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Aula 2 - Próteses em membros inferiores

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Próteses de MMII
Fases da Marcha
 Dividida em duas fases:
• Fase de apoio – fase em que o membro permanece 
apoiado no chão. 60-65% do ciclo
• Fase de balanço – fase em que o membro permanece 
suspenso. 35-40%.
 FASE DE APOIO
• Apoio de calcanhar- absorção de energia cinética
• Aplanamento do pé- estabilidade do corpo, enquanto 
o outro membro oscila e se projeta anteriormente.
Centro de gravidade ultrapassa o eixo do MI apoiado:
• Acomodação intermediária
• Impulso
 FASE DE BALANÇO- avanço do corpo adiante.
• Aceleração
• Oscilação intermediária
• Desaceleração
Alterações da marcha em amputados
➢ Desarticulação do hálux, artelhos e Lisfranc:
• Ausência de antepé: dificuldade no desprendimento, qdo a flexão dos 
dedos participa na impulsão do pé para oscilação e balanceio.
• Solução protética: preenchimento do sapato ou palmilha de fibra de 
carbono com efeito de mola, deformando-se e propulsionando o pé.
Alterações da marcha em amputados
➢ Desarticulação de Chopart:
• Comprimento do membro não comprometido- tálus e calcâneo 
preservados.
• Perda da ação dos dorsiflexora do tibial anterior pode levar a equinismo.
Alterações da marcha em amputados
➢ Syme: 
• Todos os movimentos do pé e tornozelo são eliminados. 
• Estruturas ósseas distais aos maléolos removidas.
• Dificuldade de controle do MI no médio apoio.
Alterações da marcha em amputados
➢ Transtibiais:
• Padrão de marcha semelhante a Syme.
• Tipo de pé influenciará no resultado.
Alterações da marcha em amputados
➢ Desarticulação do joelho:
• Perda da extensão e flexão do joelho.
• Comprometimento do equilíbrio muscular do quadril.
• Padrão de marcha bom.
Alterações da marcha em amputados
➢ Transfemurais: 
• Repercussão biomecânica depende da altura do fêmur amputado.
• Distais são semelhantes a desarticulação do joelho.
• Proximais: maiores desequilíbrios musculares, tendência a flexão e 
abdução do quadril.
Prótese
 Definição: Componente artificial que tem por finalidade suprir necessidades e 
funções de indivíduos sequelados por amputações, traumáticas ou não. 
 Internas: substituição de articulações ósseas (artroplastias de joelho e 
quadril). 
 Prescritas por médicos, dentistas, veterinários, fisioterapeutas e terapeutas 
ocupacionais. 
 Pró = no lugar de Tithemi = eu coloco; 
PRÓTESE X IMPLANTE 
 Prótese: substitui um membro ou 
uma parte do organismo - prótese 
de mão (mão artificial), prótese 
de membro inferior (perna 
artificial).
 Implante: acrescenta volume ou 
função a algo que já existe 
(implante mamário, implante 
peniano). 
Próteses para amputação parcial do pé
 Finalidades: 
• Restaurar a função do pé/ caminhar
• Simular a forma do segmento ausente
➢ Falangectomias: 
• Acolchoar parte anterior do calçado, melhorar 
aparência.
• Postura em pé n é afetada (metatarsos preservados).
• Força menor no final do apoio (hálux em especial).
• Suporte para arco ajuda a manter alinhamento do pé.
Próteses para amputação parcial do pé
Transmetatársica
 Prejudica aparência do pé (mais chamativo)
 Pte apoia mais peso no calcanhar/ reduz tempo sobre pé 
afetado durante a marcha.
 Soquete plástico: afixado a placa rígida que se prolonga 
pelo solado interno do calçado, com enchimento estético 
para os dedos. 
 Soquete protege extremidades metatarsais.
 Placa rígida restaura comprimento do pé/ mais tempo 
durante a fase de apoio.
Prótese para amputação Chopart e 
Lisfranc
 Pequeno segmento do pé dentro do calçado durante o balanço.
 Comprimento do pé pode ser diminuído devido a equino comum a amputação.
 Prótese pode ser aumentada com goteira plástica de panturrilha, afivelada 
em torno da perna.
Próteses Transtibiais
 Fíbula e tíbia sofrem transecção.
