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Aula 5- Introdução a órteses

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Introdução a órteses
Prof. Alain Oliveira
Disciplina prótese e órtese
Órtese- Definição
 Derivada do grego: orthos (correção) 
e titheme (colocação).
 Dispositivo aplicado externamente ao 
segmento corpóreo, utilizado para 
modificar características estruturais ou 
funcionais dos sistemas esquelético e 
neuromuscular.
Materiais
Couro
Ligas metálicas
Termoplásticos
Espumas
Polímeros de viscoelástico
Fibras de carbono
Utilizados e indicados 
em situações distintas
Couro
 Revestimento de estruturas 
metálicas, confecção de 
correias e calçados.
Características: 
• boa resistência
• Porosidade
• Estética
• não toxicidade
• facilidade de manipulação
• durabilidade
• custo pouco elevado
Metais
 Aço: liga metálica formada por ferro e 
carbono. Indicado para órteses de MMII 
para indivíduos com peso acima de 70kg.
 Duralumínio: liga metálica composta por 
alumínio, cobre e magnésio com grande 
resistência mecânica. Desvantagem: baixa 
soldabilidade. Palavra deriva de Duren, 
cidade alemã onde foi descoberto em 
1906.
 Titânio: confecção de hastes e articulações 
do quadril, joelho e tornozelo. Peso 
reduzido, alta resistência, boa aparência. 
Alto custo impossibilita uma maior 
aplicabilidade.
Termoplásticos
 Polímero artificial com alta viscosidade a uma 
dada temperatura, podendo ser conformado e 
moldado, mantendo sua nova estrutura.
 Leves, fácil manipulação e limpeza, resistentes, 
duráveis, disponíveis em várias cores e espessuras.
 Ex.: polipropileno, polietileno, politereftalato de 
etileno, policloreto de vinil.
Termoplásticos de alta temperatura
Moldados sobre moldes de 
positivos em gesso.
 É possível a aplicação de 
transfers coloridos nas 
placas termoplásticas, 
estética mais agradável.
Termoplásticos de baixa temperatura
Geralmente conformados em temperaturas 
de 60-80°C.
 Podem ser moldados diretamente sobre o 
membro do paciente. Confecção mais 
rápida e simples.
 Possuem boa memória: possibilidade de 
serem reaquecidos e moldados inúmeras 
vezes. 
 Possibilitam ajustes durante a confecção e 
mudanças de posições articulares após 
melhora do quadro clínico.
Muito usadas na confecção de órteses de 
MMSS.
Fibras de carbono
 São utilizadas combinadas a 
outras matrizes.
 Leve, durável e resistente. Alto 
custo.
 Utilizadas para reforçar órteses 
termoplásticas que necessitam 
de maior resistência em regiões 
de grande estresse.
Espumas
 Utilizadas como interface de proteção 
entre as órteses e a pele, em áreas 
vulneráveis a lesão, como 
proeminências ósseas.
 Espuma em polietileno: células 
fechadas em sua composição evitam a 
absorção de líquidos como suor, urina e 
exsudatos.
 Poliuretano: material de células abertas, 
muito empregados na confecção de 
calçados, dissipam melhor o calor e 
relação a células fechadas.
Seleção de materiais para confecção 
de órteses
 Tempo de utilização
 Peso dos materiais
 Durabilidade
Condições financeiras do paciente
 Reação alérgica
 Local de moradia
 Tipo de atividade
Tempo de utilização
Órteses temporárias: componentes 
mais simples ou pré-fabricadas.
Ex. processos inflamatórios agudos, pós-
operatórios.
Órteses definitivas: confeccionadas 
sobre medida com materiais mais 
resistentes e leves, perfeitamente 
adaptadas aos pacientes.
Ex. sequelas neurológicas.
Leveza 
 Depende da idade, peso e forças 
utilizadas durante seu uso.
 Hastes e articulações em duralumínio, 
fibra de carbono ou titânio são mais 
leves em relação as confeccionadas 
em aço.
 Órteses mais leves diminuem o gasto 
energético durante a utilização.
 Órteses infantis: utilizam duralumínio 
devido a trocas frequentes 
(crescimento). Tratamento menos 
honeroso.
Durabilidade
Tempo de uso e peso do 
paciente 
Determinam o uso de um 
material mais ou menos 
resistente.
Condições Financeiras
Pode-se utilizar materiais 
menos nobres desde que não 
comprometam a 
funcionalidade da órtese
Reações alérgicas
Materiais utilizados nas 
forrações aumentam a 
sudorese podendo acarretar 
irritações cutâneas e alergias.
Objetivos
 Repouso: segmento livre da ação de forças que levam a 
movimentos articulares indesejados. Ex. Tipóia
 Imoblização: evitam qualquer movimento do segmento 
envolvido. Ex. estabilização de fraturas.
 Proteção: evitam traumas repetitivos e lesões em regiões com 
alteração sensitiva ou limitar movimentos indesejados. Ex. 
joelheiras articuladas para controle de amplitude de 
movimento.
 Propriocepção: permitem a realização de atividades com 
menor risco de lesões e recidivas. Ex. tornozeleiras e corretores 
posturais.
Correção: utilizadas em situações onde é possível reverter um 
encurtamento, retração ou desvio articular não estruturado. Ex. 
encurtamento do tendão calcâneo, escolioses.
