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02 Direitos Humanos

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Direitos 
Humanos
Polícia 
Rodoviária Federal
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Direitos Humanos
AULA ESSENCIAL 80/20
Daniel Barbosa
Sumário
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Análise da Banca CEBRASPE ......................................................................................................... 3
Análise das Provas da PRF ............................................................................................................ 3
Direitos Humanos na Constituição Federal: a Constituição Federal e os Tratados 
Internacionais de Direitos Humanos .......................................................................................... 4
Declaração Universal de Direitos Humanos .............................................................................. 6
Convenção Americana sobre Direitos Humanos ...................................................................... 9
Questões de Concursos ................................................................................................................ 17
Gabarito ............................................................................................................................................31
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Direitos Humanos
AULA ESSENCIAL 80/20
Daniel Barbosa
Introdução
Nesta Aula 80/20, meu objetivo é tornar a sua preparação mais eficiente. Primeiramente, 
analiso o edital que normatiza o processo seletivo para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). 
Você observará que o conteúdo programático de Direitos Humanos é muito pequeno, abran-
gendo poucos tópicos. De modo a extrair os conteúdos mais relevantes, analiso as provas 
mais recentes da banca CEBRASPE, organizadora do concurso para a PRF.
Apenas uma observação: esta Aula 80/20 pressupõe uma articulação com os conteúdos 
abordados em meu curso de Direitos Humanos.
Vamos ao trabalho, então!
AnálIse dA BAncA ceBrAsPe
Segundo o Edital n. 1 – PRF, de 18 de novembro de 2021, o concurso da PRF será compos-
to por itens do tipo CERTO/ERRADO.
Lemos também no edital que o seguintes conteúdos de Direitos Humanos são exigidos:
• Direitos humanos na Constituição Federal: A Constituição Federal e os tratados inter-
nacionais de direitos humanos.
• Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Decreto n. 678/1992).
AnálIse dAs ProvAs dA PrF
Ao todo já caíram 23 questões de Direitos Humanos em provas da PRF. Esse cálculo en-
volve as provas para ingresso, bem como as provas em curso de formação.
Nesse concurso, a disciplina de Direitos Humanos faz parte do denominado “bloco III”. 
Acredito que teremos de 3 à 6 questões sobre a matéria na prova. Vamos gabaritar!
Agora vamos fazer um “resumão” do que será cobrado na prova. Sugiro a leitura desse 
conteúdo nos dias que antecedem seu concurso.
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Direitos Humanos
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DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: 
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E OS TRATADOS 
INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) é considerada uma das constituições mais avan-
çadas do mundo no que se refere à proteção aos direitos humanos.
O art. 1º, III, da CF/88 estabelece a dignidade da pessoa humana como um dos fundamen-
tos do Estado brasileiro.
CF/88, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Muni-
cípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III – a dignidade da pessoa humana.
Já no seu art. 3º, a CF/88 estabeleceu os objetivos fundamentais do Estado brasileiro. 
Todos esses objetivos de relacionam diretamente com a proteção aos direitos humanos.
CF/88, Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer ou-
tras formas de discriminação.
Outro aspecto importante da CF/88 é o art. 4º, III que estabelece a prevalência dos di-
reitos humanos como princípio do Estado brasileiro no que diz respeito às suas relações 
internacionais.
CF/88, Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos se-
guintes princípios:
II – prevalência dos direitos humanos;
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A Constituição também estabeleceu que o Brasil defendesse a formação de um Tribunal 
Internacional de Direitos Humanos. Essa previsão consta do art. 7º do ADCT (Ato de Disposi-
ção Constitucional Transitória).
CF/88 ADCT Art. 7º O Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos 
humanos.
A partir da promulgação pelo Presidente da República os Tratados Internacionais de Direi-
tos Humanos podem ser aplicados no Brasil.
Esses tratados podem ser incorporados no ordenamento jurídico brasileiro com dois sta-
tus: status supralegal ou status constitucional. Explico!
A EC n. 45/2004 acrescentou ao art. 5º da CF/88, § 3º, que diz:
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
• Status supralegal: terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento 
art. 5º, § 3º, da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC n. 45/2004. O status 
supralegal é inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC/2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao rito 
do art. 5º, § 3º, da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tratado 
até o momento.
