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Direito de Família Artigos 1630 ao 1783 A

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FASAM
Goiânia, 08/05/2020
 Professora Goiacy Campos Dunck
 
Artigos 1630 ao 1783 A, excetuando adoção.
Trabalho de Direito de Família 
N2. Trabalho manuscrito OU DIGITADO, Valor 4 pontos e prova valor 6 pontos.
1) Conceitue poder familiar.
O poder familiar se dá pela relação jurídica, contemplando direitos, deveres, interesses e exercício dos pais para com os seus filhos, bem como os seus bens móveis e imóveis, enquanto menores de idade.
2) Explique a diferença entre extinção, suspensão e a perda do poder familiar. Observar o parágrafo único do artigo 1638 do CC.
A extinção do poder familiar está elencada no art. 1635 do CC, que observa a extinção definitiva quando ocorre a morte dos pais ou dos filhos, a emancipação voluntária, alcance da maioridade e pela adoção.
A suspenção do poder familiar é tratada no art. 1637 do CC, em que se estabelece que o poder familiar será suspenso se o pai ou a mãe incorrer em abuso de autoridade, omitindo-se aos deveres incumbidos ou, deteriorando os bens pertencentes ao menor. Nesse caso, poderá o Ministério Público intervir e determinar a suspensão.
A perda do poder familiar é observada no art. 1638 do CC, sendo a forma mais gravosa de destituição do poder familiar, corre através de sanção imposta por sentença judicial, em virtude da falta aos deveres dos pais para com o filho, ou falha em relação à condição paterna ou materna quando o pai ou mãe castigar imoderadamente o filho, deixá-lo em abandono, praticar atos contrários à moral e aos bons costumes ou incidir de forma reiterada no abuso de sua autoridade.
3) O que é regime de bens entre os cônjuges? 
O regime de bens é o regime a se escolher que, irá reger a relação patrimonial durante o casamento ou união estável, como será convencionada a administração dos bens de um ou dos dois cônjuges, constituídos antes ou durante a constituição do casamento, assim como após o fim deste, contemplando ainda as situações de falecimento.
4) – O regime de bens entre os Cônjuges pode ser alterado? Explique sobre a mutabilidade relativa do regime de bens.
Sim, pode ser alterado o regime. A mutabilidade do regime de bens está amparada no art. 1639 §2º do CC, observando que o regime não será alterado a não ser que cumpra os requisitos de: 	haja motivação de ambos os cônjuges, seja observada e apurada a motivação para tal modificação, se houver interesse de terceiros que estes sejam resguardados e, seja consagrada mediante autorização judicial.
5) – O que é pacto antenupcial? 
Também chamado de contrato pré-nupcial, é um acordo de natureza formal e solene, firmado antes da celebração do casamento, em que ambos nubentes irão escolher o regime de bens em que se enquadrará a união matrimonial.
O pacto antenupcial não se faz obrigatório para que ocorra a união civil pois, o regime adotado no Brasil obrigatoriamente é o regime de comunhão parcial de bens e, se os nubentes quiserem optar por outro regime ai sim, se fará necessário o acordo pré-nupcial.
6) – Qual o regime legal de bens, não havendo convenção entre as partes? 
Conforme o art. 1640 “não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. ”
7) – Qual a situação dos bens móveis no regime da comunhão parcial? 
Este se observa no art. 1662 do CC, presumem-se adquiridos na constância do casamento os bens móveis, quando não se provar que o foram em data anterior, assim sendo partilháveis. No entanto essa presunção poderá ser refutada mediante apresentação de provas, quando necessário para alegação que bem tenha sido adquirido antes do casamento.
8) Quais as diferenças entre o regime da comunhão universal e Parcial de bens, explique.
O regime de comunhão parcial é o adotado no Brasil, não havendo necessidade de pacto antenupcial para sua aplicação. Nesse regime serão partilhados todos os bens adquiridos onerosamente durante a constância do casamento, salvo os bens recebidos por doação ou herança. 
Enquanto que, a comunhão universal de bens será escolhida na celebração do contrato pré-nupcial. Nesse regime todos os bens serão unidos em apenas um patrimônio, agregados os bens anteriores e posteriores ao casamento, incluindo-se os adquiridos por doação ou herança.
9) Quais os atos que nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta?
Os atos vedados aos cônjuges, exceto no regime de separação absolta são: alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; prestar fiança ou aval; fazer doação, não remuneratória de bens comuns, ou que possa integrar futura meação.
10) – Qual a situação dos bens e direitos dos cônjuges no regime de participação final nos aquestos? 
