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RESUMÃO-Esperanca-FINAL-2021-Gratuito

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Prévia do material em texto

1 
ATUALIZADO EM 11.02.21 
Versão Gratuita
2 
SUMÁRIO 
ATENÇÃO ....................................................................................................................... 3 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................ 4 
CTB ........................................................................................................................................... 4 
DOS CRIMES DE TRÂNSITO .................................................................................................. 4 
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO ............................................................................. 11 
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS) .......................................................................... 11 
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................ 17 
NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................... 17 
ATO ADMINISTRATIVO ......................................................................................................... 18 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..................................................................... 20 
DIREITO PENAL ........................................................................................................... 21 
PRINCÍPIOS BÁSICOS .......................................................................................................... 21 
ÉTICA E CIDADANIA ................................................................................................... 24 
ÉTICA X MORAL .................................................................................................................... 24 
POLÍTICA DE GOVERNANÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL (DECRETO Nº 
9.203/2017) – PRINCIPAIS ASPECTOS ................................................................................ 24 
 
 
3 
ATENÇÃO 
1. O Resumão 2021 é um material desenvolvido para elevar sua nota em até 30 pontos 
líquidos na prova da PRF, focando em um texto objetivo e enxuto, que deve ser 
memorizado pelo candidato. Na última prova da PRF, acertamos dezenas de 
questões da prova como Resumão. 
2. Nesta edição gratuita, colocamos alguns tópicos mais relevantes de 4 disciplinas. O 
objetivo não é abordar tudo, mas sim o que for relevante para a prova. 
3. O material foi elaborado focando, principalmente, na pertinência temática do cargo 
da PRF e naquilo que tem maior chance de ser cobrado em prova. 
4. Trata-se de um material que tem por objetivo fazer com que você estude 
rapidamente os tópicos com maior probabilidade para a prova da PRF, sobretudo 
quando restam poucos dias para a prova. 
5. Leia, releia e faça anotações. Preocupe-se em memorizar os conceitos, mesmo que 
não façam sentido para você. 
 
Esta é a versão GRATUITA. Nela você terá acesso a alguns tópicos de Trânsito, de 
Administrativo, Penal e de Ética. Estudando tais tópicos, você certamente irá 
conseguir aumentar sua pontuação na prova da PRF. 
Tenha acesso a VERSÃO COMPLETA: 
• LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO (INCLUINDO RESOLUÇÕES) 
• DIREITO ADMINISTRATIVO 
• DIREITO CONSTITUCIONAL 
• DIREITO PENAL 
• DIREITO PROCESSUAL PENAL 
• LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
• DIREITOS HUMANOS 
• LÍNGUA PORTUGUESA 
• INFORMÁTICA 
• ÉTICA E CIDADANIA 
• GEOPOLÍTICA 
• LÍNGUA ESTRANGEIRA (Inglês e Espanhol) 
 
ACESSE: 
https://quebrandoasbancas.com/esperancafinal 
 
 
 
4 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
Antes de adentramos no estudo, é preciso que você entenda uma coisa: o CTB prevê 
crimes, cujas penas são aplicadas pelo judiciário, e prevê também infrações de trânsito, 
aplicadas pelas autoridades de trânsito. Tanto os crimes quanto as infrações podem 
sujeitar o indivíduo à suspensão do direito de dirigir. Do mesmo modo, tanto os crimes 
quanto as infrações poderão sujeitar o indivíduo à multa. A esfera criminal e a esfera 
administrativa são distintas e independentes, o que não impede que um fato possa 
caracterizar, ao mesmo tempo, um crime de trânsito e uma infração de trânsito (a exemplo 
da alcoolemia). 
 
Necessário saber que a banca, para confundir você, poderá trocar “detenção” por 
“reclusão”, e vice versa. A reclusão é mais grave (lembre-se do som de hard – “rardi”, para 
memorizar que reclusão é mais pesado). Detenção é mais leve. 
 
Outro ponto importante de você saber: os crimes de menor potencial ofensivo, que incluem 
os previstos no CTB com pena de até 02 anos, poderão ser submetidos ao Juizado Especial 
Criminal, com algumas benesses para o réu. Em tais casos, não há inquérito policial, mas 
Termo de Constatação de Ocorrência Criminal, que é confeccionado pelo próprio PRF, sem 
a necessidade de conduzir a pessoa presa em flagrante para a Polícia Judiciária. Por essa 
razão, é interessante que você fique atento aos crimes que se enquadram como de menor 
potencial ofensivo. 
 
