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Auditoria de Demonstrações Contábeis

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Aula 03
Auditoria p/ ISS Cuiabá
Professor: Claudenir Brito
Auditoria p/ISS-Cuiabá 
Teoria e exercícios comentados 
Prof Claudenir Brito ʹ Aula 03 
 
Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 41 
AULA 03: Concordância com os termos do trabalho de 
auditoria independente. Controle de qualidade da 
auditoria de Demonstrações Contábeis. Controle 
Interno. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Concordância com os termos do trabalho de auditoria 
independente 
2 
2. Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações 
Contábeis 
6 
3. Controle Interno 16 
Lista das questões comentadas durante a aula 33 
Referências bibliográficas 41 
 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, pessoal. 
 
Dos temas que trataremos na aula de hoje, “controle interno” pode ser 
considerado o mais importante, em vista da frequência com que é 
cobrado. Nele, optei por uma abordagem mais direta, pois é citado de 
forma bastante direta no edital, ao invés do que normalmente ocorre: 
“Controles internos segundo o COSO” ou “Estudo e avaliação do sistema 
contábil e de controles internos”. 
 
As questões de prova sobre esses assuntos não costumam ser muito 
complexas, sendo que em muitos casos possível resolvê-las com uma 
leitura atenta e algum bom senso do candidato. 
 
Dúvidas, perguntem no fórum do curso. Se forem sobre outros temas 
voltados aos concursos, que não sejam específicas do nosso conteúdo, 
podem ainda me enviar uma mensagem: 
 
Auditoria p/ISS-Cuiabá 
Teoria e exercícios comentados 
Prof Claudenir Brito ʹ Aula 03 
 
Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 41 
 
(61) 8104-2123 
 
Uma boa aula para todos nós. 
 
 
1. Concordância com os termos do trabalho de auditoria 
independente 
 
A NBC TA 210 trata da responsabilidade do auditor independente em 
estabelecer os termos de um trabalho de auditoria com a 
administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela 
governança, considerando que existem certas condições prévias a um 
trabalho de auditoria, que são de responsabilidade desses atores. 
 
1.1 Objetivo 
 
Em relação ao assunto, o objetivo do auditor independente é 
aceitar ou continuar um trabalho de auditoria somente quando as 
condições em que esse trabalho deve ser realizado foram 
estabelecidas por meio de: 
 
1 - determinação da existência das condições prévias; e 
2 - confirmação de que há um entendimento comum entre o auditor 
independente e a administração sobre os termos do trabalho. 
 
Para fins das normas de auditoria, condições prévias a um trabalho 
de auditoria correspondem ao uso pela administração de uma 
estrutura de relatório financeiro aceitável na elaboração das 
demonstrações contábeis e a concordância da administração em 
relação ao pressuposto em que a auditoria é conduzida. 
 
Trabalhos de asseguração, que incluem trabalhos de auditoria, podem 
ser aceitos somente se o auditor independente considera que as 
exigências éticas relevantes, como independência e competência 
profissional, serão satisfeitas, e quando o trabalho apresenta certas 
características. 
 
1.2 Condições prévias para uma auditoria 
 
Para determinar se existem as condições prévias a um trabalho de 
auditoria, o auditor independente deve: 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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a) determinar se a estrutura de relatório financeiro a ser 
aplicada na elaboração das demonstrações é aceitável. 
 
Para fins das normas de auditoria, a estrutura de relatório financeiro 
aplicável fornece os critérios que o auditor utiliza para examinar as 
demonstrações contábeis, incluindo, quando relevante, sua adequada 
apresentação. 
 
Os fatores relevantes para a aceitação pelo auditor da estrutura a ser 
aplicada na elaboração das demonstrações incluem: 
 
 a natureza da entidade; 
 o objetivo das demonstrações contábeis; 
 a natureza das demonstrações contábeis. 
 
Mas atenção: as deficiências na estrutura de relatório financeiro 
aplicável que indicam que a estrutura não é aceitável podem ser 
encontradas após a aceitação do trabalho de auditoria. Quando o uso 
dessa estrutura não for previsto em lei ou regulamento, a 
administração pode decidir adotar outra estrutura que seja 
aceitável, sendo estabelecidos novos termos para o trabalho de 
auditoria. 
 
b) obter a concordância da administração de que ela reconhece e 
entende sua responsabilidade: 
 
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis; 
(ii) pelo controle interno; e 
(iii) fornecer ao auditor: 
a. acesso a todas as informações relevantes; 
b. informações adicionais que o auditor pode solicitar 
da administração para fins da auditoria; e 
c. acesso irrestrito a pessoas da entidade que o 
auditor determina ser necessário. 
 
Atenção !!!! 
1 - O conceito de auditoria independente requer que o papel do auditor 
não envolva assumir a responsabilidade pela elaboração das 
demonstrações contábeis ou pelo respectivo controle interno da 
entidade. 
2 - Na maioria dos casos, a administração é responsável pela 
execução enquanto os responsáveis pela governança, pela 
supervisão geral da administração. 
3 - Um dos objetivos de se estabelecer os termos do trabalho de 
auditoria é evitar mal-entendidos sobre as responsabilidades da 
administração e do auditor. 
 
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Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma 
limitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho 
de auditoria proposto, de modo que o auditor entenda que a limitação 
resultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho 
de natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que 
exigido por lei ou regulamento. 
 
1.3 Acordo sobre termos do trabalho de auditoria 
 
Os termos do trabalho de auditoria devem ser formalizados na carta de 
contratação de auditoria ou outra forma adequada de acordo por 
escrito, que devem incluir: 
 
a) o objetivo e o alcance da auditoria; 
b) as responsabilidades do auditor; 
c) as responsabilidades da administração; 
d) a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável para a 
elaboração das demonstrações contábeis; e 
e) referência à forma e ao conteúdo esperados dos relatórios do 
auditor e declaração de que podem ter forma e conteúdo diferentes do 
esperado. 
 
1.4 Aceitação de mudança nos termos do trabalho 
 
Se os termos do trabalho de auditoria são alterados, o auditor e a 
administração devem concordar com os novos termos e formalizá-los 
na carta de contratação ou outra forma adequada de acordo por 
escrito. 
 
 
Bom, se o auditor não concordar com a mudança dos termos do 
trabalho de auditoria e a administração não permitir que ele 
continue o trabalho de auditoria original, o auditor deve: 
 
a) retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei ou 
regulamento aplicável; e 
b) determinar se há alguma obrigação, contratual ou de outra forma, 
de relatar as circunstâncias a outras partes, como os responsáveis pela 
governança, proprietários ou reguladores. 
 
Um exemplo de mudança que pode ser considerada base razoável para 
solicitar uma mudança no trabalho de auditoria seria um mal-entendido 
sobre a natureza do serviço originalmentesolicitado. 
 
 
Mas e se o auditor não concordar com a mudança? 
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1. (CESPE/ANP/2013) Em relação à natureza, campo de 
atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os 
itens subsequentes. Uma solicitação da entidade para que o 
auditor mude os termos do trabalho de auditoria pode ser 
atendida pelo auditor, caso essa solicitação seja decorrente de 
mal entendido sobre a natureza da auditoria originalmente 
solicitada. 
Comentários: 
O auditor pode realizar diversos trabalhos em uma empresa, 
dentre eles o de auditoria (também chamado de asseguração razoável). 
Caso tenha havido um mal entendido sobre a natureza da auditoria 
originalmente solicitada, há a possibilidade de mudança dos termos do 
trabalho. 
Ex.: o auditor é contratado para emitir uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis (asseguração razoável), mas por um mal 
entendido ele acredita que deve emitir opinião apenas acerca de uma 
parte das demonstrações (cálculo de provisões, por exemplo). 
Gabarito: C 
 
1.5 Outros assuntos que afetam a aceitação 
 
Se o auditor determinou que a estrutura de relatório financeiro 
prevista em lei ou regulamento não seria aceitável, exceto pelo fato 
de ser prevista em lei ou regulamento, o auditor deve aceitar o 
trabalho de auditoria somente nas seguintes condições: 
 
a) a administração concorda em fornecer divulgações adicionais; e 
b) nos termos do trabalho de auditoria reconhecer que: 
- o relatório do auditor independente incluirá um parágrafo de 
ênfase; e 
- o auditor deva expressar a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis usando as frases “apresentam adequadamente, em 
todos os aspectos relevantes”, como é o caso no Brasil, ou 
“apresentam uma visão verdadeira e justa” de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável, a sua opinião sobre as 
demonstrações contábeis não incluirá essas frases. 
 
