Buscar

Administração de Medicamentos II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM III – MARIANA TORRES GOMES (22/02/2021)
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Definição: que se efetua por uma via que não é a digestiva ou entérica.
Tipos:
· Intradérmica (ID)
· Subcutânea (SC)
· Intramuscular (IM)
· Endovenosa (EV)
Essas são as siglas mais comuns para cada tipo de aplicação. A inicial I quer dizer intra.
ESCOLHENDO O MATERIAL
Calibre da agulha X Via de aplicação/Volume do medicamento/ Massa corpórea 
Segue tipos de agulha e seringas mais utilizadas:
SERINGAS MAIS UTILIZADAS:
As vacinas são aplicadas com essa seringa menor e mais fina.
As pontas da seringa pode ser LUER-SLIP (que encaixa a agulha nela) ou LUER-LOCK (que tem que rosquear para colocar a agulha e também tirar)
AGULHAS MAIS UTILIZADAS: 
MEDIDAS DAS AGULHAS
Podemos dizer que existem outras vias de administração de medicamentos, sendo elas:
Intrapleural: Administrar por injeção ou tubo torácico diretamente no espaço pleural. Isso acontece quando deve aplicar alguns medicamentos como os medicamentos quimioterápicos.
Intra-arterial: Diretamente na artéria. Nesse caso cabe ao enfermeiro a monitorização da administração. Muito utilizado nas coletas de sangue.
Intracardíoco: No tecido cardíaco.
Intra-articular: Nas articulações. Essa aplicação é feita muito na área da ortopedia.
ESSAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NECESSITAM DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL 
VIA PARENTERAL 
É uma via de aplicação cara. 
Pode ser divida em diversas vias de administração, considerando como as mais importantes.
· Intradérmica;
· Subcutânea;
· Intramuscular;
· Endovenosa (aplicada na urgência, os enfermeiros que aplicam).
Vantagens: 
A disponibilidade é mais rápida e mais previsível no tratamento de emergências.
Desvantagens:
Dificuldade frente a necessidade de automedicação;
Administração intravascular acidental; 
Pode apresentar dor;
Como citado acima, tem maior custo. 
INTRADÉRMICA
· Via restrita;
· Usadas em reações de hipersensibilidade; 
· Aplicação na face anterior do antebraço;
· Ter fácil acesso à leitura;
· Aplicação no antebraço por conta de poucos pelos, mas se tiver realizar a higienização.
· Possui pouca vascularização nesse local de aplicação; 
· ÂNGULO DE APLICAÇÃO: 10 graus rente a pele e geralmente só é introduz o bisel. 
· Usada em: provas alérgicas, teste de tuberculose, aplicação de vacinas: BCG.
· Pode se usar a agulha menor: 13/3,8 ou 13/4,5
· A seringa deve ser a mais fina.
Cuidados na aplicação:
1. A pele deverá estar limpa;
2. Se fizer antissepsia retirar o excesso de antisséptico ou esperar secar;
3. Avaliar bem o local da técnica;
4. Realizar a “leitura” no prazo certo;
5. Apesar de ser uma técnica simples se for teste tuberculínico o profissional deverá ter treinamento;
6. Não aspirar o êmbolo nessa técnica;
7. O bisel da agulha deverá estar voltado para cima. 
SUBCUTÂNEA
· O local de aplicação deve ser revesado, quando utilizado por período indeterminado;
· O volume não deve ultrapassar 3 ml. GERALMENTE POUCO VOLUME;
· O uso de gelo no local ajuda evitar complicações;
· A medicação é introduzida na tela subcutânea/ hipoderme.
· Absorção lenta;
· Usada para administrações: vacinas (rábica e sarampo), anticoagulante (heparina) e hipoglicemiantes (insulina).
· ÂNGULO DE APLICAÇÃO: 45 graus se agulha de tamanho +- 27/8 e 90 graus se agulha dor 13/4,5
Complicações:
1. Infecções inespecíficas ou abscessos;
2. Lesão de nervos;
3. Úlceras ou necrose de tecidos;
APIRAR ANTES DE INTRODUZIR O MEDICAMENTO, PORÉM DE FORMA SUAVE.
INTRAMUSCULAR (IM)
· Via muito utilizada, devido a rápida absorção;
· O local de aplicação dessa via deve: ser bem desenvolvido, ter fácil acesso, não possuir grande calibre e nem nervosos;
· Volumes que devem ser injetado: região deltóide (de 2 a 3 ml), região glútea (de 4 a 5 ml) e vasto lateral da coxa (de 3 a 4 ml). 
Cuidados na aplicação: 
1. Apresentar-se ao paciente e se possível explicar o que irá acontecer;
2. Higienizar as mãos;
3. Separar o material adequadamente;
4. Preparar a medicação conferindo-a 3 vezes antes de preparar e de administrar;
5. Escolher o local da administração, se possível deixe o paciente ajudar na escolha;
6. Realizar a antissepsia do local;
7. Segurar o musculo por cima ou por baixo; 
8. O bisel da agulha deverá estar para cima ou para lado.
9. Ângulo de 90 graus, insira a agulha com segurança.
10. Aspire, para certificar-se que não está em nenhum vaso.
11. Injete lentamente a medicação.
12. Após a administração, colocar o algodão no local da punção;
13. A massagem do local tem que ser avaliada, existem medicamentos que não podem ser massageados;
14. Recolha o material, e despreze a agulha sem reencapa-la no local adequado;
15. Higienize novamente as mãos;
16. Se necessário realize o registro ou cheque no prontuário;
17. Observe possíveis reações ao medicamento.