 
A PRF consolidou a legislação de trânsito por meio do seguinte link: 
https://www.gov.br/prf/pt-br/acesso-a-informacao/servidores-1/concursos-e-
selecoes/concurso-2021/legislacao-de-transito 
 
OBSERVAÇÃO FINAL: OS PONTOS QUE FORAM MODIFICADOS PELA LEI 14.071/20 
ESTÃO COM FUNDO AZUL. 
 
 
CTB 
DOS CRIMES DE TRÂNSITO 
Disposições Gerais 
§ Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste 
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo 
Penal, se o CTB não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de 
setembro de 1995 (lei dos Juizados Especiais Criminais – para crimes de menor 
potencial ofensivo), no que couber. 
 
 
 
 
5 
§ Quando o agente cometer crime de lesão corporal culposa e estiver nas situações 
abaixo, não se aplica a composição civil dos danos e não se aplica a propositura da 
aplicação imediata da pena restritiva de direitos (da Lei 9.099/05). Nos casos abaixo, 
também independe de representação da vítima (são crimes de ação penal pública 
incondicionada). 
ü sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que 
determine dependência; 
ü participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição 
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de 
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; 
ü transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 
km/h (cinquenta quilômetros por hora). 
 
§ Nos casos acima, não cabe TCO (termo circunstanciado de ocorrência 
criminal), devendo ser instaurado inquérito policial! Memorize a lista acima. 
(CESPE/2019/PRF) Ao final de uma festa, Godofredo e Antônio realizaram uma disputa 
automobilística com seus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem 
que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, houve colisão dos veículos, o 
que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um transeunte. Considerando 
a situação hipotética apresentada e o disposto no Código de Trânsito Brasileiro, julgue 
o item a seguir. 
Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de inquérito 
policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a realização dos 
exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os 
atos necessários junto às autoridades policial e judiciária. 
Gabarito: Errado. 
§ A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras 
penalidades. 
§ A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco 
anos. 
§ A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de 
condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional. 
§ Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidadepara a 
garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a 
requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade 
policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação 
para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. 
 
 
6 
§ Se o réu for reincidente na prática de crime previsto no CTB, o juiz aplicará a 
penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, 
sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis. 
§ Multa reparatória: consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da 
vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no CP, sempre que 
houver prejuízo material resultante do crime. A multa reparatória não poderá ser 
superior ao valor do prejuízo demonstrado no processo. 
§ Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será descontado. 
§ 
Circunstâncias agravantes das penalidades dos crimes (sempre agravam) 
§ Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave 
dano patrimonial a terceiros; 
§ Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; 
§ Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
§ Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do 
veículo; 
§ Ter o condutor do veículo cometido infração quando sua profissão ou atividade 
exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga; 
§ Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características 
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de 
velocidade prescritos nas especificações do fabricante; 
§ Sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres. 
(CESPE/2019/PRF) Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou 
um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua carteira 
de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um transeunte, ao atingi-lo. 
Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão agravadas, 
devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade e às 
circunstâncias e consequências do crime. 
Gabarito: Certo. 
§ Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, 
não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e 
integral socorro àquela. 
 
Dos Crimes em Espécie 
 
Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: 
§ Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 
 
7 
§ A pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente: 
ü não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
ü praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
ü deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à 
vítima do acidente; 
ü no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de 
transporte de passageiros. 
 
 
§ Se, ao praticar o homicídio culposo, o agente conduz veículo automotor sob a 
influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine 
dependência: 
ü Penas – reclusão (reclusão é mais grave que detenção), de cinco a oito anos, 
e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor. 
 
Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: 
§ Detenção, de seis meses a dois anos (cabe TCO – crime de menor potencial 
ofensivo) e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor. 
§ Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se o agente: 
ü não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
ü praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
ü deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à 
vítima do acidente; 
ü no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de 
transporte de passageiros. 
§ A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos (não cabe TCO), 
sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo 
com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de 
outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar 
lesão corporal de natureza grave ou gravíssima. 
 
Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro 
à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar 
auxílio da autoridade pública: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano (cabe TCO), ou multa, se o fato não 
constituir elemento de crime mais grave. 
 
 
8 
§ Se ele praticar lesão corporal ou homicídio culposo e não prestar socorro, não será 
enquadrado neste delito, pois há tratamento específico, como vimos acima (em que 
a pena é aumentada de 1/3 à metade). 
§ Ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima 
com morte instantânea ou com ferimentos leves, ele responderá criminalmente. 
§ Atenção: se houver um acidente e uma pessoa não envolvida deixar de prestar 
socorro, aplica-se a omissão do Código Penal: 
Omissão de socorro 
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, 
à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo 
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da 
autoridade pública: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão 
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. 
 
