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Trabalho no valor de 3 pontos. N2 
 
 
1)Como se prova a filiação?A quem cabe a ação de filiação? 
 
Conforme o conteúdo ministrado, a filiação prova-se pelo registro de nascimento, 
os pais devem registras os filhos no período de 30 dias do nascimento. A filiação 
Também se prova a filiação por qualquer modo admissível em direito, quando 
houver posse de estado de filho. 
A ação de filiação compete ao filho, enquanto viver, ou aos herdeiros pleitear em 
juízo o reconhecimento de sua filiação, quando negada ou não reconhecida. 
 
 2)Como podem ser reconhecidos os filhos havidos fora do casamento? 
 
De acordo com o artigo 1.609, do Código Civil de 2002, o reconhecimento dos 
filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito no registro de 
nascimento, por escritura pública ou escritura particular, por testamento ou pela 
manifestação direta expressa perante o juíz. 
 
 3)Quem pode promover ação de investigação de paternidade 
 
De acordo com o artigo 1.606 do Código Civil, A legitimidade ativa para o 
ajuizamento da ação de investigação de paternidade é do filho, ou seu 
representante legal, se incapaz, contra o genitor ou seus herdeiros legatários. 
O Ministério Público tem legitimação extraordinária, podendo propor ação de 
investigação de paternidade, quando o oficial do Registro Cível encaminhar ao 
juiz os dados sobre o suposto pai fornecidos pela mãe. 
 
4) O que é regime de bens entre os cônjuges? 
 
O regime de bens é aquele que, irá reger a relação patrimonial durante o 
casamento ou união estável, como será convencionada a administração dos 
bens de um ou dos dois cônjuges, constituídos antes ou durante a constituição 
do casamento, assim como após o fim deste, contemplando ainda as situações 
de falecimento. 
5) – O regime de bens entre os Cônjuges pode ser alterado? Explique sobre a 
imutabilidade do regime de bens 
 
Sim. Pode ser alterado o regime. 
A mutabilidade do regime de bens está amparada no art. 1639 §2º do Código 
Civil observando que o regime não será alterado a não ser que cumpra os 
requisitos de: haja motivação de ambos os cônjuges, seja observada e apurada 
a motivação para tal modificação, se houver interesse de terceiros que estes 
sejam resguardados e, seja consagrada mediante autorização judicial 
 
6) – O que é pacto antenupcial? 
 
Segundo Carlos Roberto Gonçalves,” pacto antenupcial é um contrato solene é 
condicional por meio do qual os nubentes dispõem sobre o regime de bens que 
vigorará entre ambos, após o casamento”. 
 
O pacto na antenupcial não se faz obrigatório para que ocorra a união civil pois, 
o regime a dotado no Brasil obrigatoriamente é o regime de comunhão parcial 
de bens e, se os nubentes quiserem optar por outro regime ai sim, se fará 
necessário o acordo pré-nupcial. 
 
7) – Qual o regime legal de bens, não havendo convenção entre as 
partes? 
 
Conforme o art. 1640 “não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, 
vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
 
8) – Qual a situação dos bens móveis no regime da comunhão parcial? 
 
Conforme o artigo 1.662 do Código Civil, presumem-se adquiridos na 
constância do casamento os bens móveis, quando não se provar que o foram 
em data anterior, assim sendo partilháveis. No entanto essa presunção poderá 
ser refutada mediante apresentação de provas, quando necessário para 
alegação que o bem tenha sido adquirido antes do casamento. 
 
9)Quais os atos que nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, 
exceto no regime da separação absoluta? 
 
Em relação de determinados atos, a lei pode exigir que a pessoa casada tenha 
o consentimento do outro cônjuge. Essa autorização é o que se denomina 
outorga uxória. 
De maneira geral, a outorga uxória deve ser entendida como a necessária 
participação de um dos cônjuges nos negócios realizados por outro quando o 
ato praticado puder prejudicar o patrimônio familiar. 
Quando a outorga uxória é exigida por lei, a falta dessa autorização pode 
repercutir na validade do ato praticado pelo outro cônjuge. 
Conforme o artigo 1.647 do Código Civil, os atos vedados aos cônjuges, exceto 
no regime de separação absolta são: alienar ou gravar de ônus real os bens 
imóveis; pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; prestar 
fiança ou aval; fazer doação, não remuneratória de bens comuns, ou que possa 
integrar futura meação. 
 
10) – Qual a situação dos bens e direitos dos cônjuges no regime de 
participação final nos aquestos? 
 
