
• Aumentam a capacidade ao exercício na DPOC, sem 
necessariamente mudarem o VEF1 
• A combinação das drogas com diferentes mecanismos e 
durações de ação pode aumentar o grau de broncodilatação → 
melhora importante com anticolinérgico 
QUESTÃO 5: Em relação aos broncodilatadores 
a) O salbutamol é um broncodilatador de ação prolongada. 
b) O brometo de ipratrópio é um beta-2-agonista. 
c) A terbutalina, o fenoterol e o salbutamol são beta-2-agonistas com efeito de broncodilatação de curta duração. 
 
 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
Corticoides 
• O tratamento regular com corticoides inalados é apropriado apenas para pacientes portadores de DPOC 
sintomática com uma resposta espirométrica documentada aos corticoides inalados ou para DPOC moderada e 
grave e com exacerbações repetidas que precisem de tratamento com antibióticos orais 
• Melhora da qualidade de vida e diminuição das exacerbações 
Outros 
• Vacinas 
• Terapia de aumento da alfa-1-antitripsina 
• Antibióticos 
• Agentes mucolínicos 
• Agentes antioxidantes 
• Imunorreguladores 
• Antitussígenos 
• Vasodilatadores 
• Estimulantes respiratórios 
• Narcóticos 
 Cautela com as medicações: 
Antitussígenos → a tosse ocorre por um processo inflamatório, portanto o uso dessa medicação pode causar 
sufocamento. Os narcóticos podem a força muscular, o que limitaria ainda mais a capacidade respiratória em um paciente 
que já necessita de musculatura acessória na respiração 
• Reabilitação 
• Oxigenioterapia 
• Suporte ventilatório 
• Tratamentos cirúrgicos 
• Transplante de pulmão 
A oxigenioterapia é recomendada se SatO2 < 90%. O tratamento cirúrgico é indicado para bolhas de enfisema 
(bulhectomia) para melhora da complacência do parênquima pulmonar, pois essas bolhas comprimem o parênquima, 
dificultando a sua expansibilidade. 
QUESTÃO 6: Em relação ao tratamento da DPOC 
a) O tratamento farmacológico é tão importante quanto ao não farmacológico. 
b) Parar de fumar é fundamental para o tratamento do DPOC. 
c) A e B estão corretas. 
AS EXACERBAÇÕES 
 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
• Infecção da árvore traqueobrônquica 
• Poluição do ar 
• 1/3 das causas não são identificadas 
QUESTÃO 7: Pode simular uma exacerbação na DPOC 
a) Insuficiência Cardíaca, pneumonia, pneumotórax. 
b) Tuberculose. 
c) Neoplasia. 
• Pneumonia 
• ICC 
• Pneumotórax 
• Derrame pleural 
• Embolia pulmonar 
• Arritmia 
GRAVIDADE 1 - Atenção aos sinais 
• Intensificação da falta de ar 
• Sibilância 
• Opressão torácica 
• Aumento da tosse e expectoração 
• Alteração de cor e/ou persistência da expectoração 
• Febre 
• Outros sintomas inespecíficos: indisposição, insônia, sono, fadiga, depressão, confusão, diminuição da tolerância 
aos exercícios 
GRAVIDADE 2 - Atenção durante a avaliação 
• História clínica bem feita para descartar diagnósticos diferenciais 
• Exame físico 
• Testes de função pulmonar 
• Gasometrias arteriais ou oximetria de pulso 
• Outros testes laboratoriais → investigar IR 
• Quando disponíveis, as medidas anteriores de função pulmonar e gasometria arterial são extremamente úteis 
para comparar as medidas do episódio agudo → o fico de fluxo não faz diagnóstico de DPOC ou asma, porém é 
útil para monitorização do paciente 
GRAVIDADE 3 - Testes específicos 
• Teste de função pulmonar → difícil as vezes de ser realizada corretamente em um paciente doente (esperar o 
paciente melhorar para fazer o exame) 
o Exacerbação grave: PFE < 100L; VEF1 < 1L 
• Gasometria arterial 
o PaO2 < 60mmHg e/ou SatO2 < 90% → insuficiência respiratória 
o PaO2 < 50mmHg + PaCO2 > 70mmHg + pH < 7,3 → UTI (paciente retentor de CO2) 
GRAVIDADE 4 
• RX de tórax 
• ECG → arritmias, hipertrofia do VD, isquemias 
• Outros testes laboratoriais 
o Policitemia (hematócrito > 55%) ou sangramento 
o Expectoração purulenta – ATB? (Streptococcus pneumoniae, Hemophilus influenza e Moraxella 
catarrhalis) 
o Testes bioquímicos → distúrbios eletroquímicos, crise diabética ou má nutrição 
 O paciente apresenta 3 dos seguintes sintomas: piora da dispneia; aumento da secreção; mudança da dor da 
secreção; febre → administrar ATB! 
 
PNEUMOLOGIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
 Caracterização dos sintomas: qual a gravidade 
• Quando foi o início da dispneia? Houve piora? Há ortopneia? Há 
dispneia paroxística noturna? 
• Tosse produtiva? Houve aumento/piora da secreção? A secreção 
mudou de cor? 
Definir o risco de exacerbação 
• Hipertensão? Diabetes? Cardiopata? 
• Onde o paciente mora? Há gatilhos de exacerbação no ambiente de trabalho/doméstico 
• O paciente faz uso da medicação correta? Fez uso recente de ATB? O paciente já faz uso da dose máxima para as 
suas condições? 
• Houve exacerbação? Qual a frequência? 
 Mensagem para casa 
• DPOC é uma doença crônica caracterizada por sintomas, redução da capacidade para o exercício, exacerbações e 
comorbidades 
• A broncodilatação persistente, eficaz e segura pode melhorar todos esses desfechos 
• Evitar a queda do VEF1 ao longo do manejo do paciente → uso associado de tiotrópico reduz o volume residual 
Gabarito das questões: 
QUESTÃO 1:Em relação à DPOC é INCORRETO afirmar 
a) A DPOC é um estado de doença caracterizado pela 
limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. 
b) A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva. 
c) Não está associada a uma resposta inflamatória 
anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. 
QUESTÃO 2: As alterações patológicas da DPOC 
a) Estão localizadas nas vias aéreas centrais e periféricas. 
b) Estão no parênquima e vasculaturapulmonar. 
c) A e B estão corretas. 
QUESTÃO 3: em relação a espirometria, podemos 
afirmar que é um padrão de obstrução 
a) CFV: 75%; FEV1: 85%; IT: 0,87 → restritivo leve 
b) CVF: 77%; FEV1: 65%; IT: 0,65 → obstrutivo leve 
c) CVF: 82%; FEV1: 74%; IT: 0,82 → normal 
QUESTÃO 4: em relação ao RX tórax na DPOC 
a) Há aumento do diâmetro anterior-posterior do tórax 
com alargamento dos espaços intercostais. 
b) Não há hiperinsuflação pulmonar. 
c) As cúpulas diafragmáticas estão convexas. 
QUESTÃO 5: Em relação aos broncodilatadores 
a) O salbutamol é um broncodilatador de ação 
prolongada. 
b) O brometo de ipratrópio é um beta-2-agonista. 
c) A terbutalina, o fenoterol e o salbutamol são beta-2-
agonistas com efeito de broncodilatação de curta 
duração. 
QUESTÃO 6: Em relação ao tratamento da DPOC 
a) O tratamento farmacológico é tão importante quanto 
ao não farmacológico. 
b) Parar de fumar é fundamental para o tratamento do 
DPOC. 
c) A e B estão corretas. 
QUESTÃO 7: Pode simular uma exacerbação na DPOC → 
atenção que a questão é sobre a exacerbação, não a 
história natural da DPOC 
a) Insuficiência Cardíaca, pneumonia, pneumotórax. → 
além de simulação, são gatilhos para uma exacerbação 
b) Tuberculose. → pode simular a DPOC, não a crise 
c) Neoplasia. → pode simular a DPOC, não a crise

Continue navegando