• Status constitucional: terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa 
do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Esse rito é similar o rito estabelecido para aprovação de emendas constitucionais.
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Até o momento foram aprovados com status de emenda constitucional os seguintes tra-
tados: Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; Protocolo 
Facultativo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; e Tratado de Mar-
raqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Vi-
sual ou com outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso (2013).
declArAção unIversAl de dIreItos HumAnos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi delineada pela Carta das Nações Unidas 
e teve como foco a positivação internacional dos direitos mínimos dos seres humanos.
Esse instrumento normativo é considerado o marco do sistema protetivo da ONU, e inspi-
rou e fomentou diversos outros tratados relativos a direitos humanos.
A Declaração foi proclamada em Paris, em 1948, e tem como principal fundamento a dig-
nidade da pessoa humana.
Artigo 2º:
I – Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na 
DUDH, sem distinção alguma.
II – Não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacionaldo país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, 
sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 4º: A escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5º: Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desu-
manos ou degradantes.
Artigo 8º: Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais com-
petentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição 
ou pela lei.
Artigo 9º: Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública 
por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres 
ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo 11, § 1º:
I – Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até 
que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no 
qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
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II – Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não 
constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena 
mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu 
lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação.
Artigo13:
I – Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras 
de cada Estado.
II – Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
Artigo 14:
I – Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em ou-
tros países.
II – O direito de procurar e de gozar asilo em outros países não pode ser invocado em caso 
de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários 
aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo 15:
I – Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
II – Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar 
de nacionalidade.
Artigo 16:
I – Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade 
ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direi-
tos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
II – O casamento não será válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes.
III – A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da 
sociedade e do Estado.
Artigo 17: Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.
Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão.
Artigo 20:
I – Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
II – Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
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Artigo 21:
I – Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por 
intermédio de representantes livremente escolhidos.
II – Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
III – A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa 
em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equi-
valente que assegure a liberdade de voto.
Artigo 23:
I – Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e 
favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
II – Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
III – Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe 
assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a 
que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
IV – Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção 
de seus interesses.
Artigo 24: Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das 
horas de trabalho e a férias periódicas remuneradas.
Artigo 25:
I – Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família 
saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os servi-
ços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, 
viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora 
de seu controle.
II – A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as 
crianças, nascidas dentro ou fora de matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Artigo 26:
I – Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus 
elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-
-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
III – Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será minis-
trada a seus filhos.
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convenção AmerIcAnA soBre dIreItos HumAnos
A CADH foi adotada no âmbito da Organização dos Estados Americanos na Conferência 
Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos de 22 de novembro de 1969, em São 
José, na Costa Rica.
DIREITO À VIDA:
O art. 4.1 da CADH aduz que:
CADH, Art. 4.1 - Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser prote-
gido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbi-
trariamente.
A CADH protege o direito à vida desde a CONCEPÇÃO!
Para a CADH, nos países em que a pena de morte não tenha sido abolida, ela só poderá ser 
imposta se acumular os seguintes requisitos:
• Ser aplicada apenas aos crimes mais graves;
• Ser dada em cumprimento de sentença final de tribunal competente.
• Esteja em conformidade com legislação promulgada antes do cometimento do delito;
O art. 4.3 dispõe que não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a tenham 
abolido. No art. 4.4 a CADH afirma que jamais a pena de morte ser aplicada por delitos políti-
cos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.
Já o art. 4.5 afirma que não se deve aplicar a pena de morte à pessoa que, no momento 
da perpetração do delito, for menor de 18 anos, ou maior de 70, nem aplicá-la a mulher em 
estado de gravidez.
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DIREITO À INTEGRIDADE PESSOAL:
A CADH estabelece que todo ser humano tem o direito de que se respeite sua integridade 
física, psíquica e moral.
Afirma também que ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, 
desumanos ou degradantes e toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com respeito 
e dignidade.
Uma importante informação é que, nos termos da CADH, os processados devem ficar se-
parados dos condenados, exceto em situações excepcionais.
Os menores, quando forem processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos 
a tribunal especializado, com a maior rapidez possível. 
Processados SEPARADOS Condenados
Menores SEPARADOS Adultos
A CADH também afirma que as penas privativas daliberdade devem ter por finalidade es-
sencial a reforma e a readaptação social dos condenados.