De acordo com o artigo 1.672 do Código Civil, no regime de participação final 
nos aquestos, os bens permanecem individuais a cada cônjuge durante a 
constância do casamento, não se comunicando. 
Quando findar a união, os bens adquiridos durante a sociedade conjugal, a título 
oneroso serão partilhados. 
 
11) – Como são administrados os bens dos cônjuges no regime de 
separação de bens? 
 
No regime de separação de bens dos cônjuges, nenhum dos bens poderá ser 
alienado ou gravado de ônus, pleitear como autor ou réu a cerca desses bens, 
prestar finança ou aval, fazer doação. 
 
 
 
12) – Quando será obrigatório o regime de separação de bens? 
 
 
De acordo com artigo 1.641, É obrigatório o regime da separação de bens no 
casamento quando: I – das pessoas que o contraírem com inobservância das 
causas suspensivas da celebração do casamento; II – a pessoa maior de 70 (se 
tenta) anos; III – de todos os que dependerem, para casar ,de suprimento judicial. 
 
13)Explique o que é bem de família e sua forma de constituição. 
 
Cabe ao estado conferir proteção especial á família, dever esse que está na 
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226 caput. Entende-se como bem 
de família, o único bem imóvel destinado à moradia desta, mesmo que tenha 
outros imóveis um será resguardado, para que a família tenha um mínimo de 
dignidade para viver. 
 
14)Quando o devedor for proprietário vários imóveis utilizados como residência, 
a em qual deles recairá impenhorabilidade ? 
 
 De acordo com o artigo. 5º da Lei 8009/90, “para os efeitos de 
impenhorabilidade, de que trata esta lei, considera-se residência um único 
imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar para moradia permanente. 
 
Parágrafo único. Na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de 
vários imóveis utilizados como residência, a impenhorabilidade recairá sobre o 
de menor valor, salvo se outro tiver sido registrado, para esse fim, no Registro 
de Imóveis e na forma do art. 70 do Código Civil. 
 
15)Quem pode pedir alimentos, e de quem podem ser pedidos? 
 
 Conforme o artigo 1.694 do Código Civil, Podem pedir alimentos aos parentes, 
os cônjuges ou companheiros pedir uns a os outros os alimentos de que 
necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive 
para atender às necessidades de sua educação. Tem direito aos alimentos pais, 
filhos, ascendentes e descendentes até segundo grau colateral, ou seja, o direito 
a alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, 
inclusive aos a vós paternos ou maternos, quando os pais forem mortos, 
inválidos ou não possuam rendimentos, de forma que a obrigação recaia nos 
parentes mais próximos em grau, um em falta de outros. 
 
16)Quais as espécies de alimentos? Explique. 
 
As espécies de alimentos se dividem em: 
 
Alimentos Naturais: são os correspondentes ao indispensável à satisfação das 
necessidades básicas de uma pessoa, para sobrevivência. 
 
Os Alimentos Civis ou Côngruos: abrangem outras necessidades morais e 
intelectuais – o necessários personae – como o lazer e a educação. 
 
Alimentos Legítimos ou Legais: são aqueles devidos em virtude de lei, ou seja, 
aqueles devidos de uma obrigação legal. Em nosso sistema jurídico, são aqueles 
devidos por direito de sangue, por vínculo de parentesco ou relaçãofamiliar, ou 
em decorrência do matrimônio. 
 
Voluntários: são os alimentos aos quais uma pessoa voluntariamente se obriga, 
sem que tenha dever legal de prestá-los. Podem decorrer de declaração de 
vontade inter vivos, sendo próprios do direito obrigacional, e chamados também 
obrigacionais, ou de declaração de vontade causa mortis, em testamento, sendo 
próprios do direito sucessório, chamados também testamentários. 
 
Indenizatórios: são os decorrentes da prática de ato ilícito, conforme art. 948, II 
e 950, do CC, pertencente também ao direito obrigacional. 
 
17)Quando cessa para o alimentante o dever de prestar alimentos? 
 
 Morte do credor alimentando: como se trata de obrigação personalíssima em 
relação ao credor (intuito personae) a morte do alimentando faz cessar a 
obrigação. 
 
Alteração substancial no binômio necessidade/possibilidade (artigo 1699, CC): 
Inexistindo a necessidade do alimentando, visto possuir condição Econômica 
para manter a própria subsistência, ou estando o alimentante impossibilitado de 
efetuar a 
Prestação econômica, já que tal obrigação causa-lhe desfalque do necessário 
ao seu próprio sustento ou de sua família, possui o alimentante direito de pleitear 
a exoneração do dever legal. 
 