 
Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à 
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano (cabe TCO), ou multa. 
§ Afastar-se para receber atendimento médico ou por temor de ser agredido pela 
vítima não configura o crime em questão. É necessário que esteja presente a 
intenção de fugir da responsabilidade. 
 
Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da 
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: 
§ Penas - detenção, de seis meses a três anos (não cabe TCO), multa e suspensão 
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
§ Quando o crime estará configurado: 
ü concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue 
ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou 
§ Obs.: essa é a previsão do CTB, que não considera a margem de erro 
do aparelho. Na parte das resoluções retornaremos a esse tema. 
ü sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da 
capacidade psicomotora. 
§ A verificação poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame 
clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito 
admitidos, observado o direito à contraprova. 
§ É crime de perigo abstrato (não precisa demonstrar perigo de dano). 
 
 
9 
Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa (cabe TCO), com nova 
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição. 
§ Entende-se que o crime só se caracteriza com suspensão judicial do direito de dirigir 
ou proibição. 
§ Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo 
estabelecido no CTB, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. 
 
Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou 
competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstraçãode perícia em 
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, 
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada: 
§ Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos (não cabe TCO), multa e 
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor. 
§ Se da prática do crime em questão resultar lesão corporal de natureza grave, e as 
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o 
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão (mais grave), de 3 
(três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas. 
§ Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias 
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de 
produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, 
sem prejuízo das outras penas previstas. 
 
Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou 
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa. 
§ Atenção: para o crime se configurar, não basta não ser habilitado, deve gerar perigo 
de dano. Isso deverá ser comprovado (exemplo: causou um acidente). 
 
Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não 
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, 
a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja 
em condições de conduzi-lo com segurança: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa. 
 
 
10 
§ Para o crime acontecer, independe de perigo de dano. O mero “permitir”, “confiar” 
ou “entregar” já caracteriza o crime, pois se trata de crime de perigo abstrato. 
§ Frise-se: é desnecessária a ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto. 
 
Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de 
escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, 
logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de 
pessoas, gerando perigo de dano: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa. 
§ Aqui, exige-se perigo de dano. 
 
Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na 
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou 
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro 
o agente policial, o perito, ou juiz: 
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa. 
§ O indivíduo responde criminalmente, ainda que não iniciados, quando da inovação, 
o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo. Exemplo: indivíduo causa 
um acidente, lesionando levemente uma pessoa, e paga um terceiro para assumir a 
culpa. Trata-se de tópico com bastante pertinência para a PRF. 
§ Necessária estar presente a finalidade: induzir a erro o agente policial, perito ou juiz. 
Não havendo essa finalidade, o crime não se caracteriza. 
 
Para os crimes acima previstos, nas situações em que o juiz aplicar a substituição 
de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de 
prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das 
seguintes atividades: 
§ I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e 
em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de 
trânsito; 
§ II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que 
recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados; 
§ III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de 
acidentados de trânsito; 
§ IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas 
de acidentes de trânsito. 
 
 
 
11 
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
Disposições Gerais: 
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das 
atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e 
licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, 
educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, 
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. 
 
Nomenclaturas: 
§ DNIT: órgão executivo rodoviário da União. 
§ DENATRAN: órgão máximo executivo de trânsito da União. 
§ DETRAN: órgãos estaduais executivos de trânsito. 
 
Composição do SNT: 
§ o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão 
máximo normativo e consultivo; 
§ os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito 
Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores; 
§ os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
§ os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
§ a Polícia Rodoviária Federal; 
§ as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e 
§ as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI. 
 
O Presidente da República designará o ministério (Ministério da Infraestrutura) ou órgão 
da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, 
ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de 
trânsito da União (DENATRAN). 
 
 
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS) 
 
Alerta: não é comum o CEBRASPE cobrar detalhes como a gravidade da infração. 
Contudo, é interessante que você fique atento às situações que envolvem medidas 
administrativa e às penalidades, como suspensão. 
 
 
12 
 
 
Infração: dirigir veículo sem estar habilitado 
§ É gravíssimo e punido com multa. 
§ Medida administrativa: retenção do veículo até a apresentação de condutor 
habilitado. 
§ Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o 
veículo sofre as mesmas consequências. 
Infração: dirigir veículo com CNH/permissão/autorização cassada ou com 
suspensão do direito de dirigir 
§ É gravíssimo e punido com multa. 
§ Medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação e retenção do 
veículo até a apresentação de condutor habilitado. 
§ Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o 
veículo sofre as mesmas consequências. 
 
Infração: dirigir veículo de categoria diferente para o qual está habilitado 
§ É gravíssimo e punida com multa. 
§ Medida administrativa: retenção do veículo até a apresentação de condutor 
habilitado. 
§ Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o 
veículo sofre as mesmas consequências. 
 