 Amputação de Syme semelhante 
(ponto de vista funcional): membro 
mais longo que na transtibial.
 Incluem:
• Conjunto pé e tornozelo
• Soquete (encaixe)
• Perna 
• Componente de suspensão
Conjunto de pé e tornozelo
 Pé:
• Restaura contorno geral do pé do paciente
• Absorve o choque durante o contato do calcanhar
• Flexão plantar no início do apoio
• Simula a hiperextensão metatarsofalângica no final do apoio
• Posição neutra durante o balanço 
• Pequena mobilidade nos planos frontal e oblíquo
➢ Escolha:(necessidade do pte)
• Nível de atividade
• Peso
• Nível da amputação
• Extensão e forma do coto
Tipos de pés protéticos
 Pés não articulados: é o pé mais popular. São mais leves, duráveis e 
com melhor aparência. Adaptações para salto alto.
• SACH: tornozelo sólido calcanhar macio (Solid Ankle Cushion Heel)
• SAFE: versão do sach- fixação estacionária e endoesqueleto flexível
• Carbon Copy II- armazenador ou liberador de energia (dinâmico)
• Seatle: quilha plástica levemente flexível, armazena energia durante o 
contato do calcanhar.
• Flex foot ou Springlite foot: faixa longa de fibra de carbono dos dedos até a 
região proximal da perna e uma parte posterior q forma o calcanhar. 
Armazena energia no início e metade do apoio e libera no final da fase de 
apoio.
Pé SACH (tornozelo sólido calcanhar macio )
 Pé prescrito com maior frequência
 Quilha de madeira ou metal que termina em um ponto 
correspondente a articulação metacarpofalangiana.
 Quilha coberta com borracha.
 Porção posterior resiliente, absorve o choque e permite 
flexão plantar no início do apoio.
 A junção da quilha e parte de borracha dos dedos permite 
hiperextensão do pé no final do apoio.
 Grande variedade de tamanhos ( bebês, adolescentes, 
adultos).
Pé SAFE: (fixação estacionária e endoesqueleto flexível)
Bloqueio rígido no tornozelo unido a porção posterior da quilha 
com ângulo de 45°, comparável a articulação subtalar
anatômica. Bom para terrenos irregulares.
 Mais pesado e mais caro que SACH.
Pés dinâmicos ou liberadores 
de energia:
 Solado em mola que armazenam energia no início e na 
metade do apoio.
 No final do apoio a mola retorna devolvendo parte da 
energia armazenada.
• Carbon Copy II- armazenador ou liberador de energia 
(dinâmico)
• Seattle: quilha plástica levemente flexível, armazena 
energia durante o contato do calcanhar.
• Flex foot ou Springlite foot: faixa longa de fibra de 
carbono dos dedos até a região proximal da perna e uma 
parte posterior q forma o calcanhar. Armazena energia no 
início e metade do apoio e libera no final da fase de 
apoio.
Springlite
foot Flex foot
Carbon Copy II
Pés articulados
 Fabricados com peças separadas do pé e da porção inferior da perna. 
Essas partes são unidas por um pino ou cabo de metal.
 Amortecedores de borracha: facilitam mobilidade ( na parte posterior 
absorve choque do calcâneo e controla a flexão plantar).
 Amortecedor mais firme ou mais macio dependendo da força aplicada.
 Limitador de dorsiflexão: resiste a dorsiflexão enquanto o usuário 
transfere o peso para a frente do pé.
 Sujeitos a afrouxamento ( rangido audível).
 Eixos:
• Monoaxial: flexão plantar/ dorsiflexão, dobra dos dedos. Não permite 
movimento laterolateral ou oblíquo.
• Multiaxial: move-se em todos os planos, máximo contato do pé com a 
superfície, mesmo c inclinação ou irregular
Pé Biônico
 Primeiro pé eletrônico, composto 
por sensores, servomotor e bateria, 
que possibilita ajuste automático 
dos movimentos do tornozelo 
durante as diferentes atividades do 
dia a dia de um amputado.
 Indicado somente para amputações 
transtibiais.