Se as condições descritas acima não existem e o auditor, por 
exigência de lei ou regulamento, deve assumir o trabalho de 
auditoria, o auditor deve: 
 
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a) avaliar o efeito, no seu relatório de auditoria, da natureza 
enganosa das demonstrações contábeis; e 
b) incluir referência apropriada sobre esse assunto nos termos do 
trabalho de auditoria. 
 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
 
2. (ESAF/RFB/2003) A carta-proposta é o documento no qual o 
auditor formaliza as condições do trabalho a ser executado. Entre 
as assertivas a seguir apresentadas, qual não representa um item 
a ser considerado na carta-proposta. 
A) Descrição dos serviços a serem prestados. 
B) O prazo estimado para realização dos serviços. 
C) Os relatórios a serem emitidos para a empresa. 
D) As condições de pagamento dos honorários. 
E) Os testes de comprovação a serem realizados. 
Comentários: 
Todas as alternativas, com exceção da letra “e”, gabarito da 
questão, apresentam itens que devam ser considerados na elaboração e 
apresentação de uma carta-proposta (a partir da NBC TA 210, 
denominada carta de contratação). 
Os testes de comprovação a serem realizados não devem constar 
nesse documento. Por quê? Imaginem que você é o administrador da 
empresa e está cometendo diversas fraudes, que obviamente não são 
conhecidas pelos responsáveis pela governança da companhia. Se, ao 
ver a carta-proposta do auditor, você identifica que a partir dos testes 
que esse profissional irá aplicar, discriminados na proposta, ele irá 
descobrir suas fraudes, você o contrataria? Portanto, os detalhes 
específicos (procedimentos) da auditoria pertencem ao auditor/empresa 
de auditoria. 
 Gabarito: E 
 
 
2. Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações 
Contábeis 
 
2.1 Definições importantes para o tema: 
 
Sócio encarregado do trabalho é o sócio ou outra pessoa na firma 
responsável pelo trabalho e sua execução, e pelo relatório que é emitido 
em nome da firma. Quando necessário, é quem tem a autoridade 
apropriada conferida pelo Sistema CFC/CRC e quando requerido pelo 
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regulador. Os termos sócio encarregado do trabalho, sócio e firma 
devem ser lidos como os equivalentes aplicados para o setor público. 
 
Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo 
projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, da 
data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do 
trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o relatório. O processo de 
revisão do controle de qualidade do trabalho é elaborado para auditoria 
de demonstrações contábeis de companhias abertas e os outros 
trabalhos, se houver, para os quais a firma determinou a necessidade 
de revisão do controle de qualidade do trabalho. 
 
Revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio, ou outro 
profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, 
ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo 
parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e 
apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos 
pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração do 
relatório. 
 
Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no 
trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da 
mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui 
especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma 
rede. 
 
Firma é um único profissional ou sociedade de pessoas que atuam como 
auditor independente. 
 
Sócio é qualquer pessoa com autoridade para comprometer a firma à 
execução de serviços profissionais. 
 
Pessoal são os sócios e o quadro técnico. 
 
Pessoa externa qualificada é uma pessoa de fora da firma com 
competência e habilidades que poderia atuar como sócio encarregado 
do trabalho, por exemplo, um sócio de outra firma ou um empregado 
(com experiência apropriada) de outra firma de auditoria, cujos 
membros podem realizar auditorias e revisões de informações contábeis 
históricas ou outros serviços de asseguração e serviços correlatos.às 
duas normas do CFC que tratam de Supervisão e Controle de Qualidade. 
A NBC TA 220 aborda o controle de qualidade da auditoria de 
demonstrações contábeis. Já a NBC PA 01 refere-se ao Controle de 
Qualidade para as Firmas de Auditoria. Entretanto, boa parte dos 
conceitos se confundem, razão pela qual abordaremos os principais 
pontos das duas. 
 
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2.2 Sistema de controle de qualidade 
 
Os sistemas, as políticas e os procedimentos de controle de qualidade 
são de responsabilidade da firma de auditoria. De acordo com a NBC PA 
01, que trata do Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e 
Físicas) de Auditores Independentes, a firma tem por obrigação 
estabelecer e manter sistema de controle de qualidade para obter 
segurança razoável de que: 
 
- A firma e seu pessoal cumprem com as normas profissionais e 
técnicas e as exigências legais e regulatórias aplicáveis; e 
- Os relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios do trabalho são 
apropriados nas circunstâncias. 
 
Já a NBC TA 220 estabelece que o objetivo do auditor é implementar 
procedimentos de controle de qualidade no nível do trabalho que 
forneçam ao auditor segurança razoável de que: 
 
a) a auditoria está de acordo com normas profissionaise técnicas e 
exigências legais e regulatórias aplicáveis; e 
b) os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas 
circunstâncias. 
 
No contexto do sistema de controle de qualidade da firma, as equipes de 
trabalho têm a responsabilidade de implementar procedimentos de 
controle de qualidade que são aplicáveis ao trabalho de auditoria e 
fornecer à firma informações relevantes que permitam o funcionamento 
da parte do sistema de controle de qualidade relacionado com 
independência. 
 
As equipes de trabalho podem confiar no sistema de controle de 
qualidade da firma, a menos que as informações fornecidas pela firma 
ou por outras partes indiquem o contrário. 
 
Segundo o item A1 da NBC TA 220, o sistema de controle de qualidade 
inclui políticas e procedimentos que tratam dos seguintes 
elementos: 
 
- Responsabilidades da liderança pela qualidade na firma. 
- Exigências éticas relevantes. 
- Aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos 
específicos. 
- Recursos humanos. 
- Execução do trabalho. 
- Monitoramento. 
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2.3 Aceitação e continuidade de relacionamento com clientes e 
trabalhos de auditoria 
 
O sócio encarregado do trabalho (auditor) deve estar convencido de que 
foram seguidos os procedimentos apropriados em relação à aceitação e 
continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria, e 
deve determinar que as conclusões obtidas sobre esse aspecto são 
apropriadas. 
 
Se o sócio encarregado do trabalho obtém informações que teriam 
levado a firma a declinar do trabalho se essas informações estivessem 
disponíveis anteriormente, deve comunicar essas informações 
prontamente à firma, de modo que a firma e ele próprio possam tomar 
as medidas necessárias. 
 
2.4 Execução do trabalho 
 
O sócio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade pela 
qualidade de todos os trabalhos de auditoria para os quais foi designado. 
 
Ele deve assumir a responsabilidade pela: 
 
a) direção, supervisão e execução do trabalho de auditoria de acordo 
com as normas técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis; e 
b) emissão do relatório apropriado nas circunstâncias. 
 
2.5 Revisões 
 
O sócio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade de 
realizar as revisões de acordo com as políticas e procedimentos de 
revisão da firma. 
 
Na data, ou antes, da data do relatório, o sócio encarregado do trabalho 
deve, por meio de uma revisão da documentação da auditoria e de 
discussão com a equipe de trabalho, estar convencido de que foi 
obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar as 
conclusões obtidas e o relatório a ser emitido. 
 
As políticas e procedimentos da firma sobre responsabilidades pela 
revisão são determinados com base no fato de que o trabalho de 
membros menos experientes da equipe é revisado por membros mais 
experientes da equipe. 
 