Infração: CNH vencida há maios de 30 dias 
§ É gravíssimo e punido com multa. 
§ Medida administrativa: recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção 
do veículo até a apresentação de condutor habilitado. 
§ Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o 
veículo sofre as mesmas consequências. 
 
 
Infração: sem usar lentes, aparelho de audição, prótese ou adaptação no veículo 
necessária 
§ É gravíssimo e punido com multa. 
 
 
13 
§ Medida administrativa: retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou 
apresentação de condutor habilitado. 
§ Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o 
veículo sofre as mesmas consequências. 
 
Infração: dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância 
psicoativa que determine dependência 
§ É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir por 12 meses. 
§ Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do 
veículo. 
§ Não se apresentando condutor habilitado no local da infração,o veículo será 
removido a depósito. 
§ Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período 
de até 12 (doze) meses. 
 
Infração: recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro 
procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância 
psicoativa 
§ É gravíssimo e munido com multa + suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) 
meses. 
§ Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do 
veículo. 
§ Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será 
removido a depósito. 
§ Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período 
de até 12 (doze) meses. 
 
Infração: Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, 
D ou E sem realizar o exame toxicológico, após 30 (trinta) dias do vencimento do 
prazo estabelecido 
§ É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir por 3 meses. A 
retirada da suspensão depende de um teste com resultado negativo incluído no 
Renach. 
§ Incorre na mesma penalidade o condutor que exerce atividade remunerada ao 
veículo e não comprova a realização de exame toxicológico por ocasião da 
renovação do documento de habilitação nas categorias C, D ou E. 
 
 
 
14 
Infração: confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo 
habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-
lo com segurança 
§ É gravíssimo e punido com multa. 
 
Infração: deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança 
§ É grave e punido com multa. 
§ Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator. 
 
Infração: transportar crianças em veículo automotor sem observância das 
normas de segurança especiais estabelecidas neste Código (exemplo – bebê 
transportado no colo da mãe) 
§ É gravíssimo e punido com multa. 
§ Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. 
 
Infração: dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, 
ou os demais veículos 
§ É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir. 
§ Medida administrativa: retenção do veículo e recolhimento do documento de 
habilitação. 
 
Infração: disputar corrida 
§ É infração gravíssima punida com multa + suspensão do direito de dirigir. 
§ Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do 
veículo. 
§ No texto do CTB, consta como medida a “apreensão”. Contudo, desde 2016 ela não 
existe mais. 
§ Aplica-se em dobro a multa prevista no caso de reincidência no período de 12 (doze) 
meses da infração anterior. 
 
Infração: promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e 
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como 
condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a 
via 
 
 
15 
§ É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir. 
§ Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir. 
§ Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do 
veículo. 
§ As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes. 
§ Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de 12 (doze) 
meses da infração anterior. 
 
Infração: utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, 
mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou 
arrastamento de pneus 
§ É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir. 
§ Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do 
veículo. 
§ Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de 12 (doze) 
meses da infração anterior. 
 
Infração: deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito 
quando solicitado pela autoridade e seus agentes 
§ É infração grave punida com multa. 
§ Atente-se que, nesse caso, o condutor não está envolvido no acidente. 
 
Infração: fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos 
casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja 
devidamente sinalizado 
§ I - em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido: 
ü É infração grave punida com multa. 
ü Medida administrativa: remoção do veículo. 
§ II - nas demais vias: 
ü É infração leve punida com multa. 
ü Não há medida administrativa prevista. 
 
Infração: veículo imobilizado na via por falta de combustível 
§ Infração média punida com multa. 
§ Medida administrativa - remoção do veículo. 
 
 
16 
 
Infração: ultrapassar pela contramão outro veículo em curvas, aclives (sem 
visibilidade), faixas de pedestres, pontes, túneis faixa dupla contínua ou simples 
amarela 
§ É infração gravíssima munida com multa. 
§ Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de até 12 
(doze) meses da infração anterior. 
§ Atente-se: ultrapassagem irregular como é punida com multa; ultrapassagem 
forçada é punida com multa + suspensão. 
 
Infração: avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória, 
exceto onde houver sinalização que permita a livre conversão à direita 
 
§ É infração gravíssima punida com multa. 
 
Infração: transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou 
dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de 
veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio 
§ É infração grave punida com multa. 
 
Infração: transpor, sem autorização, bloqueio viário policial 
§ É infração gravíssima punida com multa e suspensão do direito de dirigir. 
§ Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do documento de 
habilitação. 
 