Baixa atividade
SENATOR
(Freedom)
DINÂMICO
(Otto Bock) 
PROMENADE
(Freedom) 
TRIBUTE
(College-park)
Alta atividade
RENEGADE & RENEGADE LP 
(Freedom) AXTION
(Otto Bock)
ADVANTAGE
(Otto Bock)
ELITE VT 
(Endolite) 
Prática esportiva
CHEETAH
(Ossur)
FLEX SPRINT
(Ossur)
SPRINTER 1E90
(Otto Bock)
SPRINTER 1C2 
(Otto Bock)
MODULAR III
(Ossur)
Perna
 Substitui a perna humana, restaurando comprimento e forma.
 Acima do conjunto tornozelo e pé.
 Tipos:
• Convencional ou exoesquelética• Modulares ou endoesqueléticas
Convencional ou exoesquelética
 Confeccionadas em resina ou com componentes em plástico e madeira.
 Componentes plásticos : confecção de próteses de banho e geriátricas.
Vantagens Desvantagens
Sustentação Não permite atividades sofisticadas
Acabamento estético Menor opção de componentes
Resistência Dificuldade para realinhamentos
Durabilidade Impossibilidade de intercâmbio 
rápido de componente 
Manutenção Não permite mudanças na angulação
da prótese
Modulares ou endoesqueléticas
Vantagens 
• Constituídas por vários módulos 
ajustáveis e intercambiais entre si
• Leves 
• Estética 
• Revestidas de espuma cosmética
• Em constante aperfeiçoamento 
Desvantagens
• Deixam amputação em evidencia
• Maior manutenção 
• Valor mais elevado 
• Menos duráveis 
➢ Oferecem ampla linha de opções para uma protetização eficaz. 
➢ Lançado em 1969, pela OTTO BOCK. 
➢ Componentes em aço, titânio (metal extremamente leve e resistente), 
alumínio e fibra de carbono.
ENCAIXE/SOQUETE
 É o principal componente da prótese. É o elo 
entre o coto e a prótese e tem algumas funções:
• Englobar o volume do coto sem inibir a 
circulação sanguínea; 
• Fixar a prótese ao coto do paciente (sistemas de 
suspensão); 
• Transmitir forças 
• Controlar movimentos. 
• Faz contato com todas as porções do membro 
amputado: máxima distribuição da carga, assistir 
circulação venosa, prover feedback tátil.
Prótese PTB (Patellar Tendon Bearing) 
 Limite ântero-superior da borda do 
soquete (encaixe) encerra no terço médio 
da patela.
 A descarga de peso é feita sobre o 
tendão patelar.
 A suspensão da prótese é feita através de 
uma correia supracondiliana, que envolve 
a perna de forma circular pouco acima do 
joelho.
 A desvantagem deste tipo de suspensão é 
o perigo de estrangulamento da região 
acima do joelho, o que pode inibir a 
circulação sanguínea.
PTS (Prothese Tibiale Supracondylien)
 Limite ântero-superior da borda do soquete (encaixe) 
encerra acima da patela.
 A diferença é o envolvimento total da patela, isto é, o 
bordo ventral superior termina acima da patela, 
exercendo pressão sobre o quadríceps.
 Além da suspensão supracondiliana cria-se mais um 
ponto de fixação do encaixe entre o quadríceps e a 
musculatura de flexão.
 Este sistema de encaixe é indicado para cotos 
extremamente curtos, mas tem desvantagens do 
aspecto cosmético. 
KBM ( Kondylen Bettung Münster)
 Limite ântero-superior da borda do soquete 
(encaixe) encerra abaixo da patela.
 A descarga de peso é feita sobre o tendão 
patelar, como no encaixe tipo PTB.
 A patela encontra-se totalmente livre, e o 
bordo possui duas orelhas que envolvem 
os côndilos medial e lateral. 
 O encaixe exerce pressão acima 
do côndilomedial, e a diminuição da medida 
médio-lateral garante uma boa suspensão da 
prótese, sem a necessidade de uma correia.
 Atualmente é a mais usada por proporcionar 
melhor resultado em todos os aspectos.
Prótese com coxal
 Prótese PTB, PTS ou KBM com extensão até o terço médio ou superior da 
coxa. Para pele sensível.
Prótese ajoelhada
 Prótese com soquete moldado com o ângulo de flexão da deformidade no 
joelho e com coxal.