A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para tratar e resolver 
diferenças de opinião dentro da equipe de trabalho, com as pessoas 
consultadas e, quando aplicável, entre o sócio encarregado do trabalho e 
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o revisor de controle de qualidade do trabalho. Essas políticas e 
procedimentos devem requerer que: 
 
a) As conclusões obtidas sejam documentadas e implementadas e 
b) O relatório não seja datado até o assunto ser resolvido. 
 
Segundo o item A17 da NBC TA 220, uma revisão consiste em 
considerar se, por exemplo: 
 
- O trabalho foi realizado de acordo com as normas técnicas, 
profissionais e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
- Foram levantados assuntos significativos para consideração adicional. 
- Foram feitas as consultas apropriadas, documentadas e implementadas 
as conclusões resultantes. 
- Há necessidade de revisar a natureza, época e extensão do trabalho 
realizado. 
- O trabalho realizado suporta as conclusões obtidas e está 
adequadamente documentado. 
- As evidências obtidas são suficientes e apropriadas para suportar o 
relatório. 
- Os objetivos dos procedimentos do trabalho foram alcançados. 
 
Revisões tempestivas dos itens abaixo pelo sócio encarregado do 
trabalho nas devidas etapas durante o trabalho permitem que assuntos 
significativos sejam prontamente resolvidos para a satisfação do sócio 
encarregado do trabalho na data ou antes da data do relatório: 
 
- Áreas críticas de julgamento, especialmente aquelas relacionadas com 
assuntos complexos ou controversos identificados no curso do trabalho. 
- Riscos significativos. 
- Outras áreas que o sócio encarregado do trabalho considera 
importante. 
 
O sócio encarregado do trabalho não precisa, mas pode revisar toda a 
documentação de auditoria. 
 
2.6 Monitoramento 
 
Um sistema de controle de qualidade efetivo inclui um processo de 
monitoramento projetado para fornecer segurança razoável de que 
as políticas e procedimentos relacionados com o sistema de controle de 
qualidade são relevantes, adequados e estão operando de maneira 
efetiva. 
 
O sócio encarregado do trabalho deve considerar os resultados do 
processo de monitoramento da firma, conforme evidenciado nas 
informações mais recentes circuladas pela firma e, se aplicável, por 
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outras firmas da rede, e se as deficiências observadas nessas 
informações podem afetar o trabalho de auditoria. 
 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
 
3. (FGV/ISS-Recife/2014) O revisor do controle de qualidade 
do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos 
julgamentos e das conclusões feitas pela equipe de trabalho e 
atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver os 
aspectos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
A) Revisão da documentação selecionada, relativa aos julgamentos 
significativos feitos pela equipe de trabalho, e das conclusões obtidas. 
B) Revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto. 
C) Discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do 
trabalho. 
D) Implementação das conclusões resultantes das consultas. 
E) Avaliação das conclusões ao elaborar o relatório e consideração sobre 
sua adequação. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 220, o revisor do controle de qualidade do 
trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos 
significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao 
elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver: 
- discussão de assuntos significativos com o sócio 
encarregado do trabalho; 
- revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto; 
- revisão da documentação selecionada de auditoria relativa 
aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e 
das conclusões obtidas; e 
- avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e 
consideração se o relatório é apropriado. 
Gabarito: D 
 
4. (FGV/ACI-Recife/2014) O sistema de controle de qualidade 
inclui políticas e procedimentos que tratam dos seguintes 
elementos: 
I - responsabilidades da liderança pela qualidade na firma; 
II - exigências éticas relevantes; 
III - aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e 
trabalhos específicos; 
IV - recursos humanos; 
V – execução do trabalho. 
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Assinale: 
A) se somente os elementos III e V estiverem corretos. 
B) se somente os elementos I e II estiverem corretos.C) se somente os elementos II, III e IV estiverem corretos. 
D) se somente os elementos III, IV e V estiverem corretos. 
E) se todos os elementos estiverem corretos. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 220, o sistema de controle de qualidade inclui 
políticas e procedimentos que tratam dos seguintes elementos: 
- responsabilidades da liderança pela qualidade na firma; 
- exigências éticas relevantes; 
- aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes 
e trabalhos específicos; 
- recursos humanos; 
- execução do trabalho; e 
- monitoramento. 
Gabarito: E 
 
5. (FGV/SEAD-AP/2010) De acordo com a norma relativa ao 
controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis, 
o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma 
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho 
e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação 
deve envolver: 
A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do 
trabalho. 
B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, 
bem como do relatório proposto. 
C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos 
os exames relevantes feitos pela equipe de trabalho. 
D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a 
consideração se o relatório é apropriado. 
E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das 
conclusões obtidas. 
 Comentários: 
Vamos aos erros: 
A – Não são todos os assuntos. Só os significativos. 
B – A revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto, 
não o plano de contas e o sistema contábil e financeiro. 
C - Relativa aos julgamentos significativos feitos pela equipe de 
trabalho e das conclusões obtidas. 
D - Avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e 
consideração se o relatório é apropriado. 
Gabarito: E 
 
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6. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) A respeito do controle de qualidade 
da Auditoria das Demonstrações Contábeis, analise as afirmativas 
a seguir: 
I - Os sistemas, as políticas e os procedimentos de controle de 
qualidade são de responsabilidade da empresa auditada que 
deve seguir as políticas e processos de trabalho implantadas. 
II - O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar 
uma avaliação subjetiva dos julgamentos feitos pela equipe de 
trabalho e, ao elaborar o relatório, as conclusões devem envolver 
a revisão das demonstrações contábeis. 
III - No caso de surgirem diferenças de opinião dentro da equipe 
de trabalho, com as pessoas consultadas ou, quando aplicável, 
entre o sócio encarregado do trabalho e o revisor do controle de 
qualidade do trabalho, a equipe de trabalho deve seguir as 
políticas e procedimentos da firma para tratar e resolver as 
diferenças de opinião. 
Assinale: 
A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
Comentários: 
O erro do item I é atribuir à empresa auditada o que é dever da 
firma de auditoria. Esta é que responsável pelos sistemas, políticas e 
procedimentos de controle de qualidade nas auditorias de 
demonstrações contábeis. 
Já o item II também está incorreto, pois a avaliação realizada pelo 
revisor do controle de qualidade é objetiva. 
Por fim o item III está de acordo com a NBC TA 220. 
Gabarito: C 
 
7. (FGV/Pref. Angra/2010) Os princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código 
de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do 
controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido 
dos auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE 
UM. Assinale-o. 
a) integridade 
b) subjetividade 
c) competência e zelo profissional 
d) confidencialidade 
e) comportamento (ou conduta) profissional 
Comentários: 
 Um dos princípios fundamentais de ética profissional do auditor é o 
princípio da objetividade, que em auditoria está relacionado à 
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impessoalidade, ou seja, o auditor deve conduzir seu trabalho com vistas 
ao cumprimento dos “objetivos” propostos no planejamento. 
 Assim, a alternativa B está incorreta, ao citar a subjetividade como 
princípio de ética profissional. As demais alternativas estão corretas. 
Gabarito: B 
 
8. (ESAF/RFB/2014) É correto afirmar que: 
I - a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter 
sistema de controle de qualidade para obter segurança razoável 
que a firma e seu pessoal cumprem com as normas profissionais 
e técnicas e as exigências legais e regulatórias aplicáveis. 
II - a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de 
controle de qualidade para obter segurança razoável que os 
relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios do trabalho são 
apropriados nas circunstâncias. 
III - o objetivo do auditor é implementar procedimentos de 
controle de qualidade no nível do trabalho que forneçam ao 
auditor segurança razoável de que a auditoria está de acordo 
com normas profissionais e técnicas e exigências legais e 
regulatórias aplicáveis. 
A) Todas são falsas. 
B) Somente 1 e 2 são verdadeiras. 
C) Somente a 3 é verdadeira. 
D) Somente a 2 é falsa. 
E) Todas são verdadeiras. 
Comentários: 
O CFC editou duas normas que tratam de Supervisão e Controle 
de Qualidade. 
- NBC TA 220: aborda o controle de qualidade da auditoria de 
demonstrações contábeis. 
- NBC PA 01: se refere ao Controle de Qualidade para as Firmas de 
Auditoria. 
Segundo o item 11 da NBC PA 01, o objetivo da firma é 
estabelecer e manter um sistema de controle de qualidade para obter 
segurança razoável que: 
a) a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as 
exigências regulatórias e legais aplicáveis; e 
b) os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais 
relatórios emitidos pela firma e pelos sócios encarregados do 
trabalho são apropriados nas circunstâncias. 
Já o item 6 da NBC TA 220 estabelece que o objetivo do auditor 
é implementar procedimentos de controle de qualidade no nível do 
trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável de que: 
a) a auditoria está de acordo com normas profissionais e 
técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis; e 
b) os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas 
circunstâncias. 
Assim, podemos concluir que a alternativa correta é a de letra E. 
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Gabarito: E 
 