Filhos menores ao completar maioridade: o entendimento versa que a obrigação 
do genitor se encerra com o atingimento da maioridade e o fim do poder familiar. 
No entanto em se tratando de filho universitário, continuará até que se encerre 
os seus estudos. Vale observar o conteúdo da súmula 358 do STJ que determina 
“O cancelamento da pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está 
sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos. 
 
Dissolução do casamento ou união estável: o novo casamento do devedor pode 
tirar uma alteração no binômio, culminando na extinção da obrigação por força 
do artigo 
1699 do CC. 
 
Comportamento indigno do credor: Dispõe o parágrafo único do artigo 1708 do 
Código 
Civil, com relação ao credor cessa, também o direito à alimentos, se tiver 
procedimento indigno em relação ao devedor. Observando o que, o exercício da 
liberdade afetiva do credor não pode ser considerado postura indigna. 
 
18) Quais as características dos alimentos? 
 
Irrenunciabilidade: De acordo com a redação do Art. 1707 do Código Civil, é 
vedado ao credor renunciar o direito a alimentos e o respectivo crédito é 
insuscetível de compensação, penhora ou cessão. Existe controvérsia, pois em 
um divórcio extrajudicial, por exemplo, é permitido aos cônjuges dispensar a 
prestação recíproca de alimentos pela desnecessidade. Por outro lado, 
consoante a súmula 336/STJ, a mulher que renunciou aos alimentos na 
separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, 
comprovada a necessidade econômica superveniente. 
 
Pessoalidade: não é possível transferir ou ceder a alguém o direito de receber 
alimentos, pois os alimentos visam preservar a vida do necessitado. 
 
Impossibilidade de restituição: Não existe o direito a repetição de alimentos. 
Segundo Sílvio de Salvo Venosa: “pagamento de alimento é sempre bom e 
Perfeito, ainda que recurso venha modificar decisão anterior”. Tendo como 
exceção caso s onde ocorre o erro sobre a pessoa, tendo então o necessitado 
direito à restituição; 
 
Incompreensibilidade: segundo o artigo 373, II, do Código Civil não pode haver 
compensação de alimentos, tendo em vista que o principal objetivo dos alimentos 
é suprir as necessidades do alimentado; 
 
 Impenhorabilidade: pela mesma razão mencionada acima, o fato dos alimentos 
estarem destinados à sobrevivência do necessitado, os alimentos não podem 
ser penhorados, entretanto tal regra não atinge os frutos de tais alimentos; 
 
Impossibilidade de transação: o caráter personalíssimo do direito de alimentos 
afasta a possibilidade de transação desse direito. Entretanto, quando houver em 
alimentos já devidos pode ocorrer a transação, pois já se trata de direito 
disponível; 
 
Imprescritibilidade: Apesar da pretensão para prestações alimentares 
prescreverem em 02 anos, segundo art. 206, parágrafo 2º do Código Civil, o 
Direito a alimentos é imprescritível, podendo em qualquer momento de sua vida, 
uma pessoa requerer alimentos. O direito a receber alimentos, nasce da 
necessidade diante de determinada situação; 
 
Variabilidade: a prestação de alimentos pode variar de acordo com a situação 
econômica, tanto do necessitado quanto do alimentante; 
 
Periodicidade: os alimentos são pagos sempre periodicamente, atendendo 
Assim, sua finalidade de promover a subsistência do necessitado. Não se admite 
que os alimentos sejam pagos de uma única vez ou então que o período seja 
muito longo, pois nesses casos não estariam de acordo com a natureza da 
obrigação e também, em caso de pagamento único, o necessitado pode não 
saber administrar tal valor levando a novo pedido de alimentos; 
 
Divisibilidade: A responsabilidade de alimentar pode se r dividida entre vários 
parentes, assim várias pessoas podem contribuir com determinada quantia, de 
acordo com o possível, diante de sua situação financeira. 
 
19)Quais as conseqüências jurídicas aplicadas ao devedor de pensão 
alimentícia em caso de inadimplência?Em caso de prisão do devedor qual o 
prazo máximo de sua prisão? 
 
Conforme o conteúdo a medida mais gravosa consiste na prisão civil, sendo 
possível requerer a penhora de bens como contas bancárias, de veículo 
automotores, imóveis, FGTS. O devedor de pensão também pode ser inscrito 
nos órgãos de proteção ao crédito. 
 
A prisão pode durar de um a três meses, conforme determinado pelo juiz do 
processo (artigo 528, § 3º CPP). 
 