Infração: transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida 
por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias 
arteriais e demais vias 
Quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta por cento): 
 
§ 
§ É infração gravíssima munida com multa e suspensão do direito de dirigir. 
§ 
 
 
17 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
§ OBSERVAÇÃO: temos aqui muitos conceitos abstratos, que demandariam muitas 
páginas para traduzir isso de uma forma didática, o que não coaduna com o 
propósito do Resumão. Assim sendo, a dica é: memorize, mesmo sem entender. 
§ Na Administração Pública Direta, temos a atividade administrativa centralizada 
em seus próprios órgãos. A PRF está dentro da Administração direta. Já na 
Administração Pública Indireta, os serviços são descentralizados, sendo 
exercidos pelas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, 
Fundações Públicas, etc. 
o No ano de 2018, em prova da PC-ES, o CESPE considerou correta a 
afirmação a seguir: “A centralização consiste na execução de tarefas 
administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos internos e integrantes 
da administração pública direta”. 
o Em 2017, o CESPE considerou correta a seguinte afirmação: “Administração 
direta remete à ideia de administração centralizada, ao passo que 
administração indireta se relaciona à noção de administração 
descentralizada”. 
o Já em 2016, considerou correta a seguinte assertiva: “A centralização 
consiste na execução das tarefas administrativas pelo próprio Estado, por 
meio de órgãos internos integrantes da administração direta”. 
§ Descentralização: a descentralização administrativa é efetivada por meio de 
outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado 
serviço público. 
§ Concentração e centralização: estão relacionadas à ideia geral de distribuição de 
atribuições de tarefas da periferia para o centro. 
§ Desconcentração e descentralização: estão relacionadas à ideia geral de 
distribuição de atribuições do centro paraa periferia. A desconcentração 
administrativa ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa 
jurídica, para distribuição interna de competências, entre seus próprios órgãos ou 
departamentos, que podem ser criados. 
§ Autarquias: têm por característica a necessidade de serem criadas por lei, terem 
personalidade jurídica de direito público, terem patrimônio próprio, terem 
capacidade de autoadministração, submeterem-se a controle do poder público e 
desempenharem funções tipicamente públicas. Fazem parte da Administração 
Pública Indireta, sendo o INSS e o IBAMA exemplos. Não há relação de 
subordinação entre as autarquias e a Administração Direta. O controle é finalístico. 
 
 
 
18 
ATO ADMINISTRATIVO 
§ São os requisitos ou elementos do ato administrativo (COFIFO-M-O): 
ü Competência 
ü Finalidade 
ü Forma 
ü Motivo 
ü Objeto 
§ Competência: é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo 
desempenhe suas funções, advindo da lei ou do decreto autônomo (emitido pelo 
Presidente da República). A competência é o conjunto de atribuições conferidas aos 
ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. Trata-se de elemento vinculado 
do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário. A competência é 
intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para 
agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, de 
agentes ou órgãos subordinados. 
§ Finalidade: a finalidade do ato administrativo é satisfazer o interesse público e 
atender ao escopo previsto na lei. Trata-se de elemento vinculado. Trata-se de 
elemento vinculado do ato administrativo. 
§ Forma: é o modo de exteriorização do ato, tal como o edital de um concurso público. 
Trata-se de elemento vinculado do ato administrativo. 
§ Motivo: segundo Di Pietro, motivo é definido como pressuposto de fato e de direito 
que serve de fundamento ao ato administrativo. Pressuposto de direito é o 
dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o próprio nome 
indica, corresponde ao conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações 
que levam a Administração a praticar o ato. Na última prova da PRF, sobre motivo, 
a seguinte afirmativa foi considerada correta: “Tanto a inexistência da matéria de fato 
quanto a sua inadequação jurídica pode configurar o vício de motivo de um ato 
administrativo”. 
§ Objeto: É o fim imediato do ato, representando o resultado prático do ato 
administrativo. Pode ser vinculado ou discricionário. 
§ Convalidação e ratificação do ato administrativo: o ato praticado por agente 
incompetente pode ser convalidado por aquele que tem a competência, “sanando a 
incompetência”. Nesse caso, a convalidação é chamada de ratificação. Quando 
estivermos diante de um caso de competência exclusiva (indelegável), não será 
possível a ratificação. A ratificação é ato administrativo discricionário da autoridade 
competente. 
 
§ São atributos do Ato Administrativo: PAI 
ü Presunção de legitimidade e veracidade; 
ü Autoexecutoriedade; 
ü Imperatividade. 
 
 
 
19 
** Para alguns autores, a tipicidade e a exigibilidade também seriam atributos. 
Em prova de 2019, o CEBRASPE considerou correta a seguinte questão: “De 
acordo com a doutrina administrativista clássica e majoritária, são 
atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a 
imperatividade e a autoexecutoriedade”. 
 