No regime de participação final nos aquestos, os bens permanecem individuais a cada cônjuge durante a constância do casamento, não se comunicando. Quando findar a união, os bens adquiridos durante a sociedade conjugal, a título oneroso serão partilhados.
11) Explique o artigo 1656 e1657 do Código Civil.
Conforme inciso I do art. 1647, determina que para gravar ou alienar bens imóveis é necessária a autorização do cônjuge, o art. 1656 versa sobre a exceção a essa regra, determinando que quem adotar o regime de participação final dos aquestos, poderá convencionar a livre disposição dos bens imóveis particulares. 
Já no art. 1657, as convenções antenupciais valem a partir da celebração do casamento, e para valerem a terceiros, deverão ser convencionadas deverão ser registradas no livro 3 do registro de imóveis do domicilio conjulgal.
12) – Como são administrados os bens dos cônjuges no regime de 
separação de bens? 
No regime de separação de bens, nenhum dos bens poderá ser alienado ou gravado de ônus, pleitear como autor ou réu a cerca desses bens, prestar finança ou aval, fazer doação.
13) – Quando será obrigatório o regime de separação de bens?
Conforme art. 1641, É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II - a pessoa maior de 70 (setenta) anos; III - de todos os que dependerem, para casar , de suprimento judicial.
 
14) Explique o que significa o Usufruto e da Administração dos Bens de Filhos Menores
A administração e usufruto pelos pais perdura até se completar a maioridade civil dos filhos, ou até a emancipação. Sendo usufrutuários, os pais têm o direito à posse, administração, gozo, uso dos frutos gerados pelos bens enquanto perdurar a menoridade.
15) Explique o que é bem de família e sua forma de constituição.
O bem de família é aquele que deve ser protegido, por ser um patrimônio mínimo necessário para se viver com dignidade e, por isso, não pode ser penhorado, ou seja, em se tratando de um imóvel residencial, por exemplo, mesmo que o proprietário daquele bem possua dívidas, ele não poderá perder aquele determinado imóvel para quitar o débito, por ser um bem necessário à sua subsistência.
16) Quando o devedor for proprietário vários imóveis utilizados como residência, a em qual deles recairá impenhorabilidade?
Conforme art. 5º da Lei 8009/90, “para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata esta lei, considera-se residência um único imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar para moradia permanente.
Parágrafo único. Na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de vários imóveis utilizados como residência, a impenhorabilidade recairá sobre o de menor valor, salvo se outro tiver sido registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis e na forma do art. 70 do Código Civil. ”
17) Quem pode pedir alimentos, e de quem podem ser pedidos?
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. Tem direito aos alimentos pais, filhos, ascendentes e descendentesaté segundo grau colateral, ou seja, o direito a alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, inclusive aos a vós paternos ou maternos, quando os pais forem mortos, inválidos ou não possuam rendimentos, de forma que a obrigação recaia nos parentes mais próximos em grau, um em falta de outros.
18) Quais as espécies de alimentos? Explique
Naturais: compreendem tudo aquilo que é necessário à manutenção da vida de uma pessoa, ou seja, é o necessarium vitae como a alimentação, os tratamentos de saúde, o vestuário, a habitação.
Civis: abrangem outras necessidades morais e intelectuais - o necessárium personae - como o lazer e a educação.
Alimentos Legítimos: são aqueles devidos em virtude de lei, ou seja, aqueles devidos de uma obrigação legal. Em nosso sistema jurídico, são aqueles devidos por direito de sangue, por vínculo de parentesco ou relação familiar, ou em decorrência do matrimônio.
19) Quando cessa para o alimentante o dever de prestar alimentos?
Morte do credor alimentando: como se trata de obrigação personalíssima em relação ao credor (intuitu personae) a morte do alimentando faz cessar a obrigação.
Alteração substancial no binômio necessidade/possibilidade (artigo 1699, CC): inexistindo a necessidade do alimentando, visto possuir condição Econômica para manter a própria subsistência, ou estando o alimentante impossibilitado de efetuar a prestação econômica, já que tal obrigação causa-lhe desfalque do necessário ao seu próprio sustento ou de sua família, possui o alimentante direito de pleitear a exoneração do dever legal.
Filhos menores ao completar maioridade: o entendimento versa que a obrigação do genitor se encerra com o atingimento da maioridade e o fim do poder familiar. No entanto em se tratando de filho universitário, continuará até que se encerre os seus estudos. Vale observar o conteúdo da súmula 358 do STJ que determina “O cancelamento da pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.
Dissolução do casamento ou união estável:  o novo casamento do devedor pode tirar uma alteração no binômio, culminando na extinção da obrigação por força do artigo 1699 do CC.
