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Estudo de caso - Empresa ECG Sistemas

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Resumo do trabalho
Estudo de caso - Empresa ECG Sistemas
Empresa atuante no mercado há 11 anos. Possui cerca de 2500 usuários online (em média) utilizando os sistemas que rodam em vidraçarias e empresas que trabalham no ramo "vidreiro" em todo Brasil.
Inicialmente sua infraestrutura era bem pequena, onde desenvolviam seus próprios sistemas e hospedavam em servidores próprios (de pequeno porte - máquinas com baixa capacidade computacional) até poucos anos atrás. Há mais ou menos 6 anos atrás, com o crescimento da companhia, optaram em utilizar servidores "Colocation" disponibilizados por operadoras, porém, esbarravam em algumas desvantagens e a maior delas era a dependência de uma solicitação que demorava a ser atendida pelo provedor e as alterações (upgrade, corretiva, preventiva, etc) dependiam de agendamentos que levavam horas ou dias. Por esse motivo, a ECG optou por montar sua própria infraestrutura há cerca de 2 anos aproximadamente. Investindo na construção de uma nova Sede (prédio próprio) dedicando um espaço específico para seu Data Center e com isso, tiveram todo o investimento para manter o Data Center como: Geradores, redundância de bateria, links via satélite e fibra ótica. Investimento bem alto!!! Conforme o tempo passava, mediante análise concluiu-se que o custo para manter tal infraestrutura, trabalho de manutenção, preocupação excessiva, incômodo com visinhos no que tange a ruídos, acidentes, técnicos dedicados e todo operacional inerente a gestão do DC era muito caro e optou-se por trabalhar com BGP (Border Gateway Protocol - Protocolo de roteamento entre sistemas autônomos, criado para uso nos roteadores principais da Internet. O BGP foi projetado para evitar laços de roteamento em topologias arbitrárias, o mais sério problema de seu antecessor, o EGP) para evitar problemas de quedas, pois tinham um link com uma operadora que quando caia, todos os clientes ficavam fora do ar sendo necessário acessar por um outro endereço. Com o BGP, facilitou nesta questão, tinham sua própria faixa de IPs permitindo controle de DNS, firewall em relação ao BGP, etc, no entanto, tiveram outro problema gravíssimo relacionado a invasão do tipo "DDoS" (Um ataque do tipo DDoS é um ataque malicioso que tem como objetivo sobrecarregar um servidor ou um computador, esgotar seus recursos como memória e processamento e fazê-lo ficar indisponível para acesso de qualquer usuário a internet.) e durante 4 dias consecutivos tentaram invadir e bloquear os serviços impactando diretamente nos clientes da empresa e consequentemente causando prejuízos financeiros e insatisfação geral.
Isso ocorreu em outubro de 2019. O curioso foi que, pouco antes disso, a empresa já estava interessada nas soluções de Cloud Computing, pois representantes da Amazon já haviam apresentado propostas. Começaram a estudar sobre a AWS e sua estrutura pronta sem precisar comprar nada "inicialmente" , mas com a grande vantagem de ter uma estrutura pequena ou grande muito rapidamente (com apenas alguns cliques). Existia um certo receio sobre o investimento apesar de já terem ouvido falar muito bem da Amazon como empresa mundial. 
Mediante o cenário, decidiram assumir os riscos primeiramente utilizando o serviço S3 para armazenamento de imagens, em seguida o serviço de envio de e-mails, depois o serviço de DNS e banco de Dados e hospedagem de servidores. Com a migração das aplicações para servidores na nuvem, o problema de invasão foi sanado (as tentativas permaneceram na estrutura local que já não estava produtiva) e os clientes perceberam muito pouco, pois o processo de migração dos serviços foi bem rápido e a indisponibilidade de segundos (propagação do DNS) não causou grandes impactos.
Com a Amazon Web Services foram percebidas várias vantagens:
Primeiramente, conseguiram dormir melhor, pois não precisavam ficar acordados observando o monitoramento do Zabbix que, apesar de ser muito eficiente, exige monitoramento constante (ficar olhando);
Não houve nenhum segundo de instabilidade ou queda;
Nenhuma tentativa de invasão;
Nenhum servidor ou banco de dados fic
ou indisponível ou inacessível;
Conseguiram focar no verdadeiro ramo da Companhia que é o desenvolvimento de softwares;
Economia de custos caiu 70% em relação a todo investimento da infraestrutura anterior (Nobreaks, geradores, link de dados redundantes, BGP, técnico dedicado para manter os servidores, upgrade de hardware, etc);
Por uma questão de redundância e receio inicial sobre a mudança para AWS, toda a infraestrutura antiga ainda está mantida como backup, mas a tendência é em breve todo o backup também será na nuvem utilizando o recurso Amazon Glacier (Serviço de armazenamento de arquivos on-line que fornece armazenamento para arquivamento e backup de dados);
Receios como valores, velocidade, acessibilidade e instabilidade "cairam por terra" e a ECG Sistemas já recomenda Cloud Computing tanto para seus clientes como seus parceiros comerciais com toda segurança, garantia e conhecimento de causa.
Odileno Lehmkuhl - Sócio Administrador da Empresa

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