§ Presunção de legitimidade e veracidade: é o atributo ou característica do ato 
administrativo que assegura que o ato é verdadeiro, mesmo que eivado de vícios ou 
defeitos, até que se prove o contrário. A pessoa que alega que o ato tem vício é que 
deve comprovar. 
§ Autoexecutoriedade: como característica ou atributo do ato administrativo, tem 
como elementos a exigibilidade e a executoriedade, as quais garantem o 
cumprimento das decisões administrativas sem que seja necessária a intervenção 
do Poder Judiciário. 
§ Imperatividade: os atos administrativos podem ser impostos a terceiros 
independentemente da concordância destes. Todavia, não são todos os atos que 
gozam desse atributo. 
§ Tipicidade: é o atributo conforme o qual o ato administrativo deve corresponder a 
uma figura definida previamente pela lei como apta a produzir determinados 
resultados. 
§ Ato administrativo discricionário/vinculado: sendo o ato administrativo 
discricionário, órgão público ou agente público tem liberdade para praticá-lo, 
respeitados os limites da lei e dos princípios administrativos; sendo o ato vinculado, 
o administrador vincula-se às determinações da lei (temos menos liberdade de 
escolha. 
ü Licença, admissão, homologação são exemplos de atos vinculados. 
ü Permissão, autorização, aprovação e renúncia são exemplos de atos 
discricionários (quando tem “R”, normalmente é discricionário). 
 
 
§ Espécies de ato administrativo: 
ü Trata-se de circular o ato administrativo pelo qual as autoridades superiores 
transmitem ordens uniformes a funcionários subordinados. Veicula regras de 
caráter concreto. 
ü Trata-se de portaria o ato administrativo pelo qual as autoridades de nível inferior 
ao Chefe do Poder Executivo expedem orientações gerais ou especiais aos 
respectivos subordinados ou designam servidores para o desempenho de certas 
funções ou determinam a abertura de sindicância e processo administrativo. 
ü Licença é o ato pelo qual a administração pública faculta, de forma unilateral e 
vinculada, a um cidadão exercer determinada atividade para a qual preencha os 
requisitos legais. 
ü Autorização é o ato segundo o qual o Poder Pública aprecia, 
discricionariamente, a pretensão do particular em face do interesse público. 
 
 
20 
Como exemplo, podemos citar a concessão de autorização para porte de arma, 
que consiste em ato discricionário e precário, podendo ser revogada a qualquer 
momento. 
ü A homologação é ato administrativo unilateral e vinculado, praticado a 
posteriori, pelo qual a administração pública reconhece a legalidade de um ato 
jurídico, tal como ocorre na homologação de procedimento licitatório. 
ü Permissão é ato administrativo unilateral, discricionário e precário, através do 
qual a Administração Pública faculta ao particular interessado a utilização de bem 
público ou a prestação de serviço público. 
 
 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
§ O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, 
sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. 
*** O CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmativa: “Embora exerça controle de atos administrativos ao 
avaliar os limites da discricionariedade sob os aspectos da legalidade, é vedado ao Poder Judiciário exercer o 
controle de mérito de atos administrativos, pois este é privativo da administração pública”. A seguinte afirmativa 
também foi considerada correta: “O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos 
por ele mesmo produzidos”. 
 
§ A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial (Súmula 473 do STF). 
§ Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do 
Poder Executivo, o que implica a competência daquele para apreciar o mérito do ato 
administrativo sob o aspecto da economicidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 
Princípio da retroatividade penal benéfica: 
§ Em regra, aplicam-se ao fato as leis vigentes na época do fato. 
§ Contudo, lei posterior benéfica poderá retroagir para beneficiar o réu. 
§ Súmula 711 do STF – A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao 
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência. 
Veja a questão abaixo: 
Situação hipotética: Joãocometeu crime permanente que teve início em fevereiro de 2011 e 
fim em dezembro desse mesmo ano. Em novembro de 2011, houve alteração legislativa que 
agravou a pena do crime por ele cometido. 
Assertiva: Nessa situação, deve ser aplicada a lei que prevê pena mais benéfica em atenção 
ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa. 
Resposta: ERRADO, pois trata-se de crime permanente, devendo ser aplicada a lei mais 
grave, conforme S. 711 do STF. 
 