TODO CONTATO COM FLUIDO CORPOREO TEM QUE SER REALIZADO COM USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO. AS VEZES OUTROS EQUIPAMENTOS SÃO NECESSÁRIOS COMO EXEMPLO: LUVAS ESTEREIS, OCULOS DE PROTEÇÃO, CAPOTES ...
ENDOVENOSA 
As indicações são:
· Necessidade de ação imediata do medicamento;
· Necessidade de injetar grandes volumes;
· Administração de medicamentos com seringas ou de formas mais “rápida”;
· Coleta de material para análise;
VIAS MUITO UTILIZADAS, DEVIDO A RÁPIDA ABSORÇÃO
· Local de a aplicação: veias do braço, na fossa ante cubital estão as veias mais indicadas. Geralmente para coleta.
· Posicionar o paciente sentado/deitado, com o braço apoiado em suporte. 
Devemos evitar:
1. Pés de adultos;
2. Dobra dos braços, punho e dorso da mão;
3. Locais com infecção;
4. Hiperemiado;
5. Locais com queimaduras;
6. Cicatrizes ou sinais;
7. Pele não integra.
Jelco: Dispositivo intra venoso agulhado.
Scalp: Dispositivo intra venoso não agulhado.
EQUIPO DE SORO
· Artigo descartável, indicado para uso profissional médico-hospitalar, como acessório encaixado no scalp, jelco ou agulha que está no paciente.
· Com a finalidade de aplicar soluções parenterais e soro, possibilita a locomoção e os movimentos sem precisar interromper a aplicação do soro no paciente.
· Muito utilizado no ambiente hospitalar e de atendimento como upas, emergências, e postos de saúde.
· Embalagem unitária, esterilização em óxido de etileno.
· Seu uso é totalmente estéril, e deve ser manuseado sob técnica asséptica.
TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA
1. Posicione o paciente e identifique-se para ele;
2. Escolher e observar local da aplicação;
3. Apalpar o local, estudando o trajeto da veia;
4. Posicionar o garrote a 4 cm (aproximadamente 3 dedos) acima do local desejado;
5. Realizar antissepsia do local escolhido;
6. Faça um movimento, esticando a pele, introduzindo o dispositivo a ser utilizado a 30 graus e logo após, introduzindo-o em um ângulo de 15 graus. Bisel da agulha SEMPRE para cima;
7. Verifique se alcançou o lúmen da veia;
8. Caso tenha atingido, introduza a medicação, ou deixe salinizada.
Ter muita atenção se for instalar infusão venosa pois para isso é necessário ter: esparadrapo para ficar a infusão, suporte de soro, e todo equipamento que compõe a infusão. Ao final usar um esparadrapo contendo as seguintes informações: nome do paciente, número do leito, data, hora, número do jelco ou scalp e quem realizou o procedimento. Antes de preparar o medicamento certificar-se do objetivo da medicação, isso faz toda diferença. 
Podemos puncionar uma veia para:
· Coleta de sangue;
· Infusão embolo de um medicamento (utilizando a seringa de 20 ml ou soro com pequenas quantidades);
· Instalação de grande quantidade.
ATENÇÃO: Na primeira opção o garrote deverá ser mantido. 
ACIDENTES COM PERFURO CORTANTES
Causas:
· Recolocar a tampa na agulha;
· Descarte incorreto dos materiais;
· Desobediência às normas de biossegurança;
· Não uso dos EPI’s.
Principais riscos:
· HIV;
· Hepatite B;
· Hepatite C entre outras.
Administração de Medicação e o Processo de Enfermagem
1. Histórico:
Antes da administração, o enfermeiro revê junto com o paciente toda a sua história de saúde, mostrando: alergia medicamentosa,uso de outros medicamentos, presença de úlcera gástrica, doenças crônicas, condição atual do paciente, nível de instrução entre outros. 
Possíveis complicações da punção venosa: 
INFLITRAÇÃO (DESLOCAMENTO DE CATETER)
Sintomas: edema, desconforto no local e acentuada redução do fluxo de infusão.
Tratamento: interromper a infusão, elevar o membro, aplicar calor local.
Como evitar: escolher corretamente tipo e calibre do cateter para o procedimento.
FLEBITE (IRRITAÇÃO QUÍMICA OU MECÂNICA)
Sintomas: edema, calor, dor, sensibilidade e rubor no local de inserção ou no trajeto da veia.
Confirmando a flebite: visualmente e avaliando as queixas do paciente.
Tratamento: interromper a infusão, aplicar calor úmido local.
Como evitar: usar técnicas asséptica no momento da punção e manipulação do material. 
HEMATOMAS (EXTRAVASAMENTO DE SANGUE)
Sintomas: equimose e edema imediato no local.
Confirmando o hematoma: visualmente e avaliando as queixas do paciente.
Tratamento: interromper a infusão, aplicar bolsa de gelo local nas primeiras 24 horas e depois calor local.
Como evitar: inserção da agulha no momento da punção. Cuidados especiais com pacientes portadores de distúrbios de coagulação ou em uso de anticoagulantes. 
OBSTRUÇÃO DO FLUXO (DOBRAMENTO OU COÁGULOS)
Sintomas: fim da solução em uso e retorno sanguíneo para o interior do equipo.
Confirmando a obstrução: visualmente.
Tratamento: interromper a infusão e não desobstruir forçando a infusão com uma seringa.
Como evitar: nunca deixar o frasco da solução se esvazie por completo, irrigar o cateter após a administração de medicações IV ou EV, manter fluxo adequado de infusão.
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM III 
–
 