9. (ESAF/RFB/2012) Revisão do Controle de Qualidade do 
Trabalho é desenhada para fornecer uma avaliação objetiva, na 
data, ou antes da data, do relatório, dos julgamentos significativos 
feitos pela equipe de trabalho e das conclusões a que se chegou 
durante a elaboração do relatório. Essa revisão deve ser feita: 
A) por profissional qualificado e que tenha participado do processo de 
auditoria. 
B) somente por profissional da firma que efetuou a auditoria e desde que 
não tenha participado do trabalho. 
C) após a entrega do relatório de auditoria ao cliente, permitindo a 
avaliação de todo o trabalho, inclusive os eventos subsequentes. 
D) somente por profissional externo a firma de auditoria e desde que 
tenha as qualificações requisitadas. 
E) também pelas firmas de auditoriade pequeno porte, podendo ser 
utilizado profissionais externos, desde que tenham as qualificações 
necessárias. 
Comentários: 
De acordo com a NBC PA 01, que trata do controle de qualidade 
para firmas de auditores independentes, Revisor de controle de 
qualidade do trabalho é o sócio, ou outro profissional da firma, uma 
pessoa externa adequadamente qualificada (o que torna as 
alternativas B e D incorretas), ou uma equipe composta por essas 
pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho (o 
que torna a alternativa A incorreta), com experiência e autoridade 
suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos 
relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para 
elaboração do relatório. 
A alternativa C está incorreta, por contrariar o comando da própria 
questão (na data, ou antes da data, do relatório). 
Segundo a mesma norma, no caso de firmas menores (as firmas 
de auditoria): 
“Pode não ser praticável, no caso de firmas com poucos 
sócios, que o sócio encarregado do trabalho não esteja 
envolvido na seleção do revisor de controle de qualidade do 
trabalho. Pessoas externas adequadamente qualificadas 
podem ser contratadas quando um único profissional ou 
firmas de pequeno porte identificam trabalhos que requerem 
revisão do controle de qualidade do trabalho.” (Grifamos) 
Assim, podemos concluir que o gabarito da questão é a letra E. 
Gabarito: E 
 
10. (ESAF/CVM/2010) O responsável pela revisão da qualidade 
dos trabalhos de auditoria deve realizar uma avaliação objetiva 
dos julgamentos significativos levando em conta os seguintes 
aspectos, exceto: 
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A) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e 
considerar se o relatório é apropriado. 
B) discussão de assuntos significativos com o encarregado do trabalho. 
C) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das 
conclusões obtidas. 
D) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto. 
E) discussão do julgamento e relatório com a direção da entidade 
auditada. 
Comentários: 
A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para firmas de 
auditores independentes, estabelece, em seu item 37 que a firma deve 
estabelecer políticas e procedimentos para requerer que a revisão de 
controle de qualidade do trabalho inclua: 
A) discussão de assuntos significativos com o sócio 
encarregado do trabalho; 
B) revisão das demonstrações contábeis ou outras 
informações sobre objeto e o relatório proposto; 
C) revisão da documentação do trabalho selecionada relativa 
a julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e 
das conclusões obtidas; e 
D) avaliação das conclusões obtidas para elaboração do 
relatório e consideração se esse relatório proposto é 
apropriado. 
A alternativa E não representa um aspecto que deva ser levado 
em conta pelo responsável pela revisão da qualidade dos trabalhos de 
auditoria, segundo a NBC PA 01, pois esse assunto não deve ser 
repassado à entidade auditada. É uma responsabilidade da própria firma 
de auditoria. 
Gabarito: E 
 
 
3. Controle Interno 
 
O sistema contábil e de controles internos – SCCI – compreende o 
plano de organização e o conjunto integrado de método e 
procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, 
promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e 
demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional. 
 
O auditor deve efetuar o estudo e a avaliação do SCCI da entidade, como 
base para determinar a natureza, oportunidade e extensão da 
aplicação dos procedimentos de auditoria (as NOE dos 
procedimentos), considerando: 
a) o tamanho e a complexidade das atividades da entidade; 
b) os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto internos 
quanto externos; 
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c) as áreas de risco da auditoria; 
d) a natureza da documentação, em face dos sistemas de 
informatização adotados pela entidade; 
e) o grau de descentralização de decisão, adotado pela 
administração da entidade; e 
f) o grau de envolvimento da auditoria interna, se existente. 
 
Atenção: o SCCI é de responsabilidade da administração da 
entidade, e não do auditor; porém, o auditor deve efetuar sugestões 
objetivas para seu aprimoramento, decorrentes de constatações feitas no 
decorrer do seu trabalho. 
 
A avaliação do SCCI pelo auditor deve considerar os seguintes 
aspectos: 
a) o ambiente de controle existente na entidade; e 
b) os procedimentos de controle adotados pela 
administração da entidade. 
 
A avaliação do ambiente de controle existente deve considerar: 
a) a definição de funções de toda a administração; 
b) o processo decisório adotado na entidade; 
c) a estrutura organizacional da entidade e os métodos de 
delegação de autoridade e responsabilidade; 
d) as políticas de pessoal e a segregação de funções; e 
e) o sistema de controle da administração, incluindo as 
atribuições da auditoria interna, se existente. 
 
A avaliação dos procedimentos de controle, por sua vez, deve 
considerar: 
a) as normas para a elaboração de demonstrações contábeis e 
quaisquer outros informes contábeis e administrativos, para 
fins internos ou externos; 
b) a elaboração, a revisão e a aprovação de conciliações de 
contas; 
c) a sistemática revisão da exatidão aritmética dos registros; 
d) a adoção de sistemas de informação computadorizados e os 
controles adotados na sua implantação, alteração, acesso a 
arquivos e geração de relatórios; 
e) os controles adotados sobre as contas que registram as 
principais transações da entidade; 
f) o sistema de aprovação e a guarda de documentos; 
g) a comparação de dados internos com fontes externas de 
informação; 
h) os procedimentos de inspeções físicas periódicas em ativos 
da entidade; 
i) a limitação do acesso físico a ativos e registros; e 
j) a comparação dos dados realizados com os dados 
projetados. 
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A partir de agora, vamos nos aprofundar no estudo do SCCI, buscando 
informações na doutrina. 
 
Segundo Almeida (2010), o auditor está interessado em valores 
significativos, referentes a erros ou irregularidades, que afetam as 
demonstrações financeiras, podendo conduzir os leitores a terem um 
entendimento errôneo sobre estas demonstrações. Um bom sistema de 
controle interno funciona como uma “peneira” na detecção desses erros 
ou irregularidades. 
 
Portanto, segundo o autor, o auditor pode reduzir o volume de testes de 
auditoria na hipótese de a empresa ter um sistema de controle interno 
forte; caso contrário, o auditor deve aumentá-lo (o número de testes). 
 
A avaliação dos controles internos deve ser considerada na estimativa 
do risco de auditoria, que consiste na possibilidade de o auditor chegar a 
conclusões equivocadas ou incompletas. Sempre que relevante, o 
resultado dessa avaliação deve ser registrado no plano de auditoria. 
 