 
Princípio da insignificância: 
§ Se a conduta do agente lesar ou expuser a perigo de lesão de forma insignificante 
os bens jurídicos, cabe a aplicação do princípio da insignificância. 
§ O princípio da insignificância atua como causa de exclusão da tipicidade penal 
(tipicidade material). 
§ Para o STF, temos os seguintes requisitos para aplicação do princípio da 
insignificância (MARI): 
ü Mínima ofensividade da conduta; 
ü Ausência de periculosidade social da ação; 
ü Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; 
ü Inexpressividade da lesão jurídica provocada. 
§ Insignificância no descaminho – tanto para o STF como o STJ: 20 mil reais o valor 
limite para que o fato seja considerado insignificante. 
§ O princípio da insignificância é também conhecido como o princípio da bagatela 
própria. 
§ Diferença entre bagatela própria x imprópria: 
A bagatela imprópria não afasta o crime, mas sim a aplicação da pena. Já a 
bagatela própria afasta o próprio crime (é como se o crime não tivesse existido), 
ao excluir a tipicidade material do fato. 
 
 
 
 
 
22 
Princípio da continuidade típico normativa: 
§ Ocorre apenas um redirecionamento de um tipo para outro, não havendo sua 
descriminalização. 
§ Difere da abolicio criminis, a qual trata da hipótese em que uma lei nova destipifica, 
em parte ou totalmente, um fato que era anteriormente definido como crime. 
§ Exemplo: de continuidade típico-normativa – atentado violento ao pudor (art. 214 do 
antigo Código Penal), que foi revogado pela lei 12.015/09. Podemos dizer que tal 
conduta não deixou de ser considerada crime, mas sim que ela apenas “migrou” 
para o tipo penal do crime de estupro, disciplinado pelo artigo 213 do atual Código 
Penal. 
 
Princípio da Intervenção mínima: 
§ O princípio da intervenção mínima é aquele segundo o qual o direito penal só deve 
atuar quando os demais ramos do direito forem insuficientes para proteção do bem 
jurídico tutelado. 
§ O CEBRASPE considerou correto que: “O direito penal só deve se preocupar com a 
proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua 
intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será exigida quando não 
se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito. Tal 
conceito tem relação com o princípio da intervenção mínima”. 
 
Princípio da fragmentariedade: 
§ Princípio segundo o qual o Direito Penal deve tipificar apenas um pequeno número 
de condutas, especialmente aquelas que forem mais graves e praticadas contra 
bens jurídicos mais relevantes. Esse princípio atua conjuntamente com o da 
intervenção mínima. 
 
Princípio da legalidade: 
§ Não há crime sem lei anterior que o defina. Portanto, medida provisória ou decreto 
não podem criar crime, apenas lei emanada do Congresso Nacional. 
§ É o princípio segundo o qual as leis devem obedecer às formas e aos 
procedimentos exigidos na criação da lei penal, bem como na elaboração de 
seu conteúdo normativo. 
**Medida provisória não pode criar crime, pois viola o princípio da reserva legal. Apenas a lei pode criar crime. 
Contudo, admite-se que medida provisória seja criada para beneficiar o infrator em matéria penal. 
 
Princípio da taxatividade: 
§ O princípio da taxatividade é um dos corolários do princípio da legalidade, pregando 
que a lei penal deve ser clara, precisa e determinada, não cabendo 
incriminações vagas ou genéricas. 
 
 
 
23 
Princípio da adequação social: 
§ O princípio da adequação social preconiza que não se pode reputar criminosa 
uma conduta tolerada pela sociedade, ainda que se enquadre em uma 
descrição típica (ou seja, em um crime previsto em lei). Trata-se de condutas que, 
embora formalmente típicas, porquanto descritas num tipo penal, são materialmente 
atípicas porque socialmente adequadas, isto é, estão em consonância com a ordem 
social. 
§ Em outras palavras, o princípio da adequação social busca afastar a tipificação de 
condutas consideradas socialmente adequadas. Por meio da interpretação, ele limita 
a aplicação do tipo penal. O princípio em questão também se dirige para o legislador, 
servindo como norte na criação de leis. 
**Exemplo: mãe que fura orelha da filha para colocação de brinco – pelo princípio da adequação social, não irá 
responder criminalmente pelo crime de lesão: 
Lesão corporal 
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
A conduta da mãe é formalmente típica, foi de fato ofendeu a integridade corporal de outrem. Contudo, pelo 
princípio da adequação social, não é materialmente típica, ou seja. 
Para existir o crime, a conduta deve ser formalmente típica e materialmente típica. 
 