PROIBIÇÃO DA ESCRAVIDÃO E DA SERVIDÃO:
Diz o art. 6.1 da CADH:
CADH, Art. 6.1. Ninguém pode ser submetido à escravidão ou a servidão, e tanto estas como o trá-
fico de escravos e o tráfico de mulheres são proibidos em todas as formas.
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Com relação ao trabalho forçado diz a CADH no seu art. 6.2:
CADH, Art. 6.2. Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório. Nos paí-
ses em que se prescreve, para certos delitos, pena privativa da liberdade acompanhada de trabalhos 
forçados, esta disposição não pode ser interpretada no sentido de que proíbe o cumprimento da dita 
pena, imposta por juiz ou tribunal competente. O trabalho forçado não deve afetar a dignidade nem 
a capacidade física e intelectual do recluso.
A CADH estabelece que ninguém deve ser submetido ao trabalho forçado! Contudo ela 
prevê uma exceção, qual seja: países em que a pena de prisão for acompanhada de trabalhos 
forçados, a pena for imposta por juiz ou tribunal competente e o trabalho forçado não afetar a 
dignidade, nem a capacidade física e intelectual do preso.
DIREITO À LIBERDADE PESSOAL:
A CADH diz que toda pessoa tem direito à liberdade e segurança pessoais e que ninguém 
pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas condições previamente 
fixadas pelas constituições políticas ou leis dos Estados-Partes.
No seu art. 7.4 a CADH estabelece que toda pessoa detida ou retida deve ser informada 
das razões da sua detenção e notificada, sem demora, da acusação ou acusações formuladas 
contra ela.
O art. 7.7 afirma que ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio não limita os man-
dados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obri-
gação alimentar.
No que se refere à prisão civil por dívida, a CADH estabelece que é permitida apenas para o 
caso de inadimplemento de obrigação alimentar (pensão alimentícia).
GARANTIAS JUDICIAIS:
Diz o art. 8.1 da CADH:
CADH, Art. 8.1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo 
razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente 
por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem 
seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
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A CADH também ressalta que a confissão do acusado só é válida se feita sem coação de 
nenhuma natureza.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DA RETROATIVIDADE:
CADH, Art. 9. Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem 
cometidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode impor pena 
mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se depois da perpetração do delito 
a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delinquente será por isso beneficiado.
Princípio da legalidade: ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no mo-
mento em que foram cometidas, não sejam consideradas crimes. Também não se pode impor 
pena mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito.
Princípio da retroatividade: se depois do crime, uma nova lei dispuser a uma pena mais 
leve, o delinquente será por ela beneficiado.
DIREITO A INDENIZAÇÃO POR ERRO JUDICIÁRIO:
CADH, Art. 10. Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, no caso de haver sido 
condenada em sentença passada em julgado, por erro judiciário.
Para que ocorra a indenização por erro judiciário a sentença já deve ter passada em julgado. 
Nos casos de processo em andamento, a CADH não fala em indenização.
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE RELIGIÃO:
Segundo o art. 12.1 da CADH toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de reli-
gião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar 
de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas 
crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado.
DIREITO DE REUNIÃO E LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO:
Diz o art. 15 da CADH:
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CADH, Art. 15. É reconhecido o direito de reunião pacífica e sem armas. O exercício de tal direito só 
pode estar sujeito às restrições previstas pela lei e que sejam necessárias a uma sociedade demo-
crática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem públicas, ou para proteger a 
saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas.
Vamos esquematizar o direito de reunião na CADH:
• O direito de reunião é reconhecido.
• A reunião deve ser pacífica e sem armas.
• O direito de reunião pode sofrer restrições previstas em lei, no interesse da segurança, 
ordem pública, proteção da saúde, da moral e da liberdade das demais pessoas.
Com relação à associação, vamos ler o que diz os arts. 16.1 e 16.2 da CADH:
CADH, Art. 16.1. Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológicos, 
religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, desportivos, ou de qualquer outra 
natureza.
CADH, Art. 16.2. O exercício de tal direito só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei que 
sejam necessárias, numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da seguran-
ça ou da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades 
das demais pessoas.
Vamos esquematizar o direito de associação na CADH:
• Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológicos, religio-
sos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, desportivos, ou de qualquer 
outra natureza.
• O direito de associação pode sofrer restrições previstas em lei, no interesse da segu-
rança, ordem pública, proteção da saúde, da moral e da liberdade das demais pessoas.