Conforme a NBC TA 315, Controle interno: 
 
“é o processo planejado, implementado e mantido pelos 
responsáveis da governança, administração e outros funcionários 
para fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos 
da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios 
financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade 
com leis e regulamentos aplicáveis.” 
 
Ou seja, é um processo conduzido por todos os integrantes da empresa, 
para fornecer razoável segurança de que os objetivos da entidade estãosendo alcançados, com relação às seguintes categorias: 
1 – eficácia e eficiência das operações; 
2 – confiabilidade dos relatórios financeiros; e 
3 – conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis. 
 
 
CONTROLE INTERNO é um processo conduzido por todos os 
integrantes da empresa, para fornecer razoável segurança de que os 
objetivos da entidade estão sendo alcançados, com relação às 
seguintes categorias: 
1 – eficácia e eficiência das operações; 
2 – confiabilidade dos relatórios financeiros; e 
3 – conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis. 
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O termo “controles” se refere a quaisquer aspectos de um ou mais dos 
componentes do controle interno. 
 
Ainda segundo a norma, o auditor deve obter entendimento do 
seguinte: 
(a) fatores do setor de atividade, regulamentares e outros 
fatores externos relevantes, incluindo a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; 
(b) a natureza da entidade, incluindo: 
(i) suas operações; 
(ii) suas estruturas societária e de governança; 
(iii) os tipos de investimentos que a entidade está fazendo e 
planeja fazer, incluindo investimentos em entidades de 
propósito específico; e 
(iv) a maneira como a entidade é estruturada e como é 
financiada, para possibilitar ao auditor entender as classes 
de transações, saldos de contas e divulgações esperadas 
nas demonstrações contábeis; 
(c) a seleção e aplicação pela entidade de políticas contábeis, 
inclusive as razões para mudanças nessas políticas. O auditor 
deve avaliar se as políticas contábeis da entidade são 
apropriadas para o negócio e compatíveis com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável e políticas contábeis usadas no 
setor de atividade pertinente; 
(d) os objetivos e estratégias da entidade e os riscos de 
negócio relacionados que possam resultar em risco de distorção 
relevante; 
(e) a mensuração e revisão do desempenho das operações da 
entidade. 
 
3.1 Controle interno da entidade 
 
O auditor deve obter entendimento do controle interno relevante para a 
auditoria. Embora seja mais provável que a maioria dos controles 
relevantes para a auditoria esteja relacionada com demonstrações 
contábeis, nem todos os controles que se relacionam com as 
demonstrações contábeis são relevantes para a auditoria. 
 
É uma questão de julgamento profissional do auditor, determinar se um 
controle, individualmente ou em combinação com outros, é relevante para 
a auditoria. 
 
3.2 Natureza e extensão do entendimento dos controles 
relevantes 
 
Na obtenção do entendimento dos controles que são relevantes para a 
auditoria, o auditor deve avaliar o desenho desses controles e determinar 
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se eles foram implementados, por meio da execução de procedimentos, 
além de indagações junto aos funcionários da entidade. 
 
3.3 Componentes do controle interno 
 
3.3.1 Ambiente de controle 
 
O auditor deve obter entendimento do ambiente de controle. Como parte 
da obtenção deste entendimento, o auditor deve avaliar se: 
 
(a) a administração, com a supervisão geral dos responsáveis da 
governança, criou e manteve uma cultura de honestidade e 
conduta ética; e 
(b) os pontos fortes no ambiente de controle fornecem 
coletivamente fundamento apropriado para os outros 
componentes do controle interno, e se os outros componentes 
não são prejudicados por deficiências no ambiente de controle. 
 
3.3.2 Processo de avaliação de risco da entidade 
 
O auditor deve buscar entender se a entidade tem processo para: 
(a) identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das 
demonstrações contábeis; 
(b) estimar a significância dos riscos; 
(c) avaliar a probabilidade de sua ocorrência; e 
(d) decidir sobre ações em resposta a esses riscos. 
 
Se a entidade estabeleceu tal processo (daqui em diante, “processo de 
avaliação de risco da entidade”), o auditor deve obter entendimento 
desse processo e de seus resultados. Se o auditor identificar riscos de 
erro relevante que a administração deixou de identificar, o auditor deve 
avaliar se havia risco subjacente, do tipo que o auditor esperava que 
fosse identificado pelo processo de avaliação de risco da entidade. 
 
Se houver tal risco, o auditor deve obter entendimento do por que de o 
processo ter deixado de identificá-lo e deve avaliar se o processo é 
apropriado a suas circunstâncias ou deve determinar se há uma 
deficiência significativa nos controles internos relacionados ao processo de 
avaliação de risco da entidade. 
 
Se a entidade não estabeleceu tal processo ou se possui processo 
informal, o auditor deve discutir com a administração se os riscos de 
negócio relevantes para os objetivos de demonstrações contábeis foram 
identificados e como foram tratados. 
 
O auditor deve avaliar se a ausência de um processo de avaliação de risco 
documentado é apropriada nas circunstâncias ou determinar se 
representa uma deficiência significativa no controle interno. 
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3.3.3 Sistema de informação, incluindo processos de negócio 
relacionados, relevantes para as demonstrações contábeis e sua 
comunicação. 
 
O auditor deve obter entendimento do sistema de informação, 
inclusive dos processos de negócio relacionados, relevantes para as 
demonstrações contábeis, incluindo as seguintes áreas: 
(a) as classes de transações nas operações da entidade que sejam 
significativas para as demonstrações contábeis; 
(b) os procedimentos, tanto de tecnologia de informação (TI) 
quanto de sistemas manuais, pelos quais essas transações são 
iniciadas, registradas, processadas, corrigidas conforme a 
necessidade, transferidas para o razão geral e divulgadas nas 
demonstrações contábeis; 
(c) os respectivos registros contábeis, informações-suporte e contas 
específicas nas demonstrações contábeis utilizados para iniciar, 
registrar, processar e reportar transações; isto inclui a correção de 
informações incorretas e a maneira como as informações são 
transferidas para o razão geral. Os registros podem estar em forma 
manual ou eletrônica; 
(d) como o sistema de informações captura eventos e condições 
que são significativos para as demonstrações contábeis, que não 
sejam transações; 
(e) o processo usado para elaborar as demonstrações contábeis da 
entidade, inclusive estimativas e divulgações contábeis 
significativas; e 
(f) controles em torno de lançamentos de diário, inclusive 
lançamentos de diário não rotineiros usados para registrar 
transações ou ajustes não usuais. 
 
O auditor deve obter entendimento de como a entidade comunica as 
funções e responsabilidades sobre demonstrações contábeis e assuntos 
significativos relacionados com esses relatórios, incluindo: 
(a) comunicações entre a administração e os responsáveis 
da governança; e 
(b) comunicações externas, tais como as comunicações com os 
órgãos reguladores. 
 
3.3.4 Atividades de controle relevantes para a auditoria 
 
O auditor deve obter entendimento das atividades de controle relevantes 
para a auditoria, que são aquelas as quais o auditor julga necessário 
entender para avaliar os riscos de distorção relevante no nível da 
afirmação e desenhar procedimentos adicionais de auditoria em resposta 
aos riscos avaliados. 
 
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Uma auditoria não requer entendimento de todas as atividadesde 
controle relacionadas a cada classe significativa de transações, saldo de 
conta e divulgação nas demonstrações contábeis ou a toda afirmação 
relevante nessas demonstrações. 
 
No entendimento das atividades de controle da entidade, o auditor deve 
obter entendimento de como a entidade respondeu aos riscos decorrentes 
de TI. 
 
3.3.5 Monitoramento dos controles 
 
O auditor deve obter entendimento das principais atividades que a 
entidade utiliza para monitorar o controle interno sobre as 
demonstrações contábeis, inclusive aquelas relacionadas com as 
atividades de controle relevantes para a auditoria, e como a entidade 
inicia ações corretivas para as deficiências nos seus controles. 
 