Princípio da alteridade: 
§ Segundo o princípio da alteridade, para haver crime, a conduta humana deve 
colocar em risco ou lesar bens de terceiros. É proibida a incriminação de atitudes 
que não excedam o âmbito do próprio autor. Você não pode ser vítima de si próprio. 
Exemplo: não é crime se matar. 
**Indo além: a criminalização do uso da droga não viola o princípio da alteridade? Afinal, o usuário estaria 
causando mal a si próprio. Conforme doutrina, o uso de drogas, além de causar mal para o próprio usuário, causa 
mal à saúde pública como um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
ÉTICA E CIDADANIA 
 
ÉTICA X MORAL 
§ Ética é a ciência que estuda a moral. Portanto, a ética é teórica, ao passo que a 
moral é prática. 
§ A ética é imutável, permanente, atemporal. Já a moral é temporal, variando de cultura 
para cultura. 
§ Moral, vocábulo herdado do latim, e ética, do grego, identificam conceitos que 
exprimem um conjunto de regras de conduta que se espera que sejam adotadas 
(CEBRASPE). 
§ A probidade administrativa é um aspecto da moralidade administrativa que recebeu 
da Constituição Federal brasileira um tratamento próprio. 
§ A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
§ Em consonância com os princípios constitucionais da impessoalidade e da 
moralidade, o STF, por meio da Súmula Vinculante n.º 13, considerou proibida a 
prática de nepotismo na administração pública, inclusive a efetuada mediante 
designações recíprocas — nepotismo cruzado. 
§ Moralidade: extraído da junção de Legalidade com Finalidade. A legalidade e 
finalidade devem andar juntas na conduta de qualquer servidor público, para o 
alcance da moralidade. 
§ A moralidade administrativa é objetiva, não importando a intenção do agente 
(subjetiva) 
§ Os atos da administração pública devem obedecer não somente à lei jurídica, mas 
também a padrões éticos. Tal característica se refere ao princípio da moralidade, 
sendo esta pressuposto de validade de todo ato da administração pública. 
§ Segundo o CEBRASPE: agente público que se utiliza de publicidade governamental 
com a finalidade exclusiva de se promover viola o princípio da moralidade. 
§ Art. 116 da L. 8.112: São deveres do servidor: (...) IX - manter conduta compatível 
com a moralidade administrativa; 
 
 
POLÍTICA DE GOVERNANÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
FEDERAL (DECRETO Nº 9.203/2017) – PRINCIPAIS 
ASPECTOS 
§ Para os efeitos do disposto neste Decreto, considera-se: 
ü I - governança pública - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e 
controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com 
 
 
25vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse 
da sociedade; 
ü II - valor público - produtos e resultados gerados, preservados ou entregues 
pelas atividades de uma organização que representem respostas efetivas e 
úteis às necessidades ou às demandas de interesse público e modifiquem 
aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns grupos específicos 
reconhecidos como destinatários legítimos de bens e serviços públicos; 
ü III - alta administração - Ministros de Estado, ocupantes de cargos de 
natureza especial, ocupantes de cargo de nível 6 do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS e presidentes e diretores de autarquias, 
inclusive as especiais, e de fundações públicas ou autoridades de hierarquia 
equivalente; e 
ü IV - gestão de riscos - processo de natureza permanente, estabelecido, 
direcionado e monitorado pela alta administração, que contempla as 
atividades de identificar, avaliar e gerenciar potenciais eventos que possam 
afetar a organização, destinado a fornecer segurança razoável quanto à 
realização de seus objetivos. 
§ São princípios da governança pública: 
ü I - capacidade de resposta; 
ü II - integridade; 
ü III - confiabilidade; 
ü IV - melhoria regulatória; 
ü V - prestação de contas e responsabilidade; e 
ü VI - transparência. 
§ São diretrizes da governança pública (principais): 
ü direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando 
soluções tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e 
com as mudanças de prioridades; 
ü fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração 
para orientar o comportamento dos agentes públicos, em consonância 
com as funções e as atribuições de seus órgãos e de suas entidades; 
ü implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que 
privilegiará ações estratégicas de prevenção antes de processos 
sancionadores; 
ü manter processo decisório orientado pelas evidências, pela 
conformidade legal, pela qualidade regulatória, pela desburocratização 
e pelo apoio à participação da sociedade; 
ü promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das 
atividades e dos resultados da organização, de maneira a fortalecer o 
acesso público à informação. 
§ Condições mínimas para o exercício da boa governança: 
ü a) integridade; b) competência; c) responsabilidade; e d) motivação; 
Dúvidas ou mais informações sobre a versão COMPLETA:
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Terminou o material? Agora busque fazer questões. Sempre que surgir uma dúvida, 
recorra a este Resumão.
Leia o Resumão quantas vezes forem necessárias para memorizar os conceitos 
apresentados, sobretudo quando faltar poucos dias para a prova. 
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Resumão da Esperança Final
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que vai cair... É o resultado de um grande esforço de análise!
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 Com uma quantidade enorme 
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não conseguem ter foco no que 
realmente importa para a prova.
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pontuação dos nossos alunos na 
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sucesso e recebemos depoimentos de diversos alunos que conseguiram elevar 
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