A CADH afirma também que não é proibida a imposição de restrições legais, e mesmo a 
privação do exercício do direito de associação, aos membros das forças armadas e da polícia.
PROTEÇÃO DA FAMÍLIA E DA CRIANÇA:
Para a CADH a família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser prote-
gida pela sociedade e pelo Estado.
Outro importante aspecto trazido pela CADH é que a lei deve reconhecer iguais direitos 
tanto aos filhos nascidos fora do casamento como aos nascidos dentro do casamento.
DIREITO À NACIONALIDADE:
A CADH afirma que toda pessoa tem direito a uma nacionalidade do Estado em cujo terri-
tório houver nascido se não tiver direito à outra.
DIREITO À PROPRIEDADE PRIVADA E DIREITO DE CIRCULAÇÃO E DE RESIDÊNCIA:
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Segundo o art. 21.1 da CADH, todos tem direito ao uso e gozo dos seus bens. Contudo, a 
lei pode subordinar esse uso e gozo ao interesse social.
Acerca da concessão do asilo, diz a CADH que toda pessoa tem o direito de buscar e re-
ceber asilo em território estrangeiro, em caso de perseguição por delitos políticos ou comuns 
conexos com delitos políticos e de acordo com a legislação de cada estado e com os convê-
nios internacionais.
Nesse ponto tenha bastante atenção! Em nenhum caso o estrangeiro pode ser expulso 
ou entregue a outro país, seja ou não de origem, onde seu direito à vida ou liberdade pessoal 
esteja em risco de violação por causa da sua raça, nacionalidade, religião, condição social ou 
de suas opiniões políticas.Também é proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.
DIREITOS POLÍTICOS:
CADH, Art. 23.1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:
a) de participar da direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livre-
mente eleitos;
b) de votar e serem eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio universal e 
igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e
c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.
Esquematizando:
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IGUALDADE PERANTE A LEI E PROTEÇÃO JUDICIAL:
A CADH estabelece que todos são iguais perante a lei. Por conseguinte, tem direito, sem 
discriminação, a igual proteção da lei.
Trata-se aqui do princípio da IGUALDADE FORMAL.
Se a banca falar que a CADH estabelece o princípio da igualdade no seu aspecto material está 
ERRADO! A CADH traz a igualdade em sentido formal.
SUSPENSÃO DAS GARANTIAS PREVISTAS NA CADH:
As obrigações da CADH podem ser suspensas.
CADH, Art. 27.1. Em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace a in-
dependência ou segurança do Estado-Parte, este poderá adotar disposições que, na medida e pelo 
tempo estritamente limitados às exigências da situação, suspendam as obrigações contraídas em 
virtude desta Convenção, desde que tais disposições não sejam incompatíveis com as demais obri-
gações que lhe impõe o Direito Internacional e não encerrem discriminação alguma fundada em 
motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião ou origem social.
CADH 27.2. A disposição precedente não autoriza a suspensão dos direitos determinados nos 
seguintes artigos: 3 (Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica), 4 (Direito à vida), 5 (Di-
reito à Integridade Pessoal), 6 (Proibição da Escravidão e Servidão), 9 (Princípio da Legalidade e da 
Retroatividade), 12 (Liberdade de Consciência e de Religião), 17 (Proteção da Família), 18 (Direito 
ao Nome), 18 (Direitos da Criança), 20 (Direito à Nacionalidade) e 23 (Direitos Políticos), nem das 
garantias indispensáveis para a proteção de tais direitos.
CADH 27.3. Todo Estado-Parte que fizer uso do direito de suspensão deverá informar imediata-
mente os outros Estados-Partes na presente Convenção, por intermédio do Secretário-Geral da Or-
ganização dos Estados Americanos, das disposições cuja aplicação haja suspendido, dos motivos 
determinantes da suspensão e da data em que haja dado por terminado tal suspensão.
Esquematizando:
Situações que possibilitam a suspensão dos direitos previstos na CADH: Guerra, perigo 
público, ou outra emergência que ameace a independência ou segurança do país.
Forma que essa suspensão ocorrerá: A suspensão ocorrerá pelo tempo estritamente ne-
cessário às exigências da situação. A suspensão não pode ser incompatível com as obriga-
ções do Direito Internacional. A suspensão não pode conter discriminações de raça, cor, sexo, 
idioma, religião ou origem social.