 Paciente com 79 anos, diabético, cardiopata, hipertenso, amputado por 
vasculopatia em MIE. Protetizado 2 anos após a amputação, adquiriu 
contratura flexora do joelho E em 80 graus, que não melhorou com 
procedimentos de Reabilitação Física. Contra-indicado o procedimento 
cirúrgico para correção da deformidade, motivo pelo qual a opção de 
protetização com “Prótese Ajoelhada”.
ENCAIXE/SOQUETE
 Feitos sob medida
 Molde a partir do molde plástico do membro amputado
 Molde por desenho computadorizado: sensor eletrônico, transmite mapa 
detalhado do membro p programa com variações de forma de soquete
 Regiões de alívio: concavidades sobre áreas de contato com estruturas 
sensíveis. Ex. cabeça da fíbula, tuberosidade, côndilos e margem anterior da 
tíbia.
 Regiões de pressão: convexidades aplicadas sobre áreas que fazem contato 
com tecidos tolerantes a pressão. Ex. ventre do gastrocnêmio, tendão patelar, 
tíbia proximal (pata de ganso) e diáfise da tíbia e fíbula.
Materiais p/ confecção de encaixes
•madeira x resina •resina x poliuretano
Materiais p/ confecção de encaixes
•Encaixe interno flexível c/ estrutura
externa de resina acrílica reforçada 
com fibras de carbono.
Erro na confecção do encaixe
 Resultará em formação de feridas e possíveis agravos
 Formação de “bolsas” de sangue na extremidade do coto
Erro na confecção do encaixe
Suspensão
 Mantém a prótese no lugar durante:
• Fase do balanço
• Apoio sobre membro contralateral
• Subida e descida de escadas
• Saltos
➢ Correia supracondilar
➢ Inserção distal:
• Liner de silicone com pino metálico 
distal.
• Osteointegração: implante de paças
meálicas no osso distal.
• Soquete com sistema a vácuo.
Próteses transfemurais
(acima do joelho)
 Amputação entre epicôndilos femurais e trocanter maior.
 Prótese para desarticulação do joelho: para cotos longos. Difere da 
transfemural: tipo de joelho e soquete.
 Prótese para desarticulação do quadril: amputação proximal ao 
trocanter maior. 
 Componentes:
• Conjunto de pé e tornozelo
• Perna
• Unidade do joelho
• Soquete
• Dispositivo de suspensão.
Unidade do joelho
 Flexão para sentar ou ajoelhar
 Flexão no fim do apoio e durante o balanço
 Características:
• Eixo
• Mecanismo de fricção
• Impulsor
• Estabilizador mecânico
➢ Diversas combinações. Nem sempre há os quatro componentes.
Sistema de eixo
 Liga a peça da coxa a perna
 Joelho monoeixo: dobradiça monoeixo.
 Joelho policêntrico: elo policêntrico. Quatro ou 
mais barras em pivô, maior estabilidade.
Mecanismos de fricção
 Perna da prótese transfemural é um pêndulo que balança em torno do joelho.
 Pêndulo básico: pessoas idosas (caminha lentamente/ curtas distâncias).
 Mecanismos ajustáveis de fricção: modificam a ação pendular do joelho para reduzir a 
assimetria entre os movimentos da perna natural e protética:
• Fricção deslizante: contato de uma estrutura sólida com outra.
• Fricção fluida: varia diretamente com a velocidade da marcha. Previne flexão excessiva e 
extensão abrupta ao caminhar rápido subitamente.
- hidráulica ( joelho hidráulico): com óleo.
- pneumática (joelho pneumático): com ar.
• Controle por microprocessador (joelho computadorizado): sensores eletrônicos detectam 
velocidade e amplitude do movimento da perna 50 ou mais vezes/ segundo. Ajuste quase 
instantâneo da fricção as alterações da marcha
JOELHOS COM MICROPROCESSADORES - GENIUM E C-LEG
O C-Leg é um joelho de última geração com unidade hidráulica totalmente 
controlada por microprocessadores, cujas características se assemelham as de um 
membro natural. Os sinais necessários para a segurança, durante a fase de apoio e o 
controle de fase de balanço, são fornecidos automaticamente por sensores 
eletrônicos e ajustados por um software durante o período de reabilitação.
O joelho biônico Genium dotado de sensores de carga axial, torque, angulação, 
velocidade e inclinação permite um controle totalmente automatizado da prótese, 
aumentando a confiança e liberdade de movimentos, tais como, subir escadas com 
passos alterados e agachar-se com apoio sobre a prótese, entre outros.