20)Da tutela e curatela(institutos que se caracteriza pela proteção dos 
incapazes) 
 
A tutela e a Curatela são institutos de direito assistencial para a defesa dos 
incapazes , visando a realização de atos civis em nome destes. A Tutela 
resguarda os interesses de menores não emancipados, não sujeitos ao poder 
familiar, com o intuito de protegê-los, enquanto a Curatela resguarda os 
interesses de maiores incapazes, devidamente Interditados . 
 
A Tutela tem lugar quando os pais do menor estão falecidos, declarados 
judicialmente ausentes ou destituídos, também judicialmente , do poder familiar 
( art. 168 CC). Já a finalidade da tutela é prover o menor de alguém que, sob 
supervisão judicial , cuide de suas necessidades, administre seus bens e o 
represente nos atos e negócios da vida civil (Araújo Jr. , 2008) . 
 
Na Curatela, cabe ao curador, cuidar e proteger os interesses de pessoas 
maiores interditadas, judicialmente , por incapacidade parcial ou total . A 
incapacidade deve ser declarada por meio de Ação de Interdição obedecendo 
aos procedimentos previstos nos artigos. 747 e seguintes do CPC/ 2015. Na 
sentença que decretara interdição o juiz nomeará o curador. 
 
A Interdição nada mais é que a privação legal que determinada pessoa sofre no 
que diz respeito ao gozo e exercício de seus direitos, estando impossibilitada 
digerir, por si só , sua vida e seus negócios e responder pelos atos que pratica 
em razão de suas limitações, ficando dependente dos cuidados de pessoalmente 
habilitada nomeada em processo judicial. 
 
De pendente dos cuidados de pessoas legalmente habilitada. 
 
21)Qual o conceito de tutela? 
 
A tutela é o direito que uma autoridade recebe para zelar por um indivíduo menor 
de idade. Tutela é dar amparo, proteção e auxílio, e é o que ocorre quando 
crianças ficam órfãos, ou não têm pais presentes, ou até mesmo não possuem 
uma família. 
 
22)Quanto a fonte de onde emanam, quais as formas ou espécies de tutela? 
 
Existe três tipos de tutela reconhecidos pela ordem civil brasileira: 
 
 Tutela testamentária, quando o tutor for nomeado pelos pais em disposição de 
última vontade; 
 
Tutela legítima, quando recai sobreparentes consanguíneos em decorrência da 
lei e na falta de tutor nomeado pelos pais; 
 Tutela dativa, quando o tutor for nomeado pelo juiz. 
 
23)O tutor é remunerado? 
 
Sim. O tutor tem direito a ser remunerado. 
Em casos em que a remuneração não tiver sido fixada pelos pais do menor no 
ato de designação do tutor, será arbitrada pelo tribunal de menores, ouvido o 
conselho de família, não podendo, em qualquer caso, exceder a décima parte 
dos rendimentos líquidos dos bens do menor. 
 
24)Como é feita a prestação de contas pelo tutor e a quem presta contas? 
 
A prestação de contas é feita em Juízo com audiência do Ministério Público, 
sendo que as contas deverão ser organizadas em forma mercantil ou contábil, 
contendo descrição do ativo e justificativa do passivo, dispensando a 
apresentação de documentos atinentes a despesas de pouca monta em que 
não exija recibo. Devendo as despesas feita para atender as necessidades do 
tutelado é a administração de seus béns, que depois de aprovados, deverão ser 
anexados auos autos do inventário ( artigo 1.756 do CC). Só se reclama 
prestação de contas, em Juízo de 2 em 2 anos, ou quando o tutor por qualquer 
motivo deixar o ofício tutelar ou ainda, quando o juiz achar conveniente (artigo 
1.757 do CC) que ainda em seu parágrafo único relata que: 
As contas serão prestadas em juízo, e julgadas depois da audiência dos 
interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário 
oficial os saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na 
forma do § 1 o do art. 
 
25)Qual o conceito de curatela? 
 
O conceito de curatela encontra-se nós artigos 1767 a 1783 do Código Civil que 
relata que, A curatela refere-se ao poder dado a alguém que tenha capacidade 
plena, ou seja, capacidade de fato e de direito, para reger e administrar os bens 
de alguém que, embora maior, não possui a capacidade para fazê-lo. 
 
 
 
26)Quais as características da curatela? 
 