Se a entidade tem a função de auditoria interna, o auditor deve obter 
entendimento dos seguintes assuntos para determinar se a auditoria 
interna é relevante para a auditoria: 
(a) a natureza da responsabilidade da função de auditoria interna e 
como ela está posicionada na estrutura organizacional da 
entidade; e 
(b) as atividades realizadas, ou a serem realizadas, pela função de 
auditoria interna. 
 
O auditor deve obter entendimento das fontes das informações usadas 
nas atividades de monitoramento da entidade e do embasamento sobre o 
qual a administração considera as informações suficientemente confiáveis 
para esse propósito. 
 
 
Quanto mais efetivos forem os controles internos, menor o número e a 
profundidade de testes que serão aplicados ao objeto de auditoria. 
 
 
3.4 Comunicação das deficiências significativas de controle interno 
 
De acordo com a NBC TA 265, o auditor deve comunicar 
tempestivamente por escrito as deficiências significativas de 
controle interno identificadas durante a auditoria aos responsáveis 
pela governança. Ele também deve comunicar tempestivamente à 
administração no nível apropriado de responsabilidade: 
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(a) por escrito, as deficiências significativas de controle interno 
que o auditor comunicou ou pretende comunicar aos 
responsáveis pela governança, a menos que não seja apropriado 
nas circunstâncias comunicar diretamente à administração; e 
(b) outras deficiências de controle interno identificadas durante 
a auditoria que não foram comunicadas à administração ou a 
outras partes e que, no julgamento profissional do auditor, são 
de importância suficiente para merecer a atenção da 
administração. 
 
O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências 
significativas de controle interno: 
 
(a) descrição das deficiências e explicação de seus possíveis 
efeitos; e 
(b) informações suficientes para permitir que os 
responsáveis pela governança e a administração entendam o 
contexto da comunicação. O auditor deve especificamente 
explicar que: 
(i) o objetivo da auditoria era o de expressar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis; 
(ii) a auditoria incluiu a consideração do controle 
interno relevante para a elaboração das demonstrações 
contábeis com a finalidade de planejar procedimentos de 
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não 
para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do 
controle interno; e 
(iii) os assuntos comunicados estão limitados às 
deficiências que o auditor identificou durante a 
auditoria e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança. 
 
3.5 NBC T 16.8 – Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao 
Setor Público – Controles Internos 
 
Para finalizar, cabe mencionar uma norma do CFC que trata de Controles 
Internos, mas está diretamente ligada ao setor público. 
 
Segundo essa norma, Controle interno sob o enfoque contábil 
compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos 
adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de: 
(a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos 
componentes patrimoniais; 
(b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao 
ato correspondente; 
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(c) propiciar a obtenção de informação oportuna e 
adequada; 
(d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas; 
(e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da 
entidade; 
(f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e 
antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e 
outras inadequações. 
 
Para a NBC T 16.8, a Estrutura de controle interno compreende: 
- ambiente de controle; 
- mapeamento e avaliação de riscos; 
- procedimentos de controle; 
- informação e comunicação; e 
- monitoramento. 
 
O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade 
do setor público, compreendendo: 
(a) a preservação do patrimônio público; 
(b) o controle da execução das ações que integram os 
programas; 
(c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes 
estabelecidas. 
 
A norma apresenta ainda uma classificação distinta da que vimos. 
Segundo a NBC T 16.8, o controle interno é classificado nas seguintes 
categorias: 
(a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance 
dos objetivos da entidade; 
(b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos 
registros e das demonstrações contábeis; 
(c) normativo – relacionado à observância da regulamentação 
pertinente. 
 
Por fim, cabe ressaltar que a norma define Procedimentos de 
controle como sendo medidas e ações estabelecidas para prevenir ou 
detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à 
fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em: 
 
(a) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem 
o processamento de um ato ou um fato, para prevenir a 
ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da 
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informação contábil; 
(b) procedimentos de detecção – medidas que visem à 
identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, 
inadequações e intempestividade da informação contábil. 
 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
 
11. (FGV/AL-BA-Auditoria/2014) Os procedimentos de controle 
que visam à identificação, concomitantemente ou a posteriori, de 
erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação 
contábil são conhecidos como procedimentos de 
(A) detecção. 
(B) prevenção. 
(C) verificação. 
(D) observação. 
(E) inspeção. 
 Comentários: 
A NBC T 16.8 – Controle Interno – define Procedimentos de 
controle como sendo medidas e ações estabelecidas para prevenir ou 
detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à 
fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em: 
(c) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o 
processamento de um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência 
de omissões, inadequações e intempestividade da informação 
contábil; 
(d) procedimentos de detecção – medidas que visem à 
identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, 
omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil. 
Gabarito: A 
 
12. (FGV/AL-BA-Auditoria/2014) O controle interno relacionado 
às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade é 
classificado como controle 
(A) contábil. 
(B) normativo. 
(C) operacional. 
(D) financeiro. 
(E) patrimonial. 
 Comentários: 
Segundo a NBC T 16.8, o controle interno é classificado nas 
seguintes categorias: 
(d) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance 
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dos objetivos da entidade; 
(e) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos 
registros e das demonstrações contábeis; 
(f) normativo – relacionado à observância da regulamentação 
pertinente. 
Gabarito: C 
 
13. (FGV/SEAD-AP/2009) De acordo com a NBC T 16.8 - 
Controle Interno, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.135/08, os 
procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas 
para prevenir ou detectar os riscos inerentes ou potenciais à 
tempestividade, à fidedignidade e à precisão da informação 
contábil. As medidas que antecedem o processamento de um ato 
ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões, inadequações 
e intempestividade da informação contábil, constituem 
procedimentos de: 
a) detecção. 
b) precisão. 
c) observação. 
d) avaliação. 
e) prevenção. 
 Comentários: 
A NBC T 16.8 – Controle Interno – define Procedimentos de 
controle como sendo medidas e ações estabelecidas para prevenir ou 
detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à 
fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em: 
(a) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o 
processamento de um ato ou um fato, para prevenir a 
ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da 
informação contábil; 
(b) procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação, 
concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e 
intempestividade da informação contábil. 
Gabarito: E 
 
14. (FGV/SEAD-AP/2009) De acordo com a NBC T 16.8 - 
Controle Interno, aprovada pela Resolução nº 1.135/08, a 
Estrutura de Controle Interno compreende os seguintes 
procedimentos: 
a) mapeamento, avaliação de riscos e monitoramento. 
b) aderência, observação e confirmação. 
c) inspeção, revisão e comprovação. 
d) investigação, acompanhamento e revisão. 
e) planejamento, execução e supervisão. 
 Comentários: 
Como vimos no decorrer da aula, a Estrutura de controle interno 
compreende: 
- ambiente de controle; 
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- mapeamento e avaliação de riscos; 
- procedimentos de controle; 
- informação e comunicação; e 
- monitoramento. 
Assim, podemos concluir que a única alternativa coerente com a 
estrutura apresentada é a de letra A. 
Gabarito: A 
 
15. (FGV/SEFAZ-RJ/2009) Para efetuar o estudo e a avaliação 
do sistema contábil e de controles internos da entidade, segundo 
a Resolução nº 953/03 do CFC, o auditor deve considerar os 
seguintes aspectos, à exceção de um. Assinale-o. 
a) O tamanho e a complexidade das atividades da entidade. 
b) O grau de desenvolvimento da auditoria interna, se existente, e as 
áreas sem risco de auditoria. 
c) A natureza da documentação, em face dos sistemas de informatização 
adotados pela entidade. 
d) O grau de descentralização de decisão adotado pela administração da 
entidade. 
e) Os sistemas de informação contábil para efeitos tanto internos quanto 
externos. 
 Comentários: 
 Como vimos “em sala”, o auditor deve efetuar o estudo e a 
avaliação do SCCI da entidade, como base para determinar a 
natureza, oportunidade e extensão da aplicação dos procedimentos 
de auditoria, considerando: 
a) o tamanho e a complexidade das atividades da entidade; 
b) os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto internos 
quanto externos; 
c) as áreas de risco da auditoria; 
d) a natureza da documentação, em face dos sistemas de 
informatização adotados pela entidade; 
e) o grau de descentralização de decisão, adotado pela 
administração da entidade; e 
f) o grau de envolvimento da auditoria interna, se existente. 
 Assim, podemos considerar que a única alternativa que não está de 
acordo com o que foi estudado é a de letra B, que cita o grau de 
desenvolvimento da auditoria interna e as áreas sem risco de 
auditoria. 
Gabarito: B 
 