M
ARIANA 
TORRES GOMES (
22/02/202
1)
 
 
 
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
 
Definição: que se efetua por u
ma via que não é a digestiva ou 
entérica.
 
Tipos:
 
·
 
Intradérmica (ID)
 
·
 
Subcutânea (SC)
 
·
 
Intramuscular (IM)
 
·
 
Endovenosa (EV)
 
Essas são as siglas mais comuns para cada tipo de aplicação. A 
inicial I quer dizer intra.
 
 
ESCOLHENDO O MATERIAL
 
Calibre da agulha 
X
 
Via de aplicação/Volume do medicamento/ 
Massa corpórea 
 
Segue tipos de agulha e seringas mais utilizadas:
 
SERINGAS MAIS UT
ILIZADAS:
 
As vacinas são aplicadas com essa seringa menor e mais fina.
 
As pontas da seringa pode ser LUER
-
SLIP (que encaixa a agulha 
nela) ou LUER
-
LOCK (que tem que rosquear para colocar a agulha e 
também tirar)
 
 
AGULHAS MAIS UTILIZADAS: 
 
 
 
MEDIDAS DAS AGULHAS
 
 
 
Podemos dizer que existem outras vias de administração de 
medicamentos, sendo elas:
 
Intrapleural: Administrar por injeção ou tubo torácico diretamente 
no espaço pleural. Isso acontece quando deve aplicar alguns 
medicamentos como os m
edicamentos quimioterápicos.
 
Intra
-
arterial: Diretamente na artéria. Nesse caso cabe ao 
enfermeiro a monitorização da administração. Muito utilizado nas 
coletas de sangue.
 
Intracardíoco: No tecido cardíaco.
 
Intra
-
articular: Nas articulações. Essa aplicação
 
é feita muito na 
área da ortopedia.
 
ESSAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NECESSITAM 
DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS I
I
 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM III – MARIANA TORRES GOMES (22/02/2021) 
 
 
 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
Definição: que se efetua por uma via que não é a digestiva ou 
entérica. 
Tipos: 
 Intradérmica (ID) 
 Subcutânea (SC) 
 Intramuscular (IM) 
 Endovenosa (EV) 
Essas são as siglas mais comuns para cada tipo de aplicação. A 
inicial I quer dizer intra. 
 
ESCOLHENDO O MATERIAL 
Calibre da agulha X Via de aplicação/Volume do medicamento/ 
Massa corpórea 
Segue tipos de agulha e seringas mais utilizadas: 
SERINGAS MAIS UTILIZADAS: 
As vacinas são aplicadas com essa seringa menor e mais fina. 
As pontas da seringa pode ser LUER-SLIP (que encaixa a agulha 
nela) ou LUER-LOCK (que tem que rosquear para colocar a agulha e 
também tirar) 
 
AGULHAS MAIS UTILIZADAS: 
 
 
MEDIDAS DAS AGULHAS 
 
 
Podemos dizer que existem outras vias de administração de 
medicamentos, sendo elas: 
Intrapleural: Administrar por injeção ou tubo torácico diretamente 
no espaço pleural. Isso acontece quando deve aplicar alguns 
medicamentos como os medicamentos quimioterápicos. 
Intra-arterial: Diretamente na artéria. Nesse caso cabe ao 
enfermeiro a monitorização da administração. Muito utilizado nas 
coletas de sangue. 
Intracardíoco: No tecido cardíaco. 
Intra-articular: Nas articulações. Essa aplicação é feita muito na 
área da ortopedia. 
ESSAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NECESSITAM 
DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II

Continue navegando

Outros materiais