Direitos que não podem ser suspensos: Personalidade Jurídica; Vida; Integridade Pessoal; 
Proibição da Escravidão e Servidão; Princípio da Legalidade e da Retroatividade; Liberdade 
de Consciência e de Religião; Proteção da Família; Nome; Direitos da Criança; Nacionalidade; 
Direitos Políticos.
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ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DA CADH:
O art. 33 da CADH traz os órgãos competentes para conhecer dos assuntos relacionados 
ao cumprimento dos seus compromissos. São eles:Comissão Interamericana de Direitos Hu-
manos (Comissão) e Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte).
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QUESTÕES DE CONCURSOS
001. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Equivalem às normas constitucio-
nais originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em cada casa 
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
Esses tratados são considerados normas constitucionais derivadas e não originárias, pois 
não foram elaborados pelo Poder Constituinte Originário.
Errado.
002. (CESPE/PC-CE/INSPETOR/2012) A dignidade da pessoa humana é um fundamento da 
República Federativa do Brasil.
CF/88, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Muni-
cípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição.
Certo.
003. (CESPE/PF/AGENTE DE POLÍCIA/2014) Equivalem a emendas constitucionais os tra-
tados e convenções internacionais acerca de direitos humanos que forem aprovados nas 
duas Casas do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respecti-
vos membros.
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Cons-
titucional n. 45, de 2004)
Certo.
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004. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A hierarquia constitucional dos 
tratados internacionais de direitos humanos depende de sua aprovação por três quintos dos 
membros de cada casa do Congresso Nacional.
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Cons-
titucional n. 45, de 2004)
Certo.
005. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) Conforme a maneira como são in-
ternalizados, os tratados internacionais sobre direitos humanos podem receber status nor-
mativo-hierárquico constitucional ou legal.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos hu-
manos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º da CF/88, § 3º:
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
• Status supralegal: terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento 
art. 5º, § 3º, da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC n. 45/2004. O status 
supralegal é inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC/2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao rito 
do art. 5º, § 3, da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tratado 
até o momento.
• Status constitucional: terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa 
do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Errado.
006. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) A possibilidade de extensão aosestrangeiros que estejam no Brasil, mas que não residam no país, dos direitos individuais pre-
vistos na CF deve-se ao princípio da primazia dos direitos humanos nas relações internacio-
nais do Brasil.
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CF/88, Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos se-
guintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social 
e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana 
de nações.
Da análise desse dispositivo, infere-se que a possibilidade de extensão aos estrangeiros que 
estejam no Brasil, mas que não residam no país, dos direitos individuais previstos na CF deve-
-se ao princípio da primazia dos direitos humanos nas relações internacionais do Brasil.
Certo.
007. (CESPE/MPU/TÉCNICO DO MPU/2018) Os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos possuem status de emendas constitucionais, de maneira que a autoridade pública que a 
eles desobedecer estará sujeita a responsabilização.
Nem todo tratado internacional sobre direitos humanos possuem status de emendas cons-
titucionais.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos hu-
manos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º da CF/88, § 3º:
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
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• Status supralegal: terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento 
art. 5º, § 3º, da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status su-
pralegal é inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC/2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao rito 
do art. 5º, § 3, da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tratado 
até o momento.
• Status constitucional: terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa 
do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Errado.
008. (CESPE/IPHAN/AUXILIAR INSTITUCIONAL/2018) Todos os tratados internacionais 
que versem sobre direitos humanos são incluídos no ordenamento jurídico brasileiro com for-
ça de norma constitucional.
Nem todo tratado internacional sobre direitos humanos possuem status de emendas cons-
titucionais.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º da CF/88, § 3º:
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
• Status supralegal: terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento 
art. 5º, § 3º, da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status su-
pralegal é inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC/2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao rito 
do art. 5º, § 3, da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tratado 
até o momento.
• Status constitucional: terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa 
do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Errado.
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009. (CESPE/DPE-DF/DEFENSOR PÚBLICO/2013) Uma das condições para que os tratados e 
convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados equivalentes às nor-
mas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo 
processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos hu-
manos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º da CF/88, § 3º:
CF/88, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
• Status supralegal: terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento 
art. 5º, § 3º, da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status su-
pralegal é inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC/2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao rito 
do art. 5º, § 3, da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tratado 
até o momento.