São algumas das característica da cura tela: 
 
- a finalidade da curatela é assistencial; 
 
- tem caráter publicista notável , uma vez que é dever do Estado proteger os 
interesses dos incapazes e, para isso, delega este dever a pessoas idôneas e 
capazes que, ao serem nomeadas, passam a exercer o múnus público, ou seja, 
o encargo de exercício público ; 
 
- visa completar a capacidade do incapaz; 
 
- é temporária, pois só será válida enquanto a incapacidade se mantiver. Uma 
vez que esta se cesse, cessa também a interdição e a curatela; 
 
- para que o juiz a decrete, deve ter certeza absoluta da incapacidade e, para 
isso, será 
Procedido o processo de interdição. 
 
27)Quem está sujeito à curatela? 
 
 
De acordo com artigo 1.767, do Código Civil, que “estão sujeitos a curatela: I – 
Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade; 
 
 III – os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
 
V – os pródigos 
 
28)Quem tem legitimidade para requerer a interdição? 
 
 
De acordo com o Código Civil estabelece que podem requerer a interdição 
somente os pais ou tutores, o cônjuge ou, na falta destes, um parente do doente, 
e ainda o Ministério Público (este somente quando se tratar de doente mental 
grave cujos parentes e responsáveis forem incapazes ou não tenham requerido 
a interdição. 
 
29)Quem está habilitado a exercer a curatela? 
 
 
Conforme o artigo 1.775 do Código Civil que deverá o cônjuge ou o companheiro 
não separado legalmente ou de fato ser o curador do outro, quando interditado. 
Somente na falta do cônjuge ou do companheiro, ou sendo esses faticamente 
separados, será nomeado como curador legítimo o pai ou a mãe, sem nenhuma 
ordem de preferência e, na falta destes, o descendente mais apto. 
 
30)A quem incumbe o poder de nomear tutor? 
 
 
Conforme o artigo 1.729 do Código Civil, o direito de nomear tutor compete aos 
pais, em conjunto. 
 
Parágrafo único. A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro 
documento autêntico. 
 
31)Em que casos nomeará o juiz tutor idôneo e residente no domicílio do menor? 
 
De acordo com o artigo Art. 1.732 do Código Civil o juiz nomeará tutor idôneo e 
residente no domicílio do menor: 
 
I – na falta de tutor testamentário ou legítimo; 
 
II – quando estes forem excluídos ou escusados da tutela; 
 
III – quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário 
 
 
 
32)Quem exerce o poder familiar na tutela? 
 
Os tutores assumem o exercício do poder familiar, no entanto, tais poderes são 
limitados em comparação ao poder originariamente familiar. 
 
33)Quem não pode ser tutor? 
 
 Conforme o Artigo 1.735 do Código Civil, Não podem ser tutores e serão 
exonerados da tutela, caso a exerçam: 
I – aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens; 
II – aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem 
constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos 
contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o 
menor; 
III – os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes 
expressamente excluídos da tutela; 
IV – os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a 
família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena; 
V – as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de 
abuso em tutorias anteriores; 
VI – aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa 
administração da tutela. 
 
34)Que outras responsabilidades cabem ao tutor, podendo praticar atos sem a 
supervisão do juiz? 
 
Sem a supervisão do Juiz de acordo com o artigo 1.747 do Código Civil, compete 
mais ao tutor: 
I – representar o menor, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-
lo, após essa idade, nos atos em que for parte; 
II – receber as rendas e pensões do menor, e as quantias a ele devidas; 
III – fazer-lhe as despesas de subsistência e educação, bem como as de 
administração, conservação e melhoramentos de seus bens; 
IV – alienar os bens do menor destinados a venda; 
V – promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens de raiz 
 
35)Quais os deveres do tutor, quanto á pessoa do menor? 
 
Conforme o artigo 1.740 do Código Civil, Incumbe ao tutor, quanto à pessoa do 
menor: 
I – dirigir-lhe a educação, defendê-lo e prestar-lhe alimentos, conforme os seus 
haveres e condição; 
II – reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor 
haja mister correção; 
III – adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a 
opinião do menor, se este já contar doze anos de idade 
 
36) A quem compete promover a interdição 
 
Poderá ser promovida pelo pai, mãe ou tutor, pelo cônjuge, parente próximo ou, 
ainda, pelo Ministério Público. 
 
37)Explique da tomada de decisão apoiada art. 1783 A 
 
 
 De acordo com artigo 1.783-A do Código Civil, de início, conforme o caput do 
art. 1.783 -A, a tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com 
deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha 
vinculo e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de 
decisões sobre atos da vida civil.

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