Terminologia
Iniciais em inglês das 
articulações ou segmentos 
corpóreos envolvidos pelas 
órteses no sentido crânio caudal 
+
“O” 
correspondente a 
orthosis
H: hip: quadril
K: knee: joelho
A:ankle: tornozelo
F: foot:pé
W: wrist: punho
H: hand: mão
E: elbow: cotovelo
T:thoracic : torácico
L: lumbar: lombar
S: sacral
AFO: ankle-foot orthosis
KAFO: knee-ankle-foot orthosis
KO: knee orthosis
HO: hip orthosis
HKAFO: hip-knee-ankle-foot orthosis
WHO: wrist-hand orthosis
EWHO: elbow-wrist-hand orthosis
TLSO: thoracic-lumbar-sacral orthosis
Terminologia
AFO: ankle-foot orthosis
KAFO: knee-ankle-foot orthosis
KO: knee orthosis
HO: hip orthosis
HKAFO: hip-knee-ankle-foot orthosis
Órtese bilateral longa com cinto 
pélvico e suporte tóraco lombar
 TLSHKAFO
Mais de 5 letras, fraciona-se o nome: TLS+ HKAFO
 Deve-se acrescentar a nomenclatura termos próprios, 
funções específicas, características das órteses e/ou 
tipos de componentes utilizados.
 Ex. AFO de reação ao solo; KAFO com trava em anel; 
WHO dinâmica extensora; TLSO tipo Boston.
Prescrição
 Definir segmentos anatômicos que deverão ser 
envolvidos.
 Descrever controles biomecânicos desejados.
 Especificar o tipo de material a ser utilizado.
 Para isso deve-se, durante a avaliação:
• Considerar o déficit funcional
• Integridade neuromuscular
• Força muscular
• Presença de contratura articular
• Prognóstico da doença
 Paciente portador de poliomielite que realiza marcha 
sem dispositivo de auxílio, apresenta boa função da 
musculatura do quadril e do joelho, caminha realizando 
flexão acentuada das articulações de quadril e joelho 
nas fases de balanço e contato inicial no solo com 
antepé. Esse tipo de deambulação leva a uma grande 
instabilidade e aumento do gasto energético.
AFO dinâmica em 
termoplástico com 
limitação para flexão 
plantar e liberação para 
dorsoflexão
Órtese Dinâmica em Carbono Walk
On®:Especialmente projetada para ser 
usada por pacientes ativos com fraca 
dorsiflexão ou paralisia. Ela apóia o 
levantamento do pé e limita a flexão 
plantar de forma passiva e flexível. O 
pé é dinamicamente reposicionado 
para um impacto seguro do calcanhar. 
A órtese é feita de carbono, é portanto, 
muito estável com alto retorno de 
energia.
Apoio Anti-Equino com Suporte de Latex
Órtese anti equino 1
Órtese anti equino 2
Classificação das órteses
Quanto a 
funcionalidade 
Quanto ao sistema 
de confecção:
• Estáticas
• Dinâmicas
• Pré-fabricadas
• Pré-fabricadas ajustáveis
• Confeccionadas sob medida
Quanto a funcionalidade
 Estáticas e passivas: repouso, suporte, 
imobilização, correção, proteção, 
estabilização do segmento corpóreo 
envolvido.
 Dinâmicas:
• permitem movimento articular. 
• auxiliam, limitam ou direcionam movimentos. 
• A ADM poderá ser livre ou limitada. 
• Materiais flexíveis que permitem movimentos 
por sua deformação. 
• Órteses com articulações verdadeiras ou 
mecanismos de energia externa (molas ou 
elásticos).
Quanto a confecção
 Pré-fabricadas: 
• Disponíveisno mercado prontas para 
aplicação direta
• Geralmente em materiais flexíveis como 
espumas, tecidos, eláticos, gel polímero, 
podendo adaptar-se as necessidades do 
paciente.
• Desempenham funções de imobilização, 
repouso e limitação de movimento.
• Ex. cervicais, faixas lombares, calcanheiras
anti-impacto.
 Pré-fabricadas ajustáveis: 
• Permite ajustes para melhor 
adaptação e função.
• Os ajustes são feitos por meio de 
tirantes em velcro (tipóias) ou 
reposicionamento de parafusos.
• Substituíram algumas que antes 
eram confeccionadas sob 
medida.
Quanto a confecção
Confeccionadas sob medida
 Indicações específicas de uma prescrição, 
proporcionando adaptação adequada.
 Permite ajustes como alinhamento e ADM durante a 
evolução do paciente.
Custo mais elevado/período maior de entrega.
 Técnica de fabricação específica para cada tipo 
de material:
• Órteses metálicas: a partir de medidas do usuário.
• Gesso sintético ou termoplástico de baixa 
temperatura: diretamente no corpo.
• Termoplástico de alta temperatura: molde em 
gesso. 
•Molde negativo: gesso 
diretamente sobre 
segmento corpóreo. 
•Molde positivo: 
preenchimento do molde 
negativo com gesso,
Confeccionadas sob medida
Computer aided design-computer aided manufacture
(CAD-CAM): ferramenta para produção de molde 
positivo através do escaneamento a laser ou 
infravermelho do segmento corpóreo que é enviado para 
um software para ajustes individuais.

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