16. (FGV/SEFAZ-RJ/2009) A respeito do sistema contábil e de 
controles internos assinale a afirmativa incorreta. 
a) O sistema contábil e de controles internos compreende, entre outros, o 
plano de organização e o conjunto integrado de método e procedimentos 
adotados pela entidade na proteção de seu patrimônio. 
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b) O sistema contábil e de controles internos é de responsabilidade da 
administração da entidade; porém, o auditor deve efetuar sugestões 
objetivas para seu aprimoramento. 
c) A avaliação do sistema contábil e de controles internos deve considerar 
o ambiente de controle existente na entidade e os procedimentos de 
controle adotados pela administração da entidade. 
d) O auditor deve efetuar o estudo e a avaliação do sistema contábil e de 
controles internos como base para determinar a natureza, oportunidade e 
extensão da aplicação dos procedimentos de auditoria, sem o grau de 
descentralização de decisão adotado pela administração da entidade. 
e) A avaliação do ambiente de controle deve considerar a definição de 
funções de toda a administração, o processo decisório adotado, a 
estrutura organizacional, os métodos de delegação de autoridade e 
responsabilidade, as políticas de pessoal e segregação de funções e o 
sistema de controle da administração, incluindo as atribuições da 
auditoria interna, se existente. 
 Comentários: 
 Excelente questão para revisar a matéria, em vista da quantidade 
de informação disponível. 
 Como já visto e repetido, o auditor deve efetuar o estudo e a 
avaliação do SCCI da entidade, como base para determinar a 
natureza, oportunidade e extensão da aplicação dos procedimentos 
de auditoria, considerando: 
a) o tamanho e a complexidade das atividades da entidade; 
b) os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto internos 
quanto externos; 
c) as áreas de risco da auditoria; 
d) a natureza da documentação, em face dos sistemas de 
informatização adotados pela entidade; 
e) o grau de descentralização de decisão, adotado pela 
administração da entidade; e 
f) o grau de envolvimento da auditoria interna, se existente. 
 Assim, deve ser considerado o grau de descentralização de 
decisão, adotado pela administração da entidade, ao contrário do 
que afirma a alternativa D. 
 As demais assertivas estão corretas. 
Gabarito: D 
 
17. (FGV/Senado/2008) Não compreende a avaliação do sistema 
de controle interno: 
a) determinar os erros ou irregularidades que poderiam acontecer. 
b) verificar se o atual sistema de controles internos detectaria de imediato 
os erros e irregularidades. 
c) elaborar o parecer da auditoria contendo o relatório comentário com as 
determinações para aperfeiçoamento do sistema. 
d) emitir relatório-comentário dando sugestões para o aprimoramento do 
sistema de controle interno da empresa. 
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e) analisar as fraquezas ou falta de controle que possibilitam a existência 
de erros ou irregularidades, a fim de determinar natureza, data e 
extensão dos procedimentos de auditoria. 
Comentários: 
A Alta Administração da entidade é a primeira responsável pela 
implementação e funcionamento com eficiência dos controles internos. O 
papel da auditoria é avaliar os controles, a fim de se definir a 
profundidade e a extensão dos testes de auditoria a serem aplicados, 
além de propor melhorias à Administração para que aplique nos controles 
internos. 
A alternativa C está incorreta, pois trata de uma “determinação” 
para aperfeiçoamento do sistema, sendo que, no máximo, a auditoria 
poderia recomendar alguns procedimentos que possam, se aplicados, 
trazer benefícios aos controles. 
As demais alternativas não necessitam de reparos. 
Gabarito:C 
 
18. (FGV/SEFAZ-RJ/2009) Avalie as afirmativas a seguir: 
I. O controle físico sobre os ativos pode envolver a guarda de 
numerários e títulos em cofre. 
II. O estabelecimento da entidade deve ser, preferencialmente, 
cercado e deve haver inspeção das pessoas que entram e saem do 
estabelecimento. 
III. Os controles físicos se preocupam tanto com acessos físicos 
diretos quanto acessos indiretos. 
IV. Atividades de controle físico incluem contagens periódicas de 
ativos e comparação com quantias apresentadas nos registros de 
controle. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 Comentários: 
 Questão bastante prática, que poderia ter sido resolvida com uma 
leitura atenta e bom senso do candidato, levando-o a crer que todas as 
assertivas estão corretas. 
Gabarito: E 
 
19. (Vunesp/Desenvolve-SP/2014) Representa, em uma 
organização, o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas 
com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis 
confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos 
negócios da empresa: 
A) sistemas informatizados. 
(B) controles internos. 
(C) manuais de procedimentos. 
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(D) políticas e procedimentos. 
(E) organização e métodos. 
Comentários: 
Tendo em vista algumas expressões como “conjunto de 
procedimentos, métodos ou rotinas”; “objetivo de ajudar a administração 
na condução dos negócios”, podemos concluir que a questão se refere aos 
controles internos. 
Gabarito: B 
 
20. (Vunesp/Desenvolve-SP/2014) As deficiências de controle 
interno que o auditor identificou durante a auditoria e que, no seu 
julgamento profissional, são de importância suficiente para 
merecer a atenção deverão ser comunicadas apropriadamente: 
(A) às autoridades, por se tratar de riscos que impactam a arrecadação 
de tributos. 
(B) à CVM e aos órgãos competentes, além de à alta administração da 
empresa. 
(C) aos responsáveis pela governança e à administração. 
(D) às secretarias da receita federal e estaduais. 
(E) somente ao sócio da auditoria. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 265, o objetivo do auditor é comunicar 
apropriadamente, aos responsáveis pela governança e à administração, 
as deficiências de controle interno que o auditor identificou durante a 
auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância 
suficiente para merecer a atenção deles. 
Gabarito: C 
 
21. (Vunesp/Desenvolve-SP/2014) - Analise as informações a 
seguir, classificando-as como (V) verdadeira ou (F) falsa. De 
acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade – TA 265, 
deficiência de controle interno existe quando: 
( ) o controle é planejado, implementado ou operado de tal forma 
que não consegue prevenir, ou detectar e corrigir, 
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; 
( ) falta controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir, 
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; 
( ) não há processos instalados na entidade; 
( ) não há formalização de procedimentos mediante a feitura de 
manuais. A classificação correta, de cima para baixo, é: 
(A) V, V, V, V. 
(B) F, V, V, F. 
(C) V, F, F, V. 
(D) F, F, V, V. 
(E) V, V, F, F. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 265, Deficiência de controle interno existe 
quando: (i) o controle é planejado, implementado ou operado de tal 
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forma que não consegue prevenir, ou detectar e corrigir 
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou (ii) falta 
um controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir 
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis. Portanto, 
mais uma questão literal. 
Gabarito: E 
 