• Status constitucional: terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa 
do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros. Esse rito é si-
milar o rito estabelecido para aprovação de emendas constitucionais.
Certo.
010. (CESPE/DEPEN/2015) A liberdade de pensamento e de expressão e a liberdade de reli-
gião constituem pilares da DUDH.
DUDH, Art. 18 Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este di-
reito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou 
crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público 
ou em particular.
DUDH, Art. 19 Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liber-
dade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por 
quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Certo.
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011. (CESPE/DEPEN/2015) A internacionalização dos direitos humanos, objetivo central da 
DUDH, é uma forma de resposta ao mal absoluto que caracterizou regimes políticos como 
o nazismo, de que o genocídio promovido em campos de extermínio seria o exemplo mais 
dramático.
A partir de 1945 – com o fim da Segunda Guerra e com o nascimento da ONU – que os direitos 
humanos começaram a, efetivamente, desenvolver-se no plano internacional.
Certo.
012. (CESPE/DEPEN/2015) Embora afirme que toda pessoa tem direito à nacionalidade,a DUDH reconhece o direito dos governos de, arbitrariamente, privar alguém de sua na-
cionalidade.
DUDH, Artigo 15
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de 
nacionalidade.
Errado.
013. (CESPE/DEPEN/2015) A DUDH enfatiza o papel da educação para a promoção da tole-
rância, da amizade e da compreensão entre as nações e grupos raciais e religiosos.
DUDH, Artigo 26º
DUDH, Artigo 26
1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspon-
dente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e pro-
fissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em 
plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do 
Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade 
entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das 
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação a dar aos filhos.
Certo.
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014. (CESPE/DEPEN/2015) Conforme a DUDH, compete aos governos, não a grupos sociais 
ou pessoas individualmente, assegurar o reconhecimento e a observância de seus dispositivos.
Olha o que diz uma parte do preâmbulo da DUDH:
DUDH, Preâmbulo (...) A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos 
Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os 
indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo 
ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por 
medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação 
universais e efetivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos 
territórios colocados sob a sua jurisdição.
Errado.
015. (CESPE/DEPEN/2015) A DUDH pode ser considerada o ato inaugural de uma nova con-
cepção da vida internacional justamente por proclamar, para a comunidade das nações, a 
importância dos direitos humanos para a boa convivência coletiva.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi delineada pela Carta das Nações Unidas e 
teve como foco a positivação internacional dos direitos mínimos dos seres humanos.
Esse instrumento normativo é considerado o marco do sistema protetivo da ONU, e inspirou e 
fomentou diversos outros tratados relativos a direitos humanos.
Certo.
016. (CESPE/DEPEN/2015) A DUDH enfatiza o respeito aos direitos e liberdades de ordem 
pessoal, entre os quais estão o direito à dignidade da pessoa, a garantia de proteção igual pe-
rante a lei, a garantia contra o trabalho escravo, a tortura, as detenções e as penas arbitrárias, 
além do direito de recorrer ao Poder Judiciário contra abusos do poder.
DUDH, Artigo 1 Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dota-
dos de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
DUDH, Artigo 4 Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos 
escravos, sob todas as formas, são proibidos.
DUDH, Artigo 5 Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos 
ou degradantes.
DUDH, Artigo 8 Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio 
efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela consti-
tuição ou pela lei.
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DUDH, Artigo 9º Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Certo.
017. (CESPE/DEPEN/2015) Logo em seu preâmbulo, a DUDH pressupõe a existência de rela-
ção direta entre paz e direitos humanos, de tal modo que a conquista da convivência pacífica 
fica inviabilizada se houver desrespeito a esses direitos.
DUDH, Preâmbulo (...) Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem 
conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um 
mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi 
proclamado como a mais alta inspiração do Homem;
Certo.
018. (CESPE/DEPEN/2015) Além de significar a internacionalização dos direitos humanos, 
a DUDH é o primeiro documento de dimensão mundial a tratar de forma abrangente o tema 
dos direitos humanos, realçando a importância destes para a construção de um mundo de 
justiça e paz.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi delineada pela Carta das Nações Unidas e 
teve como foco a positivação internacional dos direitos mínimos dos seres humanos.