Comportamento indigno do credor: Dispõe o parágrafo único do artigo 1708 do Código Civil, com relação ao credor cessa, também o direito à alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor. Observando o que, o exercício da liberdade afetiva do credor não pode ser considerado postura indigna.
20) Quais as características dos alimentos?
Pessoalidade: não é possível transferir ou ceder a alguém o direito de receber alimentos, pois os alimentos visam preservar a vida do necessitado;
Irrenunciabilidade: segundo o art. 1.707 do Código Civil, o necessitado pode até não exercer o direito de receber os alimentos, porém é vetado que este renuncie ao direito. E ainda completa o artigo mencionado: “ ...sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.”. Entretanto, pode-se renunciar aos valores de alimentos já vencidos e não pagos;
Impossibilidade de restituição: Não existe o direito a repetição de alimentos. Segundo Sílvio de Salvo Venosa: “pagamento de alimento é sempre bom e perfeito, ainda que recurso venha modificar decisão anterior”. Tendo como exceção casos onde ocorre o erro sobre a pessoa, tendo então o necessitado direito à restituição;
Incompensabilidade: segundo o artigo 373, II, do Código Civil não pode haver compensação de alimentos, tendo em vista que o principal objetivo dos alimentos é suprir as necessidades do alimentado;
Impenhorabilidade: pela mesma razão mencionada acima, o fato dos alimentos estarem destinados à sobrevivência do necessitado, os alimentos não podem ser penhorados, entretanto tal regra não atinge os frutos de tais alimentos;
Impossibilidade de transação: o caráter personalíssimo do direito de alimentos afasta a possibilidade de transação desse direito. Entretanto, quando houverem alimentos já devidos pode ocorrer a transação, pois já se trata de direito disponível;
Imprescritibilidade: Apesar da pretensão para prestações alimentares prescreverem em 02 anos, segundo art. 206, parágrafo 2º do Código Civil, o direito a alimentos é imprescritível, podendo em qualquer momento de sua vida, uma pessoa requerer alimentos. O direito a receber alimentos, nasce da necessidade diante de determinada situação;
Variabilidade: a prestação de alimentos pode variar de acordo com a situação econômica, tanto do necessitado quanto do alimentante;
Periodicidade: os alimentos são pagos sempre periodicamente, atendendo assim, sua finalidade de promover a subsistência do necessitado. Não se admite que os alimentos sejam pagos de uma única vez ou então que o período seja muito longo, pois nesses casos não estariam de acordo com a natureza da obrigação e também, em caso de pagamento único, o necessitado pode não saber administrar tal valor levando a novo pedido de alimentos;
Divisibilidade: A responsabilidade de alimentar pode ser dividida entre vários parentes, assim várias pessoas podem contribuir com determinada quantia, de acordo com o possível, diante de sua situação financeira.
21)Quais as consequências jurídicas aplicadas ao devedor de pensão alimentícia em caso de inadimplência?Em caso de prisão do devedor qual o prazo máximo de sua prisão?
A medida mais gravosa consiste na prisão civil, sendo possível requerer a penhora de bens como contas bancárias, de veículo automotores, imóveis, FGTS. O devedor de pensão também pode ser inscrito nos órgãos de proteção ao crédito.
A prisão pode durar de um a três meses, conforme determinado pelo juiz do processo (artigo 528, § 3º CPP). 
22)Da tutela e curatela(institutos que se caracteriza pela proteção dos incapazes)
22)Qual o conceito de tutela?
Tutela é o direito que uma autoridade recebe para zelar por um indivíduo menor de idade. Tutela é dar amparo, proteção e auxílio, e é o que ocorre quando crianças ficam órfãos, ou não têm pais presentes, ou até mesmo não possuem uma família.
23)Quanto a fonte de onde emanam, quais as formas ou espécies de tutela?
São três os tipos de tutela reconhecidos pela ordem civil brasileira: tutela testamentária, quando o tutor for nomeado pelos pais em disposição de última vontade; tutela legítima, quando recai sobre parentes consanguíneos em decorrência da lei e na falta de tutor nomeado pelos pais; tutela dativa, quando o tutor for nomeado pelo juiz.
24)O tutor é remunerado?
O tutor tem direito a ser remunerado, se a remuneração não tiver sido fixada pelos pais do menor no ato de designação do tutor, será arbitrada pelo tribunal de menores, ouvido o conselho de família, não podendo, em qualquer caso, exceder a décima parte dos rendimentos líquidos dos bens do menor.
25) Como é feita a prestação de contas pelo tutor e a quem presta contas?