22. (ESAF/CGU/2008) Em suas incursões sobre o controle 
interno administrativo, segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o 
servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal deve ter em mente que: 
a) em decorrência do rodízio de funções, a estrutura das 
unidades/entidades deve prever a separação entre as funções de 
autorização/aprovação de operações, execução, controle e contabilização, 
de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em 
desacordo com este princípio. 
b) os controles internos administrativos implementados em uma 
organização devem, prioritariamente, ter caráter repressivo, sendo de sua 
responsabilidade instaurar e conduzir o devido processo administrativo 
disciplinar, no caso de desvio ou alcance de recursos públicos. 
c) o objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a 
ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e 
instrumentos que lhe são próprios. 
d) a delegação de competência, conforme previsto em lei, será utilizada 
como instrumento de centralização administrativa e apenas nos casos em 
que seja imprescindível assegurar maior rapidez e objetividade às 
decisões. 
e) é finalidade do órgão de Contabilidade (e não, consequentemente, do 
controle interno administrativo) assegurar, nas informações contábeis, 
sua exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade. 
 Comentários: 
Embora a questão trate de auditoria governamental, nos traz alguns 
conceitos importantes. 
Segundo a IN 01/01, controle interno administrativo é o conjunto 
de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, 
estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e 
entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável 
e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a 
consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público. 
O objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a 
ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e 
instrumentos próprios. Assim, fica claro que a alternativa correta é a de 
letra C. 
A alternativa A trata da definição de segregação de funções, e não 
de rodízio de funções. 
A alternativa B afirma que o caráter prioritário dos controles 
internos é repressivo, quando na verdade é preventivo. 
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A alternativa D está incorreta, pois delegação de competência se 
refere a descentralização administrativa, e não a centralização. 
A alternativa E está incorreta, pois, de acordo com a IN 01, 
assegurar, nas informações contábeis, financeiras, administrativas e 
operacionais, sua exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade é 
um dos objetivos do controle interno. 
Gabarito: C 
 
23. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) As normas de auditoria 
estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controles 
internos a fim de determinara natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria. A esse respeito, considere os 
procedimentos a seguir. 
I - Implementar novos controles internos que, porventura, 
estiverem faltando. 
II - Levantar e identificar o sistema de controle interno utilizado 
na empresa. 
III - Realizar o mapeamento de toda a organização, elaborando 
fluxos e normas de processo. 
IV - Verificar se o sistema levantado está realmente sendo 
utilizado pela empresa. 
V - Avaliar, por meio de testes, a eficácia dos controles internos 
utilizados. 
Durante a avaliação do sistema de controles internos, são deveres 
dos auditores APENAS os procedimentos apresentados em 
(A) I, II e V. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, IV e V.(D) I, II, III e IV. 
(E) II, III, IV e V. 
 Comentários: 
O item I está errado, pois a implementação de controles 
complementares é atribuição da própria administração. Pode até ocorrer 
uma recomendação da auditoria, mas não a implementação em si. 
O item II está correto. 
O item III está incorreto, por não fazer parte das atribuições da 
auditoria na avaliação dos controles internos. 
Os itens IV e V estão corretos. 
Gabarito: C 
 
 
Pessoal, chegamos ao final de nossa Aula 3. Seguem as questões que 
comentamos no decorrer da aula. 
 
Abraços e bons estudos. 
 
CLAUDENIR 
 
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QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA 
 
 
1. (CESPE/ANP/2013) Em relação à natureza, campo de 
atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os 
itens subsequentes. Uma solicitação da entidade para que o 
auditor mude os termos do trabalho de auditoria pode ser 
atendida pelo auditor, caso essa solicitação seja decorrente de 
mal entendido sobre a natureza da auditoria originalmente 
solicitada. 
 
2. (ESAF/RFB/2003) A carta-proposta é o documento no qual o 
auditor formaliza as condições do trabalho a ser executado. Entre 
as assertivas a seguir apresentadas, qual não representa um item 
a ser considerado na carta-proposta. 
A) Descrição dos serviços a serem prestados. 
B) O prazo estimado para realização dos serviços. 
C) Os relatórios a serem emitidos para a empresa. 
D) As condições de pagamento dos honorários. 
E) Os testes de comprovação a serem realizados. 
 
3. (FGV/ISS-Recife/2014) O revisor do controle de qualidade 
do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos 
julgamentos e das conclusões feitas pela equipe de trabalho e 
atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver os 
aspectos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
A) Revisão da documentação selecionada, relativa aos julgamentos 
significativos feitos pela equipe de trabalho, e das conclusões obtidas. 
B) Revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto. 
C) Discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do 
trabalho. 
D) Implementação das conclusões resultantes das consultas. 
E) Avaliação das conclusões ao elaborar o relatório e consideração sobre 
sua adequação. 
 
4. (FGV/ACI-Recife/2014) O sistema de controle de qualidade 
inclui políticas e procedimentos que tratam dos seguintes 
elementos: 
I - responsabilidades da liderança pela qualidade na firma; 
II - exigências éticas relevantes; 
III - aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e 
trabalhos específicos; 
IV - recursos humanos; 
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V – execução do trabalho. 
Assinale: 
A) se somente os elementos III e V estiverem corretos. 
B) se somente os elementos I e II estiverem corretos. 
C) se somente os elementos II, III e IV estiverem corretos. 
D) se somente os elementos III, IV e V estiverem corretos. 
E) se todos os elementos estiverem corretos. 
 
5. (FGV/SEAD-AP/2010) De acordo com a norma relativa ao 
controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis, 
o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma 
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho 
e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação 
deve envolver: 
A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do 
trabalho. 
B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, 
bem como do relatório proposto. 
C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos 
os exames relevantes feitos pela equipe de trabalho. 
D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a 
consideração se o relatório é apropriado. 
E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das 
conclusões obtidas. 
 
6. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) A respeito do controle de qualidade 
da Auditoria das Demonstrações Contábeis, analise as afirmativas 
a seguir: 
I - Os sistemas, as políticas e os procedimentos de controle de 
qualidade são de responsabilidade da empresa auditada que 
deve seguir as políticas e processos de trabalho implantadas. 
II - O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar 
uma avaliação subjetiva dos julgamentos feitos pela equipe de 
trabalho e, ao elaborar o relatório, as conclusões devem envolver 
a revisão das demonstrações contábeis. 
III - No caso de surgirem diferenças de opinião dentro da equipe 
de trabalho, com as pessoas consultadas ou, quando aplicável, 
entre o sócio encarregado do trabalho e o revisor do controle de 
qualidade do trabalho, a equipe de trabalho deve seguir as 
políticas e procedimentos da firma para tratar e resolver as 
diferenças de opinião. 
Assinale: 
A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
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7. (FGV/Pref. Angra/2010) Os princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código 
de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do 
controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido 
dos auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE 
UM. Assinale-o. 
a) integridade 
b) subjetividade 
c) competência e zelo profissional 
d) confidencialidade 
e) comportamento (ou conduta) profissional 
 
8. (ESAF/RFB/2014) É correto afirmar que: 
I - a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter 
sistema de controle de qualidade para obter segurança razoável 
que a firma e seu pessoal cumprem com as normas profissionais 
e técnicas e as exigências legais e regulatórias aplicáveis. 
II - a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de 
controle de qualidade para obter segurança razoável que os 
relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios do trabalho são 
apropriados nas circunstâncias. 
III - o objetivo do auditor é implementar procedimentos de 
controle de qualidade no nível do trabalho que forneçam ao 
auditor segurança razoável de que a auditoria está de acordo 
com normas profissionais e técnicas e exigências legais e 
regulatórias aplicáveis. 
A) Todas são falsas. 
B) Somente 1 e 2 são verdadeiras. 
C) Somente a 3 é verdadeira. 
D) Somente a 2 é falsa. 
E) Todas são verdadeiras. 
 
9. (ESAF/RFB/2012) Revisão do Controle de Qualidade do 
Trabalho é desenhada para fornecer uma avaliação objetiva, na 
data, ou antes da data, do relatório, dos julgamentos significativos 
feitos pela equipe de trabalho e das conclusões a que se chegou 
durante a elaboração do relatório. Essa revisão deve ser feita: 
A) por profissional qualificado e que tenha participado do processo de 
auditoria. 
B) somente por profissional da firma que efetuou a auditoria e desde que 
não tenha participado do trabalho. 
C) após a entrega do relatório de auditoria ao cliente, permitindo a 
avaliação de todo o trabalho, inclusive os eventos subsequentes. 
D) somente por profissional externo a firma de auditoria e desde que 
tenha as qualificações requisitadas. 
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