Esse instrumento normativo é considerado o marco do sistema protetivo da ONU, e inspirou e 
fomentou diversos outros tratados relativos a direitos humanos.
Certo.
019. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) A vítima de perseguição em seu país le-
gitimamente motivada por crime de direito comum pode invocar o direito de procurar e de 
gozar asilo em outros países.
DUDH, Artigo 14
1.Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros 
países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de 
direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Errado.
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020. (CESPE/TJ-RR/AGENTE DE PROTEÇÃO/2012) A Declaração Universal de Direitos Hu-
manos garante expressamente a gratuidade da educação fundamental.
DUDH, Artigo 26
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a corres-
pondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e 
profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em 
plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do 
Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade 
entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das 
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
Certo.
021. (CESPE/TJ-RR/AGENTE DE PROTEÇÃO/2012) A Declaração Universal de Direitos Huma-
nos não dispõe expressamente sobre o direito ao casamento, mas assegura-o indiretamente 
ao proteger a família.
A DUDH dispõe expressamente sobre o direito ao casamento.
DUDH, Artigo 16
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem 
restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua disso-
lução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do 
Estado.
Errado.
022. (CESPE/TJ-RR/AGENTE DE PROTEÇÃO/2012) A Declaração Universal de Direitos Huma-
nos foi adotada após a 2.ª Guerra Mundial pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
A partir de 1945 – com o fim da Segunda Guerra e com o nascimento da ONU – que os direitos 
humanos começaram a, efetivamente,desenvolver-senoplanointernacional.
A Declaração Universal dos DireitosHumanos foi delineada pela Carta das Nações Unidas e 
teve como foco a positivação internacional dos direitos mínimos dos seres humanos.
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Esse instrumento normativo é considerado o marco do sistema protetivo da ONU, e inspirou e 
fomentou diversos outros tratados relativos a direitos humanos.
A Declaração foi proclamada em Paris, em 1948, e tem como principal fundamento a dignidade 
da pessoa humana.
Certo.
023. (CESPE/PC-CE/AGENTE DE PROTEÇÃO/2012) Toda pessoa vítima de perseguição tem o 
direito de procurar e de gozar asilo em outros países, mesmo em caso de perseguição legiti-
mamente motivada por crime de direito comum ou por ato contrário aos propósitos e princí-
pios das Nações Unidas.
DUDH, Artigo 14
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros 
países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de 
direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Errado.
024. (CESPE/SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009) O direito à educação e o direito de 
participação na vida cultural da comunidade são expressamente consagrados, assim como o 
direito à igual proteção da lei e à liberdade de locomoção.
DUDH, Artigo 26
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a corres-
pondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e 
profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em 
plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do 
Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade 
entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das 
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
DUDH, Artigo 27
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as 
artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção 
científica, literária ou artística da sua autoria.
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DUDH, Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito 
a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer 
incitamento a tal discriminação.
DUDH, Artigo 13
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um 
Estado.
2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito 
de regressar ao seu país.
Certo.
025. (CESPE/SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009) Ninguém pode ser arbitrariamente 
detido, preso ou exilado.
DUDH, Artigo 9 Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Certo.
026. (CESPE/PRF/2019) Apenas por atos de seus agentes o Estado pode ser responsabi-
lizado por violação de direitos humanos reconhecidos na Convenção Americana de Direi-
tos Humanos.
O Estado pode ser responsabilizado por ato de seus agentes, e também de terceiros (falta de 
devida diligência do Estado em prevenir uma violação cometida por particulares).
Errado.
027. (CESPE/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2012) É assegurado a qualquer pessoa apresen-
tar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos petições que contenham denúncias ou 
queixas de violação da CADH por um Estado-parte.
CADH, Artigo 33. São competentes para conhecer dos assuntos relacionados com o cumprimento 
dos compromissos assumidos pelos Estados Partes nesta Convenção:
a) A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a Comissão; e
b) A Corte Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a Corte.
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CADH, Artigo 44. Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não governamental legal-
mente reconhecida em um ou mais Estados membros da Organização, pode apresentar à Comis-
são petições que contenham denúncias ou queixas de violação desta Convenção por um Estado 
Parte.
Certo.
028. (CESPE/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2012) A CADH admite a possibilidade de asilo, em 
território estrangeiro, de pessoa que cometa crime comum não vinculado à atividade política.