Os joelhos C-Leg e Genium permitem também uma marcha natural com segurança 
máxima em terrenos planos e inclinados, regulares e acidentados, descida de 
escadas com passos alternados e também durante mudanças na velocidade da 
marcha.
Impulsor
 Mecanismo para assistir a extensão do joelho durante a parte final da fase de 
balanço.
• Dispositivo externo: tira elástica colocada na frente do eixo do joelho. 
Distende quando o joelho flexiona no início do balanço. Retorna para estender 
o joelho no final do balanço. Traciona o joelho em extensãoquando o usuário 
senta.
• Dispositivo interno: tira elástica ou mola espiral dentro da unidade do joelho. 
Idêntico ao externo/ mantém o joelho flexionado ao sentar.
Estabilizadores
 Maioria das unidades de joelho não possuem dispositivo especial para 
estabilidade. 
 Paciente controla a ação do joelho pelo movimento do quadril, auxiliado pelo 
alinhamento do joelho em ralação aos outros componentes da prótese.
 Indicado para idosos, pacientes debilitados ou pessoas que andam em 
terrenos muito irregulares.
 Trava manual: pino se aloja em um receptáculo, liberado somente qdo o 
usuário manipula uma alavanca para destravar.
 Freio de fricção: oferece fricção muito alta durante o início do apoio, 
impedindo qq tendência do joelho flexionar. Sistema mais elaborado.
L- leg
C leg
Genium
Soquete
 Receptáculo de contato total para distribuir a carga sobre a área máxima, 
reduzindo a pressão.
 Soquete quadrilateral.
 Soquete de contenção isquiática.
 Plástico flexível envolvido por estrutura rígida.
 Enfatizam carga sobre estruturas tolerantes a pressão ( glúteos, lados da 
coxa, extremidade distal do membro amputado.
 Evita pressão excessiva sobre sínfise púbica e períneo.
Soquete quadrilateral
Soquete de contenção isquiática
 Método de contorno do trocanter
aduzido e alinhamento controlado.
 Suas paredes cobrem a tuberosidade 
isquiática e parte do ramo isquiopúbico
para aumentar a estabilidade do 
encaixe.
 Maior conforto, melhor função.
Suspensão
 Sucção: diferença de pressão dentro e fora do soquete. Pressão interna é 
menor que a pressão externa, pressão atmosférica faz que o soquete fique na 
coxa.
• Sucção total: adaptação bem justa, controle máximo da prótese sem 
suspensão auxiliar.
• Sucção parcial: soquete pouco folgado. Necessário suspensão auxiliar. Cinto 
silesiano de tecido, articulação do quadril rígida de plástico ou cinta pélvica.
• Sem sucção: orifício distal sem válvula, não há diferença entre o interior e o 
exterior do soquete. Necessário cinta pélvica.
• Osteointegração.
Prótese para desarticulação do joelho
 Excelente controle da prótese:
• Alavancagem da coxa no máximo.
• Maior parte do peso corporal pode ser 
sustentada na extremidade distal do fêmur.
• Côndilos largos proporcionam estabilidade 
rotacional.
➢ Soquete: plástico, terminam abaixo da 
tuberosidade isquiática.
➢ Não é necessário dispositivo para suspensão.
➢ Unidade de joelho: hidráulico, pneumático ou 
deslizante; monoeixo ou policêntrico.
Prótese para desarticulação do quadril
 Amputação acima do trocanter maior- transfemural muito curta.
 Remoção da cabeça do fêmur do acetábulo- desarticulação.
 Remoção do fêmur e uma porção da pelve- hemipelvectomia.
 Conjunto do quadril, joelho e pé.
 Soquete (cesto)
 Coxa e perna (endoesquelética predomina).
Prótese Canadense
 Indicações:
• Desarticulação de quadril 
• Hemipelvectomia parcial 
• Hemipelvectomia total 
• Hemicorporectomia
• Coto transfemoral muito curto 
Cesto
Articulação do quadril
Tudo correspondente ao fêmur
Rotador do joelho
Articulação do joelho
Tubo correspondente a tíbia
Pé protético
Origem: 1952 no Sunnybrook
Hospital. 
Toronto -Canadá

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