 Art. 1.755. Os tutores, embora o contrário tivesse disposto os pais dos tutelados, são obrigados a prestar contas da sua administração.
 Art. 1.756. No fim de cada ano de administração, os tutores submeterão ao juiz o balanço respectivo, que, depois de aprovado, se anexará aos autos do inventário.
 Art. 1.757. Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.
Parágrafo único. As contas serão prestadas em juízo, e julgadas depois da audiência dos interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário oficial os saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na forma do § 1 o do art. 1.753.
26)Qual o conceito de curatela?
Curatela refere-se ao poder dado a alguém que tenha capacidade plena, ou seja, capacidade de fato e de direito, para reger e administrar os bens de alguém que, embora maior, não possui a capacidade para fazê-lo.
27)Quais as características da curatela?
A curatela apresenta cinco características: 
1º Os seus fins são assistenciais: este instituto visa apenas dar assistênciaàquela pessoa que não possui condições para exercer os atos da vida civil.
2º Tem caráter eminentemente publicista: O caráter publicista advém do fato de ser dever do Estado zelar pelos interesses dos incapazes. Tal dever, no entanto, é dado a pessoas capazes e idôneas, que passam a exercer uma função pública, ao serem nomeadas curadoras.
3º Tem, também, caráter supletivo da capacidade: Supre-se a incapacidade, que pode ser absoluta ou relativa conforme o grau de imaturidade, deficiência física ou mental da pessoa, pelos institutos da representação e da assistência.
4º É temporária, perdurando somente enquanto a causa da incapacidade se mantiver (cessada a causal, levanta-se a interdição): a curatela pode não ser vitalícia, ela deve perdurar enquanto a pessoa não possuir capacidade para voltar a desenvolver as atividades da vida civil. Se o curatelado voltar a ter capacidade a curatela de desfaz.
5º A sua decretação requer certeza absoluta da incapacidade: A certeza da incapacidade é obtida por meio de um processo de interdição, no qual deverá ser apresentado laudo atualizado atestando a incapacidade da pessoa.
28)Quem está sujeito à curatela?
Preceitua o artigo 1.767, do Código Civil, que "estão sujeitos a curatela: I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; V - os pródigos."
29) Quem tem legitimidade para requerer a interdição?
O Código Civil estabelece que podem requerer a interdição somente os pais ou tutores, o cônjuge ou, na falta destes, um parente do doente, e ainda o Ministério Público (este somente quando se tratar de doente mental grave cujos parentes e responsáveis forem incapazes ou não tenham requerido a interdição).
30)Quem está habilitado a exercer a curatela?
Decretada a interdição, dispõe o artigo 1.775[19] do Código Civil que deverá o cônjuge ou o companheiro não separado legalmente ou de fato ser o curador do outro, quando interditado. Somente na falta do cônjuge ou do companheiro, ou sendo esses faticamente separados, será nomeado como curador legítimo o pai ou a mãe, sem nenhuma ordem de preferência e, na falta destes, o descendente mais apto.
31)A quem incumbe o poder de nomear tutor?
Art. 1.729. O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto.
Parágrafo único. A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro documento autêntico.
32)Em que casos nomeará o juiz tutor idôneo e residente no domicílio do menor?
Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;
II - quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
III - quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.
33)Quem exerce o poder familiar na tutela?
Os tutores assumem o exercício do poder familiar, no entanto, tais poderes são limitados em comparação ao poder originariamente familiar.
34)Quem não pode ser tutor? 
Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam: aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens; aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor; os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela; os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena; as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores; aqueles que exercem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
35)Quais os deveres do tutor, quanto á pessoa do menor?
Art. 1.740. Incumbe ao tutor, quanto à pessoa do menor:
I - dirigir-lhe a educação, defendê-lo e prestar-lhe alimentos, conforme os seus haveres e condição;
II - reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor haja mister correção;
III - adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a opinião do menor, se este já contar doze anos de idade.
36) A quem compete promover a interdição?
Poderá ser promovida pelo pais, mãe ou tutor, pelo cônjuge, parente próximo ou, ainda, pelo Ministério Público.
37) Explique da tomada de decisão apoiada art. 1783 A 
Uma das formas de curatela especial era deferida a favor do enfermo ou portador de deficiência física, mediante o seu expresso requerimento (art. 1.7 80 do CC - atualmente REVOGADO). Porém, essa modalidade não é mais possível, tendo em vista que ela foi substituída pela chamada "tomada de decisão apoiada", a qual encontra-se prevista no atual art. 1.783-A do CC. De início, conforme o caput do art. 1.783 -A, a tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vinculo e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisões sobre atos da vida civil.

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