O crime deve ser político ou conexo a estes.
CADH, Artigo 22 7. Toda pessoa tem o direito de buscar e receber asilo em território estrangeiro, em 
caso de perseguição por delitos políticos ou comuns conexos com delitos políticos, de acordo com 
a legislação de cada Estado e com as Convenções internacionais.
Errado.
029. (CESPE/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2012) Somente os Estados-partes e a Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos têm o direito de submeter um caso à decisão da Corte 
Internacional de Direitos Humanos.
CADH, Artigo 61 1. Somente os Estados Partes e a Comissão têm direito de submeter caso à deci-
são da Corte.
Certo.
030. (CESPE/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ 2012) Apesar de consagrar o direito à vida, a 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos prevê que a aplicação da pena de morte, 
para os países que a adotam, pode ser aplicada aos delitos mais graves, incluindo os de-
litos políticos.
CADH, Artigo 4 4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por 
delitos comuns conexos com delitos políticos.
Errado.
031. (CESPE/PC-AL/AGENTE DE POLÍCIA/2012) A usura deve ser reprimida pela lei, de acordo 
com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
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CADH, Artigo 21 3. Tanto a usura como qualquer outra forma de exploração do homem pelo homem 
devem ser reprimidas pela lei.
Certo.
032. (CESPE/PC-AL/AGENTE DE POLÍCIA/2012) A referida convenção estabelece que somen-
te o casamento, ou a união estável, é o núcleo natural e fundamental da sociedade e deve ser 
protegido pela sociedade e pelo Estado.
Segundo a CDH, o núcleo natural e fundamental da sociedade é a FAMÍLIA!
CADH, Artigo 17 1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida 
pela sociedade e pelo Estado.
Errado.
033. (CESPE/PC-AL/AGENTE DE POLÍCIA/2012) De acordo com a referida convenção, toda 
pessoa tem direito à liberdade de pensamento e de expressão, porém está sujeita à respon-
sabilidade ulterior e à censura prévia.
CADH, Artigo 13 1. Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse 
direito inclui a liberdade de procurar, receber e difundir informações e ideias de qualquer natureza, 
sem considerações de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou 
por qualquer meio de sua escolha.
2. O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito à censura prévia, mas 
a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam ne-
cessárias para assegurar:
a) o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas;
b) a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas.
Errado.
034. (CESPE/PC-AL/AGENTE DE POLÍCIA/2012) A Convenção Americana sobre Direitos Hu-
manos prevê a proibição da escravidão e da servidão, assim compreendidos, entre outrashipóteses, os trabalhos forçados exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou 
resolução formal expedida pela autoridade judiciária competente.
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CADH, Artigo 6º 1. Ninguém poderá ser submetido a escravidão ou servidão e tanto estas como o 
tráfico de escravos e o tráfico de mulheres são proibidos em todas as suas formas.
2. Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório. Nos países em que 
se prescreve, para certos delitos, pena privativa de liberdade acompanhada de trabalhos forçados, 
esta disposição não pode ser interpretada no sentido de proibir o cumprimento da dita pena, im-
posta por um juiz ou tribunal competente.
Errado.
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Direitos Humanos
AULA ESSENCIAL 80/20
Daniel Barbosa
GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. C
5. E
6. C
7. E
8. E
9. C
10. C
11. C
12. E
13. C
14. E
15. C
16. C
17. C
18. C
19. E
20. C
21. E
22. C
23. E
24. C
25. C
26. E
27. C
28. E
29. C
30. E
31. C
32. E
33. E
34. E
Daniel Barbosa
Coach de concursos desde 2015. Atende carreiras policiais e tribunais (técnico e analista judiciário). 
Agente de Polícia da PCDF. Aprovado nos concursos da PMDF, da PRF, da PCDF e do MPU. Advogado de 
2010 a 2014. Formado em Direito. Pós-graduado em Direito Administrativo.
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	Introdução
	Análise da Banca CEBRASPE
	Análise das Provas da PRF
	Direitos Humanos na Constituição Federal: a Constituição Federal e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos
	Declaração Universal de Direitos Humanos
	Convenção Americana sobre Direitos Humanos
	Questões de Concursos
	Gabarito
	AVALIAR 5: 
	Página 32:

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